Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Acesso à cultura na escola
1.
E. E. E. M. Dr. ANTÔNIO LEIVAS LEITE
Endereço: Rua Leopoldo de Souza Soares, 333, Cohab Tablada, Pelotas
E-mail: leivasleitepedagogico@gmail.com
2.
Fundada em 1970, era denominada de Grupo
Escolar Cohab Tablada (anexada ao Instituto Assis
Brasil). Atualmente atua em prédio próprio,
atendendo a comunidade e adjacências.
Matrículas: em torno de 800 alunos.
Atende o Ensino Fundamental, o Ensino Médio
Politécnico e a Educação de Jovens e Adultos.
A Escola
3.
O Pibid atua desde 2012;
02 coordenadores;
05 supervisores;
16 bolsistas.
O Pibid e a Escola
4. Projeto construído pela equipe interdisciplinar
do PIBID/UFPel que atua na Escola Estadual de
Ensino Médio Dr. Antônio Leivas Leite.
5.
Promover o acesso à gestão democrática
incentivando a participação efetiva da
comunidade escolar;
Proporcionar aos professores da escola uma
reflexão sobre projetos e metodologias de
ensino interdisciplinar;
Objetivos Gerais
6.
Facilitar o processo de aprendizagem em relação à
leitura, interpretação e compreensão de texto;
Desenvolver o senso crítico em relação à
acessibilidade;
Utilizar a música como ferramenta para
proporcionar um debate sobre acesso à cultura, lazer
e informação;
Objetivos Específicos
7.
Utilizar a música para:
Facilitar e complementar a aprendizagem;
Analisar as letras das músicas relacionando
ao contexto temporal e local;
Conhecer as sensações/emoções e reações ao
escutar os diferentes estilos musicais;
Reconhecer as tribos que pertencem à escola;
Valorizar e respeitar a pluralidade cultural.
Objetivos Específicos
9.
Acesso à gestão democrática;
Acesso à informação;
Acesso à biblioteca e sala de informática;
Acesso ao espaço físico da escola;
Deficiências
10.
Os conceitos de acessibilidade e inclusão social
estão intrinsecamente vinculados. No senso
comum, acessibilidade parece evidenciar os
aspectos referentes ao uso dos espaços físicos.
Entretanto, numa acepção mais ampla, a
acessibilidade é condição de possibilidade para a
transposição dos entraves que representam as
barreiras para a efetiva participação de pessoas
nos vários âmbitos da vida social. (Universidade
Federal do Ceará, 2014)
Acessibilidade
11.
Reuniões e leituras interdisciplinares;
Diálogo com supervisores e entrevistas
com alunos do Seminário Integrado;
A música e a Acessibilidade;
Pontos de Partida
12.
Gestão Democrática;
Acesso à Informação e ao
Conhecimento;
Acesso ao Lazer e à Cultura
Aporte Teórico
13. O que é Gestão Democrática?
Acessibilidade relacionada à Gestão Democrática;
Grêmio Estudantil;
Partimos da hipótese de que a democratização
da gestão escolar pode levar a proposições que
resultem em, pelo menos, sugestões para a
produção de novos documentos legais e,
principalmente, a estímulos para a revisão de
práticas gestoras em outras escolas, que
facilitem o acesso de todos a uma educação de
qualidade. (BRASIL, 2013, p. 6)
Gestão Democrática
14.
Cenário pós-industrial e a produção de
conhecimento;
Acesso à biblioteca;
Acesso à Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC);
Acesso à Informação e ao Conhecimento
15.
O acesso ao lazer e à cultura estão presentes
nos documentos:
Estatuto da Criança e do Adolescente;
Constituição Federal de 1988;
A escola ainda é um local privilegiado.
Acesso ao lazer e à cultura na escola
16.
Acadêmicos pertencentes a oito licenciaturas
participaram da construção do projeto;
INTERDISCIPLINAR
Metodologia
BIOLOGIA
CIÊNCIAS
SOCIAIS
FILOSOFIA HISTÓRIA
QUÍMICA
EDUCAÇÃO
FÍSICA GEOGRAFIA
LETRAS
17.
Durante o ano de 2014 foi feito o diagnóstico da
realidade escolar;
A partir dos dados coletados é que surge o tema
da Acessibilidade;
A dificuldade de leitura e interpretação de
textos, por parte dos alunos, foi identificada nas
aulas do Seminário Integrado;
Coleta de dados
18.
Os pibidianos foram divididos em quatro
grupos menores, para desenvolverem
questões.
Os alunos do primeiro ano ficaram
responsáveis pela seleção e reformulação das
perguntas desenvolvidas e aplicação do
questionário.
Música como Recurso
19.
O grupo interdisciplinar organizou-se
em quatro subgrupos para a construção
de oficinas.
Com isso surgiram as oficinas: Tribos
Musicais, Estilos e Gerações, Sentindo
na Pele e Músicas e as Sensações.
As Oficinas
20.
A oficina visa resgatar o contexto dos vários
estilos musicais e assim trabalhar com os
alunos a diversidade presente na escola e no
mundo.
Busca romper com preconceitos por meio da
música, possibilitando a aceitação de outras
culturas.
Tribos Musicais
21. Colocar em pauta, a questão da música e seus
diferentes contextos históricos. Auxiliando na
compreensão das letras e seus estilos relacionando seu
contexto local e temporal.
Possibilitar assim a análise das diferenças dos estilos
ao decorrer de suas gerações. Além das interpretações,
será incentivada a criação de letras relacionadas ao
contexto histórico atual.
Estilos e Gerações
22. Tendo em vista as recentes manifestações sociais e o
alvoroço acerca do assunto Ditadura, pretende-se,
através das músicas, compreender o período histórico
do Regime Militar e compreender as letras que
burlavam a censura da época.
Sentindo na Pele
23.
Por meio da música, pretende-se entender as reações
e as sensações dos alunos em relação a determinado
estilo musical.
Serão criados ambientes diferentes, temáticos e com
relação a determinados estilos, a fim de analisar as
diferentes sensações que a música causa nas pessoas.
Música e as Sensações
25.
Cronograma 2014
Ações em 20014 Meses
Diagnóstico da Realidade Escolar: observações,
entrevistas e aplicação de questionário.
Maio a Novembro
Leituras de Textos sobre Interdisciplinaridade:
realização de seminários para discussão.
Agosto a Setembro
Oficina: Eleições e eu com isso?! Agosto a Outubro
Oficina: Modos de Produção Setembro
Oficina: Agita Leivas Outubro
Apresentação do Diagnóstico da realidade escolar à
comunidade Outubro
Semana da Consciência Negra: oficina de turbante,
saberes e sabores, varal cultural, ervas medicinais.
Novembro
Oficina: Todas as Cores da Pele Novembro
26.
Ações em 2015 Meses
Leitura dos textos sobre Acessibilidade Janeiro a Março
Apresentação de Trabalhos sobre Acessibilidade Março/Abril
Palestra do Defensa: Lei Maria da Penha e
Estatuto da Criança e do Adolescente Abril
Construção de Questionário para Diagnóstico
dos estilos musicais. Maio
Construção do Projeto Interdisciplinar Março a Setembro
Agita Leivas 2ª Edição Maio
Desenvolvimento de Oficina Tribos Musicais Julho a Setembro
Apresentação das Oficinas para a comunidade
escolar
Junho
Oficina: Estilos e Gerações Agosto a Novembro
Oficina: Sentindo na Pele Agosto a Novembro
Oficina: Música e Sensações Agosto a Novembro
Fechamento das Atividades: Show de Talentos Dezembro
Cronograma 2015
27.
Avaliação do processo;
Avaliação dos resultados.
Avaliação
28.
Avaliação do processo: será por meio de
relatório individual de cada membro que
atua no projeto.
Avaliação dos resultados: constitui-se na
análise da participação e envolvimento dos
alunos da escola, expressos pelos produtos
gerados nas oficinas..
Etapas da Avaliação
29.
Existe uma interação entre os alunos da escola e
o PIBID e as ações tiveram boa aceitação.
A aplicação dos questionários e o envolvimento
no processo de eleição para o Grêmio Estudantil
e na Semana da Consciência Negra comprovam
que os alunos já estão mudando seus
sentimentos quanto ao pertencimento à escola.
Avaliação Parcial
30.
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, 1998.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do
Adolescente. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do
ensino médio, etapa I - Caderno V: organização e gestão democrática da
escola / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores:
Celso João Ferretti, Ronaldo Lima Araújo, Domingos Leite Lima Filho]. –
Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.
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23, Maio/Jun/Jul/Ago2003
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(im)possibilidade da participação transformadora na organização
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Campinas, 1995.
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Associados, 1996.
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