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ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS
NÃO LETIVAS DE PROFESSORES
DE MATEMÁTICA DA EJA
Andréa Thees
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Orientação: Maria Cecilia Fantinato
Universidade Federal Fluminense – UFF
Setembro / 2013
Educação Matemática na EJA
 De que forma estas ações estão relacionadas com as
práticas letivas e não letivas?
 Como os professores de Matemática da EJA estão
desenvolvendo suas práticas não letivas?
 De que maneira as práticas não letivas influenciam,
ou não, as práticas letivas?
 Este tema tem ocupado lugar de destaque em
universidades, grupos de pesquisa e encontros.
 Diversas políticas públicas relacionadas à EJA vêm sendo
elaboradas e implementadas.
Eixos do Referencial Teórico
 Educação: Bourdieu (2007), Mészáros (2009)
 Educação de Jovens e Adultos: Arroyo (2007),
Beisiegel (2004), De Vargas (2003, 2006), De Vargas
e Fantinato (2011), Fávero (2009), Fonseca (2005) e
Freire (1996, 2005, 2011).
 Educação Matemática em suas perspectivas
socioculturais: Bicudo (2005), D´Ambrosio (2010,
2011), Lins (2009), Vergani (2007) e Skovsmose
(2007).
 Revisão de literatura e pesquisas sobre o tema:
dissertações e teses do banco de dados da CAPES e
artigos publicados nos Anais do XIII CIAEM (2011).
Metodologia e Procedimentos da
Pesquisa
 Metodologia
◦ Abordagem qualitativa
◦ Estudo de caso
 Procedimentos
◦ Local da pesquisa
◦ Sujeitos: Eva, Mara e Jair (professores de
matemática da EJA)
◦ Instrumentos: observações de campo,
entrevistas individuais semiestruturadas e
questionários
◦ Análise dos dados
Segundo Ponte e Serrazina (2004),
Ponte (2005, 2011) e Ponte, Quaresma e
Branco (2008):
• Gestão curricular
• Tarefas e materiais
• Comunicação
• Avaliação
Práticas de formação
 Os sujeitos da pesquisa não receberam formação inicial para dar
aulas de matemática para alunos jovens e adultos;
 Acreditavam que lecionar na EJA se aprende na prática, com as
situações típicas do dia-a-dia, corroborando para um percurso
profissional solitário e marcado por situações repetitivas;
 Tentavam participar de cursos de formação continuada
oferecidos pelos órgãos oficiais, mas nem sempre eram
chamados ou conseguiam se inscrever;
 Nas poucas oportunidades de formação continuada oferecidas,
os professores alegaram que o conteúdo dos cursos estava fora
da realidade dos alunos da EJA;
 Ausência de formação, inicial ou continuada comprometida em
dialogar com os autores da etnomatemática, da educação
crítica, da educação socialista e das ciências sociais
Para Fonseca (2005), a formação do educador
matemático de jovens e adultos deve
contemplar três dimensões:
– Intimidade com a matemática, para ampliar ou
transformar conhecimentos matemáticos e significados,
possibilitar uma visão mais flexível, reconhecer, respeitar
e trabalhar as contribuições e demandas dos seus alunos;
– Sensibilidade para as preocupações, as necessidades,
o ritmo, os anseios da vida adulta, desenvolvendo no
educador a disposição de abrir-se à experiência do outro,
acolhendo-o, e de refletir sobre a sua prática pedagógica
exercitando-se na compreensão do ponto de vista que
esse aluno pode construir;
– Consciência política, o papel ético e político da ação
educativa desenvolvida pelo educador, capacitando-o a
compreender a EJA como um direito do cidadão, uma
necessidade da sociedade e uma possibilidade de
realização da pessoa como sujeito do conhecimento.
Diálogos ocorridos em algumas
aulas observadas…
Diálogos ocorridos em algumas
aulas observadas…
Situação espontânea em uma
aula de expressões álgebricas…
O professor Jair escreveu no quadro alguns exercícios de revisão
para os alunos “praticarem”. Ao corrigir a expressão 7x (10x + 5),
cuja resposta era 70x2 + 35x, um aluno iniciou o seguinte diálogo:
Aluno A: – Professor, outro dia eu vi um negócio numa placa. Tinha
uns números e uma letra. Tava escrito sete zero zero eme com um
dois em cima, assim mesmo tudo junto.
Professor Jair: – Numa placa? Onde? Tinha mais alguma coisa
escrita?
Aluno A: – Tinha escrito “ALUGA-SE”, tava numa loja lá no
shopping.
Professor Jair: – Ah! Então era a medida da área da loja, setecentos
metros quadrados, entendeu?
Aluno A: – Sei não, professor...
E escreveu no quadro: 700 m2
Situação espontânea em uma
aula de expressões álgebricas…
Aluno A: – Deve ser quanto o aluguel desse troço?
Aluna B: – No shopping? Deve ser uma nota!
Aluno A: – Lá perto de casa, uma casinha com quarto, banheiro e
cozinha tá uns 500 reais.
Aluno C: – E essa casinha aí... É maior ou menor que a loja?
Aluna D: – Uma casa é muito maior que uma loja, né?
Aluno C: – Por quê? Vai depender do tamanho... Se for uma
casinha, um casão, uma lojinha, um lojão...
Aluno E: – É 500 porque é lá embaixo. Lá pra cima é mais barato,
sai por uns 250 reais.
Professor Jair: - É porque lá em cima é mais perigoso.
E faz um gesto como se estivesse empunhando uma arma e
atirando.
Professor: – Vamos, gente! E as expressões? Já terminaram?
Práticas na instituição
 Os professores desconheciam a legislação oficial
que rege a modalidade de EJA (o Parecer 11/2000 e
as Propostas Curriculares para EJA);
 Não participavam de associações, sindicatos,
grupos de pesquisa, grupos focais ou colaborativos;
 Não elaboravam ou desconheciam o Projeto Político
Pedagógico da escola;
 Desestimulavam a colaboração entre os professores
e evitavam a constituição de uma equipe
comprometida com o destino dos seus alunos.
Conhecimento da Proposta Curricular para
EJA:
Professora Eva: – Na EJA eles estão estruturando,
mas... Foi até complicado fazer um planejamento pra
esse ano. Falaram que iam impor (o currículo
mínimo) na EJA, mas não... Ficou a coisa meio mal-
ajambrada, né? Eu até pesquisei no site da
Secretaria de Educação o que eles sugeriam, mas
achei nada pra EJA...
MEC/SECAD/COEJA:
Proposta curricular para o 2º segmento da EJA
Volume 1
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Volume 2 e 3 – Matemática
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(BRASIL, 2000), da sua implementação e
resoluções:
Pesquisadora: – Mas já era EJA ou ainda era considerado
supletivo?
Professora Eva: – Não sei qual é a diferença. Qual é a
diferença do EJA para o supletivo?
Pesquisadora: – A EJA tem uma legislação própria e é
reconhecida como uma modalidade de ensino,
exatamente para acabar com essa noção de suplência...
Professora Eva: – Mas é a mesma estrutura. Eu trabalho
aqui há 12 anos. Há 12 anos é a mesma estrutura. No
começo nem tinha (ensino) médio, era só o supletivo...
Relação e responsabilidades com o órgão oficial:
Professor Jair: – Vira e mexe tem gente aqui, que é supervisor não
sei do quê, não sei do quê lá... Toda hora troca, a cada 6 meses ou
um ano, troca. Tem várias pessoas, esse aí não é o único que vem.
Então essas pessoas se acham no direito de palpitar... e pronto!
Professora Eva: – É... e ele recebe ordens também. Até que esse
agora é tranquilo. Mas tivemos um extremamente arrogante, que
chegou a agredir verbalmente a gente. Ele marcou uma reunião de
forma muito agressiva. Falou que, encurtando, quem não
obedecesse, quem não seguisse ao pé da letra tudo o que ele estava
falando, de repente podia cair numa escola lá na Vila do João, lá na
Avenida Brasil... Que nós não éramos professores daqui, e sim do
estado. Então, a gente podia ser remanejado. Começou a ameaçar e
ameaçar! De uma forma muito estúpida, muito estúpida! Cada vez
que este senhor vinha, eu fazia questão de sair do ambiente onde ele
estava. Eu não frequentava as reuniões dele. (...) Ele foi transferido,
sumiu.
Professora Mara: – Ele vinha fiscalizar a escola, fazer relatórios
dizendo que os alunos não estavam devidamente uniformizados, sei
lá, de um monte de coisas, regras que não cabiam a ele.
Ida ao teatro…
Por quê?
Para quê?
Como?
Algumas reflexões
Buscando contribuir para a esperada “reconfiguração
da EJA” (ARROYO, 2007), destacamos:
 Implementar uma gestão curricular que contemple
práticas alternativas e inovadoras na EJA, considerando
os fatores que dificultam as práticas docentes.
 Buscar maneiras de transformar os educandos em
cidadãos capazes de questionar a sociedade atual,
integrando os saberes docentes com a realidade que o
cerca.
 Conceber a educação como processo de formação e
desenvolvimento humano inseparável das práticas
sociais, das necessidades e das exigências da
sociedade.
Algumas reflexões
 Não permitir que o currículo imposto e a obrigatoriedade
das avaliações diagnósticas, enfraqueçam a autonomia
do professor e coloquem o docente na posição de refém
do sistema de ensino em vigor.
 Estimular situações espontâneas, e não ignorá-las como
se estivessem apenas obstruindo o bom andamento das
aulas e impedindo o cumprimento do planejamento.
 Preparar os professores para lidar com os imprevistos,
preferencialmente embasados, de maneira coerente,
pelo projeto político pedagógico.
 Investir em uma formação inicial e continuada
comprometida em dialogar com os autores da
etnomatemática, da educação crítica e das ciências
sociais.
FIM

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Apresentação comunicaçao ANPEd - 2013

  • 1. ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS NÃO LETIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA EJA Andréa Thees Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO Orientação: Maria Cecilia Fantinato Universidade Federal Fluminense – UFF Setembro / 2013
  • 2. Educação Matemática na EJA  De que forma estas ações estão relacionadas com as práticas letivas e não letivas?  Como os professores de Matemática da EJA estão desenvolvendo suas práticas não letivas?  De que maneira as práticas não letivas influenciam, ou não, as práticas letivas?  Este tema tem ocupado lugar de destaque em universidades, grupos de pesquisa e encontros.  Diversas políticas públicas relacionadas à EJA vêm sendo elaboradas e implementadas.
  • 3. Eixos do Referencial Teórico  Educação: Bourdieu (2007), Mészáros (2009)  Educação de Jovens e Adultos: Arroyo (2007), Beisiegel (2004), De Vargas (2003, 2006), De Vargas e Fantinato (2011), Fávero (2009), Fonseca (2005) e Freire (1996, 2005, 2011).  Educação Matemática em suas perspectivas socioculturais: Bicudo (2005), D´Ambrosio (2010, 2011), Lins (2009), Vergani (2007) e Skovsmose (2007).  Revisão de literatura e pesquisas sobre o tema: dissertações e teses do banco de dados da CAPES e artigos publicados nos Anais do XIII CIAEM (2011).
  • 4. Metodologia e Procedimentos da Pesquisa  Metodologia ◦ Abordagem qualitativa ◦ Estudo de caso  Procedimentos ◦ Local da pesquisa ◦ Sujeitos: Eva, Mara e Jair (professores de matemática da EJA) ◦ Instrumentos: observações de campo, entrevistas individuais semiestruturadas e questionários ◦ Análise dos dados
  • 5. Segundo Ponte e Serrazina (2004), Ponte (2005, 2011) e Ponte, Quaresma e Branco (2008): • Gestão curricular • Tarefas e materiais • Comunicação • Avaliação
  • 6. Práticas de formação  Os sujeitos da pesquisa não receberam formação inicial para dar aulas de matemática para alunos jovens e adultos;  Acreditavam que lecionar na EJA se aprende na prática, com as situações típicas do dia-a-dia, corroborando para um percurso profissional solitário e marcado por situações repetitivas;  Tentavam participar de cursos de formação continuada oferecidos pelos órgãos oficiais, mas nem sempre eram chamados ou conseguiam se inscrever;  Nas poucas oportunidades de formação continuada oferecidas, os professores alegaram que o conteúdo dos cursos estava fora da realidade dos alunos da EJA;  Ausência de formação, inicial ou continuada comprometida em dialogar com os autores da etnomatemática, da educação crítica, da educação socialista e das ciências sociais
  • 7. Para Fonseca (2005), a formação do educador matemático de jovens e adultos deve contemplar três dimensões: – Intimidade com a matemática, para ampliar ou transformar conhecimentos matemáticos e significados, possibilitar uma visão mais flexível, reconhecer, respeitar e trabalhar as contribuições e demandas dos seus alunos; – Sensibilidade para as preocupações, as necessidades, o ritmo, os anseios da vida adulta, desenvolvendo no educador a disposição de abrir-se à experiência do outro, acolhendo-o, e de refletir sobre a sua prática pedagógica exercitando-se na compreensão do ponto de vista que esse aluno pode construir; – Consciência política, o papel ético e político da ação educativa desenvolvida pelo educador, capacitando-o a compreender a EJA como um direito do cidadão, uma necessidade da sociedade e uma possibilidade de realização da pessoa como sujeito do conhecimento.
  • 8. Diálogos ocorridos em algumas aulas observadas…
  • 9. Diálogos ocorridos em algumas aulas observadas…
  • 10. Situação espontânea em uma aula de expressões álgebricas… O professor Jair escreveu no quadro alguns exercícios de revisão para os alunos “praticarem”. Ao corrigir a expressão 7x (10x + 5), cuja resposta era 70x2 + 35x, um aluno iniciou o seguinte diálogo: Aluno A: – Professor, outro dia eu vi um negócio numa placa. Tinha uns números e uma letra. Tava escrito sete zero zero eme com um dois em cima, assim mesmo tudo junto. Professor Jair: – Numa placa? Onde? Tinha mais alguma coisa escrita? Aluno A: – Tinha escrito “ALUGA-SE”, tava numa loja lá no shopping. Professor Jair: – Ah! Então era a medida da área da loja, setecentos metros quadrados, entendeu? Aluno A: – Sei não, professor... E escreveu no quadro: 700 m2
  • 11. Situação espontânea em uma aula de expressões álgebricas… Aluno A: – Deve ser quanto o aluguel desse troço? Aluna B: – No shopping? Deve ser uma nota! Aluno A: – Lá perto de casa, uma casinha com quarto, banheiro e cozinha tá uns 500 reais. Aluno C: – E essa casinha aí... É maior ou menor que a loja? Aluna D: – Uma casa é muito maior que uma loja, né? Aluno C: – Por quê? Vai depender do tamanho... Se for uma casinha, um casão, uma lojinha, um lojão... Aluno E: – É 500 porque é lá embaixo. Lá pra cima é mais barato, sai por uns 250 reais. Professor Jair: - É porque lá em cima é mais perigoso. E faz um gesto como se estivesse empunhando uma arma e atirando. Professor: – Vamos, gente! E as expressões? Já terminaram?
  • 12. Práticas na instituição  Os professores desconheciam a legislação oficial que rege a modalidade de EJA (o Parecer 11/2000 e as Propostas Curriculares para EJA);  Não participavam de associações, sindicatos, grupos de pesquisa, grupos focais ou colaborativos;  Não elaboravam ou desconheciam o Projeto Político Pedagógico da escola;  Desestimulavam a colaboração entre os professores e evitavam a constituição de uma equipe comprometida com o destino dos seus alunos.
  • 13. Conhecimento da Proposta Curricular para EJA: Professora Eva: – Na EJA eles estão estruturando, mas... Foi até complicado fazer um planejamento pra esse ano. Falaram que iam impor (o currículo mínimo) na EJA, mas não... Ficou a coisa meio mal- ajambrada, né? Eu até pesquisei no site da Secretaria de Educação o que eles sugeriam, mas achei nada pra EJA... MEC/SECAD/COEJA: Proposta curricular para o 2º segmento da EJA Volume 1 http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_livro_01.pdf Volume 2 e 3 – Matemática http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/segundose gmento/vol3_matematica.pdf
  • 14. Conhecimento do Parecer CNE/CEB 11/2000 (BRASIL, 2000), da sua implementação e resoluções: Pesquisadora: – Mas já era EJA ou ainda era considerado supletivo? Professora Eva: – Não sei qual é a diferença. Qual é a diferença do EJA para o supletivo? Pesquisadora: – A EJA tem uma legislação própria e é reconhecida como uma modalidade de ensino, exatamente para acabar com essa noção de suplência... Professora Eva: – Mas é a mesma estrutura. Eu trabalho aqui há 12 anos. Há 12 anos é a mesma estrutura. No começo nem tinha (ensino) médio, era só o supletivo...
  • 15. Relação e responsabilidades com o órgão oficial: Professor Jair: – Vira e mexe tem gente aqui, que é supervisor não sei do quê, não sei do quê lá... Toda hora troca, a cada 6 meses ou um ano, troca. Tem várias pessoas, esse aí não é o único que vem. Então essas pessoas se acham no direito de palpitar... e pronto! Professora Eva: – É... e ele recebe ordens também. Até que esse agora é tranquilo. Mas tivemos um extremamente arrogante, que chegou a agredir verbalmente a gente. Ele marcou uma reunião de forma muito agressiva. Falou que, encurtando, quem não obedecesse, quem não seguisse ao pé da letra tudo o que ele estava falando, de repente podia cair numa escola lá na Vila do João, lá na Avenida Brasil... Que nós não éramos professores daqui, e sim do estado. Então, a gente podia ser remanejado. Começou a ameaçar e ameaçar! De uma forma muito estúpida, muito estúpida! Cada vez que este senhor vinha, eu fazia questão de sair do ambiente onde ele estava. Eu não frequentava as reuniões dele. (...) Ele foi transferido, sumiu. Professora Mara: – Ele vinha fiscalizar a escola, fazer relatórios dizendo que os alunos não estavam devidamente uniformizados, sei lá, de um monte de coisas, regras que não cabiam a ele.
  • 16. Ida ao teatro… Por quê? Para quê? Como?
  • 17. Algumas reflexões Buscando contribuir para a esperada “reconfiguração da EJA” (ARROYO, 2007), destacamos:  Implementar uma gestão curricular que contemple práticas alternativas e inovadoras na EJA, considerando os fatores que dificultam as práticas docentes.  Buscar maneiras de transformar os educandos em cidadãos capazes de questionar a sociedade atual, integrando os saberes docentes com a realidade que o cerca.  Conceber a educação como processo de formação e desenvolvimento humano inseparável das práticas sociais, das necessidades e das exigências da sociedade.
  • 18. Algumas reflexões  Não permitir que o currículo imposto e a obrigatoriedade das avaliações diagnósticas, enfraqueçam a autonomia do professor e coloquem o docente na posição de refém do sistema de ensino em vigor.  Estimular situações espontâneas, e não ignorá-las como se estivessem apenas obstruindo o bom andamento das aulas e impedindo o cumprimento do planejamento.  Preparar os professores para lidar com os imprevistos, preferencialmente embasados, de maneira coerente, pelo projeto político pedagógico.  Investir em uma formação inicial e continuada comprometida em dialogar com os autores da etnomatemática, da educação crítica e das ciências sociais. FIM