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PROPRIEDADES
 COLIGATIVAS
 Professora: Andréa Carla
Observe a seguinte situação onde há três recipientes
fechados providos de um manômetro:




   As    pressões  indicadas    pelos manômetros
    correspondem àquelas exercidas pelos vapores
    numa situação de equilíbrio.
   No EQUILÍBRIO a        velocidade de vaporização é
    igual à velocidade de condensação:
                      vaporização
           LÍQUIDO                  VAPOR
                      Condensação

    No equilíbrio, à temperatura constante, a
    concentração das partículas no estado de vapor não
    varia com o tempo. Dessa forma a pressão exercida
    pelo vapor sobre o líquido permanece constante.

   A pressão máxima de vapor não depende do volume
    e nem do recipiente que contém o líquido.
PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR: é a pressão
exercida pelo vapor quando existe um equilíbrio
entre as fases líquida e de vapor numa dada
temperatura.




 Líquidos diferentes, numa dada temperatura,
  apresentam diferentes pressões máximas de
  vapor, as quais dependem da intensidade das
  interações intermoleculares da substância no
  estado líquido.
   A pressão máxima de vapor aumenta com o aumento
    da temperatura.




   O éter é um líquido mais volátil que a água, portanto,
    sua pressão máxima de vapor é maior.
Conclusões:
1. A uma mesma temperatura, líquidos diferentes apresentam
   diferentes pressões máximas de vapor;
2. A pressão máxima de vapor de um líquido aumenta com a elevação
   da temperatura.
PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR E O PONTO DE
                 EBULIÇÃO

   Quando um líquido é aquecido em recipiente
    aberto, observa-se, no fundo do recipiente a
    formação de bolhas (ar dissolvido dentro do
    líquido).


                         Um líquido entra em ebulição quando
                          sua pressão de vapor (P1) iguala a
                          pressão exercida sobre ele (P2).
Temperatura de Ebulição e pressão de
               vapor
  Quando a pressão de vapor se iguala à
   pressão atmosférica, temos ebulição.



                             Patm = Pvapor
 Variação   da pressão atmosférica e o
             ponto de ebulição.
Panela de Pressão
DIAGRAMA DE FASES
Líquido
Sólido




         Gasoso
 Exemplos:




O pó de café é adicionado à água       Quando alguém patina no gelo,
sob agitação. O conjunto é subme-      Seus patins deslizam sobre    uma
tido a uma filtração para eliminar o   Fina camada de água líquida. Essa
pó. A solução restante é colocada      Camada se forma devido à pressão
Numa câmara de vácuo. Os cristais      Exercida pelas lâminas do patins, o
sublimam com um leve aumento de        Que provoca a fusão do gelo.
temperatura, restando num produto
isento de água e com as proprieda-
des inalteradas, o que não ocorreria
caso a água fosse eliminada por fer-
vura.
Propriedades Coligativas

 São propriedades que surgem pela
 presença de um soluto e dependem
 única e exclusivamente do número de
 partículas que estão dispersas na
 solução, não dependendo da natureza
 do soluto.
TONOSCOPIA




   Soluções preparadas pela adição de solutos
    não-voláteis a um solvente apresentam uma
    diminuição da pressão máxima de vapor em
    relação a do solvente puro.
EBULIOSCOPIA



   Soluções preparadas pela adição de solutos
    não-voláteis a um solvente apresentam um
    ponto de ebulição maior que o do solvente puro.
CRIOSCOPIA



   Soluções preparadas pela adição de solutos
    não-voláteis a um solvente apresentam um
    ponto de solidificação (congelamento) menor do
    que o do solvente puro.
OSMOSE


   Ocorre a passagem do solvente de uma solução
    mais diluída para outra mais concentrada, por meio
    de uma membrana semi-permeável.
PRESSÃO OSMÓTICA



É a pressão mínima que deverá ser
 exercida para impedir que aconteça a
 osmose.
Osmose Reversa
Osmose Reversa
Propriedades      Coligativas     para
 eletrólitos não-voláteis e de natureza
 iônica.

Se o soluto é um não eletrólito: soluções com solutos diferentes,
mas apresentando a mesma quantidade em mols para determinada
quantidade de solvente (mesma molaridade), apresentam os
mesmos efeitos coligativos.




Se o soluto é um eletrólito (partículas do soluto são íons) : soluções
com solutos diferentes, mas apresentando a mesma quantidade em
mols para determinada quantidade de solvente (mesma
molaridade), podem não apresentar os mesmos efeitos coligativos.
H2O
1 C6H12O6(s)               1C6H12O6(s)

1 mol de               1 mol de partículas
glicose                dissolvidas

               H2O
1NaCl(s)                     1Na+ + 1Cl-

1 mol de              2 mols de partículas
NaCl                  dissolvidas
               H2O
 1CaCl2(s)                     1Ca2+ + 2Cl-

 1 mol de              3 mols de partículas
 NaCl                  dissolvidas

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  • 2. Observe a seguinte situação onde há três recipientes fechados providos de um manômetro:  As pressões indicadas pelos manômetros correspondem àquelas exercidas pelos vapores numa situação de equilíbrio.
  • 3. No EQUILÍBRIO a velocidade de vaporização é igual à velocidade de condensação: vaporização LÍQUIDO VAPOR Condensação  No equilíbrio, à temperatura constante, a concentração das partículas no estado de vapor não varia com o tempo. Dessa forma a pressão exercida pelo vapor sobre o líquido permanece constante.  A pressão máxima de vapor não depende do volume e nem do recipiente que contém o líquido.
  • 4. PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR: é a pressão exercida pelo vapor quando existe um equilíbrio entre as fases líquida e de vapor numa dada temperatura.  Líquidos diferentes, numa dada temperatura, apresentam diferentes pressões máximas de vapor, as quais dependem da intensidade das interações intermoleculares da substância no estado líquido.
  • 5. A pressão máxima de vapor aumenta com o aumento da temperatura.  O éter é um líquido mais volátil que a água, portanto, sua pressão máxima de vapor é maior.
  • 6. Conclusões: 1. A uma mesma temperatura, líquidos diferentes apresentam diferentes pressões máximas de vapor; 2. A pressão máxima de vapor de um líquido aumenta com a elevação da temperatura.
  • 7. PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR E O PONTO DE EBULIÇÃO  Quando um líquido é aquecido em recipiente aberto, observa-se, no fundo do recipiente a formação de bolhas (ar dissolvido dentro do líquido).  Um líquido entra em ebulição quando sua pressão de vapor (P1) iguala a pressão exercida sobre ele (P2).
  • 8. Temperatura de Ebulição e pressão de vapor Quando a pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica, temos ebulição. Patm = Pvapor
  • 9.  Variação da pressão atmosférica e o ponto de ebulição.
  • 10.
  • 14.  Exemplos: O pó de café é adicionado à água Quando alguém patina no gelo, sob agitação. O conjunto é subme- Seus patins deslizam sobre uma tido a uma filtração para eliminar o Fina camada de água líquida. Essa pó. A solução restante é colocada Camada se forma devido à pressão Numa câmara de vácuo. Os cristais Exercida pelas lâminas do patins, o sublimam com um leve aumento de Que provoca a fusão do gelo. temperatura, restando num produto isento de água e com as proprieda- des inalteradas, o que não ocorreria caso a água fosse eliminada por fer- vura.
  • 15. Propriedades Coligativas  São propriedades que surgem pela presença de um soluto e dependem única e exclusivamente do número de partículas que estão dispersas na solução, não dependendo da natureza do soluto.
  • 16.
  • 17. TONOSCOPIA  Soluções preparadas pela adição de solutos não-voláteis a um solvente apresentam uma diminuição da pressão máxima de vapor em relação a do solvente puro.
  • 18.
  • 19. EBULIOSCOPIA  Soluções preparadas pela adição de solutos não-voláteis a um solvente apresentam um ponto de ebulição maior que o do solvente puro.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. CRIOSCOPIA  Soluções preparadas pela adição de solutos não-voláteis a um solvente apresentam um ponto de solidificação (congelamento) menor do que o do solvente puro.
  • 24.
  • 25. OSMOSE  Ocorre a passagem do solvente de uma solução mais diluída para outra mais concentrada, por meio de uma membrana semi-permeável.
  • 26. PRESSÃO OSMÓTICA É a pressão mínima que deverá ser exercida para impedir que aconteça a osmose.
  • 27.
  • 28.
  • 31.
  • 32. Propriedades Coligativas para eletrólitos não-voláteis e de natureza iônica. Se o soluto é um não eletrólito: soluções com solutos diferentes, mas apresentando a mesma quantidade em mols para determinada quantidade de solvente (mesma molaridade), apresentam os mesmos efeitos coligativos. Se o soluto é um eletrólito (partículas do soluto são íons) : soluções com solutos diferentes, mas apresentando a mesma quantidade em mols para determinada quantidade de solvente (mesma molaridade), podem não apresentar os mesmos efeitos coligativos.
  • 33. H2O 1 C6H12O6(s) 1C6H12O6(s) 1 mol de 1 mol de partículas glicose dissolvidas H2O 1NaCl(s) 1Na+ + 1Cl- 1 mol de 2 mols de partículas NaCl dissolvidas H2O 1CaCl2(s) 1Ca2+ + 2Cl- 1 mol de 3 mols de partículas NaCl dissolvidas