O documento resume um projeto interdisciplinar desenvolvido na Escola Dr. Antônio Leivas Leite com foco na acessibilidade. O projeto é organizado em 4 subgrupos que abordam acesso à informação, gestão democrática, cultura e lazer. As atividades incluem oficinas sobre tribos musicais, estilos musicais através do tempo, e como a música afeta as sensações e emoções dos estudantes. O objetivo geral é promover acesso, participação democrática e cultura entre os estudantes do ensino médio.

1. ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIOESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO
DR. ANTÔNIO LEIVAS LEITEDR. ANTÔNIO LEIVAS LEITE
ACESSIBILIDADE: A que? Para quem?ACESSIBILIDADE: A que? Para quem?
BIOLOGIA
CIÊNCIAS
SOCIAIS
EDUCAÇÃO
FÍSICA
FILOSOFIA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LETRAS QUÍMICA

2. IntroduçãoIntrodução
• O Eixo temático do Projeto Interdisciplinar a ser
desenvolvido na Escola Dr. Antônio Leivas Leite é o
da ACESSIBILIDADE – A que? E para quem? O tema
surge diante de um contexto de debate em torno
dos princípios presentes na LDB/96, Art. 3º, incisos I-
igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola, IV – respeito à liberdade e
apreço à tolerância; VIII – gestão democrática do
ensino público.., IX – garantia de padrão de
qualidade
• Objetivo Geral: Propiciar acesso à informação, a
participação para uma gestão democrática, ao
lazer e cultura como princípios fundamentais na
formação dos jovens no ensino médio
•

3. • Organização e Planejamento: Formaram-se 4
subgrupos responsáveis pelo desenvolvimento de
ações interligadas ao eixo temático e seus
subtemas: acesso à informação, a gestão
democrática a cultura e lazer.
• A Música como Ferramenta Pedagógica: a música
foi escolhida como ferramenta para as futuras
ações do projeto. O motivo dessa opção é
estimular a pesquisa/leitura/interpretação/reflexão
e discussão por meio de um material que faça
parte de sua realidade.

4. Para o diagnóstico dos ritmos musicais dos jovens, naPara o diagnóstico dos ritmos musicais dos jovens, na
escola, os estudantes responderam questionárioescola, os estudantes responderam questionário
elaborado pelos pibidianos. O instrumento foielaborado pelos pibidianos. O instrumento foi
aperfeiçoado e aplicado, pelos estudantes daaperfeiçoado e aplicado, pelos estudantes da
escola, durante as atividades no Seminário Integrado.escola, durante as atividades no Seminário Integrado.
Fonte: Questionário aplicado no ensino médio em maio/2015
Gráfico- Distribuição das preferências pelos Ritmos Musicais dos
alunos do Ensino Médio Politécnico

5. • Os subgrupos:
• TRIBOS MUSICAIS
• ESTILOS E GERAÇÕES
• SENTINDO NA PELE
• MÚSICA E SENSAÇÕES

7. Oficina: “Tribos musicais”
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio
Objetivos:
•Reconhecer as tribos que pertencem à escola;
•Romper com a visão etnocêntrica, valorizando as
diferenças;

8. Fundamentação TeóricaFundamentação Teórica::
• Tribos Urbanas: Essa expressão foi criada pelo
sociólogo francês Michel Maffesoli, segundo ele o
fenômeno das tribos urbanas se constitui nas
"diversas redes, grupos de afinidades e de interesse,
laços de vizinhança que estruturam nossas
megalópoles”. As tribos apresentam uma
semelhança de pensamentos, hábitos e maneiras
praticamente uniformes de se vestir. Essas culturas
diversas se constituem como oposição a cultura
dominante (caracterizada pelas normas sociais
impostas de comportamento e vestimenta).

9. Interação de conceitosInteração de conceitos
• Cultura usada por cientistas sociais para
interpretar a vida social, pois é entendida como a
maneira de viver de um grupo, sociedade, país ou
pessoa.
• Etnocentrismo: é uma maneira de ver o mundo
tendo como modelo de referência o grupo no qual
se vive. Julga-se o Outro nos termos da cultura do
Eu, considerando-o como inferior. Frequentemente
ele está na base do racismo, da intolerância e do
preconceito com aquilo que é diferente, estranho
ou desconhecido.

10. • Identidade: é o compartilhar de várias ideias e
ideais de um determinado grupo.
• Alteridade: qualidade de se colocar no lugar do
outro e a partir das diferenças perceber a sua
própria identidade.
• Diversidade Cultural: se refere aos diferentes
costumes presentes nos grupos sociais

11. A oficina se dividirá em dois momentos:
•1º - apresentação da proposta de oficina “Tribos
musicais” aos alunos do Ensino Médio, com uma pequena
elucidação sobre o tema “tribos”. Neste momento os
alunos deverão formar grupos a partir de seus estilos
musicais, que estarão listados segundo o levantamento do
questionário analisado durante as aulas de Seminário
Integrado.
Para o próximo momento, os alunos deverão pesquisar
sobre o estilo com o qual se identificou (como surgiu,
principais bandas, cantores, músicas, elementos
característicos...) e organizar um ambiente temático.
•2º - cada grupo estará caracterizado e compartilhará
com o grande grupo através de um ambiente temático
que estará exposto no pavilhão da escola.
Metodologia:Metodologia:

12. ReggaeReggae
O Reggae não é simplesmente
mais um ritmo musical, ele é um
estilo, um modo de vida, uma
crença, uma plataforma social e
política.
Ele surge na Jamaica, e engloba
várias outras cadências musicais.
A denominação ‘reggae’ nasceu
do som produzido pela guitarra ao
se tocar este ritmo – re,
‘movimento para baixo’, e gae,
‘movimento para cima’

13. EletrônicaEletrônica
Origem: Tem seu marco inicial em 1948, com a difusão do
Concert de Bruits onde a composição era feita a partir de
ruídos gerados por toca-discos, sendo assim manipulando o
som por meio da variação da velocidade ou do sentido de
leitura das gravações.
Popularização: A popularização da música eletrônica fez
surgir, diversos estilos, tais como House, Trance, Acid
House, Techno, Hardcore Techno, Breakbeat, Drum n
Bass, Ambient, Tribal, entre vários outros.

14. EletrônicaEletrônica
Música eletrônica: é toda música que é criada a partir do uso
de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Tais como
sintetizadores, gravadores digitais, computadores e/ou
softwares de composição.
Brasil: O compositor Reginaldo de Carvalho, em 1956, compôs
em Paris as primeiras obras eletroacústicas brasileiras. De
volta ao Brasil, Carvalho dirigiu o Instituto Villa-Lobos, no
Rio de Janeiro, que se tornou um centro para pesquisa e
divulgação da música experimental.

16. FunkFunk
• O Funk como um estilo
característico da música negra
norte-americana, tem início 1970
desenvolvida por artistas como
James Brown. O Funk difundido
no Brasil possuí maiores ligações
com Miami Bass, e pouco lembra
o estilo norte-americano.
• O ritmo foi adaptado e na sua
primeira vertente dava voz a
história cotidiana do morador
das comunidades brasileiras, hoje
observamos correntes como o
funk ostentação e os proibidões

17. RAPRAP
•História
• Surge nos Estados Unidos. Com o aumento na produção de
CDs, os americanos passam a se desfazer de seus toca-discos e
discos de vinil e os jovens de bairros periféricos os reciclam
arranhando e tocando os discos em seu sentido inverso,
criando os “break beats” do rap.
“Rhythm and Poetry” (Ritmo e Poesia).
É um dos três elementos da cultura Hip Hop e
comunica-se, portanto, com os outros dois
elementos: Break (forma de dança diante dos
diferentes ritmos); e Graffiti (expressão artística usada
inicialmente para demarcar estações de metrô e
becos).
Influências
Os jamaicanos usavam os “toasters” (carros com caixas de som)
como forma de expressar seu discurso sobre problemas
socioculturais e políticos. Com o aumento do
desemprego, os jamaicanos migraram para os Estados
Unidos em busca de emprego e levaram consigo a cultura
dos toasters contribuindo para a criação do rap.

18. Referencial BibliográficoReferencial Bibliográfico::
• http://www.suapesquisa.com/reggae/ acesso em 16/05/2015
• http://ideiarasta.blogspot.com.br/2012/03/top-10-bandas-de-reggae-brasileiro.html
acesso em 16/05/2015
• https://musicgame.wordpress.com/2008/04/12/ligacao-entre-reggae-rastas-e-maco
acesso em 16/05/2015
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Reggaeacesso em 16/05/2015
• http://www.infoescola.com/musica/reggae/acesso em 16/05/2015
• http://www.brasilescola.com/artes/reggae.htmacesso em 16/05/2015
• HERSCHMANN, Micael, O Funk e o Hip-Hop invadem a cena. Rio de Janeiro:
UFRJ, 2003.
• http://www.infoescola.com/artes/hip-hop/ acesso em 17/05/2015
• http://www.wooz.org.br/musicarap.htm acesso em 17/05/2015
• http://www.suapesquisa.com/rap/ acesso em 17/05/2015
• http://complexodofunk.com.br/site/2014/03/29/origem-funk-e-sua-evolucao/
• http://www.terra.com.br/reporterterra/funk/historia_do_funk.htm

19. Oficina: “Sentindo naOficina: “Sentindo na pelepele””
Público alvo: Ensino médio
Período de execução: Junho de
2015.
Duração da atividade: 2 encontros de 2
períodos.

20. Introdução :Introdução :
Dada a capacidade que a música tem de adentrar no
universo cotidiano do estudante, optou-se por desenvolver
uma proposta que se utilize de atividades lúdicas que
busquem trabalhar a liberdade de expressão interligada à
música. Visto que durante período militar a música foi um
importante veículo de informação e manifestação,
estabeleceu-se uma relação entre a música e este
momento histórico, visando abordar a liberdade de
expressão nesse período e, posteriormente, nos períodos
hodiernos.

21. Tema:Tema:
A oficina tem como principal tema o
período da Ditadura.

22. Objetivo Geral:Objetivo Geral:
Utilizar a música como instrumento facilitador
no processo de compreensão e
interpretação de texto, juntamente com o
estudo do contexto histórico e social do
regime militar no Brasil.

23. Objetivos Específicos:Objetivos Específicos:
• Utilizar músicas para abordar e
caracterizar o período histórico do regime
militar.Trabalhar os conceitos que
envolvem o regime militar, tais como:
censura, protesto, ditadura, liberdade de
expressão, entre outros.
• Estimular o raciocínio e a leitura através
das letras de musicas relacionadas;

24. • Abordar o tema de forma interativa;
• Contrastar músicas do período militar
com músicas de diferentes períodos,
buscando observar a subjetividade de
determinadas músicas do período
ditatorial contraposta à objetividade
musical de músicas atuais.

25. Visto a necessidade de estimular a leitura e a
interpretação/compreensão de textos, utilizar-
se-á das letras elaboradas no período
ditatorial que visavam burlar a censura.
Justificativa:

26. Cecília Novack
Flávia Alsino Sanes
Igor Rockenbach
Isabella Neves
Kleiane Giesel
Matheus Souza
Roberta Bajadares Larré.
Integrantes do Grupo:

27. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
Escola Dr. Antônio Leivas Leite
Música
e
as
SensaçõesSupervisora: Luciane Goulart
Bolsistas: Thais Raubach, Roseli Otesbelgue, Jaíne da Rosa,
Bruna Ayres e Patrícia Vasconcellos

28. Ouvindo a músicaOuvindo a música

29. ““Quem canta seus malesQuem canta seus males
espanta”espanta”
Segundo Angelim, o ritmo musical mexe com os ritmos
internos, com o pulsar do coração, com a respiração,
com o andar.
Há ritmos tristes, alegres, majestosos, tumultuosos,
apaixonados, violentos, conforme as sensações,
podemos senti-los. O ritmo poderá provocar desde
reações histéricas ao sono, até uma consciência de
movimento ou uma ação hipnótica (GOLEMAN,2001).

30. ObjetivoObjetivo
Proporcionar ao aluno o acesso ao
conhecimento das sensações/emoções e reações
ao escutar os diferentes estilos musicais.

31. JustificativaJustificativa
A música desenvolve a identificação de sons e
suas variantes, o ritmo e a linguagem. Através da
música, acontece o desenvolvimento do raciocínio, da
sensibilidade rítmica a auditiva dos alunos, tornando-os
mais receptivos a outras áreas do saber e mais sociável
na interação com o ser humano.

32. MetodologiaMetodologia
Inicialmente serão selecionados 3 estilos musicais com ritmos
diferentes (do mais calmo ao mais agitado), para cada estilo, serão criados
ambientes com características referente ao tema musical;
Os estudantes formarão três grupos onde cada um se deslocará à
uma sala ambiente a fim de ouvir a música e sentir o ambiente;
Atravéz de um flanerógrafo que será colocado na parede, o aluno
terá a opção de escolher algumas palavras para descrever o que sente
dentro de cada sala.

33. MetodologiaMetodologia
Haverá medições do pulso através do número de batimentos
cardíacos por unidade de tempo, para determinar a frequência
cardíaca, antes e depois de ouvir determinado tipo de música;
Ao final da oficina será realizado um momento de relato sobre
o que ocorreu no organismo de cada aluno e como os hormônios
estão relacionados a estas sensações.
Em seguida, será solicitado aos alunos que eles descrevam, em
forma de um texto, as diferentes sensações que tiveram durante cada
espaço da oficina.

34. Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
• ALDENOR MENEZES ANGELIM. O CONTRIBUTO DA MÚSICA PARA EDUCAÇÃO
EMOCIONAL. Revista nº 3, Terapia Musical, São Paulo, Ed. Digerati, p.3, 2002.
• GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Editora Objetiva, RJ,
2001.
• PINTO, Tiago de Oliveira. Som e música - Questões de uma Antropologia Sonora. 2013.
Disponível em:
<www.ufrgs.br/esteticaefilosofiadamusica/AnaisSEFiM_2013UFRGS.pdf>.
• Redução de Estresse pelo Alongamento: a Preferência Musical Pode Influenciar? Priscila
Carneiro Valim, Elaine Cristina Bergamaschi, Catia Mary Volp, Silvia Deutsch.
Universidade Estadual Paulista
• http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2011/02/prazer-da-musica-no-cerebro
• http://www.infoescola.com/bioquimica/dopamina/
• http://hypescience.com/substancia-no-cerebro-libera-sentimento-de-prazer-quando-
ouvimos-musica/
• http://www.news-medical.net/health/Dopamine-Functions-%28Portuguese%29.aspx
• http://musicanasaladeaula2008.blogspot.com.br/
• http://www.Substância no cérebro libera sentimento de prazer quando...
...hypescience.com/substancia-no-cerebro-libera-sentimento-de-prazer-qua...publicado
em 08 abril 2011. Acesso em 06 maio 2015

35. Estilos eEstilos e
GeraçõesGerações

36. TemaTema
Estilos musicais e suas gerações.

37. ObjetivoObjetivo
Identificar as diferenças entre as
gerações musicais, baseado tanto
nas interpretações das letras quanto
no som.

38. AtividadeAtividade
1º Período
Divisão da turma em 4 grupos, debate
das músicas e letras e a construção
de uma apresentação.
2º Período
Apresentação das interpretações de
cada grupo aos demais.

39. JustificativaJustificativa
Promover a interpretação de texto
junto a análise em cada contexto
histórico.

40. ReggaeReggae
Emancipem-se da escravidão mental
Ninguém além de nós mesmos pode libertar
nossa mente
Uh! Não tenha medo da energia atômica
Porque nenhum deles pode parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas
enquanto ficamos parados olhando?
É, alguns dizem que é só uma parte disso
Temos que completar o livro
Canção da Redenção – Bob Marley
Deixa o menino jogar ô Iaiá
Deixa o menino aprender ô Iaiá
Que a saúde do povo daqui
É o medo dos homens de lá
Sabedoria do povo daqui
É o medo dos homens de lá
A consciência do povo daqui
É o medo dos homens de lá
Deixa o menino jogar – Natiruts

41. RapRap
“Olha quem morre,
Então veja você quem mata,
Recebe o mérito, a farda,
Que pratica o mal,
Me vê, pobre, preso ou morto,
Já é cultural”
Negro Drama - Racionais MCs
Acha que tá na mamão, tá bom, tá uma festa
Menino no farol cê humilha e detesta
Acha que tá bom, né não, nem te afeta
Parcela no cartão essa gente indigesta
(Nem tudo que brilha é relíquia, nem jóia)
Cartão de Visitas - Criolo

42. RockRock
"Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"
Metamorfose Ambulante - Raul Seixas
“Cortar madeira, aprendiz de carpinteiro
Ganhava cem mil por mês em Taguatinga
Na sexta-feira ia pra zona da cidade
Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador”
Faroeste Caboclo - Legião Urbana

43. PagodePagode
Quero te abraçar quero te beijar
Te desejo noite e dia
Quero me prender todo em você
Você é tudo o que eu queria”“
Essa tal liberdade -Só Pra Contrariar
“Não faz o meu tipo mas agora eu vou ser
Problema na pista
Na rapaziada meu apelido vai ser
Moleque conquista
Sempre fui tão certinho
Você não deu valor
A sua vez passou
Perdeu, amor”
Moleque Conquista - Thiaguinho

44. ObrigadoObrigado