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Interpretação
de Atos
Kerygma 21
Diácono Rodrigo Armbruster Candioto
2
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
“A parte mais
importante de cada
tarefa é o início
dela”.
(Platão, A República)
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3
QUEM ESCREVEU ATOS?
QUEM ESCREVEU
ATOS?
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4
QUEM ESCREVEU ATOS?
Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
Lucas, o médico e companheiro de Paulo em suas
segunda e terceira jornadas missionárias.
As evidências da igreja primitiva apontam para Lucas
como sendo o autor: Irineu (130-200 d.C.), Clemente
de Alexandria (153-217 d.C.), antigo documento
anônimo – Cânon Muratório (170 d.C.) e Eusébio
(325 d.C.).
5
QUEM ESCREVEU ATOS?
Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
O terceiro livro dos Evangelhos foi escrito por Lucas. Lucas, o
médico, quando Paulo o chamou como companheiro de viagem,
depois da ascensão de Cristo, escreveu em seu próprio nome o que
lhe tinha sido contado, embora ele próprio não tivesse visto o
Senhor em carne e osso. Ele anotou os eventos conforme podiam
ser verificados e começou sua história com o nascimento de João ...
Além disso, os Atos de todos os apóstolos estavam incluídos em um
só livro. Lucas os enviou por escrito ao excelentíssimo Teófilo, por
que os diversos eventos aconteceram quando ele estava presente, e
isto fica claro ao omitir a devoção impulsiva de Pedro e a viagem de
Paulo quando deixou Roma a caminho da Espanha. (Cânon
Muratoriano – 2º século – L. A. Muratori)
6
QUEM ESCREVEU ATOS?
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7
QUANDO ATOS FOI ESCRITO?
QUANDO ATOS
FOI ESCRITO?
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8
ONDE ATOS FOI ESCRITO?
ONDE ATOS FOI
ESCRITO?
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9
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
Atos como relato
histórico, é singular
no Novo Testamento:
é o único livro de
história da igreja
primitiva no cânon.
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10
CRONOLOGIA DE ATOS
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ACONTECIMENTO DATA
Pentecoste 33
Conversão de Paulo 35
Fuga de Damasco 37
Morte de Agripa I 44
Ajuda para os famintos de Jerusalém 46
Primeira viagem missionária 46-48
Concílio de Jerusalém 49
Judeus expulsos de Roma 49
Segunda viagem missionária 50-52
Terceira viagem missionária 52-55
Paulo na Macedônia 56-57
Detenção e aprisionamento de Paulo 57-59
Viagem de Paulo e naufrágio 59
Prisão domiciliar de Paulo em Roma 60-62
Para a Espanha, Creta e Macedônia 63-67
Detenção e aprisionamento 67
Morte de Paulo 67 ou 68
11
HERMENÊUTICA DO LIVRO DE ATOS
COMO
INTERPRETAR O
LIVRO DE ATOS?
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12
COMO INTERPRETAR ATOS?
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1º PASSO
(LEITURA)
13
COMO INTERPRETAR ATOS?
Leia Atos do começo ao fim
Faça anotações mentais de assuntos
(pessoas-chave, lugares-chave, temas recorrentes)
DISTANCAMENTO CULTURAL
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14
COMO INTERPRETAR ATOS?
Refaça a leitura e anote com referências
suas observações anteriores
Faça a seguinte pergunta:
POR QUE LUCAS ESCREVEU ESSE LIVRO?
DISTANCAMENTO CULTURAL
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15
COMO INTERPRETAR ATOS?
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2º PASSO
(PANORAMA)
16
PANORAMA HISTÓRICO
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O poder político e militar dominante no século I estava centralizado em
Roma.
17
PANORAMA HISTÓRICO
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A igreja primitiva sofreu nas mãos de diversos imperadores romanos.
ANOS NOMES EVENTOS
30 a.C. – 14 d.C. Augusto Nascimento de Cristo
14-37 d.C. Tibério Ministério e morte de Cristo
37-41 d.C. Calígula
41-54 d.C. Cláudio Fome e expulsão dos judeus de Roma
54-68 d.C. Nero Julgamento de Paulo e perseguição em Roma
68 d.C. Galba
69 d.C. Oto
69 d.C. Vitélio
69-79 d.C. Vespasiano Destruição de Jerusalém
79-81 d.C. Tito
81-96 d.C. Domiciano Perseguição
96-98 d.C. Nerva
98-117 d.C. Trajano
18
PANORAMA HISTÓRICO
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A cultura do império romano era dominada pelas
características helenísticas: a utilização do grego como
uma língua comum, o desenvolvimento das cidades e
o sincretismo religioso.
As crenças predominantes eram o ocultismo e a
astrologia.
Variedade de filosofias (estoicismo, cinismo,
ceticismo).
19
ESBOÇO DE ATOS
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(1) com base no interesse de Lucas em Pedro e em
Paulo:
PEDRO
At 1-12
PAULO
At 13-28
20
ESBOÇO DE ATOS
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(2) com base na expansão geográfica do Evangelho
sugerida em 1:8:
JERUSALÉM
At 1-7
SAMARIA E
JUDÉIA
At 8-10
CONFINS DA
TERRA
At 11-28
21
ESBOÇO DE ATOS
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(3) com base na lição de D. A. Carson:
PRÓLOGO
(1:1-2:41)
A IGREJA EM
JERSUSALÉM
(2:42-6:7)
A IGREJA NA JUDÉIA E
SAMARIA
(6:8-9:31)
A IGREJA NOS CONFINS
DA TERRA
(9:32-28:31)
Recomendações
(1:4-5)
A comunidade dos
discípulos
(2:42-47)
Estevão e sua defesa no
Sinédrio
(6:8-7:53)
O 1º convertido entre os
judeus
(9:32-12:24)
Mandato
(1:8)
Milagres, proclamação e
crescimento
(3:1-26)
A morte de Estevão
(7:54-8:1a)
Paulo e a missão entre os
gentios
(12:25-16:5)
Recebimento do Espírito
(2:1-5)
Oposição e crescimento
(4:1-5:42)
O ministério de Felipe
(8:1b-40)
Maior proclamação entre
os gentios
(16:6-19:20)
Pregação e crescimento
(2:14-41)
Nomeação dos sete
(6:1-7)
Conversão e missão de
Saulo
(9:1-31)
Paulo a caminho de
Roma
(19:21-28:31)
22
ESBOÇO DE ATOS
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(4) com base na lição de Gordon D. Fee e Douglas Stuart:
1.1-6.7 Descrição da igreja primitiva em Jerusalém.
6.8-9.31
Descrição da primeira expansão geográfica, levada a efeito pelos
helenistas para os judeus da diáspora.
9.32-12.24 Descrição da primeira expansão aos gentios.
12.25-16.5
Descrição da primeira expansão geográfica aos gentios com Paulo na
liderança.
16.6-19.20
Descrição da continuidade da expansão geográfica aos gentios na
Europa.
19.21-28.30 Descrição dos eventos que levam Paulo e o Evangelho para Roma.
23
COMO INTERPRETAR ATOS?
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3º PASSO
(PROPÓSITO MAIOR)
24
COMO INTERPRETAR ATOS?
O movimento do evangelho para frente não
aconteceu pelo desígnio humano
Lucas não se interessa em contar a biografia
dos apóstolos
Lucas não se interessa pela organização e
pela política da igreja
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25
COMO INTERPRETAR ATOS?
Lucas não se interessa em padronizar as
coisas, colocando tudo de modo uniforme
Para Lucas o modelo não está nos pormenores
específicos, mas no quadro global
DISTANCAMENTO CULTURAL
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26
PROPÓSITO MAIOR
O propósito maior das narrativas de Atos é
“demonstrar como a igreja emergiu como um
fenômeno mundial, principalmente no ambiente
gentio, a partir das suas origens como uma seita
de cristãos judaicos, com base em Jerusalém e
orientada para Jerusalém, e como o Espírito Santo
foi diretamente responsável por esse fenômeno
de salvação universal baseada somente na
graça”. (Gordon D. Fee e Douglas Stuart)
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27
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
ATOS DEVE SER
INTERPRETADO À
LUZ DE SEU
PROPÓSITO MAIOR.
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28
COMO INTERPRETAR ATOS?
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4º PASSO
(NARRATIVAS
INDIVIDUAIS)
29
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
OS DETALHES
ESPECÍFICOS DE UMA
NARRATIVA
INDIVIDUAL TÊM O
MESMO VALOR
DIDÁTICO DO
PROPÓSITO MAIOR?
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30
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
Não, pois a maioria desses detalhes são
incidentais à lição principal da narrativa. Não se
quer dizer com isso que aquilo que é incidental é
falso, nem que não tem valor teológico; isso, na
verdade, quer dizer que a Palavra de Deus para
nós naquela narrativa está primariamente
relacionada com aquilo que se pretendeu ensinar.
(Gordon D. Fee e Douglas Stuart)
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31
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
1
As narrativas individuais estão
relacionadas com aquilo que a
narrativa principal pretendeu
ensinar.
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32
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
2
O que é incidental à intenção
primária da narrativa não tem o
mesmo valor didático quanto àquilo
que a narrativa principal pretendia
ensinar.
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33
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
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Uma coisa é o historiador incluir um evento
porque este serve ao propósito maior da sua
obra, e outra coisa diferente é o intérprete
entender que aquele incidente tem valor
didático à parte da intenção maior do
historiador.
Gordon D. Fee e Douglas Stuart
34
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
3
Para ter valor normativo, a narrativa
individual deve estar relacionada
com a intenção maior do autor.
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35
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
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Sem que a Escritura nos mande fazer alguma
coisa de forma explícita, aquilo que é apenas
narrado ou descrito não funciona de um modo
normativo (i.e., obrigatório) — a menos que
possa ser demonstrado por outros motivos
que o autor pretendia que o texto funcionasse
desse modo.
Gordon D. Fee e Douglas Stuart
36
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
4
Não se deve utilizar uma analogia
baseada em precedentes bíblicos
para dar autoridade bíblica às
ações dos dias atuais.
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37
Estudo de caso
INTERPRETAÇÃO
DE ATOS
Curso Kerygma 21
38
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
1
Delimitar o texto a ser estudado
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39
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
2
Analisar o texto sem
pressuposições referentes à sua
forma ou significado
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40
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
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1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos
helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição diária.
2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável
que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.
3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e
de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;
4 e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
5 O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de
Antioquia.
6 Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7 Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos;
também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.
41
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
3
Examinar o contexto imediato do
texto
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42
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
4
Investigar a estrutura literal e
gramatical
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43
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
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ATOS 6:1-7
PROBLEMA
V. 1
PROPOSTA
V. 2-4
IMPLEMENTAÇÃO
V. 5-6
RESULTADO
V. 7
44
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
5
Determinar a intenção teológica e o
significado para os ouvintes do
texto
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45
ATENÇÃO
Um texto não pode
significar aquilo que
nunca poderia ter
significado para seu
autor ou seus leitores.
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46
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
QUAL O
SIGNIFICADO DO
TEXTO COM
BASE NO
PROPÓSITO
MAIOR?
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47
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
A igreja triunfará
sobre todos os
obstáculos
colocados em seu
caminho.
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48
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
QUAL O
SIGNIFICADO DO
TEXTO PARA OS
JUDEUS?
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49
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
Exortação e compreensão de
que Deus havia estendido
sua aliança aos gentios, os
quais independentemente da
linguagem sanguínea, da
língua falada ou da cultura na
qual viviam passaram a fazer
parte da mesma família de
Deus.
Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
50
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
QUAL O
SIGNIFICADO DO
TEXTO PARA OS
GENTIOS?
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51
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
Compreensão de que por
meio de Cristo foram
inseridos no novo Israel de
Deus passando a desfrutar
dos mesmos privilégios dos
judeus.
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52
INTERPRETAÇÃO DE ATOS
6
Traduzir seu significado em termos
apropriados às necessidades atuais
Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
53
CONCLUSÕES
• A igreja de Cristo com o foco na Palavra sempre triunfará
sobre todos os obstáculos, pois, é Deus quem está
escrevendo a história de Sua igreja.
• Da mesma forma que a igreja primitiva foi vitoriosa, a
igreja de hoje também vencerá, pois ela é a igreja do
Senhor Jesus.
• A vitória final da igreja será na consumação dos séculos.
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54
CONCLUSÕES
• Atos 6 nos ensina que é preciso voltar a ver o ser
humano, não apenas como uma alma a ser conquistada
para o Reino de Cristo, mas uma vida a ser transformada
em seu Reino. A igreja é também uma agência de
transformação social.
• Atos 6 nos apresenta a gênese do ofício diaconal.
Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
55
BIBLIOGRAFIA📖
ELWELL, Walter A, YARBROUGH, Robert W. Descobrindo o
Novo Testamento. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
2002.
FEE, Gordon D., STUART, Douglas. Entendes o que lês?: um
guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da
hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2011.
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento –
Exposição de Atos dos Apóstolos. São Paulo: Editora Cultura
Cristã, 2003.
SANTOS, Jailson. Exegese de Atos dos Apóstolos - 6. 1-7.
Disponível em:
http://jailsonipb.blogspot.com.br/2011/10/exegese-de-atos-
dos-apostolos-6-1-7.html. Acesso em 09 de jul. de 2017.
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Interpretação
de Atos
Kerygma 21
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Aula 19 A interpretação de atos

  • 1. Interpretação de Atos Kerygma 21 Diácono Rodrigo Armbruster Candioto
  • 2. 2 INTERPRETAÇÃO DE ATOS “A parte mais importante de cada tarefa é o início dela”. (Platão, A República) Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 3. 3 QUEM ESCREVEU ATOS? QUEM ESCREVEU ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 4. 4 QUEM ESCREVEU ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br Lucas, o médico e companheiro de Paulo em suas segunda e terceira jornadas missionárias. As evidências da igreja primitiva apontam para Lucas como sendo o autor: Irineu (130-200 d.C.), Clemente de Alexandria (153-217 d.C.), antigo documento anônimo – Cânon Muratório (170 d.C.) e Eusébio (325 d.C.).
  • 5. 5 QUEM ESCREVEU ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br O terceiro livro dos Evangelhos foi escrito por Lucas. Lucas, o médico, quando Paulo o chamou como companheiro de viagem, depois da ascensão de Cristo, escreveu em seu próprio nome o que lhe tinha sido contado, embora ele próprio não tivesse visto o Senhor em carne e osso. Ele anotou os eventos conforme podiam ser verificados e começou sua história com o nascimento de João ... Além disso, os Atos de todos os apóstolos estavam incluídos em um só livro. Lucas os enviou por escrito ao excelentíssimo Teófilo, por que os diversos eventos aconteceram quando ele estava presente, e isto fica claro ao omitir a devoção impulsiva de Pedro e a viagem de Paulo quando deixou Roma a caminho da Espanha. (Cânon Muratoriano – 2º século – L. A. Muratori)
  • 6. 6 QUEM ESCREVEU ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 7. 7 QUANDO ATOS FOI ESCRITO? QUANDO ATOS FOI ESCRITO? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 8. 8 ONDE ATOS FOI ESCRITO? ONDE ATOS FOI ESCRITO? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 9. 9 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Atos como relato histórico, é singular no Novo Testamento: é o único livro de história da igreja primitiva no cânon. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 10. 10 CRONOLOGIA DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br ACONTECIMENTO DATA Pentecoste 33 Conversão de Paulo 35 Fuga de Damasco 37 Morte de Agripa I 44 Ajuda para os famintos de Jerusalém 46 Primeira viagem missionária 46-48 Concílio de Jerusalém 49 Judeus expulsos de Roma 49 Segunda viagem missionária 50-52 Terceira viagem missionária 52-55 Paulo na Macedônia 56-57 Detenção e aprisionamento de Paulo 57-59 Viagem de Paulo e naufrágio 59 Prisão domiciliar de Paulo em Roma 60-62 Para a Espanha, Creta e Macedônia 63-67 Detenção e aprisionamento 67 Morte de Paulo 67 ou 68
  • 11. 11 HERMENÊUTICA DO LIVRO DE ATOS COMO INTERPRETAR O LIVRO DE ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 12. 12 COMO INTERPRETAR ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br 1º PASSO (LEITURA)
  • 13. 13 COMO INTERPRETAR ATOS? Leia Atos do começo ao fim Faça anotações mentais de assuntos (pessoas-chave, lugares-chave, temas recorrentes) DISTANCAMENTO CULTURAL Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 14. 14 COMO INTERPRETAR ATOS? Refaça a leitura e anote com referências suas observações anteriores Faça a seguinte pergunta: POR QUE LUCAS ESCREVEU ESSE LIVRO? DISTANCAMENTO CULTURAL Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 15. 15 COMO INTERPRETAR ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br 2º PASSO (PANORAMA)
  • 16. 16 PANORAMA HISTÓRICO Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br O poder político e militar dominante no século I estava centralizado em Roma.
  • 17. 17 PANORAMA HISTÓRICO Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br A igreja primitiva sofreu nas mãos de diversos imperadores romanos. ANOS NOMES EVENTOS 30 a.C. – 14 d.C. Augusto Nascimento de Cristo 14-37 d.C. Tibério Ministério e morte de Cristo 37-41 d.C. Calígula 41-54 d.C. Cláudio Fome e expulsão dos judeus de Roma 54-68 d.C. Nero Julgamento de Paulo e perseguição em Roma 68 d.C. Galba 69 d.C. Oto 69 d.C. Vitélio 69-79 d.C. Vespasiano Destruição de Jerusalém 79-81 d.C. Tito 81-96 d.C. Domiciano Perseguição 96-98 d.C. Nerva 98-117 d.C. Trajano
  • 18. 18 PANORAMA HISTÓRICO Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br A cultura do império romano era dominada pelas características helenísticas: a utilização do grego como uma língua comum, o desenvolvimento das cidades e o sincretismo religioso. As crenças predominantes eram o ocultismo e a astrologia. Variedade de filosofias (estoicismo, cinismo, ceticismo).
  • 19. 19 ESBOÇO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br (1) com base no interesse de Lucas em Pedro e em Paulo: PEDRO At 1-12 PAULO At 13-28
  • 20. 20 ESBOÇO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br (2) com base na expansão geográfica do Evangelho sugerida em 1:8: JERUSALÉM At 1-7 SAMARIA E JUDÉIA At 8-10 CONFINS DA TERRA At 11-28
  • 21. 21 ESBOÇO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br (3) com base na lição de D. A. Carson: PRÓLOGO (1:1-2:41) A IGREJA EM JERSUSALÉM (2:42-6:7) A IGREJA NA JUDÉIA E SAMARIA (6:8-9:31) A IGREJA NOS CONFINS DA TERRA (9:32-28:31) Recomendações (1:4-5) A comunidade dos discípulos (2:42-47) Estevão e sua defesa no Sinédrio (6:8-7:53) O 1º convertido entre os judeus (9:32-12:24) Mandato (1:8) Milagres, proclamação e crescimento (3:1-26) A morte de Estevão (7:54-8:1a) Paulo e a missão entre os gentios (12:25-16:5) Recebimento do Espírito (2:1-5) Oposição e crescimento (4:1-5:42) O ministério de Felipe (8:1b-40) Maior proclamação entre os gentios (16:6-19:20) Pregação e crescimento (2:14-41) Nomeação dos sete (6:1-7) Conversão e missão de Saulo (9:1-31) Paulo a caminho de Roma (19:21-28:31)
  • 22. 22 ESBOÇO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br (4) com base na lição de Gordon D. Fee e Douglas Stuart: 1.1-6.7 Descrição da igreja primitiva em Jerusalém. 6.8-9.31 Descrição da primeira expansão geográfica, levada a efeito pelos helenistas para os judeus da diáspora. 9.32-12.24 Descrição da primeira expansão aos gentios. 12.25-16.5 Descrição da primeira expansão geográfica aos gentios com Paulo na liderança. 16.6-19.20 Descrição da continuidade da expansão geográfica aos gentios na Europa. 19.21-28.30 Descrição dos eventos que levam Paulo e o Evangelho para Roma.
  • 23. 23 COMO INTERPRETAR ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br 3º PASSO (PROPÓSITO MAIOR)
  • 24. 24 COMO INTERPRETAR ATOS? O movimento do evangelho para frente não aconteceu pelo desígnio humano Lucas não se interessa em contar a biografia dos apóstolos Lucas não se interessa pela organização e pela política da igreja Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 25. 25 COMO INTERPRETAR ATOS? Lucas não se interessa em padronizar as coisas, colocando tudo de modo uniforme Para Lucas o modelo não está nos pormenores específicos, mas no quadro global DISTANCAMENTO CULTURAL Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 26. 26 PROPÓSITO MAIOR O propósito maior das narrativas de Atos é “demonstrar como a igreja emergiu como um fenômeno mundial, principalmente no ambiente gentio, a partir das suas origens como uma seita de cristãos judaicos, com base em Jerusalém e orientada para Jerusalém, e como o Espírito Santo foi diretamente responsável por esse fenômeno de salvação universal baseada somente na graça”. (Gordon D. Fee e Douglas Stuart) Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 27. 27 INTERPRETAÇÃO DE ATOS ATOS DEVE SER INTERPRETADO À LUZ DE SEU PROPÓSITO MAIOR. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 28. 28 COMO INTERPRETAR ATOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br 4º PASSO (NARRATIVAS INDIVIDUAIS)
  • 29. 29 INTERPRETAÇÃO DE ATOS OS DETALHES ESPECÍFICOS DE UMA NARRATIVA INDIVIDUAL TÊM O MESMO VALOR DIDÁTICO DO PROPÓSITO MAIOR? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 30. 30 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Não, pois a maioria desses detalhes são incidentais à lição principal da narrativa. Não se quer dizer com isso que aquilo que é incidental é falso, nem que não tem valor teológico; isso, na verdade, quer dizer que a Palavra de Deus para nós naquela narrativa está primariamente relacionada com aquilo que se pretendeu ensinar. (Gordon D. Fee e Douglas Stuart) Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 31. 31 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 1 As narrativas individuais estão relacionadas com aquilo que a narrativa principal pretendeu ensinar. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 32. 32 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 2 O que é incidental à intenção primária da narrativa não tem o mesmo valor didático quanto àquilo que a narrativa principal pretendia ensinar. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 33. 33 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br Uma coisa é o historiador incluir um evento porque este serve ao propósito maior da sua obra, e outra coisa diferente é o intérprete entender que aquele incidente tem valor didático à parte da intenção maior do historiador. Gordon D. Fee e Douglas Stuart
  • 34. 34 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 3 Para ter valor normativo, a narrativa individual deve estar relacionada com a intenção maior do autor. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 35. 35 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br Sem que a Escritura nos mande fazer alguma coisa de forma explícita, aquilo que é apenas narrado ou descrito não funciona de um modo normativo (i.e., obrigatório) — a menos que possa ser demonstrado por outros motivos que o autor pretendia que o texto funcionasse desse modo. Gordon D. Fee e Douglas Stuart
  • 36. 36 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 4 Não se deve utilizar uma analogia baseada em precedentes bíblicos para dar autoridade bíblica às ações dos dias atuais. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 37. 37 Estudo de caso INTERPRETAÇÃO DE ATOS Curso Kerygma 21
  • 38. 38 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 1 Delimitar o texto a ser estudado Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 39. 39 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 2 Analisar o texto sem pressuposições referentes à sua forma ou significado Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 40. 40 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br 1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. 3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; 4 e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. 5 O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 6 Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. 7 Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.
  • 41. 41 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 3 Examinar o contexto imediato do texto Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 42. 42 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 4 Investigar a estrutura literal e gramatical Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 43. 43 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br ATOS 6:1-7 PROBLEMA V. 1 PROPOSTA V. 2-4 IMPLEMENTAÇÃO V. 5-6 RESULTADO V. 7
  • 44. 44 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 5 Determinar a intenção teológica e o significado para os ouvintes do texto Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 45. 45 ATENÇÃO Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia ter significado para seu autor ou seus leitores. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 46. 46 INTERPRETAÇÃO DE ATOS QUAL O SIGNIFICADO DO TEXTO COM BASE NO PROPÓSITO MAIOR? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 47. 47 INTERPRETAÇÃO DE ATOS A igreja triunfará sobre todos os obstáculos colocados em seu caminho. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 48. 48 INTERPRETAÇÃO DE ATOS QUAL O SIGNIFICADO DO TEXTO PARA OS JUDEUS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 49. 49 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Exortação e compreensão de que Deus havia estendido sua aliança aos gentios, os quais independentemente da linguagem sanguínea, da língua falada ou da cultura na qual viviam passaram a fazer parte da mesma família de Deus. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 50. 50 INTERPRETAÇÃO DE ATOS QUAL O SIGNIFICADO DO TEXTO PARA OS GENTIOS? Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 51. 51 INTERPRETAÇÃO DE ATOS Compreensão de que por meio de Cristo foram inseridos no novo Israel de Deus passando a desfrutar dos mesmos privilégios dos judeus. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 52. 52 INTERPRETAÇÃO DE ATOS 6 Traduzir seu significado em termos apropriados às necessidades atuais Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 53. 53 CONCLUSÕES • A igreja de Cristo com o foco na Palavra sempre triunfará sobre todos os obstáculos, pois, é Deus quem está escrevendo a história de Sua igreja. • Da mesma forma que a igreja primitiva foi vitoriosa, a igreja de hoje também vencerá, pois ela é a igreja do Senhor Jesus. • A vitória final da igreja será na consumação dos séculos. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 54. 54 CONCLUSÕES • Atos 6 nos ensina que é preciso voltar a ver o ser humano, não apenas como uma alma a ser conquistada para o Reino de Cristo, mas uma vida a ser transformada em seu Reino. A igreja é também uma agência de transformação social. • Atos 6 nos apresenta a gênese do ofício diaconal. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 55. 55 BIBLIOGRAFIA📖 ELWELL, Walter A, YARBROUGH, Robert W. Descobrindo o Novo Testamento. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2002. FEE, Gordon D., STUART, Douglas. Entendes o que lês?: um guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2011. HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento – Exposição de Atos dos Apóstolos. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003. SANTOS, Jailson. Exegese de Atos dos Apóstolos - 6. 1-7. Disponível em: http://jailsonipb.blogspot.com.br/2011/10/exegese-de-atos- dos-apostolos-6-1-7.html. Acesso em 09 de jul. de 2017. Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 56. 56 SAIBA MAIS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br
  • 57. 57 SAIBA MAIS Rodrigo Armbruster Candioto www.kerygma21.com.br