Biossegurança - Controle de Infecção Hospitalar

1. BIOSSEGURANÇA
Enf°/Professor José Paulo

2. INFECÇÃO HOSPITALAR
• É a infecção adquirida após a internação do paciente, que
se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta,
quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
• É dever da instituição de saúde ter medidas preventivas que
impeçam que o paciente adquira essas infecções.
• Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

4. Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH)
• Criada no ano de 1970 com o intuito de se conhecer os
índices de infecção hospitalar, visando controlar as
infecções hospitalares através de ações objetivam prevenir
e reduzir a incidência desse tipo de infecção.
• É composta por médico infectologista, enfermeiro, técnico
de enfermagem.

5. Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar (SCIH)
• Competências do serviço
- Doenças e agravos de Notificação
- Vigilância epidemiológicas das IRAS (PAV, ITU, IPCS, ISC)
- Protocolos para prevenção das IRAS
- Estabelecimento de medidas de precauções e isolamento
- Uso racional de antimicrobianos
- Visitas técnicas
- Educação Continuada

6. Doenças e agravo de notificações (Exemplos)

7. Tipos de infecções
• Pneumonia Associada a Ventilação (PAV)
• Infecção do Trato Urinário (ITU)
• Infecção do Sitio Cirúrgico (ISC)
• Infecção primária da Corrente Sanguínea (IPCS)

8. PAV
• É aquela que se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde
o paciente não encontrava-se incubado no momento. Esta
infecção é consequência da falta de equilíbrio entre os
mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano.

9. PREVENÇÃO DA PAV
• Higienizar as mãos em todos os momentos;
• Realizar higiene oral do paciente com solução antisséptica a base
de clorexidina 0,12 %, 03 a 04 vezes ao dia;
• Utilizar água destilada (fluido estéril) para preencher os copos dos
umidificadores;
• Evitar a extubação não programada(acidental) e reintubação;
• Manter cabeceira elevada acima de 30°C

10. ITU
• É uma infecção do trato urinário em que a cultura positiva foi
coletada quando um cateter vesical de demora permaneceu
continuamente no local por > 2 dias. Pacientes com cateter vesical
estão predispostos a bacteriúria e infecções do trato urinário.
• 80% dessas infecções estão relacionadas ao CVD;

11. Prevenção de ITU
- Higienizar as mãos em todos os momentos
- Nível coletor de CVD entre púbis e chão
- Esvaziamento da bolsa coletora deve ocorrer regularmente para
manter o fluxo contínuo evitando o refluxo.
- Bolsa coletora com até 2/3 de capacidade
- Troca da fixação da CVD diariamente
- A extremidade do dispositivo de saída de urina não deve tocar
objetos e superfícies, como recipientes de coleta, chão e outros
locais;
- Higienização região perineal

12. ISC
• É a infecção, que ocorre na incisão cirúrgica, ou em tecidos
manipulados durante o procedimento cirúrgico, e,
diagnosticada até 30 dias após a data do procedimento.
• Antissepsia inadequada/irregular do sítio operatório
• Tricotomia com lâmina
• Não realização do banho/higiene pré-operatório

13. Prevenção de ISC
• Banho pré-operatório;
• Tricotomia;
• Assepsia do local da cirurgia;
• Temperatura do ambiente;
• Cuidados com a incisão cirúrgica conforme POP (Higiene das
mãos, Curativos e etc)

14. IPCS
• É a ocorrência de hemocultura positiva ou sinais clínicos de sepse,
na presença de sinais de infecção em no sítio de punção.
• Infecção primária da corrente sanguínea: sem foco primário
identificável.
• Serão associadas ao cateter, se este estiver presente ao
diagnóstico ou até 48 horas após sua retirada.

15. Prevenção de IPSC
• Higienizar as mãos em todos os momentos
• Usar sistema fechado de infusão;
• Limpar com álcool a 70% o conector do sistema de infusão,
antes de cada infusão;
• Trocar os conectores, equipos e circuitos de infusão a cada 96
horas;
• Manter o curativo limpo, seco e bem aderido à pele;
• Observar sinais flogísticos;

16. Visitas Técnicas

17. Prevenção de Infecção Hospitalar
• Os profissionais que atuam diretamente na assistência ao
paciente devem seguir as recomendações básicas para a
prevenção e controle de infecção hospitalar.

18. Outras formas de prevenção de IH
• Não sentar no leito do paciente
• Não fazer uso de joias, ou qualquer outro adorno;
• Manter unhas limpas, curtas e esmaltes claros;
• Não e alimentar no posto de enfermagem;
• Usar apenas sapatos fechados;
• Não transitar no hospital com alimentos;

21. Precauções e Isolamentos
• Recomenda-se que seja adotado por todos os profissionais de
saúde envolvidos na assistência ao paciente, independentemente
da doença inicialmente diagnosticada.
• Os microrganismos podem ser transmitidos de uma pessoa a
outra através do contato com a pele ou mucosa.
• Podemos classificar em duas categorias.

22. Transmissão através de contato
• Contato direto:
- Ocorre quando um microrganismo é transmitido de um paciente a
outro, através do contato direto da pele.
• Contato indireto:
- Quando a transmissão ocorre pelo contato da pele e mucosas com
superfícies ambientais e nos artigos e equipamentos de cuidados
aos pacientes contaminados por microrganismos.

23. Tipos de precauções e isolamentos
• Precaução Padrão
• Precaução de Contato
• Precaução de Gotículas
• Precaução de Aerossóis

24. Precaução padrão
• Representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no
atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente
do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de
equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de
contaminação.
• As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com:
sangue, todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com
exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue
visível, pele com solução de continuidade (pele não íntegra) e
mucosas.

25. Precaução padrão

26. Precaução de Contato
• Visa prevenir a transmissão de microorganismos
epidemiologicamente importantes a partir de pacientes infectados
ou colonizados para outros pacientes, profissionais, visitantes,
acompanhantes, por meio de contato direto (tocando o paciente e
estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) ou indireto (ao
tocar superfícies contaminadas próximas ao paciente ou por meio
de artigo e equipamentos).

27. Precaução de Contato

28. Precaução de Contato
• Escabiose;
• Bactérias Multirresistente;
• Pediculose;

29. Precaução por Gotículas
• Ocorre através do contato próximo ao cliente, por gotículas
eliminadas pela fala, tosse, espirros e realização de
procedimentos como a aspiração de secreções.

30. Precaução de Gotículas

31. Precaução de Gotículas
• Meningite;
• Caxumba;
• Rubéola;
• Influenza;
• COVID/19
• Gripe;
• Coqueluche;
• Difteria;

32. Precaução Aerossóis
• Ocorre por partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse
ou espirro que quando ressecados permanecem suspensos no ar,
podendo permanecer por horas, atingindo outros ambientes,
inclusive áreas adjacentes, pois podem ser carreadas por correntes
de ar.

33. Precauções de Aerossóis

34. Precaução Aerossóis
• Tuberculose;
• Sarampo;
• Varicela Zoster;

35. Imunização
• O profissional de saúde recém contratado deve ter em sua
ficha médica admissional, dados precisos quanto ao seu “status
imunitário”.
• Na ausência destes dados, ou constatada uma inadequada
proteção, deveriam contar, imediatamente, com um plano de
imunização a ser executada.

37. PARA CASA!!!
• Faça um resumo sobre a importância da Imunização para os
profissionais da saúde, em específico a enfermagem.
• Deve conter nesse resumo quais vacinais são exigidas para os
profissionais de saúde, para trabalhar em uma instituição de
saúde.
• Entregar na próxima aula – dia 05/12.

38. DÚVIDAS?
PERGUNTAS?
BOA NOITE!