O Brasil respondeu por 34,35% das exportações mundiais de café arábica em abril de 2017, porém teve queda de 13,3% em relação ao ano anterior. Honduras assumiu a segunda posição como maior exportador. As exportações mundiais de café conilon caíram 5,74% em abril, com o Vietnã mantendo a liderança como maior exportador.
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CLIPPING – 05/06/2017
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OIC: Brasil responde por 34,35% da exportação mundial de café arábica em abril de 2017
P1 / Ascom CNC
05/06/2017
De acordo com dados preliminares divulgados pela
Organização Internacional do Café (OIC), as exportações
mundiais da variedade arábica totalizaram 5.361.095 sacas de
60 kg em abril de 2017, volume que implicou queda de 5,32% na comparação com o mesmo
mês do ano passado (5.662.279 sacas) e de 9,76% frente às 5.940.883 sacas do mês anterior.
O Brasil permanece na liderança do ranking global dos embarques de café arábica, tendo
remetido 1.841.510 sacas, ou 34,35% do total. Entretanto, esse volume representa recuo de
13,30% em relação às 2.124.032 sacas comercializadas em abril de 2016 e de 24,03% frente a
março deste ano.
Honduras saltou para o segundo lugar, com seus embarques crescendo 40% na comparação
com o quarto mês do ano passado. Em abril deste ano, os hondurenhos remeteram 934.166
sacas ao exterior e superaram a Colômbia, que tradicionalmente se coloca logo atrás do Brasil.
Os colombianos exportaram 880 mil sacas no mês retrasado. Veja, abaixo, tabela com as
exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses (Paulo A. C. Kawasaki).
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Embarques mundiais de café conilon caem em abril de 2017, informa OIC
P1 / Ascom CNC
05/06/2017
O Vietnã permaneceu como líder das exportações
mundiais de café robusta, mesmo com os embarques
apresentando queda de 7,22% em abril deste ano frente
às 2.613.721 sacas remetidas no mesmo período de
2016. No quarto mês de 2017, os asiáticos responderam por 69,19% das remessas globais de
conilon, tendo comercializado 2,425 milhões de sacas com o exterior. Os dados, preliminares,
partem do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC).
De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em abril deste
ano, foi de 3.505.071 sacas de robusta, montante 5,74% inferior ao registrado no quarto mês
de 2016, quando a exportação mundial da variedade totalizou 3.718.582 sacas, e de 7,83%
menor do que o volume apurado em março.
O Brasil apareceu como sétimo colocado no ranking mundial, em abril, atrás de Índia,
Indonésia, Uganda, Costa do Marfim e Camarões, além do próprio Vietnã. No mês retrasado,
os brasileiros remeteram 26.600 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou queda de
55,40% em relação a abril de 2016 (59.647 sacas) e representou apenas 0,76% do total.
Confira, na sequência, tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis
meses (Paulo A. C. Kawasaki).
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Minas Gerais terá 100% do parque de café mapeado
Hoje em Dia
05/06/2017
Paula Coura
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão
(foto: Wesley Rodrigues/Hoje em Dia), que assumiu a pasta há quatro
meses, tem pela frente a missão de dar continuidade ao mapeamento
da produção cafeeira em que Minas Gerais, projeto pioneiro do
Estado. Em entrevista ao Hoje em Dia, Leitão detalhou a reforma do
Parque da Gameleira, que recebeu na última semana a 57ª
Exposição Estadual de Agropecuária, e ressaltou que os esforços da
secretaria serão convertidos na manutenção de um calendário anual forte para o agronegócio
em Minas.
A reforma do Parque da Gameleira era uma reivindicação antiga dos produtores. Quando
o Estado percebeu que era a hora de realizar as intervenções?
A necessidade em se realizar obras no Parque da Gameleira foi um movimento que cresceu
quando se aventou a possibilidade de acabar com o lugar. A partir desse momento, o
governador Fernando Pimentel resolveu agilizar essa reforma, que teve recursos
disponibilizados por meio da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas
Gerais). Foram gastos quase R$ 5 milhões, mais precisamente R$ 4,6 milhões em uma
revitalização que contemplou a reestruturação de todas as partes elétricas e hidráulicas. O
curral foi refeito e os 16 pavilhões, reformados. Tudo isso é muito importante neste momento, já
que o agronegócio é o setor mais cresce em Minas Gerais. Sem contar que o Parque da
Gameleira tem um lado afetivo aos mineiros, um lado de tradição. O espaço foi inaugurado em
1938 por Getúlio Vargas e a partir de então a Gameleira se tornou um sinônimo de um lugar
especial para criadores de diversas raças. E neste momento, em que nós completamos a 57ª
Exposição Estadual Agropecuária, vejo que o local é um espaço perfeito para diálogo entre o
homem do campo e a cidade.
Após a reforma, o que o produtor pode esperar do parque enquanto palco para
realização de eventos do setor?
Além do espaço específico para os animais, após a revitalização, passamos a contar com um
curral todo moderno, ambientalmente sustentável, que traz mais conforto aos animais. Temos
uma área exclusiva para a realização de leilões, além de sinal de internet gratuito em todo o
lugar. O que pretendemos é tornar o Parque da Gameleira um setor mais amplo, envolvendo
várias atividades do agronegócio. Não à toa trouxemos um pavilhão de flores e de piscicultura
na última exposição estadual. Nossos esforços vão se concentrar para que junto à Prefeitura
de Belo Horizonte possamos fazer um calendário anual forte do setor e esperamos que a
Gameleira seja a grande vitrine.
Além da reforma do Parque da Gameleira, quais ações a secretária têm feito para trazer
mais eventos agropecuários para o Estado e para Belo Horizonte?
Neste ano, em Belo Horizonte, vamos ter o maior evento de criadores de gado de leite do país,
que é a Megaleite, que será realizada na Gameleira, no dia 28 julho. Teremos também o maior
evento de café do país, que é a Semana Internacional do Café, em outubro, no Expominas.
Para este ano, Minas Gerais vai entregar para o país esses dois grandes eventos e isso já é
uma grande resposta do Estado ao agronegócio.
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Nós próximos anos, já temos eventos marcados no calendário do Parque da Gameleira?
A Megaleite e a Semana Internacional do Café já nasceram com essa ideia de se fazer algo
programado. Com o apoio da Codemig, nós estamos prevendo recursos para que eles
aconteçam nos Estado pelos próximos dois, três anos. As políticas públicas precisam ser
voltadas para garantir essas feiras de maneira constante. Não à toa trazemos todos os anos a
exposição estadual, que vem justamente para não quebrar a tradição. Muitos criadores utilizam
o espaço para trazer raças novas e ter acesso a outras. Tivemos a Exposição Nacional do
Pônei, neste ano, na Gameleira. Precisamos permanecer com essas ações, independente do
governo e da situação.
A safra de café começa a dar sinais de recuperação, mas alguns produtores anteciparam
a colheita. Outras culturas, como a batata, tiveram grandes produções, com prejuízos
pelo excesso de oferta. Quais ações a secretaria tem tomado para minimizar esses
impactos ao agricultor?
A secretaria é um espaço de articulação. Trabalhamos muito forte com a Emater, dando
assistência técnica ao produtor rural, pequeno, médio e grande. Trabalhamos forte com a
Epamig, fazendo muitas pesquisas e só este ano vamos lançar três novos viveiros de café,
inclusive com culturas resistentes a pragas, para aumentar a produtividade. Também estamos
junto ao IMA na defesa agropecuária. Para fomentar esses setores e fazer com que a produção
cresça, precisamos, principalmente, trabalhar a informação com o agricultor, que é um insumo
muito importante. Por exemplo, no café, estamos entregando até o ano que vem o
mapeamento de todo o parque cafeeiro de Minas Gerais, via satélite e por terra. É uma
informação preciosa. Vamos ser o primeiro Estado do país a ter 100% de seu parque cafeeiro
mapeado, inclusive com informações de qualidade de safra. Isso nos traz uma previsibilidade e
um insumo muito importante para se fazer uma política pública adequada. Inclusive para o
produtor não ficar na mão de especuladores, para saber se a safra do ano será maior ou
menor. Quando temos a informação precisa, conseguimos negociar.
Como está sendo realizado esse mapeamento?
O mapeamento do parque cafeeiro é um consócio que o governo de Minas realiza por meio de
Codemig, Emater, Epamig e Embrapa. Nós não só contratamos uma empresa, mas também
desenvolvemos uma tecnologia e uma metodologia de como mapear esse parque cafeeiro,
tanto via satélite quanto por terra. Tiramos as fotos aéreas e isso é validado com informações
em solo sobre safra, qualidade e tipos de café, que podem ser de propriedades certificadas ou
não. Vamos montar e entregar um geoportal que abre portas. E se apreendemos a fazer com o
café, podemos utilizar em outras culturas.
Os produtores terão acesso a todas as informações, podendo colaborar com esse novo
sistema?
Sim, será um portal aberto a todos, e acreditamos que com essas informações podemos fazer
uma política pública mais adequada, já que teremos condições de saber onde a produtividade
realmente caiu ou aumentou, e em qual lugar precisamos melhorar a qualidade do insumo. A
grande questão do café não é produzir mais, e sim ter mais qualidade. É agregar mais valor ao
produto existente.
O governo de Minas, no mês passado, preparava edital para conceder o direto de uso do
Expominas à iniciativa privada, junto com o Minascentro. Isso afeta o Parque da
Gameleira?
O que posso dizer é que estamos entregando um parque totalmente revitalizado, pronto para
receber mais eventos e atender à demanda dos produtores. A parceria com o setor privado é
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sempre importante, mas hoje o interesse é que o local seja preservado. Em Minas temos uma
questão muito forte que é a tradição. A Gameleira não é só um lugar do agronegócio.
Afetivamente, ela é um espaço que reforça o homem do campo e acho que manter isso,
principalmente a identidade do espaço, é importantíssimo e tem que ser considerado.
Quais serão seus próximos passos à frente da Secretaria de Agricultura, Agropecuária e
Abastecimento?
Nós temos tentado buscar várias parcerias para fortalecer o setor do agronegócio em Minas.
Hoje, sem nenhuma modéstia, somos a locomotiva que tem puxado o desenvolvimento de
Minas Gerais, por causa desse dinamismo. Pretendemos ter na secretaria um posicionamento
mais estratégico. Isso pode vir, por exemplo, da análise de regiões que podem plantar outras
culturas e que não plantam, que precisam ser desenvolvidas, como o Norte de Minas, através
de revitalização de rios e bacias. Queremos fazer também um grande projeto de certificação. O
Estado quer ampliar muito a certificação de produtos, sabendo a origem, a qualidade e as
questões ambientais de cada um. Acreditamos que esse processo trará um salto de qualidade
ao setor em Minas.
O portal do produtor, recentemente inaugurado, pode contribuir para o aumento desse
processo de certificação?
Ajuda e muito, principalmente em uma questão que acho muito importante que é o Estado. Se
ele não pode ajudar, ele não deve atrapalhar. E colocar no ar um portal em que o produtor
pode lançar uma guia de GTA (Guia de Trânsito Animal) através da internet, ou fazer uma
outorga de uso insignificante de água, facilita tudo. Antes o produtor tinha que enfrentar fila, ir
no escritório e preencher vários formulários, esperar e ainda correr o risco de ser multado,
porque esse processo podia demorar. Hoje, poder fazer isso de casa é um avanço. O Estado
tem que destravar todos os gargalos possíveis.
Chuvas atípicas no ES afetam pouco café robusta e prenunciam boa safra em 2018
Thomson Reuters
05/06/2017
Roberto Samora
Reuters - A produção de café robusta do Espírito Santo, que colhe mais da metade dos grãos
desta variedade no Brasil, passou praticamente ilesa pelas volumosas e atípicas chuvas
registradas em maio, com as precipitações ocorrendo de forma "dosada" e não causando
danos à cultura ou à qualidade do produto que está sendo colhido.
As chuvas, na verdade, foram um primeiro indício de que a safra do próximo ano poderá ser
boa, recuperando-se de perdas registradas nos últimos anos decorrentes de severas secas,
disse um representante de uma importante cooperativa do setor.
Uma produção maior de robusta seria uma notícia positiva para a indústria local, que enfrentou
uma situação tão apertada no ano passado que chegou a pedir ao governo liberação de
importação de grãos verdes pelo maior exportador global da commodity.
"A chuva veio ajudar bastante, não para esta safra, mas já ajuda um pouco para a safra do ano
que vem. As plantas pegaram um desenvolvimento melhor... tivemos um maio diferente,
atípico, choveu o dobro da média", disse à Reuters o engenheiro agrônomo Wander Ramos
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Gomes, coordenador técnico da Cooabriel, principal cooperativa de produtores de robusta do
país, com sede em São Gabriel da Palha (ES).
Ele disse que, geralmente, a região recebe cerca de 40 milímetros em maio, mas em algumas
localidades as precipitações superaram 100 mm.
"Se continuar assim, se tiver chuva em junho, julho, agosto --maio e junho são os meses em
que chove menos--, se junho seguir chovendo, a gente pode ter uma safra boa em 2018. As
lavouras agora estão mais encorpadas, vieram de anos ruins...", comentou.
A previsão climática, porém, aponta uma diminuição do volume de chuvas pelo menos na
primeira quinzena de junho, com um acumulado de pouco mais de 10 mm no Espírito Santo,
segundo informação do Agriculture Weather Dashboard, da Thomson Reuters.
Até o início da semana, o agrônomo da Cooabriel havia estimado a colheita da safra atual entre
30 e 40 por cento do total.
Ele disse que a colheita este ano mostra "um café com peneira melhor, bem graúdo".
Com grãos mais bem formados, acrescentou o agrônomo, o rendimento do café beneficiado
está mais de 20 por cento acima do ano passado, quando a safra foi bem prejudicada pela falta
de chuva.
"Melhorou o rendimento, mostra que o grão encheu melhor que na safra passada."
A safra de café robusta do Espírito Santo deste ano está estimada pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) em 5,9 milhões de sacas, aumento de 17 por cento ante a
temporada anterior.
A produção total de robusta do Brasil foi prevista em cerca de 10 milhões de sacas, mas o país
já colheu 13 milhões de sacas em 2014. Outros importantes produtores são Bahia e Rondônia.
MINAS GERAIS
Se a chuva "dosada", segundo o agrônomo, foi benéfica às lavouras de robusta do Espírito
Santo, nas principais regiões produtoras de café arábica as precipitações foram significativas
em um curto período de tempo, causando certa queda de grãos em algumas áreas e afetando
a qualidade.
"Interferiu sim a qualidade, mas não tem como mensurar ainda, porque o café não deu entrada
na cooperativa", disse o vice-presidente da Cooxupé, maior cooperativa de café do Brasil,
Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
Ele relatou que as primeiras colheitas de arábica, cujos trabalhos começam um pouco depois
das atividades nas lavouras de robusta, mostram peneiras do café menores, com cafés mais
miúdos.
Ele explicou que isso ocorre porque de dezembro a janeiro houve alguns veranicos na região
de abrangência da cooperativa, como o Sul de Minas Gerais, o que afetou o enchimento dos
grãos. Mas, segundo Melo, não é possível dizer se essa será a tendência para o restante da
safra.
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No início da semana, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) havia
relatado que chuvas ocorridas nas regiões produtoras de café, principalmente a partir da
segunda quinzena de maio, atrasaram a colheita e derrubaram uma parcela dos grãos dos pés.
A safra total de café do Brasil em 2017 deverá recuar 11,3 por cento na comparação com 2016,
para 45,6 milhões de sacas de 60 kg, previu a Conab, devido a uma temporada de baixa do
ciclo bianual do arábica.
Safra brasileira de café conilon crescerá 27% em 2017
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
05/06/2017
Lucas Tadeu Ferreira e Eduardo Aiache
Com a produção estimada em 10,1 milhões de sacas de 60kg, a safra de café conilon
responderá por 22% do total produzido no Brasil em 2017, o que representará aumento de
26,9% em relação ao ciclo anterior. E a produção do café arábica, estimada em 35,4 milhões
de sacas, corresponderá a 78% do total produzido e implicará redução de 18,33% em relação à
safra anterior. Caso essas estimativas se confirmem, a safra total dos Cafés do Brasil neste
ano será de 45,5 milhões de sacas de 60 kg, uma redução prevista de 11,3% em relação à
safra passada (51,4 milhões de sacas).
Esses números da estimativa da safra de café para 2017 citados constam do Segundo
Levantamento da Safra de Café (Maio/2017) divulgado pela Companhia Nacional de
Abastecimento – Conab. De acordo ainda com os números da Conab, há uma expectativa de
queda de 0,5% da área total cultivada, a qual deverá ser de 2,2 milhões de hectares e também
queda de 4,1% na área em produção, que é atualmente estimada em 1,87 milhão de hectares
em produção. Com relação especificamente ao café arábica, a área dessa cultura será de
1.770,9 mil hectares, sendo 298,9 mil hectares em formação (16,9%) e 1.472 mil hectares em
produção (83,1%). E quanto ao café conilon a área ocupada será de 441,4 mil hectares, sendo
42,5 mil hectares em formação (9,6%) e 398,9 mil hectares em produção (90,4%).
A Conab, nas suas análises, atribui a redução da safra do arábica à bienalidade negativa que
ocorrerá em 2017, a qual alterna produtividade média menor em um ano com maior no ano
seguinte. Nesse caso, a previsão é que o café arábica deverá ter produtividade de 24,07 sacas
por hectare e o conilon de 25,41. A elevação da produção e da produtividade do café conilon
se deve principalmente à recuperação das lavouras nos estados do Espírito Santo, Rondônia e
Bahia, em decorrência do emprego de mais tecnologias do Consórcio Pesquisa Café e de
investimentos nas lavouras e, além disso, das boas condições climáticas ocorridas.
Produção estimada pela Conab – De acordo com os dados divulgados no levantamento, os
principais estados produtores de café conilon em 2017 serão: Espírito Santo (5,88 milhões),
Rondônia (1,87 milhões), Bahia (1,83 milhões) e demais estados produtores somando (0,55
milhões), totalizando 10,13 milhões de sacas de café conilon produzidas. Em relação ao café
arábica, os principais estados produtores em 2017 serão: Minas Gerais (25,36 milhões), São
Paulo (4,37 milhões), Espírito Santo (2,90 milhões), Paraná (1,26), Bahia (1,01) e demais
estados produtores somando (0,52 milhões), totalizando 35,42 milhões de sacas produzidas de
café arábica. Com esses números, a estimativa de safra total dos Cafés do Brasil será de 45,56
milhões de sacas.
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Levantamento da Safra de Café – Conab realiza o acompanhamento da safra brasileira de
café desde 2001 por meio de quatro estimativas em cada ano. O primeiro é realizado entre
novembro e dezembro, com divulgação em janeiro, no período pós-florada. O segundo
levantamento ocorre em maio, com divulgação no próprio mês citado, no período pré-colheita,
no qual, menos de 20% da cultura foi colhida. O terceiro levantamento, realizado em agosto e
divulgado em setembro, contempla o período de plena colheita no país. O quarto levantamento
é realizado e divulgado em dezembro após a colheita do café em todo o País.
Para ler na íntegra o Segundo levantamento da safra brasileira de café de 2017, da Conab,
acesse: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/levantamento/conab_safra2017_n2.pdf
ES: Colheita de café se aproxima da metade com boas expectativas de produtividade
Notícias Agrícolas
05/06/2017
Jhonatas Simião e Izadora Pimenta
Estado enfrentou anos seguidos de quebra na produção por conta das condições climáticas.
Neste ano, no entanto, a previsão é de leve recuperação na safra, em torno de 5 a 5,5 milhões
de sacas de 60 kg. A remuneração aos produtores é uma preocupação no momento já que os
custos chegam a R$ 350 a saca.
A colheita do café conilon no estado do Espírito Santo, que é o maior produtor da variedade no
Brasil, começa a ser realizada, com boas expectativas em torno da produtividade.
De acordo com Edmilson Calegari, gerente de comercialização da Cooabriel, até o momento,
há cerca de 30% a 40% de área colhida. As primeiras amostras que já chegam, a princípio,
apresentam uma melhor qualidade em relação ao ano passado.
No período de formação dos grãos houveram chuvas regulares. Além disso, a qualidade
melhorou por conta de uma formação perfeita do grão, resultado de uma espera por um tempo
maior de maturação.
Em 2016, até 10 sacas de café cereja foram utilizadas para um beneficiado. Esse ano, foram 4
sacas de café cereja para um beneficiado.
A colheita havia começado no início de maio, mas a maturação atrasou um pouco. Por isso,
muita gente tinha parado de colher. Assim, as chuvas dos últimos dias vieram em boa hora e
não atrapalhou na safra - pelo contrário, ajudaram a reforçar a planta.
As expectativas da Cooabriel para a produção nesta safra giram em torno de 5 a 5,5 milhões
de sacas por conta de um ganho no rendimento, que deve ser de 20% para este ano. Esse
ganho, segundo Calegari, ainda é pequeno, mas que é considerável pensando na última safra.
Houve uma recuperação nas lavouras, que vegetaram bem mais do que em 2016. O ano
também foi de mais chuvas, de 60 até 70mm em várias regiões. Assim, espera-se também uma
boa safra para o ano que vem, dependendo do andamento nos próximos meses.
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Entretanto, essas chuvas foram suficientes para as plantas, mas ainda não foram suficientes
para abastecer os reservatórios de água e os lençóis freáticos. Com isso, precisa-se de mais
chuvas regulares para normalizar a irrigação na região.
Quanto a preços, a situação não está tão satisfatória. A safra não será normal, com apenas
60% da capacidade. Isso faz com que o custo também aumente para R$350 a saca. Um preço
justo a ser pago para o produtor, de acordo com Calegari, seria por volta dos R$450.
MDIC: Brasil embarca 2,296 milhões de sacas em maio
Agência Estado
02/06/2017
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de maio (22 dias úteis) alcançou 2,296 milhões
de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma elevação de 5,9% em relação a igual mês do ano
passado (2,168 milhão de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 22,8%
no período, para US$ 386,2 milhões em comparação com os US$ 314,6 milhões registrados
em maio de 2016. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com abril passado, a exportação de café em maio apresenta aumento de
19% em termos de volume (em abril os embarques somaram 1.928,9 mil sacas). A receita
cambial foi 17,1% maior, considerando faturamento de US$ 329,8 milhões em abril passado.
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2017, o volume exportado é de 11.485,7 mil
sacas, o que corresponde a uma queda de 7,6% em comparação com os primeiros cinco
meses de 2016 (12.433,5 mil sacas). A receita cambial, porém, é 10,2% maior no período,
passando de US$ 1.806,4 bilhão em 2016 para US$ 1.989,9 bilhão este ano.
México: USDA prevê aumento da colheita de café em 2017/18
Agência Estado
05/06/2017
Leonardo Pinto, especial para a Agência Estado
O México deve produzir 3,8 milhões de sacas de 60 quilos de café na safra 2017/18, 300 mil
sacas a mais que as 3,5 milhões de sacas obtidas na temporada anterior. As projeções são do
adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no México, divulgadas em
relatório.
O clima, com chuvas regulares, favoreceu a produção, diz o USDA. Produtores também teriam
destacado o combate efetivo ao surto de ferrugem, que prejudicou a colheita do país em
temporadas anteriores. Há cinco anos, a produção caiu de 4,5 milhões de sacas para 2,3
milhões na temporada de 2015/16.
O governo mexicano estima que o consumo doméstico é de 2,3 milhões de sacas, mas pode
chegar a 3 milhões de sacas. O México é um dos principais fornecedores de café para os EUA.