3. Projecto a desenvolver na Escola Anselmo de Andrade no
Ano Lectivo 2011/2012 em 3 turmas:
1 turma de 5º Ano
1 turma de 7º Ano
1 turma de 10º Ano
Estender aos anos seguintes posteriormente.
Este projecto tem em conta a necessidade de dar uma
resposta adequada à diversidade cultural dos alunos que
chegam à escola no 2º e 3º Ciclos e Secundário.
4. Em termos gerais, a tutoria visa diminuir os factores de risco e
incrementar os factores de protecção do aluno nos domínios da
aprendizagem e das condutas pessoal e social, potencializando,
deste modo o seu bem estar e a sua harmoniosa adaptação às
expectativas académicas e sociais da escola.
No domínio Pessoal:
Promover o auto-conhecimento do aluno.
No domínio da Socialização:
Fomentar a integração do aluno na escola.
No domínio da Aprendizagem:
• Ajudar a definir o seu projecto escolar;
• Apoiar na aquisição de estratégias de aprendizagem e
técnicas de estudo.
5. Promover a partilha, a valorização e o respeito pela
diversidade das culturas representadas na turma, na escola
e na comunidade, assim como combater os preconceitos e
as discriminações étnicas.
Promover a mudança de percepções e atitudes que
facilitem a compreensão e a tolerância entre indivíduos de
origens étnicas diversas.
Criar laços afectivos e efectivos de pertença à escola.
6. Promoção de soluções para problemas ao nível:
Língua, Cultura e Etnia;
Meio familiar;
Insucesso escolar.
7. Alunos em situação de dificuldade na escolarização e na
aprendizagem, associadas a factores de natureza não
cognitiva.
Alunos que apresentam:
No domínio académico:
dificuldades de aprendizagem;
pouca motivação na realização das tarefas escolares;
dificuldade de organização para o cumprimento das
tarefas.
No domínio pessoal e dos relacionamentos:
dificuldades de relacionamento com os adultos e com
os pares;
persistência de comportamentos perturbadores;
risco de abandono escolar / absentismo;
ambiente familiar desestruturado;
alunos de proveniência estrangeira.
8. A figura do professor tutor deve ser entendida como a de um
profissional que conhecendo bem os currículos e as opções dos alunos
e das suas famílias, promove as acções necessárias para ajustar
posições e expectativas.
A sua designação deverá ter em conta os seguintes aspectos:
Ser docente profissionalizado com experiência adequada,
preferencialmente ser professor da turma (mas não Director de
Turma da mesma);
Ter facilidade em relacionar-se, nomeadamente com os alunos e
respectivas famílias;
Ter capacidade de mediar diferentes situações e/ou conflitos;
Ter capacidade de trabalhar em equipa;
Comprometer os alunos e fazê-los participar na definição de
objectivos, tornando-os mais responsáveis;
Criar pontes com a comunidade enquadrando, se necessário, apoio
externo.
9. Diversas metodologias pretendem dar resposta à
diversidade de necessidades e estilos de aprendizagem
para poder cumprir um dos seus propósitos fundamentais:
o da inclusão promovendo o sucesso.
Promoção da análise T O F A;
Criação de um canal eficiente que estabeleça a relação
triangular ESCOLA – ALUNO – FAMÍLIA;
Realização de entrevista / ficha diagnóstico aos alunos
visados no processo;
Divulgação do plano de acção sob o campo formal/informal
do estabelecimento de ensino.
10. Apresentação do meio geográfico e sociocultural
onde o estabelecimento de ensino está inserido
(flyers; vídeo; visita guiada);
Apresentação das outras realidades culturais
existentes;
Articulação com o(s) responsável(eis) PLNM;
Actividades de promoção cultural.
11. O estabelecimento de ensino deve assumir, como princípio base,
que este trabalho está revestido de uma especificidade e é uma
mais-valia a sua implementação
MATERIAIS HUMANOS FINANCEIROS
-Espaço físico adequado
(local próprio; salas de
TIC, biblioteca);
-Aquisição de material
de apoio à tutoria.
-Organização de
horários e distribuição
do serviço docente
possível para o
alcance do sucesso da
tutoria;
- Outros
intervenientes no
processo.
-Orçamento para o
tutor estabelecer
contactos com
diferentes
entidades.
12. Modalidades de avaliação:
Compete ao professor tutor seleccionar a modalidade ou as
modalidades a utilizar tendo em conta as finalidades delineadas, as
competências a adquirir e os critérios de avaliação fixados:
• Auto-avaliação;
• Hetero-avaliação;
• Diagnóstica;
• Avaliação do processo.
Instrumentos de avaliação:
• Entrevista individual com o aluno;
• Entrevista com os encarregados de educação;
• Questionários;
• Registos de incidentes;
• Grelhas de observação.
13. Critérios de avaliação:
• Variedade dos trabalhos realizados;
• Desempenho na língua portuguesa;
• Poder de comunicação;
• Apresentação dos trabalhos;
• Reflexão crítica sobre os trabalhos realizados, as atitudes e
comportamentos;
• Avaliação global do desempenho.
14. A avaliação como processo sistemático, contínuo e integral, deverá
verificar-se:
Início do ano lectivo: Perfil do tutorando
• Diagnóstico das situações - recolha de informação sobre o
tutorando (interesses, motivações, género de aprendizagem,
integração na família e no grupo-turma).
Ao longo do ano: Processo de desenvolvimento da acção
• Análise do desempenho afectivo e cognitivo do tutorando -
atitudes, comportamentos, competências demonstradas,
dificuldades verificadas.
No fim do ano: Perfil à saída
• Avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano.
15. Objectivo geral
Aferir o contributo da implementação do Projecto para a
integração dos alunos na comunidade e a diminuição do
insucesso.
Objectivos específicos
• Fazer a monitorização do projecto;
• Verificar o grau de execução do projecto;
• Verificar se as actividades e os meios envolvidos são os
mais adequados aos tutorando em questão;
• Redefinir estratégias se necessário;
• Reorientar e introduzir mudanças no projecto se assim
se justificar.
16. • Sobre o problema;
• Sobre os objectivos definidos;
• Sobre as metodologias, estratégias e as actividades que
possam decorrer da implementação do projecto;
• Sobre os resultados obtidos pelos alunos envolvidos, ao
nível das atitudes , do comportamento e do sucesso na
aprendizagem.