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Mitos e Verdades sobre o
envelhecimento
Raquel Dimenstein
“A velhice começa aos 60 anos”
Mito:
• Para fins de proteção, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a velhice
se inicia aos
60 anos nos países em desenvolvimento (a idade sobe para 65 nos desenvolvidos.
É sabido, no entanto, que a
velhice NÃO começa em uma idade cronológica, nem ocorre
de forma igual para todas as pessoas. Fruto de nossa genetica, hábitos e costumes,
o envelhecimento é um processo pessoal e também difere de época para época.
No começo dos anos 40, por exemplo, era considerada velha uma pessoa de pouco
mais de 50 anos de idade, já
que a expectativa de vida da população brasileira era de
45 anos. Hoje essa expectativa subiu para 71 anos,
sendo que é maior para as mulheres - 75,2 anos e 67,6 anos para os homens!
• O Envelhecimento é um processo pessoal e difere de pessoa para pessoa,
de classe social para classe social e de época para época.
”Quando ficamos velhos, ficamos esquecidos”
O envelhecimento trás mudanças orgânicas e neurológicas, porém nem
sempre elas comprometem a função cerebral. O envelhecimento acarreta
mudanças de comportamento, ficamos mais lentos, precisamos prestar mais
atenção e registrar o que nos interessa guardar.
“O cerebro do homem é diferente do da
mulher”
Verdade:
Isso acontece por questões anatômicas, hormonais e culturais. O do
homem é maior, mais pesado e tendem para soluções pragmáticas,
raciocínio logico e habilidades motoras, já o feminino se destaca em
criatividade, intuição e questões sociais. Mulheres tem maior
percepção de detalhes, desenvoltura de linguagem.
“Envelhecer é um processo deprimente”
• “Especialistas afirmam que pessoas na terceira idade podem ter sim
uma vida muito feliz, ativa e saudável – basta querer e não temer essa
fase. Estudos mostram que pessoas na terceira idade que sofrem de
depressão estão mais propensos à doenças e à morte, portanto
mesmo os mais sutis sinais da depressão devem ser diagnosticados e
tratados o quanto antes para que a terceira idade seja muito mais
agradável e duradoura.”
“Se você não malhou quando era nova, não
adianta começar na terceira idade”
Mito:
Atividade física tem muito a ver com disciplina. Os benefícios são
indiscutíveis, mas é importante considerar que as pessoas que nunca
praticaram exercícios com regularidade encontram uma dificuldade
enorme em começar nesta fase da vida, mas o importante é começar.
“As dores são inevitáveis na terceira idade”
Mito
Há muito que se pode fazer durante a vida adulta para evitar essas
dores no futuro. Alguns desses cuidados que você pode tomar para
evitar dores no futuro, incluem, perder peso, usar roupas confortáveis,
usar calçados anatômicos, na numeração correta e não exagerar em
exercícios que forçem muito os joelhos e outras articulações. Estudos
revelam ainda que mulheres que se exercitam tem menos chances de
ter artrite na terceira idade, portanto exercitar-se regularmente é
essencial.”
“Um médico geriatra deve ser procurado a
partir dos 60 anos”
Mito:
Você não precisa procurar um geriatra só porque é considerado um
idoso. O geriatra nada mais é que um clínico geral que se especializou
em doenças frequentemente encontradas em pessoas mais velhas.
Então, caso você não possua artrite, artrose, osteoporose e demais
doenças do gênero, você nem precisa mudar de médico.
“Velhice é doença”.
Mito
Há muitos meios de prevenir doenças e preservar a saúde física e
mental. Existem doenças que se manifestam na velhice, mas podem ter
sido adquiridas na infância e se agravaram ao longo da vida. O
envelhecimento com qualidade depende da prevenção, de cuidados e
hábitos saudáveis cultivados desde os primeiros anos de vida.
“Todo idoso sente menos sono”.
mito
Na verdade ocorre uma readequação das horas de sono. Com
frequência ocorre uma sensação de que o idoso dorme menos. Se a
atividade do corpo é menos intensa durante o dia, é de se esperar uma
diminuição nas horas de sono. Deve-se inicialmente anotar as horas de
sono e se necessário investigar as causas do problema
”Falhas de memória em idosos são sinal de
Alzheimer”
É natural que a eficiência da memória diminua com o tempo.
Entretanto a doença de Alzheimer é mais grave porque leva à
degeneração do cérebro e torna a pessoa incapaz de realizar tarefas
diárias simples
“As lembranças são mais facilmente
recuperadas por associação”.
Campeões de memorização associam as informações a palavras-chave
ou a imagens conhecidas. Utilize sua imaginação e faça associações
entre novas e conhecidas informações.
“Excesso de informação prejudica a
memorização”.
O bombardeamento de informação a que somos sujeitos diariamente
compromete a atenção e a concentração num estimulo especifico.
“Dormir tem um papel fundamental na
memória”.
O sono - e os sonhos - tem um papel relevante na consolidação de
memórias de longo prazo. A falta de sono compromete a memória.
“A obesidade prejudica a memória’
A gordura abdominal eleva os índices de insulina no
organismo comprometendo o funcionamento do cerebro.
“Diversão mantém a memória activa”
• As atividades que exercitam a memória incluem jogos de cartas,
xadrez, palavras cruzadas, tocar um instrumento musical, ler e manter
uma vida social intensa.
“O primeiro sintoma do Alzheimer é sempre a
perda da memória”
MITO: apesar de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a
perda da memória é o sintoma que sinaliza o início da doença. Em
algumas pessoas os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer podem
ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem,
dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou
mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e
comportamento dentre outras .
“Jogos de raciocínio, como palavras cruzadas e
sudoku, ajudam a evitar a doença”.
MITO: esse tipo de jogos de raciocínio podem amenizar os sintomas e
até ajudar no tratamento. Porém, sua prática não evita que uma pessoa
desenvolva ou interrompa a evolução da doença.
“Praticar atividade física é importante para
pessoas com Alzheimer”
VERDADE: A atividade fisica pode retardar a manifestação da doença,
assim como amenizar seus sintomas, além de melhorar a qualidade de
vida do idoso, esta deve ser incentivada e o sedentarismo evitado.
Mesmo em pessoas que não possuem a doença, há estudos sugerindo
que a prática regular de atividade física pode contribuir para a
prevenção da doença de Alzheimer no futuro.
“A Doença de Alzheimer não tem cura”
VERDADE: infelizmente, a doença não tem cura após seu
estabelecimento. Porém, existem tratamentos que retardam sua
evolução e outros que minimizam os distúrbios cognitivos, do humor e
do comportamento. Alguns medicamentos podem tornar o processo
mais demorado ou atacar problemas paralelos da doença, como
insônia ou agitação.
“Cuidadores e familiares também precisam de
cuidado para conviverem com a doença”
VERDADE: a Doença de Alzheimer exige das pessoas que cuidam de
doentes que os mesmos aprendam a cuidar de sim, para dar conta de
uma situação que gera extremo estresse. É fundamental participar de
grupos de apoio, aprender a lidar com a culpa, cansaço, angústia, além
de mudanças na rotina e cuidados com o paciente.
Obrigada pela
atenção
Raquel
Dimenstein
11-50845775
11-991098319
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Mitos e verdades

  • 1. Mitos e Verdades sobre o envelhecimento Raquel Dimenstein
  • 2. “A velhice começa aos 60 anos” Mito: • Para fins de proteção, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a velhice se inicia aos 60 anos nos países em desenvolvimento (a idade sobe para 65 nos desenvolvidos. É sabido, no entanto, que a velhice NÃO começa em uma idade cronológica, nem ocorre de forma igual para todas as pessoas. Fruto de nossa genetica, hábitos e costumes, o envelhecimento é um processo pessoal e também difere de época para época. No começo dos anos 40, por exemplo, era considerada velha uma pessoa de pouco mais de 50 anos de idade, já que a expectativa de vida da população brasileira era de 45 anos. Hoje essa expectativa subiu para 71 anos, sendo que é maior para as mulheres - 75,2 anos e 67,6 anos para os homens! • O Envelhecimento é um processo pessoal e difere de pessoa para pessoa, de classe social para classe social e de época para época.
  • 3. ”Quando ficamos velhos, ficamos esquecidos” O envelhecimento trás mudanças orgânicas e neurológicas, porém nem sempre elas comprometem a função cerebral. O envelhecimento acarreta mudanças de comportamento, ficamos mais lentos, precisamos prestar mais atenção e registrar o que nos interessa guardar.
  • 4. “O cerebro do homem é diferente do da mulher” Verdade: Isso acontece por questões anatômicas, hormonais e culturais. O do homem é maior, mais pesado e tendem para soluções pragmáticas, raciocínio logico e habilidades motoras, já o feminino se destaca em criatividade, intuição e questões sociais. Mulheres tem maior percepção de detalhes, desenvoltura de linguagem.
  • 5. “Envelhecer é um processo deprimente” • “Especialistas afirmam que pessoas na terceira idade podem ter sim uma vida muito feliz, ativa e saudável – basta querer e não temer essa fase. Estudos mostram que pessoas na terceira idade que sofrem de depressão estão mais propensos à doenças e à morte, portanto mesmo os mais sutis sinais da depressão devem ser diagnosticados e tratados o quanto antes para que a terceira idade seja muito mais agradável e duradoura.”
  • 6. “Se você não malhou quando era nova, não adianta começar na terceira idade” Mito: Atividade física tem muito a ver com disciplina. Os benefícios são indiscutíveis, mas é importante considerar que as pessoas que nunca praticaram exercícios com regularidade encontram uma dificuldade enorme em começar nesta fase da vida, mas o importante é começar.
  • 7. “As dores são inevitáveis na terceira idade” Mito Há muito que se pode fazer durante a vida adulta para evitar essas dores no futuro. Alguns desses cuidados que você pode tomar para evitar dores no futuro, incluem, perder peso, usar roupas confortáveis, usar calçados anatômicos, na numeração correta e não exagerar em exercícios que forçem muito os joelhos e outras articulações. Estudos revelam ainda que mulheres que se exercitam tem menos chances de ter artrite na terceira idade, portanto exercitar-se regularmente é essencial.”
  • 8. “Um médico geriatra deve ser procurado a partir dos 60 anos” Mito: Você não precisa procurar um geriatra só porque é considerado um idoso. O geriatra nada mais é que um clínico geral que se especializou em doenças frequentemente encontradas em pessoas mais velhas. Então, caso você não possua artrite, artrose, osteoporose e demais doenças do gênero, você nem precisa mudar de médico.
  • 9. “Velhice é doença”. Mito Há muitos meios de prevenir doenças e preservar a saúde física e mental. Existem doenças que se manifestam na velhice, mas podem ter sido adquiridas na infância e se agravaram ao longo da vida. O envelhecimento com qualidade depende da prevenção, de cuidados e hábitos saudáveis cultivados desde os primeiros anos de vida.
  • 10. “Todo idoso sente menos sono”. mito Na verdade ocorre uma readequação das horas de sono. Com frequência ocorre uma sensação de que o idoso dorme menos. Se a atividade do corpo é menos intensa durante o dia, é de se esperar uma diminuição nas horas de sono. Deve-se inicialmente anotar as horas de sono e se necessário investigar as causas do problema
  • 11. ”Falhas de memória em idosos são sinal de Alzheimer” É natural que a eficiência da memória diminua com o tempo. Entretanto a doença de Alzheimer é mais grave porque leva à degeneração do cérebro e torna a pessoa incapaz de realizar tarefas diárias simples
  • 12. “As lembranças são mais facilmente recuperadas por associação”. Campeões de memorização associam as informações a palavras-chave ou a imagens conhecidas. Utilize sua imaginação e faça associações entre novas e conhecidas informações.
  • 13. “Excesso de informação prejudica a memorização”. O bombardeamento de informação a que somos sujeitos diariamente compromete a atenção e a concentração num estimulo especifico.
  • 14. “Dormir tem um papel fundamental na memória”. O sono - e os sonhos - tem um papel relevante na consolidação de memórias de longo prazo. A falta de sono compromete a memória.
  • 15. “A obesidade prejudica a memória’ A gordura abdominal eleva os índices de insulina no organismo comprometendo o funcionamento do cerebro.
  • 16. “Diversão mantém a memória activa” • As atividades que exercitam a memória incluem jogos de cartas, xadrez, palavras cruzadas, tocar um instrumento musical, ler e manter uma vida social intensa.
  • 17. “O primeiro sintoma do Alzheimer é sempre a perda da memória” MITO: apesar de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a perda da memória é o sintoma que sinaliza o início da doença. Em algumas pessoas os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer podem ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem, dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e comportamento dentre outras .
  • 18. “Jogos de raciocínio, como palavras cruzadas e sudoku, ajudam a evitar a doença”. MITO: esse tipo de jogos de raciocínio podem amenizar os sintomas e até ajudar no tratamento. Porém, sua prática não evita que uma pessoa desenvolva ou interrompa a evolução da doença.
  • 19. “Praticar atividade física é importante para pessoas com Alzheimer” VERDADE: A atividade fisica pode retardar a manifestação da doença, assim como amenizar seus sintomas, além de melhorar a qualidade de vida do idoso, esta deve ser incentivada e o sedentarismo evitado. Mesmo em pessoas que não possuem a doença, há estudos sugerindo que a prática regular de atividade física pode contribuir para a prevenção da doença de Alzheimer no futuro.
  • 20. “A Doença de Alzheimer não tem cura” VERDADE: infelizmente, a doença não tem cura após seu estabelecimento. Porém, existem tratamentos que retardam sua evolução e outros que minimizam os distúrbios cognitivos, do humor e do comportamento. Alguns medicamentos podem tornar o processo mais demorado ou atacar problemas paralelos da doença, como insônia ou agitação.
  • 21. “Cuidadores e familiares também precisam de cuidado para conviverem com a doença” VERDADE: a Doença de Alzheimer exige das pessoas que cuidam de doentes que os mesmos aprendam a cuidar de sim, para dar conta de uma situação que gera extremo estresse. É fundamental participar de grupos de apoio, aprender a lidar com a culpa, cansaço, angústia, além de mudanças na rotina e cuidados com o paciente.