O documento discute a perda de entes queridos e como os espíritos que partiram são afetados pelas dores e lamentações daqueles que ficaram. Afirma que os espíritos sentem a lembrança dos que amaram, mas que uma dor excessiva e desarrazoada os afeta negativamente, pois representa uma falta de fé no futuro. Também enfatiza que aqueles que morreram continuam vivendo e evoluindo, e não devemos nos entregar ao desespero, mas sim reviver boas lembranças da convivência com eles
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Perda de Entes Queridos Segundo a Doutrina Espírita
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4. O PROGRESSO MORAL É O INSTRUMENTO DE EVOLUÇÃO
DO ESPÍRITO, EM EMOÇÕES E SENTIMENTOS .
AQUISIÇÃO DE VIRTUDES
5. O PROGRESSO MORAL É O INSTRUMENTO DE EVOLUÇÃO
DO ESPÍRITO, EM EMOÇÕES E SENTIMENTOS .
AQUISIÇÃO DE VIRTUDES
6. 934. A perda de entes queridos não nos
causa um sofrimento tanto mais legítimo
quanto é ela irreparável e independente da
nossa vontade?
— Essa causa de sofrimento atinge tanto o
rico como o pobre: é uma prova de expiação e
lei para todos. Mas é uma consolação
poderdes comunicar-vos com os vossos
amigos pelos meios de que dispondes,
enquanto esperais o aparecimento de outros
mais diretos e mais acessíveis aos vossos
sentidos.
7. 934. A perda de entes queridos não nos
causa um sofrimento tanto mais legítimo
quanto é ela irreparável e independente da
nossa vontade?
— Essa causa de sofrimento atinge tanto o
rico como o pobre: é uma prova de expiação e
lei para todos. Mas é uma consolação
poderdes comunicar-vos com os vossos
amigos pelos meios de que dispondes,
enquanto esperais o aparecimento de outros
mais diretos e mais acessíveis aos vossos
sentidos.
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11. Não bastará sofrer. É preciso aproveitar o concurso
da dor, convertendo-a em roteiro de luz.
Colocados, desse modo, entre as provações que nos
assinalam a senda de cada dia, usemos
constantemente a chave do sacrifício próprio, em
favor da paz e da alegria dos que nos cercam,
porque somente diminuindo as provações alheias
é que conseguiremos converter as nossas em
talentos de amor para as Bem-aventuranças
Imperecíveis.
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13. “A certeza de reencontrar seus amigos após a
morte, de continuar as relações que teve na
Terra, de não perder o fruto de nenhum
trabalho, de crescer sem parar em inteligência e
perfeição, lhe dá a paciência para esperar e a
coragem para suportar as fadigas momentâneas
da vida terrena.
A solidariedade que ele vê se estabelecer entre
os vivos e os mortos lhe faz compreender aquela
que deve existir na Terra.”
14. 936. Como as dores inconsoláveis dos que
ficam na Terra afetam os Espíritos que
partiram?
— O Espírito é sensível a lembrança e às
lamentações daqueles que amou, mas uma
dor incessante e desarrazoada o afeta
penosamente, porque ele vê nesse excesso
uma falta de fé no futuro e de confiança em
Deus, e por conseguinte um obstáculo ao
progresso e talvez ao próprio reencontro com
os que deixou.
15. Os teus afetos que desencarnaram vivem e prosseguem conforme eram
enquanto na vilegiatura carnal. Não os pranteies em desespero, porque
obedeceram à Soberana Lei biológica, a qual estabelece que tudo quanto
nasce, morre.
Morrer, no entanto, não significa consumir-se, desintegrar-se no nada.
Tudo se transforma, inexistindo o aniquilamento da vida.
Qual seria a finalidade da existência, o seu significado, se a fatalidade da
evolução a destruísse, dessa nada restando?
Olha em derredor e acompanha o desdobramento do existir, a
multiplicidade de experiências no laboratório do globo terrestre.
Tudo é movimento, organização, equilíbrio, e mesmo aquilo que se
apresenta como desordem ou caos obedece a leis inflexíveis que o acionam,
a fim de que alcance a finalidade a que se destina.
16. Maior concessão de Deus, recorre-lhe a oportunidade para enriquecer-te
de bênçãos, que esparzirás pelo caminho percorrido, transformadas em
sinais luminosos.
A dor provinda da ausência desses amores que voltaram ao Grande Lar
através da morte deve ser superada pelas cálidas lembranças da
convivência com eles.
Revive-os pela memória, nos acontecimentos que te alegraram, as mil
nonadas dos sorrisos, mas também as experiências de dor e de aflição que
te fortaleceram no convívio com eles.
Jamais te iludas com a ideia absurda do nada.
Vivem aqueles que já morreram.