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FICHAMENTO
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – UFPel
Área: Subprojeto das Ciências Sociais
Nome do Bolsista: Carlos Willian Schnavanz Salgado
Referência Bibliográfica: Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº 15, jan/jun 2006,
p. 208-249. POMBO, Olga. Práticas interdisciplinares.
Título do Texto: Práticas interdisciplinares.
“O crescimento da ciência deixa-se então ler, não tanto como o resultado
inevitável de um movimento de aproximação infinita à verdade, mas sobretudo
como o resultado do aumento da comunidade dos investigadores.” (p. 210)
“O crescimento do conhecimento científico resulta, pelo contrário, de um
processo de reordenamento interno das comunidades levado a cabo por um
reordenamento das disciplinas. A interdisciplinaridade traduz-se na constante
emergência de novas disciplinas que não são mais do que a estabilização
institucional e epistemológica de rotinas de cruzamento de disciplinas.” (p. 210)
“Como Simon escrevia em 1969: “temos notado a crescente comunicação
entre disciplinas intelectuais que se desenrola à volta do computador. Temos
acolhido bem essa comunicação porque nos pôs em contacto com novos
mundos de conhecimento - tem-nos ajudado a combater o isolamento entre as
várias culturas. Esta dissolução das velhas fronteiras interdisciplinares tem sido
muito comentada e é frequentemente assinalada a sua relação com os
computadores e as ciências da informação” (Simon, 1969: 137).” (p. 218)
“É o que, por exemplo, defende Pylyshyn (1984), autor para quem as ciências
cognitivas são, não um agregado circunstancial e precário baseado no
interesse comum por um conjunto muito amplo e fluido de questões, mas uma
nova disciplina científica detentora de um genuíno objecto de estudo - a
cognição - “domínio teorético natural” (Pylyshyn, 1984: 259) susceptível de ser
pensado a partir de “um vocabulário específico e de um conjunto razoavelmente
uniforme de princípios independentes dos das outras ciências e dotados de
uma autonomia considerável” (Pylyshyn, 1984: XI).” (p. 221)
“Por outras palavras, o reconhecimento da cognição enquanto área de
investigação comum às ciências cognitivas é, não a causa, mas a
consequência de um determinado arranjo disciplinar, melhor dito,
interdisciplinar.” (p. 222)
“Mau grado a inexistência de uma teorização consistente que legitimasse e
iluminasse a prática da interdisciplinaridade, a proliferação de estudos
descritivos de modalidades de trabalho e formas de organização interdisciplinar
na investigação científica que se tem verificado vem provar que é ao nível da
produção em regime interdisciplinar dos diferentes conhecimentos científicos
que a interdisciplinaridade verdadeiramente se joga.” (p.224)
“Um dos exemplos mais significativos é o Santa Fe Institute (SFI), instituição
de referência das ciências da complexidade.18 Fundado em 1984, o SFI é uma
organização independente de investigação (financiada por Universidades,
fundações, agências governamentais e indivíduos particulares) que, como se
pode ler nas primeiras linhas da sua homepage, se define como instituto
“devotado à criação de um novo tipo de comunidade de investigação,
comunidade que enfatiza a colaboração interdisciplinar na procura da
compreensão dos temas comuns que emergem nos sistemas naturais, artificiais
e sociais” <http://www.santafe.edu/>.” (p. 225)
“Contrariamente aos métodos científicos tradicionais que passam pela
especialização progressiva das áreas de investigação e determinam a criação
de estruturas institucionais atomizadas, o SFI trabalha a partir da identificação
de potenciais temas integradores. O plano base é uma “Agenda de
Investigação“ que se proclama aberta a modificações e revisões regulares e
que tem como denominadores comuns os conceitos de simplicidade,
complexidade, sistemas complexos e, em especial, sistemas complexos
adaptativos.” (p. 228)
“Para além dos programas e projectos dinamizados pelos investigadores
residentes, surgem constantemente, de forma livre e autónoma, configurações
com grande mutabilidade e dinamismo, novos grupos de trabalho e projectos
interdisciplinares,25 colóquios, workshops, conferências, seminários, encontros
informais: “uma das principais atracções do SFI é que as colaborações ocorrem
com facilidade e transformam-se quase com a mesma facilidade.
Simplesmente, não há fronteiras entre disciplinas no SFI”, (The Santa Fe
Institute. A general Overview, 1994: 3).” (p. 228)
“Na ausência de um programa teórico unificado do que poderia ser a
interdisciplinaridade, de uma determinação rigorosa do que ela seja enquanto
modo de investigação, a realidade da interdisciplinaridade oscila entre dois
extremos: uma versão instrumental instaurada pela complexidade do “objecto“
(de que as ciências cognitivas são exemplo pregnante) e uma versão
processual , versão na qual a colaboração entre investigadores de diferentes
disciplinas é, por assim dizer, prévia à emergência dos próprios objectos
complexos e requerida pela vontade interdisciplinar que anima as “instituições“
que lhe dão enquadramento (como vimos, o Santa Fe Institute leva até às suas
últimas consequências este modelo).” (p. 230)
“O aprofundamento da investigação numa disciplina leva ao reconhecimento
da necessidade de transcender as fronteiras disciplinares. A
interdisciplinaridade - próxima daquilo a que a que Palmade (1979: 83-84)
chama “interdisciplinaridade de dependência”, que Boisot (1972: 93-94) designa
por “interdisciplinaridade linear“ e Hechausen (1972: 88-89)
“interdisciplinaridade auxiliar“ - tem aqui uma orientação centrípeta . Ela
consiste então na cooptação, a favor da disciplina “importadora“, de conceitos,
métodos e instrumentos já provados noutras disciplinas.” (p. 230)
“Na medida em que cada disciplina é incapaz de esgotar o problema em
análise, a interdisciplinaridade traduz-se na abertura intrínseca de cada
disciplina a todas as outras, na disponibilidade de cada uma das disciplinas
envolvidas se deixar cruzar e contaminar por todas as outras.” (p. 232)
“A interdisciplinaridade pode então ser dita descentrada, ou circular, querendo-
se com isto significar que não há propriamente uma disciplina que constitua o
ponto de partida ou irradiação do problema, ou que seja o ponto de chegada do
trabalho interdisciplinar. Há um policentrismo de disciplinas ao serviço do
crescimento do conhecimento. Interdisciplinaridade que pode dar origem, não
tanto a novas disciplinas, como a constelações de disciplinas, novos arranjos
disciplinares, algo de que, como vimos, as ciências cognitivas são exemplo
eloqüente.” (p. 234)
“A interdisciplinaridade (próxima daquilo a que Heckhausen (1972: 89) chama
“interdisciplinaridade compósita”) é aqui circular, envolvente. Ela tem a forma de
um esforço conjugado que visa, não apenas trocar informações ou confrontar
métodos, mas fazer circular um saber, explorar activamente todas as suas
possíveis complementaridades, explorar possibilidades de “polinização
cruzada”35 e cujo objectivo é encontrar “soluções técnicas para a resolução de
problemas que resistem às contingências históricas em constante evolução”
(Heckhausen, 1972: 89).” (p. 235)
“[...] ficam apenas de fora a “interdisciplinaridade heterogénea“ de Heckhausen
(1972: 87-88) e a “interdisciplinaridade de recobrimento“ de Palmade (1979: 88-
89). À primeira (“interdisciplinaridade heterogénea “) pertenceriam os diversos
esforços de carácter enciclopédico materializados em programas de estudo
generalistas. A segunda (“interdisciplinaridade de recobrimento “) diria respeito
à existência de vastas zonas de intercepção entre os objectos e/ou os métodos
de diferentes disciplinas, por exemplo, entre a economia, a sociologia e a
psicologia. Ambos os casos nos parecerem pouco pertinentes: o primeiro,
porque é de âmbito exclusivamente pedagógico; o segundo, porque diz respeito
a uma situação praticamente incontornável em todas as ciências, situação que
decorre, em última análise, da existência de um poderoso fundamento
ontológico e lógico da unidade das ciências, isto é, das continuidades que
organizam o Mundo e da universalidade da Razão que o procura conhecer.” (p.
235)
Concluo: A interdisciplinaridade está presente nos problemas cotidianos, a
exemplo as novas tecnologias. De forma que partindo de uma situação
problema é mais fácil desenvolver tais práticas, assim as diferentes áreas do
conhecimento darão sua contribuição e isso permitirá a interdependência o que
facilitará e forçará o diálogo conduzindo ao viver interdisciplinar, e
proporcionará formações mais completas e cidadãos mais conscientes e menos
ensimesmados.

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Ficha resumo-do-texto-olga

  • 1. FICHAMENTO Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – UFPel Área: Subprojeto das Ciências Sociais Nome do Bolsista: Carlos Willian Schnavanz Salgado Referência Bibliográfica: Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº 15, jan/jun 2006, p. 208-249. POMBO, Olga. Práticas interdisciplinares. Título do Texto: Práticas interdisciplinares. “O crescimento da ciência deixa-se então ler, não tanto como o resultado inevitável de um movimento de aproximação infinita à verdade, mas sobretudo como o resultado do aumento da comunidade dos investigadores.” (p. 210) “O crescimento do conhecimento científico resulta, pelo contrário, de um processo de reordenamento interno das comunidades levado a cabo por um reordenamento das disciplinas. A interdisciplinaridade traduz-se na constante emergência de novas disciplinas que não são mais do que a estabilização institucional e epistemológica de rotinas de cruzamento de disciplinas.” (p. 210) “Como Simon escrevia em 1969: “temos notado a crescente comunicação entre disciplinas intelectuais que se desenrola à volta do computador. Temos acolhido bem essa comunicação porque nos pôs em contacto com novos mundos de conhecimento - tem-nos ajudado a combater o isolamento entre as várias culturas. Esta dissolução das velhas fronteiras interdisciplinares tem sido muito comentada e é frequentemente assinalada a sua relação com os computadores e as ciências da informação” (Simon, 1969: 137).” (p. 218) “É o que, por exemplo, defende Pylyshyn (1984), autor para quem as ciências cognitivas são, não um agregado circunstancial e precário baseado no interesse comum por um conjunto muito amplo e fluido de questões, mas uma nova disciplina científica detentora de um genuíno objecto de estudo - a cognição - “domínio teorético natural” (Pylyshyn, 1984: 259) susceptível de ser pensado a partir de “um vocabulário específico e de um conjunto razoavelmente uniforme de princípios independentes dos das outras ciências e dotados de uma autonomia considerável” (Pylyshyn, 1984: XI).” (p. 221) “Por outras palavras, o reconhecimento da cognição enquanto área de investigação comum às ciências cognitivas é, não a causa, mas a consequência de um determinado arranjo disciplinar, melhor dito, interdisciplinar.” (p. 222) “Mau grado a inexistência de uma teorização consistente que legitimasse e iluminasse a prática da interdisciplinaridade, a proliferação de estudos descritivos de modalidades de trabalho e formas de organização interdisciplinar na investigação científica que se tem verificado vem provar que é ao nível da produção em regime interdisciplinar dos diferentes conhecimentos científicos
  • 2. que a interdisciplinaridade verdadeiramente se joga.” (p.224) “Um dos exemplos mais significativos é o Santa Fe Institute (SFI), instituição de referência das ciências da complexidade.18 Fundado em 1984, o SFI é uma organização independente de investigação (financiada por Universidades, fundações, agências governamentais e indivíduos particulares) que, como se pode ler nas primeiras linhas da sua homepage, se define como instituto “devotado à criação de um novo tipo de comunidade de investigação, comunidade que enfatiza a colaboração interdisciplinar na procura da compreensão dos temas comuns que emergem nos sistemas naturais, artificiais e sociais” <http://www.santafe.edu/>.” (p. 225) “Contrariamente aos métodos científicos tradicionais que passam pela especialização progressiva das áreas de investigação e determinam a criação de estruturas institucionais atomizadas, o SFI trabalha a partir da identificação de potenciais temas integradores. O plano base é uma “Agenda de Investigação“ que se proclama aberta a modificações e revisões regulares e que tem como denominadores comuns os conceitos de simplicidade, complexidade, sistemas complexos e, em especial, sistemas complexos adaptativos.” (p. 228) “Para além dos programas e projectos dinamizados pelos investigadores residentes, surgem constantemente, de forma livre e autónoma, configurações com grande mutabilidade e dinamismo, novos grupos de trabalho e projectos interdisciplinares,25 colóquios, workshops, conferências, seminários, encontros informais: “uma das principais atracções do SFI é que as colaborações ocorrem com facilidade e transformam-se quase com a mesma facilidade. Simplesmente, não há fronteiras entre disciplinas no SFI”, (The Santa Fe Institute. A general Overview, 1994: 3).” (p. 228) “Na ausência de um programa teórico unificado do que poderia ser a interdisciplinaridade, de uma determinação rigorosa do que ela seja enquanto modo de investigação, a realidade da interdisciplinaridade oscila entre dois extremos: uma versão instrumental instaurada pela complexidade do “objecto“ (de que as ciências cognitivas são exemplo pregnante) e uma versão processual , versão na qual a colaboração entre investigadores de diferentes disciplinas é, por assim dizer, prévia à emergência dos próprios objectos complexos e requerida pela vontade interdisciplinar que anima as “instituições“ que lhe dão enquadramento (como vimos, o Santa Fe Institute leva até às suas últimas consequências este modelo).” (p. 230) “O aprofundamento da investigação numa disciplina leva ao reconhecimento da necessidade de transcender as fronteiras disciplinares. A interdisciplinaridade - próxima daquilo a que a que Palmade (1979: 83-84) chama “interdisciplinaridade de dependência”, que Boisot (1972: 93-94) designa por “interdisciplinaridade linear“ e Hechausen (1972: 88-89) “interdisciplinaridade auxiliar“ - tem aqui uma orientação centrípeta . Ela consiste então na cooptação, a favor da disciplina “importadora“, de conceitos,
  • 3. métodos e instrumentos já provados noutras disciplinas.” (p. 230) “Na medida em que cada disciplina é incapaz de esgotar o problema em análise, a interdisciplinaridade traduz-se na abertura intrínseca de cada disciplina a todas as outras, na disponibilidade de cada uma das disciplinas envolvidas se deixar cruzar e contaminar por todas as outras.” (p. 232) “A interdisciplinaridade pode então ser dita descentrada, ou circular, querendo- se com isto significar que não há propriamente uma disciplina que constitua o ponto de partida ou irradiação do problema, ou que seja o ponto de chegada do trabalho interdisciplinar. Há um policentrismo de disciplinas ao serviço do crescimento do conhecimento. Interdisciplinaridade que pode dar origem, não tanto a novas disciplinas, como a constelações de disciplinas, novos arranjos disciplinares, algo de que, como vimos, as ciências cognitivas são exemplo eloqüente.” (p. 234) “A interdisciplinaridade (próxima daquilo a que Heckhausen (1972: 89) chama “interdisciplinaridade compósita”) é aqui circular, envolvente. Ela tem a forma de um esforço conjugado que visa, não apenas trocar informações ou confrontar métodos, mas fazer circular um saber, explorar activamente todas as suas possíveis complementaridades, explorar possibilidades de “polinização cruzada”35 e cujo objectivo é encontrar “soluções técnicas para a resolução de problemas que resistem às contingências históricas em constante evolução” (Heckhausen, 1972: 89).” (p. 235) “[...] ficam apenas de fora a “interdisciplinaridade heterogénea“ de Heckhausen (1972: 87-88) e a “interdisciplinaridade de recobrimento“ de Palmade (1979: 88- 89). À primeira (“interdisciplinaridade heterogénea “) pertenceriam os diversos esforços de carácter enciclopédico materializados em programas de estudo generalistas. A segunda (“interdisciplinaridade de recobrimento “) diria respeito à existência de vastas zonas de intercepção entre os objectos e/ou os métodos de diferentes disciplinas, por exemplo, entre a economia, a sociologia e a psicologia. Ambos os casos nos parecerem pouco pertinentes: o primeiro, porque é de âmbito exclusivamente pedagógico; o segundo, porque diz respeito a uma situação praticamente incontornável em todas as ciências, situação que decorre, em última análise, da existência de um poderoso fundamento ontológico e lógico da unidade das ciências, isto é, das continuidades que organizam o Mundo e da universalidade da Razão que o procura conhecer.” (p. 235) Concluo: A interdisciplinaridade está presente nos problemas cotidianos, a exemplo as novas tecnologias. De forma que partindo de uma situação problema é mais fácil desenvolver tais práticas, assim as diferentes áreas do conhecimento darão sua contribuição e isso permitirá a interdependência o que facilitará e forçará o diálogo conduzindo ao viver interdisciplinar, e proporcionará formações mais completas e cidadãos mais conscientes e menos ensimesmados.