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ATOS
Prof. Rev. Felipe Fulanetto
AULA 01
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE I - CONTEXTO HISTÓRICO LITERÁRIO DO LIVRO DOS ATOS
DOS APÓSTOLOS
A. CARACTERÍSTICAS DAS LITERATURAS NARRATIVAS
B. O LUGAR DA TEOLOGIA LUCANA
C. A NÃO DEPENDÊNCIA DA TEOLOGIA PAULINA
D.PANO DE FUNDO SOCIAL HISTÓRICO-CULTURAL DE ATOS DOS
APÓSTOLOS
E. AS SEITAS JUDAICAS: FARISEUS, SADUCEUS, ZELOTES E ESSÊNIOS
F. A JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS ORIUNDA DO JUDAÍSMO
G.A NOVA PERSPECTIVA DE PAULO E A QUESTÃO DA JUSTIFICAÇÃO
PELAS OBRAS
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE II - DA RESSUREIÇÃO DE CRISTO ATÉ A CONTROVÉRSIA
COM OS FARISEUS
A. CRISTO PERMANECE RESSURRETO COM OS DISCÍPULOS POR MAIS
40 DIAS
B. A ASSUNÇÃO E SESSÃO DE CRISTO
C. A SUBSTITUIÇÃO DE JUDAS POR MATIAS
D.O DERRAMAR DO ESPÍRITO NO DIA DE PENTECOSTES
E. O MINISTÉRIO PETRINO
F. PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS E AS PRIMEIRAS DIÁSPORAS
G.A VOCAÇÃO DE PAULO
H.A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO
I. A CONTROVÉRSIA COM OS FARISEUS SOBRE SALVAÇÃO PELAS
OBRAS OU PELA GRAÇA
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE III - O CONCÍLIO DE JERUSALÉM E A
TRANSCULTURALIDADE DO EVANGELHO
A. O MOTIVO DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
B. A LIDERANÇA PETRINA E TIAGUINA
C. A TRANSCULTURALIDADE DO EVANGELHO DIANTE DE DESAFIOS
COM OS GENTIOS
D.A SUPREMACIA DO ESPÍRITO SANTO NA DIREÇÃO CONCILIAR
E. ASPECTOS DA ATA DO CONCÍLIO
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE IV - A SEGUNDA E A TERCEIRA VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
A. PAULO NA REGIÃO DE FILIPOS
B. PAULO PREGA AOS GREGOS
C. O DEUS DESCONHECIDO DE EPIMÊNIDES
D.PAULO EM CORINTO E EM ÉFESO
E. O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO – O DESCONHECIMENTO
DA SEGUNDA OBRA DA GRAÇA POR ALGUNS CRISTÃOS
F. OUTRAS PEQUENAS CIDADES EM QUE PAULO PASSOU
G.PAULO EM JERUSALÉM
H.AS DEFESAS DE PAULO PERANTE OS JUDEUS, O SINÉDRIO, FÉLIX E O REI AGRIPA
I. A PARTIDA PARA ROMA, O NAUFRÁGIO, A PROVIDÊNCIA DIVINA E OS ÚLTIMOS
DIAS DE PAULO
J. ESBOÇO DA TEOLOGIA PAULINA
ATOS DO ESPÍRITO
O AUTOR DE ATOS
Embora o nome de Lucas não apareça explicitamente em Atos, há um
consenso praticamente unânime de que ele foi seu autor. Evidências
internas da autoria lucana:
1. O prólogo do livro: o autor demonstra que está dando
continuidade a um relato, endereçado ao mesmo indivíduo ao qual
já destinara a parte inicial da obra.
2. A perfeita identidade vocabular: são 17 vocábulos comuns a
Mateus e Lucas-Atos que não figuram nos demais livros do Novo
Testamento; há 14 palavras exclusivas de Marcos e Lucas-Atos; e há
58 palavras que só aparecem em Lucas.
O AUTOR DE ATOS
Embora o nome de Lucas não apareça explicitamente em Atos, há um
consenso praticamente unânime de que ele foi seu autor. Evidências
internas da autoria lucana:
2. A alta qualidade do grego koiné: nos livros de Lucas-Atos, tem um
grego quase clássico, é forte evidência de que ambos fora escritos
pela mesma mão. Howard Marshall enfatiza que a linguagem e o
estilo de Lucas se destacavam no NT e demonstram que, entre
todos os escritores, este era o mais consciente de estar escrevendo
literatura para uma audiência culta.
“…igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada
investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito,
excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,” Lc 1:3
“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando
todas as cousas que Jesus começou a fazer e a
ensinar…” At 1:1
O AUTOR DE ATOS
Quanto às evidências externas que Lucas é o autor:
1. O Cânon Muratoriano;
2. Uma gama enorme de Pais da igreja reconheceram Lucas como
autor de Atos. Entre eles, citamos Eusébio, Irineu, Tertuliano,
Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo. Howard Marshall diz
que a evidência mais clara é aquela de Irineu (c. de 180 d.C.), que
cita Lucas como o autor do terceiro Evangelho e de Atos.
QUEM FOI
LUCAS?
Companheiro de Paulo
At. 16:10-24; 2Tm 4:11
Médico – Cl 4:14
Gentio (grego) – Cl 4:14
QUEM FOI LUCAS?
Lucas era médico e historiador. A tradição liga-o à cidade de Antioquia
da Síria, a terceira maior do mundo naquela época. Provavelmente o
único escritor gentio do Novo Testamento. Lucas foi testemunha
ocular dos ocorridos nas viagens missionárias de Paulo, uma vez que
acompanhou o apóstolo nessas peregrinações como seu
companheiro e médico.
Sabemos muito pouco acerca de Lucas; só há três citações diretas a
ele no NT (Cl 4:14; 2 Tm 4:11; Fm 24)
PARA QUEM?
Tanto o Evangelho de Lucas como Atos, ou seja, tanto o primeiro
como o segundo volume da obra escrita por Lucas, foram
endereçados à mesma pessoa, ou seja, Teófilo. Possivelmente, era um
homem rico, membro da nobreza romana ou alguém que ocupava
alto posto no governo romano. Tudo nos faz crer que era um homem
piedoso, pois seu nome significa “aquele que ama a Deus” ou “amigo
de Deus”.
Há uma linha de conjectura que diz que possivelmente Teófilo
poderia ser um conjunto de pessoas e não apenas um indivíduo.
QUAL PROPÓSITO?
Quais foram os propósitos de Lucas em remeter essa obra acerca do
ministério de Cristo e da ação da igreja para esse nobre romano?
1. Provar que a igreja cristã era uma religião lícita, legítima, e não um
risco para o Estado, como queriam demonstrar seus críticos;
2. Mostrar a conexão entre o ministério terreno e celestial de Cristo,
pois mesmo depois de partir, Jesus continuou a fazer e a ensinar a
igreja por intermédio do seu Espírito, usando os apóstolos como
instrumentos;
3. Oferecer um esboço do espantoso crescimento da igreja cristã, que
começa com 120 judeus em Jerusalém e termina como uma
multidão inumerável por todos os recantos do Império, chegando,
inclusive a Roma, a capital.
QUAL PROPÓSITO?
A possibilidade de que Lucas tenha escrito para demonstrar que o
cristianismo não era religião nociva à pax romana pode-se
depreender da afirmação dos judeus romanos sobre a fé cristã de que
“em toda parte se fala contra ela” (28.22). O cristianismo já havia sido
difamado em Roma antes de Paulo ali chegar.
Assim, Lucas indica cuidadosamente que as perseguições em Atos
eram de origem religiosa, não política. Que haviam nascido da
intolerância e incredulidade dos judeus, exceto em Éfeso e Filipos,
onde os motivos foram puramente econômicos, embora relacionados
a práticas religiosas
QUAL PROPÓSITO?
Se levarmos em conta os dois volumes escritos por Lucas,
descobrimos a declaração de inocência de Jesus por Pilatos foi
registrada nada menos de três vezes (Lc 23.4, 14, 22). Em Pafos, o
procônsul de Chipre, um homem de bom senso, abraçou a fé cristã
(At 13.6-12). Em Filipos os magistrados se desculparam diante de
Paulo e Silas por abuso de poder e violação de seus direitos de
cidadania romana. Em Corinto, o procônsul da Acaia, Gálio, julgou
Paulo e Silas inocentes de qualquer ofensa contra a lei romana
(18.12-17). Em Éfeso, alguns dos oficiais da província eram amigos de
Paulo e o escrivão da cidade o absolveu da acusação de sacrilégio
(19.31, 35-41). Na Palestina os governadores Félix e Festo
consideraram Paulo inocente das acusações contra ele levantadas, e o
rei Agripa II concordou que Paulo “poderia ser libertado, se não
houvesse apelado a César” (24.1-26.32).
“O contexto histórico é exato. Em termos de tempo e espaço, os detalhes
são precisos e corretos. Pode-se percorrer as ruas e os mercados, os teatros
e as assembleias de Éfeso, Tessalônica, Corinto ou Filipos do primeiro século
com o autor de Atos. Os grandes homens das cidades, os magistrados, a
revolta e o seu líder estão todos ali... O mesmo acontece com a narrativa das
experiências judiciais de Paulo perante os tribunais de Gaio, Félix e Festo.
Como documentos, essas narrativas pertencem à mesma série histórica dos
relatos de julgamentos regionais e imperiais em fontes epigráficas e
literárias do primeiro e do inicio do século segundo d.C.”
A. N. Sherwin-White
DATA QUE FOI ESCRITO
Não podemos definir com exatidão a data em que Atos foi escrito.
Sabemos, entretanto, que o livro encerra sua narrativa com a
primeira prisão de Paulo em Roma, e isso por volta do ano 62 d.C.
Consequentemente, o livro deve ter sido escrito depois dessa data e
antes da segunda prisão de Paulo em Roma e seu consequente
martírio por volta de 67 d.C.
Como exímio historiador, Lucas não teria deixado de registrar o
incêndio de Roma em 64 d.C., a execução de Paulo em 67 d.C., bem
como a destruição de Jerusalém em 70 d.C.
DATA QUE FOI ESCRITO
Atos acompanha a vida de Paulo somente até sua primeira reclusão
em Roma, quando ele permaneceu dois anos numa prisão domiciliar
(28.30,31). Dessa prisão, Paulo saiu para uma quarta viagem
missionária. Essa quarta viagem pode ser reconstituída levando em
consideração os seguintes dados:
a) a intenção de Paulo de ir a Espanha (Rm 15.24,28);
b) o testemunho de Eusébio sobre a soltura de Paulo, após sua
primeira detenção em Roma (História eclesiástica, 2.22.2-3);
c) os testemunhos de Clemente de Roma de que Paulo esteve na
Espanha (Rm 15.24,28); e do Cânon Muratoriano (linhas 34-39).
DATA QUE FOI ESCRITO
O provável itinerário seguido por Paulo deve ter sido o seguinte:
1.Roma - soltura em 62 d.C.;
2.Espanha (Rm 15.24,28), em 62-64 d.C.;
3.Creta (Tt 1.5), em 64-65 d.C.;
4.Mileto (2Tm 4.20), em 65 d.C.;
5.Colossos (Fm 22), em 66 d.C.;
6.Éfeso (lTm 1.3), em 66 d.C.;
7.Filipos (Fp 2.23,24; I Tm 1.3), em 66 d.C.;
8.Nicópolis (Tt 3.12), em 66-67 d.C.;
9.Trôade (2Tm 4.13), em 67 d.C.;
10.Roma - segundo aprisionamento, em 67 d.C.;
11.Martírio em Roma, em 67 d.C.
DATA QUE FOI ESCRITO
Como Lucas não inclui nenhum desses episódios em Atos, concluímos
que o livro deve ter sido escrito antes de 62 d.C., quando Paulo ainda
não tinha sido solto.
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
Para Hernandes Dias Lopes o livro deveria ser dividido da seguinte
forma:
1.A expansão da igreja em Jerusalém (capítulos 1— 7)
2.A expansão da igreja na Judeia e em Samaria (capítulos 8— 12)
3.A expansão da igreja até aos confins da terra (capítulos 13— 28)
PROGRESSO DO EVANGELHO EM ATOS
PROGRESSO DO EVANGELHO EM ATOS
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
Para Joseph A. Fitzmyer o livro deveria ser dividido em sete partes:
I – A Primeira Comunidade Cristã (1,1-26).
1 – Prólogo e despedida de Jesus (1,1-8).
2 – Ascensão de Jesus (1,9-11).
3 – Primitiva congregação em Jerusalém (1,12-26).
II – A Missão e Testemunho em Jerusalém e as primeiras comunidades (2,1-8,3).
1 – Pentecostes: o Espírito Santo e o discurso de Pedro (2,1-2,41).
2 – A vida comunitária e Atos de Pedro (2,42-3,26).
3 – Pedro e João diante do sinédrio (4,1-22).
4 – Oração dos cristãos em Jerusalém (4,23-35).
5 – Exemplos de comunidade Cristã (4,36-5,42).
6 – Comissão dos Sete (6,1-7).
7 – Testemunhos de Estêvão (6,8-8,3).
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
III – A Missão do testemunho na Judéia e Samaria (8,4-40).
1 – Filipe e seu Encontro com Simão em Samaria (8,4-25).
2 – Filipe e o Eunuco etíope no caminho de Gaza (8,26-40).
IV – Expansão da Palavra: aos gentios (9,1-14,28).
1 – O testemunhos de Paulo (9,1-9,25).
2 – Primeira visita de Paulo a Jerusalém (9,26-31).
3 – Milagres de Pedro (9,32-11,18).
4 – A Igreja em Antioquia (11,19-26).
5 – Coleta de Jerusalém (11,27-30).
6 – Perseguições e morte de Herodes (12-1,25).
7 – Missão de Barnabé e Paulo (13,1-3).
8 – Evangelização do Chipre e Antioquia de Psídia (13,4-13,52).
9 – Evangelização de Icônio, Listra e Derbe (14,1-20).
10 – Retorno de Paulo a Antioquia na Síria (14,21-28).
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
V – A Decisão de Jerusalém sobre os gentios cristãos (15,1-35).
1. Pré-História (15,1-2).
2. Convocação e apelação de Pedro (15,3-12).
3. Confirmação de Tiago (15,13-21).
4. Carta de Jerusalém às Igrejas locais e sua repercussão (15,22-35).
VI – Missão universal e testemunho de Paulo (15,36-22,21)
1 – Paulo e Barnabé brigam e se separam (15,36-40).
2 – Segunda viagem missionária de Paulo (15,41-18,22).
3 – Terceira viagem missionária (18,23-20,38).
4 – Viagem de Paulo a Jerusalém (21,1-22,21).
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
VII – Paulo é preso por testemunhar a Palavra (2,22-28,31).
1 – Prisão e defesa de Paulo (22,22-23,22).
2 – Translado à Cesárea (23,23-24,27).
3 – Diante das autoridades (25,1-26,32).
4 – Partida a Roma (27,1-8).
5 – Tormenta e naufrágio no mar (27,9-44).
6 – Paulo em Malta e chegada de Paulo a Roma (28,1-16).
7 – Testemunho de Paulo aos judeus em Roma (28,17-31).
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
Para Alberto Casalegno o livro deveria ser dividido em cinco partes:
I – A vida da Igreja em Jerusalém (1,12-8,3).
1. – A comunidade judaica-cristã (1,12-5,42).
2. – O grupo helenista (6,1-8,3).
II – A preparação para a missão (8,4-14,28).
1. – Desenvolvimento da missão em Samaria e na Judéia (8,4-40).
2. – Vocação de Paulo (9,1-30).
3. – Batismo do primeiro incurciso (9,31-11,18).
4. – A comunidade de Antioquia (11,19-12,25).
5. – Primeira viagem missionária de Barnabé e Paulo (13,1-14,28).
ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS
Para Alberto Casalegno o livro deveria ser dividido em cinco partes:
III – O concílio de Jerusalém (15,1-35).
1. – As linhas básicas da missão.
IV – A realização da grande missão (15,36-19,20).
1. – Paulo se separa de Barnabé e escolhe Silas (15,36-15,40).
2. – Segunda viagem missionária de Paulo (15,41-18,22).
3. – Terceira viagem missionária de Paulo (18,23-19,20).
V – A caminho de Jerusalém e Roma (19,21-28,31).
1. – Últimas visitas às comunidades (19,21-21,14).
2. – Paulo chega a Jerusalém (21,15-26).
3. – Prisão e perseguição de Paulo (21,27-26,32).
4. – Última viagem de Paulo e chegada a Roma (27,1-28,31).
CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados
1. A Ascensão de Jesus 33 d.C.
2. A Escolha de Matias 33 d.C.
3. A Descida do Espírito Santo 33 d.C.
4. A igreja iniciada com poder 33 d.C.
5. A instituição dos diáconos entre 33/34 d.C.
6. Estevão é executado 35 d.C.
7. A Primeira perseguição da igreja 35 d.C.
8. Filipe prega em Samaria 35 d.C.
9. A Conversão de Saulo 35 d.C.
10. A Conversão de Cornélio 38 d.C.
11. Paulo vai para Arábia entre 35-38 d.C.
12. Paulo visita Jerusalém 38 d.C.
13. Paulo prega Síria e na Cilícia 40 d.C.
CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados
14. Paulo e Barnabé em Antioquia 43 d.C.
15. Discípulos chamados cristãos pela 1ª vez 44 d.C.
16. Paulo visita Jerusalém durante a fome 44 d.C.
17. A execução de Tiago (o apóstolo) 44 d.C.
18. A morte Herodes (Agripa I) 44 d.C.
19. Primeira viagem missionária de Paulo 45-48 d.C.
20. Conferência em Jerusalém 49 d.C.
21. Segunda viagem missionária de Paulo 49-52 d.C. – I e II
Tessalonicenses
22. Terceira viagem missionária de Paulo 52-58 d.C. – Gálatas, I e II
Coríntios e Romanos
23. Nero imperador de Roma 54-68 d.C.
24. Paulo é preso em Roma 58 d.C.
25. Paulo perante Sinédrio 58 d.C.
CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados
26. Paulo preso em Cesaréia 58-60 d.C.
27. Paulo perante Festo. Apela para César (Nero) 60 d.C.
28. Paulo discursa perante o rei Agripa 60 d.C.
29. Paulo enviado para Roma 60-61 d.C.
30. Paulo chega em Roma na primavera 61 d.C.
31. Paulo na prisão domiciliar em Roma e Pregando 61-62 d.C –
Filemon, Colossenses, Efésios e Filipenses
O LIVRO DE ATOS É A DOBRADIÇA DO NOVO
TESTAMENTO. ELE FECHA OS EVANGELHOS E
ABRE AS EPÍSTOLAS
UMA OBRA EM DOIS VOLUMES
Quais os “ganchos” que prendem Lucas e Atos? Quais os sinais ou as
provas dessa ligação?
1. O “prefácio” dos dois livros (cf. Lc 1,1-4; At 1,1-2), ambos
dedicados a Teófilo, e especialmente o dos Atos, que remete ao
“primeiro livro”, isto é, ao evangelho de Lucas.
2. O final do evangelho (Lc 24,44-49), que liga à vida de Jesus a
missão dos discípulos de serem testemunhas entre “todas as
nações, a começar por Jerusalém”; programa retomado e
desenvolvido pelos Atos em 1,8 e em todo o livro: “Sereis minhas
testemunhas em Jerusalém em toda a Judeia e Samaria, e até os
confins da terra”.
UMA OBRA EM DOIS VOLUMES
3.O entrelaçamento dos temas: Lucas retoma frequentemente, nos Atos,
os temas introduzidos com destaque no evangelho. Alguns exemplos:
• desde o batismo de João Batista, anuncia-se que “toda a carne verá a salvação
de Deus” (Lc 3,6), expressão retomada na conclusão dos Atos: “aos gentios é
enviada esta salvação de Deus” (At 28,28);
• o próprio batismo de João Batista é retomado muitas vezes nos Atos (cf. At 1,5;
10,37; 13,24; 18,25; 19,3);
• o tema da salvação é associado ao da luz (Lc 2,30-32), que reencontramos no
discurso programático de Paulo em Antioquia da Pisídia: “Eu te estabeleci como
luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra” (At 13,47; cf.
também At 26,17-18.22-23);
• mais frequentes ainda são os temas do Espírito Santo (cerca de 16 vezes no
evangelho, sobretudo em Lc 1-4; 55 vezes em At) e da palavra de Deus (8 vezes
em Lc; 38 vezes em At).
Para Myer Pearlman, Atos pode ser sintetizado
em três palavras: ascensão, descida e expansão.
A ascensão de Cristo é seguida pela descida do
Espírito, que por sua vez é seguida pela expansão
do evangelho.
Guilherme Orr afirma que o tema central de Atos
é ainda Cristo, mas agora é o Cristo ressuscitado,
vivo, que dá poder, e que desafia seus seguidores
a irem por todo o mundo com a incomparável
história do amor de Deus.
IMPORTÂNCIA DE ATOS
Hernandes Dias Lopes citando John Stott diz que o livro de Atos trata
de importantes questões para a igreja contemporânea, como o
batismo do Espírito Santo, os dons espirituais, sinais e milagres
carismáticos, a comunhão econômica da primeira comunidade cristã
em Jerusalém, a disciplina na igreja, a diversidade de ministérios, a
conversão cristã, o preconceito racial, os princípios missionários, o
preço da unidade cristã, as motivações e os métodos na
evangelização, o chamado para sofrer por Cristo, a relação entre a
Igreja e o Estado e a providência divina. O livro Atos é também o
maior livro de missões do mundo. É, de igual forma, o maior livro
sobre organização e procedimentos eclesiásticos.
SERMÕES NO LIVRO DE ATOS - TOTAL DE 12 SERMÕES
Mensagens de Pedro:
At 2:14-41;
At 3:12-26;
At 4:8-12;
At 10:34-43.
Mensagem de Estevão:
At 7:1-53.
Mensagens de Paulo:
At 13:16-41;
At 17:22-34;
At 20:18-35;
At 22:1-21;
At 24:10-21;
At 26:1-29;
At 28:23-31.
CONTEXTO LITERÁRIO
Como narrador, Lucas segue o estilo de Heródoto, Josefo, Tito Lívio,
Plutarco, Tácito e, mais ainda, com a tradução dos LXX.
No sentido histórico e arqueológico, o livro é digno de confiança, pois
questões geográficas e tipográficas podem ser averiguadas por várias
pesquisas desenvolvidas por estudiosos competentes. Sua exatidão
histórica tem sido amplamente confirmada por descobertas
arqueológicas, apesar de ser uma obra teológica e apologética. A sua
descrição sobre a viagem de Paulo até hoje permanece como um dos
mais importantes documentos sobre a vida marinha antiga.
CONTEXTO LITERÁRIO
A composição do livro revela uma extraordinária habilidade do autor.
Atento às particularidades da obra, percebemos uma apurada técnica
de redação que solidifica a importância e singularidade desta obra.
Uma primeira percepção se dá na disposição simétrica ou paralelismo
dos personagens e das situações, uma vez que é saliente a analogia
entre as principais figuras desta obra: Pedro e Paulo.
CONTEXTO LITERÁRIO
A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em
Atos.
• o discurso de Pedro
dirigido aos judeus (3:12-
26)
• a conclusão do discurso
de Pedro na casa de
Cornélio (10:43)
• o encontro de Pedro com
o mago na Samaria (8:18-
24)
• corresponde ao de Paulo
(13:16-41)
• é análogo ao discurso de
Paulo em Atos 13:38
• tem sua semelhança com
o episódio de Paulo com o
mago judeu em Chipre
(13:6-12);
CONTEXTO LITERÁRIO
A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em
Atos.
• a cura do aleijado no
templo, a cura de Enéias
em Lida, a ressurreição de
Tabita em Jope (9:32-43)
• encontram eco nos feitos
de Paulo na cura do
aleijado, também em
Listra (14:8-10) e na
ressurreição do jovem em
Trôade (20:7-12)
CONTEXTO LITERÁRIO
A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em
Atos.
Atos 8:18-24
Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo
com a imposição das mãos dos apóstolos,
ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: “Dai-me também
este poder, para que todo aquele a quem eu
impuser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro
respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu
também, porque julgaste poder comprar com
dinheiro o dom de Deus”. Não terás direito nem
parte alguma no ministério, porque teu coração
não é puro diante de Deus. Arrepende-te, pois está
cheio de maldade e enleado nos laços da
iniquidade.
Atos 13:6-12
Em Pafos, encontraram um mago, falso profeta
judeu, de nome Bar-Jesus. Élimas é assim
traduzido seu nome. Então Paulo, cheio do Espírito
Santo, cravou nele os olhos e disse: “Ó homem,
cheio de todo o engano e de toda a maldade, filho
do diabo, inimigo de toda a justiça! Por que não
cessas de perverter os caminhos retos do Senhor?.
Eis que agora cai sobre ti a mão do Senhor e ficarás
cego sem veres a luz do sol por algum tempo”.
Imediatamente caíram sobre ele a escuridão e as
trevas.
ÊNFASES TEOLÓGICAS EM ATOS
1.Continuidade com o Judaísmo
2.Descontinuidade com o Judaísmo
3.Missão da Igreja
4.O Espírito Santo
5.A Igreja
IMPÉRIOS 1. poder ou autoridade de
um imperador ou de uma
imperatriz.
2. domínio soberano efetivo
ou influência dominadora;
autoridade, comando.
IMPÉRIOS BÍBLICOS
OURO
FERRO
PRATA
BRONZE
IMPÉRIOS BÍBLICOS
OURO
FERRO
PRATA
BRONZE
Babilônia
606 a.C - 539 a.C
Grécia
331-167 a.C.
Medo-Persa
538-331 a.C.
LINHA DO TEMPO
N A S C I M E N T O D E R O M A
L e n d a d e R ô m u l o e R e m o e a l o b a
P E R Í O D O M O N Á R Q U I C O
7 5 3 a . C
V I I I - V a . C
R E P Ú B L I C A R O M A N A
P A L E S T I N A C O N Q U I S T A D A
Herodes, o Grande
I N Í C I O D A D I N A S T I A H E R O D I A N A
I V - I a . C
6 3 a . C
3 7 a . C
Q U E D A D O I M P É R I O R O M A N O
O C I D E N T A L
I N Í C I O D O I M P É R I O
2 7 a . C
4 7 6 d . C
OCTÁVIO AUGUSTO (63 a.C – 14 d.C)
1 4 5 3 d . C
Q U E D A D O I M P É R I O R O M A N O
O R I E N T A L
TERRITÓRIO ROMANO
4.400.000 km² de extensão
24° maior império da história
A U G U S T O
( 2 7 a C - 1 4 d C )
T I B É R I O
( 1 4 - 3 7 d . C )
C A L Í G U L A
( 3 7 - 4 1 d . C )
C L A Ú D I O
( 4 1 - 5 4 d . C )
N E R O
( 5 4 - 6 8 d . C )
Filho adotivo de Julio César / Idealizador da Pax Romana / O primeiro imperador
Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus
César Augusto
( 6 3 a . C - 1 4 d . C )
Consul (Cônsul)
Imperator (Imperador)
Pater Patriae (Pai da Pátria)
Divi Filius (Divino Filho)
Princeps Civitatis (Primeiro Cidadão do
Estado)
CÉSAR AUGUSTO
P O N T IF EX MA X IMU S
(em latim: lit. "máximo/supremo construtor
de pontes")
Templo de Augusto
Pula,Croácia
SUMO SACERDOTE
Era o cargo de maior confiança
e respeito dentro da religião
judaica. Era respectivamente o
Pontifex Maximus no judaísmo.
Sua principal missão era
apresentar o homem pecador
diante do Deus santo.
Eles eram sustentados pelas ofertas, dízimos e os sacrifícios levados ao
templo. Deveriam viver de modo simples (Nm 18.3-32)
TEMPLO-ESTADO
O ministério sacerdotal foi visto
por Roma como uma
instrumentalização para manter
a Pax Romana na palestina.
Decidiram manter os privilégios
dos levitas e sacerdotes na
cobrança do dízimo, desde que
tal não interferisse nos impostos
arrecadados pelos publicanos
ao seu serviço. Tendo com isso
a dupla tributação.
Com isso, Roma decide tirar o sumo sacerdote legítimo e trocar por outros
que fossem leais ao império. Anás foi o primeiro sumo sacerdote dessa
época onde havia intervenção romana e junto com ele seus 5 filhos e o
genro, Caifás, foram todos sumos sacerdotes ao mesmo tempo. Em alguns
casos, os sumos sacerdotes chegaram a roubar os dízimos de outros
sacerdotes.
ATOS 1:1-11
Do hebraico, Ungido e no grego,
Cristo. O messias era uma
pessoa que foi cerimonialmente
ungida para um cargo de
importância.
No sentido escatológico o Messias seria o escolhido de Deus para libertar
o seu povo da opressão do inimigo.
MESSIAS
A unção outorgava a pessoa
ungida uma posição de poder e
honra e o direito de exercê-lo, e,
em algumas ocasiões, as
riquezas também.
“Vê, ó Senhor, e suscita-lhes o seu rei, o filho de
Davi, no tempo que tu vês, ó Deus, que ele possa
reinar sobre Israel, teu servo. E cinge-o com poder
para que ele possa quebrar os governantes
injustos e purificar Jerusalém das nações que a
pisoteiam até a destruição...Ele será um rei justo
instruído por Deus...Ele reprovará os governantes
e removerá os pecadores pelo poder da sua
palavra" (Salmos de Salomão 17:23-24;35;41
escrito 60 a.C)
p r o f e c i a
"Pede-me e Eu te darei as nações por herança, e
as extremidades da terra por tua possessão. Com
vara de ferro as regerás, e as despedaçarás como
um vaso de oleiro" (Sl 2.8-9)
"Este [Davi] edificará uma casa ao meu nome, e
eu estabelecerei para sempre o trono do seu
reino." (2 Sm 7:13)
"Disse-lhes o rei: Tomai convosco os servos de
vosso senhor, e fazei montar meu filho Salomão
na minha mula, e levai-o a Giom. Zadoque, o
sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei
sobre Israel; então, tocareis a trombeta e direis:
Viva o rei Salomão!" (1 Re 1:33-34)
"Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que
tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito." (Ex
3:10)
m o i s e s
Moises foi escolhido por Deus para ser um
estadista, libertador político e ícone de liderança.
Nas próprias palavras de Moises, o Messias seria
semelhante a ele e portanto, os judeus entendiam
que seria um reino político.
"O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do
meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a
ele ouvirás" Dt 18:15
"As mulheres se alegravam e, cantando
alternadamente, diziam: Saul feriu os seus
milhares, porém Davi, os seus dez
milhares. Então, Saul se indignou muito, pois
estas palavras lhe desagradaram em
extremo...Daquele dia em diante, Saul não via a
Davi com bons olhos." (1 Sm 18:7-9)
d a v i
Davi se tornou um fugitivo, um fora da lei, um
bandido.
Davi não parou no simples banditismo, mas
manobrou as coisas até ser reconhecido como rei
ungido de Israel, “o messias”. Desta forma surgiu
o movimento popular messiânico.
"Ajuntaram-se a ele todos os homens que se
achavam em aperto, e todo homem endividado, e
todos os amargurados de espírito, e ele se fez
chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos
homens." (I Sm 22:2)
JOÃO 12:12-19
"Ora, alguns dos fariseus lhe
disseram em meio à
multidão: Mestre, repreende
os teus discípulos! Mas ele
lhes respondeu: Asseguro-
vos que, se eles se calarem,
as próprias pedras
clamarão." (Lc 19:39-40)
"Hosana! Bendito o que vem em
nome do Senhor! Bendito o reino
que vem, o reino de Davi, nosso
pai! Hosana, nas maiores alturas!"
(Mc 11:9b-10)
"E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e
perguntavam: Quem é este? E as multidões clamavam: Este é o
profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!" (Mt 21:10-11)
"Sob a proteção do Senhor, Macabeu e seus companheiros
retomaram o templo e a cidade (Jerusalém). Foi assim
que, levando tirsos, ramos verdejantes e palmas,
cantaram hinos àquele que lhes havia concedido a dita de
purificar o seu templo. Decretaram por um edito público a
toda a nação judia, que esses mesmos dias fossem
solenizados em cada ano"
II Macabeus, 10:1;7-8
"Suplicaram a Simão para que ele lhes estendesse a mão.
Ele lhes deu a mão, mas os expulsou de lá e purificou a
cidadela de todas as suas contaminações. E entrou nela
no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta
e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras,
hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel
tinha sido aniquilado"
I Macabeus 13:50-51
“O REINO VEM…
O REINO DE DAVI…
É O REI DE ISRAEL!”
Os romanos interpretaram a entrada
de Jesus em Jurusalém como uma
missão política. A entrada triunfal foi
a ocasião para que os seus inimigos
o denunciasse aos romanos como
um bandido revolucionário.
IMPÉRIO
ROMANO
"Mas agora, o que mais motivaria os judeus em
prosseguir nesta guerra era um ambíguo oráculo que
fora encontrado em seus escritos sagrados, dizendo
que, 'por este tempo, um deste seu país se tornaria
governador de toda terra habitada'. Os judeus tomaram
essa profecia como pertencendo a si mesmos em
particular; e muitos dentre os sábios se enganaram em
sua interpretação. É claro, que este oráculo certamente
se referia ao governo de Vespasiano que foi proclamado
imperador no território da Judéia".
Flávio Josefo em Guerras, VI, 5, 4 [6.312-314]
“O MESSIAS” PARA
OS ROMANOS
Era imaginada como a descida da nova
Jerusalém do céu.
6 . R E N O V AÇÃ O D E
JE R U S AL ÉM
Antes da vinda do Messias seria uma
época em que o mundo estaria em um
caos total. Chamado de dores de parto
da era do Messias
1 . T R IB UL AÇÃ O
Em meio deste caos, viria Elias como
precursor e arauto do Messias.
2 . E L IA S
3 . CH E G A DA DO ME SSIA S
As nações se aliariam e congregariam
contra o campeão de Deus.
4. N A ÇÕE S V S ME SSIA S
O Messias será o maior conquistador da
história, que esmagará a seus inimigos.
5 . DE ST R U IÇÃ O
D O S I N I M I GO S
Os judeus que estavam dispersos por
todo mundo se reuniriam na cidade da
Nova Jerusalém.
7 . R E U NI ÃO D O S JU D E U S
Todas as nações seriam subjugadas por
Israel. Às vezes se pensava em uma
subjugação pacífica, mas mais
frequentemente a sorte dos gentios é a
destruição total diante da qual o Israel
exultará e se regozijará.
8 . I S R A E L O CE N T R O
D O U N I V ERS O
9 . P A Z E N T E RNA ME NTE
OS MESSIAS
4 a.C - 6 d.C Judas, o Galileu após a morte do Herodes, o
Grande, o povo judeu se revoltou por todas as injustiças e
um grupo de revoltosos se reuniu e o escolheu como
rei/messias. Eles conseguiram tomar o palácio real de
Séforis, que era o centro político da Galileia.
4 a.C - Simão foi um criado do rei Herodes, de grande
estatura e força física. Foi aclamado rei/messias pelos seus
2 mil seguidores, colocando fogo no palácio em Jericó e
diversas residências reais, assim como saqueou os seus
pertences. Foi morto decapitado por Grato.
4-2 a.C - Atronges era pastor, com grande estatura e força. Junto com seus quatro irmãos, foi aclamado rei/messias dos
judeus. Ele manteve poder por longo tempo, porém foram derrotados por Grato e Herodes Arquelau.
66 d.C - Manaém, filho de Judas, o Galileu era um sicário
que juntou seguidores e invadiu a fortaleza de Herodes em
Massada para roubar armas. Voltou para Jerusalém como
rei/messias e organizou um cerco ao palácio.
68-70 d.C - Simão bar Giora camponês líder de mais de
40 mil homens, saquearam e invadiram diversas cidades e
o proclamaram rei/messias. Tomou posse por quase 2
anos de Jerusalém.
132-135 d.C - Bar Kokeba A revolta de Bar Kokeba expulsou os romanos da Judéia por três anos, ele se intitulou príncipe
de Israel e cunhou moedas com esses dizeres. Um rabino Akiba disse que ele era a “estrela de Jacó” prometida em Nm
24:17, identificando-o como Messias. Mas ao fim de três anos as forças militares romanas deram contra os judeus e
destruíram todas as cidades. Dião Cássio, um historiador romano, relata que a Judéia foi reduzida a "quase um deserto"
depois da guerra. Os judeus voltaram para sua terra somente em 1948.
OmaiorinimigoqueJesusvenceufoiopecado
e a conquista das nações foi através do seu amor!
PODER PARA TESTEMUNHAR
"mas recebereis poder (dunamis), ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas (martus) tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins
da terra."
Atos 1:8
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TESTEMUNHO
GLOBAL

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Aula de Atos

  • 1. ATOS Prof. Rev. Felipe Fulanetto AULA 01
  • 2.
  • 3. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE I - CONTEXTO HISTÓRICO LITERÁRIO DO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS A. CARACTERÍSTICAS DAS LITERATURAS NARRATIVAS B. O LUGAR DA TEOLOGIA LUCANA C. A NÃO DEPENDÊNCIA DA TEOLOGIA PAULINA D.PANO DE FUNDO SOCIAL HISTÓRICO-CULTURAL DE ATOS DOS APÓSTOLOS E. AS SEITAS JUDAICAS: FARISEUS, SADUCEUS, ZELOTES E ESSÊNIOS F. A JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS ORIUNDA DO JUDAÍSMO G.A NOVA PERSPECTIVA DE PAULO E A QUESTÃO DA JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS
  • 4. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE II - DA RESSUREIÇÃO DE CRISTO ATÉ A CONTROVÉRSIA COM OS FARISEUS A. CRISTO PERMANECE RESSURRETO COM OS DISCÍPULOS POR MAIS 40 DIAS B. A ASSUNÇÃO E SESSÃO DE CRISTO C. A SUBSTITUIÇÃO DE JUDAS POR MATIAS D.O DERRAMAR DO ESPÍRITO NO DIA DE PENTECOSTES E. O MINISTÉRIO PETRINO F. PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS E AS PRIMEIRAS DIÁSPORAS G.A VOCAÇÃO DE PAULO H.A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO I. A CONTROVÉRSIA COM OS FARISEUS SOBRE SALVAÇÃO PELAS OBRAS OU PELA GRAÇA
  • 5. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE III - O CONCÍLIO DE JERUSALÉM E A TRANSCULTURALIDADE DO EVANGELHO A. O MOTIVO DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM B. A LIDERANÇA PETRINA E TIAGUINA C. A TRANSCULTURALIDADE DO EVANGELHO DIANTE DE DESAFIOS COM OS GENTIOS D.A SUPREMACIA DO ESPÍRITO SANTO NA DIREÇÃO CONCILIAR E. ASPECTOS DA ATA DO CONCÍLIO
  • 6. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE IV - A SEGUNDA E A TERCEIRA VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO A. PAULO NA REGIÃO DE FILIPOS B. PAULO PREGA AOS GREGOS C. O DEUS DESCONHECIDO DE EPIMÊNIDES D.PAULO EM CORINTO E EM ÉFESO E. O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO – O DESCONHECIMENTO DA SEGUNDA OBRA DA GRAÇA POR ALGUNS CRISTÃOS F. OUTRAS PEQUENAS CIDADES EM QUE PAULO PASSOU G.PAULO EM JERUSALÉM H.AS DEFESAS DE PAULO PERANTE OS JUDEUS, O SINÉDRIO, FÉLIX E O REI AGRIPA I. A PARTIDA PARA ROMA, O NAUFRÁGIO, A PROVIDÊNCIA DIVINA E OS ÚLTIMOS DIAS DE PAULO J. ESBOÇO DA TEOLOGIA PAULINA
  • 8. O AUTOR DE ATOS Embora o nome de Lucas não apareça explicitamente em Atos, há um consenso praticamente unânime de que ele foi seu autor. Evidências internas da autoria lucana: 1. O prólogo do livro: o autor demonstra que está dando continuidade a um relato, endereçado ao mesmo indivíduo ao qual já destinara a parte inicial da obra. 2. A perfeita identidade vocabular: são 17 vocábulos comuns a Mateus e Lucas-Atos que não figuram nos demais livros do Novo Testamento; há 14 palavras exclusivas de Marcos e Lucas-Atos; e há 58 palavras que só aparecem em Lucas.
  • 9. O AUTOR DE ATOS Embora o nome de Lucas não apareça explicitamente em Atos, há um consenso praticamente unânime de que ele foi seu autor. Evidências internas da autoria lucana: 2. A alta qualidade do grego koiné: nos livros de Lucas-Atos, tem um grego quase clássico, é forte evidência de que ambos fora escritos pela mesma mão. Howard Marshall enfatiza que a linguagem e o estilo de Lucas se destacavam no NT e demonstram que, entre todos os escritores, este era o mais consciente de estar escrevendo literatura para uma audiência culta.
  • 10. “…igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem,” Lc 1:3
  • 11. “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as cousas que Jesus começou a fazer e a ensinar…” At 1:1
  • 12. O AUTOR DE ATOS Quanto às evidências externas que Lucas é o autor: 1. O Cânon Muratoriano; 2. Uma gama enorme de Pais da igreja reconheceram Lucas como autor de Atos. Entre eles, citamos Eusébio, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo. Howard Marshall diz que a evidência mais clara é aquela de Irineu (c. de 180 d.C.), que cita Lucas como o autor do terceiro Evangelho e de Atos.
  • 13. QUEM FOI LUCAS? Companheiro de Paulo At. 16:10-24; 2Tm 4:11 Médico – Cl 4:14 Gentio (grego) – Cl 4:14
  • 14. QUEM FOI LUCAS? Lucas era médico e historiador. A tradição liga-o à cidade de Antioquia da Síria, a terceira maior do mundo naquela época. Provavelmente o único escritor gentio do Novo Testamento. Lucas foi testemunha ocular dos ocorridos nas viagens missionárias de Paulo, uma vez que acompanhou o apóstolo nessas peregrinações como seu companheiro e médico. Sabemos muito pouco acerca de Lucas; só há três citações diretas a ele no NT (Cl 4:14; 2 Tm 4:11; Fm 24)
  • 15. PARA QUEM? Tanto o Evangelho de Lucas como Atos, ou seja, tanto o primeiro como o segundo volume da obra escrita por Lucas, foram endereçados à mesma pessoa, ou seja, Teófilo. Possivelmente, era um homem rico, membro da nobreza romana ou alguém que ocupava alto posto no governo romano. Tudo nos faz crer que era um homem piedoso, pois seu nome significa “aquele que ama a Deus” ou “amigo de Deus”. Há uma linha de conjectura que diz que possivelmente Teófilo poderia ser um conjunto de pessoas e não apenas um indivíduo.
  • 16. QUAL PROPÓSITO? Quais foram os propósitos de Lucas em remeter essa obra acerca do ministério de Cristo e da ação da igreja para esse nobre romano? 1. Provar que a igreja cristã era uma religião lícita, legítima, e não um risco para o Estado, como queriam demonstrar seus críticos; 2. Mostrar a conexão entre o ministério terreno e celestial de Cristo, pois mesmo depois de partir, Jesus continuou a fazer e a ensinar a igreja por intermédio do seu Espírito, usando os apóstolos como instrumentos; 3. Oferecer um esboço do espantoso crescimento da igreja cristã, que começa com 120 judeus em Jerusalém e termina como uma multidão inumerável por todos os recantos do Império, chegando, inclusive a Roma, a capital.
  • 17. QUAL PROPÓSITO? A possibilidade de que Lucas tenha escrito para demonstrar que o cristianismo não era religião nociva à pax romana pode-se depreender da afirmação dos judeus romanos sobre a fé cristã de que “em toda parte se fala contra ela” (28.22). O cristianismo já havia sido difamado em Roma antes de Paulo ali chegar. Assim, Lucas indica cuidadosamente que as perseguições em Atos eram de origem religiosa, não política. Que haviam nascido da intolerância e incredulidade dos judeus, exceto em Éfeso e Filipos, onde os motivos foram puramente econômicos, embora relacionados a práticas religiosas
  • 18. QUAL PROPÓSITO? Se levarmos em conta os dois volumes escritos por Lucas, descobrimos a declaração de inocência de Jesus por Pilatos foi registrada nada menos de três vezes (Lc 23.4, 14, 22). Em Pafos, o procônsul de Chipre, um homem de bom senso, abraçou a fé cristã (At 13.6-12). Em Filipos os magistrados se desculparam diante de Paulo e Silas por abuso de poder e violação de seus direitos de cidadania romana. Em Corinto, o procônsul da Acaia, Gálio, julgou Paulo e Silas inocentes de qualquer ofensa contra a lei romana (18.12-17). Em Éfeso, alguns dos oficiais da província eram amigos de Paulo e o escrivão da cidade o absolveu da acusação de sacrilégio (19.31, 35-41). Na Palestina os governadores Félix e Festo consideraram Paulo inocente das acusações contra ele levantadas, e o rei Agripa II concordou que Paulo “poderia ser libertado, se não houvesse apelado a César” (24.1-26.32).
  • 19. “O contexto histórico é exato. Em termos de tempo e espaço, os detalhes são precisos e corretos. Pode-se percorrer as ruas e os mercados, os teatros e as assembleias de Éfeso, Tessalônica, Corinto ou Filipos do primeiro século com o autor de Atos. Os grandes homens das cidades, os magistrados, a revolta e o seu líder estão todos ali... O mesmo acontece com a narrativa das experiências judiciais de Paulo perante os tribunais de Gaio, Félix e Festo. Como documentos, essas narrativas pertencem à mesma série histórica dos relatos de julgamentos regionais e imperiais em fontes epigráficas e literárias do primeiro e do inicio do século segundo d.C.” A. N. Sherwin-White
  • 20. DATA QUE FOI ESCRITO Não podemos definir com exatidão a data em que Atos foi escrito. Sabemos, entretanto, que o livro encerra sua narrativa com a primeira prisão de Paulo em Roma, e isso por volta do ano 62 d.C. Consequentemente, o livro deve ter sido escrito depois dessa data e antes da segunda prisão de Paulo em Roma e seu consequente martírio por volta de 67 d.C. Como exímio historiador, Lucas não teria deixado de registrar o incêndio de Roma em 64 d.C., a execução de Paulo em 67 d.C., bem como a destruição de Jerusalém em 70 d.C.
  • 21. DATA QUE FOI ESCRITO Atos acompanha a vida de Paulo somente até sua primeira reclusão em Roma, quando ele permaneceu dois anos numa prisão domiciliar (28.30,31). Dessa prisão, Paulo saiu para uma quarta viagem missionária. Essa quarta viagem pode ser reconstituída levando em consideração os seguintes dados: a) a intenção de Paulo de ir a Espanha (Rm 15.24,28); b) o testemunho de Eusébio sobre a soltura de Paulo, após sua primeira detenção em Roma (História eclesiástica, 2.22.2-3); c) os testemunhos de Clemente de Roma de que Paulo esteve na Espanha (Rm 15.24,28); e do Cânon Muratoriano (linhas 34-39).
  • 22. DATA QUE FOI ESCRITO O provável itinerário seguido por Paulo deve ter sido o seguinte: 1.Roma - soltura em 62 d.C.; 2.Espanha (Rm 15.24,28), em 62-64 d.C.; 3.Creta (Tt 1.5), em 64-65 d.C.; 4.Mileto (2Tm 4.20), em 65 d.C.; 5.Colossos (Fm 22), em 66 d.C.; 6.Éfeso (lTm 1.3), em 66 d.C.; 7.Filipos (Fp 2.23,24; I Tm 1.3), em 66 d.C.; 8.Nicópolis (Tt 3.12), em 66-67 d.C.; 9.Trôade (2Tm 4.13), em 67 d.C.; 10.Roma - segundo aprisionamento, em 67 d.C.; 11.Martírio em Roma, em 67 d.C.
  • 23. DATA QUE FOI ESCRITO Como Lucas não inclui nenhum desses episódios em Atos, concluímos que o livro deve ter sido escrito antes de 62 d.C., quando Paulo ainda não tinha sido solto.
  • 24. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS Para Hernandes Dias Lopes o livro deveria ser dividido da seguinte forma: 1.A expansão da igreja em Jerusalém (capítulos 1— 7) 2.A expansão da igreja na Judeia e em Samaria (capítulos 8— 12) 3.A expansão da igreja até aos confins da terra (capítulos 13— 28)
  • 27. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS Para Joseph A. Fitzmyer o livro deveria ser dividido em sete partes: I – A Primeira Comunidade Cristã (1,1-26). 1 – Prólogo e despedida de Jesus (1,1-8). 2 – Ascensão de Jesus (1,9-11). 3 – Primitiva congregação em Jerusalém (1,12-26). II – A Missão e Testemunho em Jerusalém e as primeiras comunidades (2,1-8,3). 1 – Pentecostes: o Espírito Santo e o discurso de Pedro (2,1-2,41). 2 – A vida comunitária e Atos de Pedro (2,42-3,26). 3 – Pedro e João diante do sinédrio (4,1-22). 4 – Oração dos cristãos em Jerusalém (4,23-35). 5 – Exemplos de comunidade Cristã (4,36-5,42). 6 – Comissão dos Sete (6,1-7). 7 – Testemunhos de Estêvão (6,8-8,3).
  • 28. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS III – A Missão do testemunho na Judéia e Samaria (8,4-40). 1 – Filipe e seu Encontro com Simão em Samaria (8,4-25). 2 – Filipe e o Eunuco etíope no caminho de Gaza (8,26-40). IV – Expansão da Palavra: aos gentios (9,1-14,28). 1 – O testemunhos de Paulo (9,1-9,25). 2 – Primeira visita de Paulo a Jerusalém (9,26-31). 3 – Milagres de Pedro (9,32-11,18). 4 – A Igreja em Antioquia (11,19-26). 5 – Coleta de Jerusalém (11,27-30). 6 – Perseguições e morte de Herodes (12-1,25). 7 – Missão de Barnabé e Paulo (13,1-3). 8 – Evangelização do Chipre e Antioquia de Psídia (13,4-13,52). 9 – Evangelização de Icônio, Listra e Derbe (14,1-20). 10 – Retorno de Paulo a Antioquia na Síria (14,21-28).
  • 29. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS V – A Decisão de Jerusalém sobre os gentios cristãos (15,1-35). 1. Pré-História (15,1-2). 2. Convocação e apelação de Pedro (15,3-12). 3. Confirmação de Tiago (15,13-21). 4. Carta de Jerusalém às Igrejas locais e sua repercussão (15,22-35). VI – Missão universal e testemunho de Paulo (15,36-22,21) 1 – Paulo e Barnabé brigam e se separam (15,36-40). 2 – Segunda viagem missionária de Paulo (15,41-18,22). 3 – Terceira viagem missionária (18,23-20,38). 4 – Viagem de Paulo a Jerusalém (21,1-22,21).
  • 30. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS VII – Paulo é preso por testemunhar a Palavra (2,22-28,31). 1 – Prisão e defesa de Paulo (22,22-23,22). 2 – Translado à Cesárea (23,23-24,27). 3 – Diante das autoridades (25,1-26,32). 4 – Partida a Roma (27,1-8). 5 – Tormenta e naufrágio no mar (27,9-44). 6 – Paulo em Malta e chegada de Paulo a Roma (28,1-16). 7 – Testemunho de Paulo aos judeus em Roma (28,17-31).
  • 31. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS Para Alberto Casalegno o livro deveria ser dividido em cinco partes: I – A vida da Igreja em Jerusalém (1,12-8,3). 1. – A comunidade judaica-cristã (1,12-5,42). 2. – O grupo helenista (6,1-8,3). II – A preparação para a missão (8,4-14,28). 1. – Desenvolvimento da missão em Samaria e na Judéia (8,4-40). 2. – Vocação de Paulo (9,1-30). 3. – Batismo do primeiro incurciso (9,31-11,18). 4. – A comunidade de Antioquia (11,19-12,25). 5. – Primeira viagem missionária de Barnabé e Paulo (13,1-14,28).
  • 32. ESTRUTURA DO LIVRO DE ATOS Para Alberto Casalegno o livro deveria ser dividido em cinco partes: III – O concílio de Jerusalém (15,1-35). 1. – As linhas básicas da missão. IV – A realização da grande missão (15,36-19,20). 1. – Paulo se separa de Barnabé e escolhe Silas (15,36-15,40). 2. – Segunda viagem missionária de Paulo (15,41-18,22). 3. – Terceira viagem missionária de Paulo (18,23-19,20). V – A caminho de Jerusalém e Roma (19,21-28,31). 1. – Últimas visitas às comunidades (19,21-21,14). 2. – Paulo chega a Jerusalém (21,15-26). 3. – Prisão e perseguição de Paulo (21,27-26,32). 4. – Última viagem de Paulo e chegada a Roma (27,1-28,31).
  • 33. CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados 1. A Ascensão de Jesus 33 d.C. 2. A Escolha de Matias 33 d.C. 3. A Descida do Espírito Santo 33 d.C. 4. A igreja iniciada com poder 33 d.C. 5. A instituição dos diáconos entre 33/34 d.C. 6. Estevão é executado 35 d.C. 7. A Primeira perseguição da igreja 35 d.C. 8. Filipe prega em Samaria 35 d.C. 9. A Conversão de Saulo 35 d.C. 10. A Conversão de Cornélio 38 d.C. 11. Paulo vai para Arábia entre 35-38 d.C. 12. Paulo visita Jerusalém 38 d.C. 13. Paulo prega Síria e na Cilícia 40 d.C.
  • 34. CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados 14. Paulo e Barnabé em Antioquia 43 d.C. 15. Discípulos chamados cristãos pela 1ª vez 44 d.C. 16. Paulo visita Jerusalém durante a fome 44 d.C. 17. A execução de Tiago (o apóstolo) 44 d.C. 18. A morte Herodes (Agripa I) 44 d.C. 19. Primeira viagem missionária de Paulo 45-48 d.C. 20. Conferência em Jerusalém 49 d.C. 21. Segunda viagem missionária de Paulo 49-52 d.C. – I e II Tessalonicenses 22. Terceira viagem missionária de Paulo 52-58 d.C. – Gálatas, I e II Coríntios e Romanos 23. Nero imperador de Roma 54-68 d.C. 24. Paulo é preso em Roma 58 d.C. 25. Paulo perante Sinédrio 58 d.C.
  • 35. CRONOLOGIA DO LIVRO DE ATOS - são 30 anos de história narrados 26. Paulo preso em Cesaréia 58-60 d.C. 27. Paulo perante Festo. Apela para César (Nero) 60 d.C. 28. Paulo discursa perante o rei Agripa 60 d.C. 29. Paulo enviado para Roma 60-61 d.C. 30. Paulo chega em Roma na primavera 61 d.C. 31. Paulo na prisão domiciliar em Roma e Pregando 61-62 d.C – Filemon, Colossenses, Efésios e Filipenses
  • 36. O LIVRO DE ATOS É A DOBRADIÇA DO NOVO TESTAMENTO. ELE FECHA OS EVANGELHOS E ABRE AS EPÍSTOLAS
  • 37. UMA OBRA EM DOIS VOLUMES Quais os “ganchos” que prendem Lucas e Atos? Quais os sinais ou as provas dessa ligação? 1. O “prefácio” dos dois livros (cf. Lc 1,1-4; At 1,1-2), ambos dedicados a Teófilo, e especialmente o dos Atos, que remete ao “primeiro livro”, isto é, ao evangelho de Lucas. 2. O final do evangelho (Lc 24,44-49), que liga à vida de Jesus a missão dos discípulos de serem testemunhas entre “todas as nações, a começar por Jerusalém”; programa retomado e desenvolvido pelos Atos em 1,8 e em todo o livro: “Sereis minhas testemunhas em Jerusalém em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”.
  • 38. UMA OBRA EM DOIS VOLUMES 3.O entrelaçamento dos temas: Lucas retoma frequentemente, nos Atos, os temas introduzidos com destaque no evangelho. Alguns exemplos: • desde o batismo de João Batista, anuncia-se que “toda a carne verá a salvação de Deus” (Lc 3,6), expressão retomada na conclusão dos Atos: “aos gentios é enviada esta salvação de Deus” (At 28,28); • o próprio batismo de João Batista é retomado muitas vezes nos Atos (cf. At 1,5; 10,37; 13,24; 18,25; 19,3); • o tema da salvação é associado ao da luz (Lc 2,30-32), que reencontramos no discurso programático de Paulo em Antioquia da Pisídia: “Eu te estabeleci como luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra” (At 13,47; cf. também At 26,17-18.22-23); • mais frequentes ainda são os temas do Espírito Santo (cerca de 16 vezes no evangelho, sobretudo em Lc 1-4; 55 vezes em At) e da palavra de Deus (8 vezes em Lc; 38 vezes em At).
  • 39. Para Myer Pearlman, Atos pode ser sintetizado em três palavras: ascensão, descida e expansão. A ascensão de Cristo é seguida pela descida do Espírito, que por sua vez é seguida pela expansão do evangelho.
  • 40. Guilherme Orr afirma que o tema central de Atos é ainda Cristo, mas agora é o Cristo ressuscitado, vivo, que dá poder, e que desafia seus seguidores a irem por todo o mundo com a incomparável história do amor de Deus.
  • 41. IMPORTÂNCIA DE ATOS Hernandes Dias Lopes citando John Stott diz que o livro de Atos trata de importantes questões para a igreja contemporânea, como o batismo do Espírito Santo, os dons espirituais, sinais e milagres carismáticos, a comunhão econômica da primeira comunidade cristã em Jerusalém, a disciplina na igreja, a diversidade de ministérios, a conversão cristã, o preconceito racial, os princípios missionários, o preço da unidade cristã, as motivações e os métodos na evangelização, o chamado para sofrer por Cristo, a relação entre a Igreja e o Estado e a providência divina. O livro Atos é também o maior livro de missões do mundo. É, de igual forma, o maior livro sobre organização e procedimentos eclesiásticos.
  • 42. SERMÕES NO LIVRO DE ATOS - TOTAL DE 12 SERMÕES Mensagens de Pedro: At 2:14-41; At 3:12-26; At 4:8-12; At 10:34-43. Mensagem de Estevão: At 7:1-53. Mensagens de Paulo: At 13:16-41; At 17:22-34; At 20:18-35; At 22:1-21; At 24:10-21; At 26:1-29; At 28:23-31.
  • 43. CONTEXTO LITERÁRIO Como narrador, Lucas segue o estilo de Heródoto, Josefo, Tito Lívio, Plutarco, Tácito e, mais ainda, com a tradução dos LXX. No sentido histórico e arqueológico, o livro é digno de confiança, pois questões geográficas e tipográficas podem ser averiguadas por várias pesquisas desenvolvidas por estudiosos competentes. Sua exatidão histórica tem sido amplamente confirmada por descobertas arqueológicas, apesar de ser uma obra teológica e apologética. A sua descrição sobre a viagem de Paulo até hoje permanece como um dos mais importantes documentos sobre a vida marinha antiga.
  • 44. CONTEXTO LITERÁRIO A composição do livro revela uma extraordinária habilidade do autor. Atento às particularidades da obra, percebemos uma apurada técnica de redação que solidifica a importância e singularidade desta obra. Uma primeira percepção se dá na disposição simétrica ou paralelismo dos personagens e das situações, uma vez que é saliente a analogia entre as principais figuras desta obra: Pedro e Paulo.
  • 45. CONTEXTO LITERÁRIO A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em Atos. • o discurso de Pedro dirigido aos judeus (3:12- 26) • a conclusão do discurso de Pedro na casa de Cornélio (10:43) • o encontro de Pedro com o mago na Samaria (8:18- 24) • corresponde ao de Paulo (13:16-41) • é análogo ao discurso de Paulo em Atos 13:38 • tem sua semelhança com o episódio de Paulo com o mago judeu em Chipre (13:6-12);
  • 46. CONTEXTO LITERÁRIO A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em Atos. • a cura do aleijado no templo, a cura de Enéias em Lida, a ressurreição de Tabita em Jope (9:32-43) • encontram eco nos feitos de Paulo na cura do aleijado, também em Listra (14:8-10) e na ressurreição do jovem em Trôade (20:7-12)
  • 47. CONTEXTO LITERÁRIO A dimensão simétrica de paralelismo é um aspecto característico em Atos. Atos 8:18-24 Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo com a imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: “Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, porque julgaste poder comprar com dinheiro o dom de Deus”. Não terás direito nem parte alguma no ministério, porque teu coração não é puro diante de Deus. Arrepende-te, pois está cheio de maldade e enleado nos laços da iniquidade. Atos 13:6-12 Em Pafos, encontraram um mago, falso profeta judeu, de nome Bar-Jesus. Élimas é assim traduzido seu nome. Então Paulo, cheio do Espírito Santo, cravou nele os olhos e disse: “Ó homem, cheio de todo o engano e de toda a maldade, filho do diabo, inimigo de toda a justiça! Por que não cessas de perverter os caminhos retos do Senhor?. Eis que agora cai sobre ti a mão do Senhor e ficarás cego sem veres a luz do sol por algum tempo”. Imediatamente caíram sobre ele a escuridão e as trevas.
  • 48. ÊNFASES TEOLÓGICAS EM ATOS 1.Continuidade com o Judaísmo 2.Descontinuidade com o Judaísmo 3.Missão da Igreja 4.O Espírito Santo 5.A Igreja
  • 49. IMPÉRIOS 1. poder ou autoridade de um imperador ou de uma imperatriz. 2. domínio soberano efetivo ou influência dominadora; autoridade, comando.
  • 50.
  • 52. IMPÉRIOS BÍBLICOS OURO FERRO PRATA BRONZE Babilônia 606 a.C - 539 a.C Grécia 331-167 a.C. Medo-Persa 538-331 a.C.
  • 53.
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  • 60. LINHA DO TEMPO N A S C I M E N T O D E R O M A L e n d a d e R ô m u l o e R e m o e a l o b a P E R Í O D O M O N Á R Q U I C O 7 5 3 a . C V I I I - V a . C
  • 61. R E P Ú B L I C A R O M A N A P A L E S T I N A C O N Q U I S T A D A Herodes, o Grande I N Í C I O D A D I N A S T I A H E R O D I A N A I V - I a . C 6 3 a . C 3 7 a . C
  • 62. Q U E D A D O I M P É R I O R O M A N O O C I D E N T A L I N Í C I O D O I M P É R I O 2 7 a . C 4 7 6 d . C OCTÁVIO AUGUSTO (63 a.C – 14 d.C) 1 4 5 3 d . C Q U E D A D O I M P É R I O R O M A N O O R I E N T A L
  • 63.
  • 64. TERRITÓRIO ROMANO 4.400.000 km² de extensão 24° maior império da história
  • 65.
  • 66. A U G U S T O ( 2 7 a C - 1 4 d C ) T I B É R I O ( 1 4 - 3 7 d . C ) C A L Í G U L A ( 3 7 - 4 1 d . C ) C L A Ú D I O ( 4 1 - 5 4 d . C ) N E R O ( 5 4 - 6 8 d . C )
  • 67. Filho adotivo de Julio César / Idealizador da Pax Romana / O primeiro imperador Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus César Augusto ( 6 3 a . C - 1 4 d . C )
  • 68. Consul (Cônsul) Imperator (Imperador) Pater Patriae (Pai da Pátria) Divi Filius (Divino Filho) Princeps Civitatis (Primeiro Cidadão do Estado) CÉSAR AUGUSTO P O N T IF EX MA X IMU S (em latim: lit. "máximo/supremo construtor de pontes")
  • 69.
  • 71. SUMO SACERDOTE Era o cargo de maior confiança e respeito dentro da religião judaica. Era respectivamente o Pontifex Maximus no judaísmo. Sua principal missão era apresentar o homem pecador diante do Deus santo. Eles eram sustentados pelas ofertas, dízimos e os sacrifícios levados ao templo. Deveriam viver de modo simples (Nm 18.3-32)
  • 72. TEMPLO-ESTADO O ministério sacerdotal foi visto por Roma como uma instrumentalização para manter a Pax Romana na palestina. Decidiram manter os privilégios dos levitas e sacerdotes na cobrança do dízimo, desde que tal não interferisse nos impostos arrecadados pelos publicanos ao seu serviço. Tendo com isso a dupla tributação. Com isso, Roma decide tirar o sumo sacerdote legítimo e trocar por outros que fossem leais ao império. Anás foi o primeiro sumo sacerdote dessa época onde havia intervenção romana e junto com ele seus 5 filhos e o genro, Caifás, foram todos sumos sacerdotes ao mesmo tempo. Em alguns casos, os sumos sacerdotes chegaram a roubar os dízimos de outros sacerdotes.
  • 74. Do hebraico, Ungido e no grego, Cristo. O messias era uma pessoa que foi cerimonialmente ungida para um cargo de importância. No sentido escatológico o Messias seria o escolhido de Deus para libertar o seu povo da opressão do inimigo. MESSIAS A unção outorgava a pessoa ungida uma posição de poder e honra e o direito de exercê-lo, e, em algumas ocasiões, as riquezas também.
  • 75. “Vê, ó Senhor, e suscita-lhes o seu rei, o filho de Davi, no tempo que tu vês, ó Deus, que ele possa reinar sobre Israel, teu servo. E cinge-o com poder para que ele possa quebrar os governantes injustos e purificar Jerusalém das nações que a pisoteiam até a destruição...Ele será um rei justo instruído por Deus...Ele reprovará os governantes e removerá os pecadores pelo poder da sua palavra" (Salmos de Salomão 17:23-24;35;41 escrito 60 a.C) p r o f e c i a "Pede-me e Eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás, e as despedaçarás como um vaso de oleiro" (Sl 2.8-9) "Este [Davi] edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino." (2 Sm 7:13) "Disse-lhes o rei: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei montar meu filho Salomão na minha mula, e levai-o a Giom. Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então, tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão!" (1 Re 1:33-34)
  • 76. "Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito." (Ex 3:10) m o i s e s Moises foi escolhido por Deus para ser um estadista, libertador político e ícone de liderança. Nas próprias palavras de Moises, o Messias seria semelhante a ele e portanto, os judeus entendiam que seria um reino político. "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás" Dt 18:15
  • 77. "As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo...Daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos." (1 Sm 18:7-9) d a v i Davi se tornou um fugitivo, um fora da lei, um bandido. Davi não parou no simples banditismo, mas manobrou as coisas até ser reconhecido como rei ungido de Israel, “o messias”. Desta forma surgiu o movimento popular messiânico. "Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens." (I Sm 22:2)
  • 78. JOÃO 12:12-19 "Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: Mestre, repreende os teus discípulos! Mas ele lhes respondeu: Asseguro- vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão." (Lc 19:39-40) "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino que vem, o reino de Davi, nosso pai! Hosana, nas maiores alturas!" (Mc 11:9b-10) "E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: Quem é este? E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!" (Mt 21:10-11)
  • 79. "Sob a proteção do Senhor, Macabeu e seus companheiros retomaram o templo e a cidade (Jerusalém). Foi assim que, levando tirsos, ramos verdejantes e palmas, cantaram hinos àquele que lhes havia concedido a dita de purificar o seu templo. Decretaram por um edito público a toda a nação judia, que esses mesmos dias fossem solenizados em cada ano" II Macabeus, 10:1;7-8 "Suplicaram a Simão para que ele lhes estendesse a mão. Ele lhes deu a mão, mas os expulsou de lá e purificou a cidadela de todas as suas contaminações. E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado" I Macabeus 13:50-51
  • 80. “O REINO VEM… O REINO DE DAVI… É O REI DE ISRAEL!” Os romanos interpretaram a entrada de Jesus em Jurusalém como uma missão política. A entrada triunfal foi a ocasião para que os seus inimigos o denunciasse aos romanos como um bandido revolucionário.
  • 81. IMPÉRIO ROMANO "Mas agora, o que mais motivaria os judeus em prosseguir nesta guerra era um ambíguo oráculo que fora encontrado em seus escritos sagrados, dizendo que, 'por este tempo, um deste seu país se tornaria governador de toda terra habitada'. Os judeus tomaram essa profecia como pertencendo a si mesmos em particular; e muitos dentre os sábios se enganaram em sua interpretação. É claro, que este oráculo certamente se referia ao governo de Vespasiano que foi proclamado imperador no território da Judéia". Flávio Josefo em Guerras, VI, 5, 4 [6.312-314] “O MESSIAS” PARA OS ROMANOS
  • 82. Era imaginada como a descida da nova Jerusalém do céu. 6 . R E N O V AÇÃ O D E JE R U S AL ÉM Antes da vinda do Messias seria uma época em que o mundo estaria em um caos total. Chamado de dores de parto da era do Messias 1 . T R IB UL AÇÃ O Em meio deste caos, viria Elias como precursor e arauto do Messias. 2 . E L IA S 3 . CH E G A DA DO ME SSIA S As nações se aliariam e congregariam contra o campeão de Deus. 4. N A ÇÕE S V S ME SSIA S O Messias será o maior conquistador da história, que esmagará a seus inimigos. 5 . DE ST R U IÇÃ O D O S I N I M I GO S Os judeus que estavam dispersos por todo mundo se reuniriam na cidade da Nova Jerusalém. 7 . R E U NI ÃO D O S JU D E U S Todas as nações seriam subjugadas por Israel. Às vezes se pensava em uma subjugação pacífica, mas mais frequentemente a sorte dos gentios é a destruição total diante da qual o Israel exultará e se regozijará. 8 . I S R A E L O CE N T R O D O U N I V ERS O 9 . P A Z E N T E RNA ME NTE
  • 83. OS MESSIAS 4 a.C - 6 d.C Judas, o Galileu após a morte do Herodes, o Grande, o povo judeu se revoltou por todas as injustiças e um grupo de revoltosos se reuniu e o escolheu como rei/messias. Eles conseguiram tomar o palácio real de Séforis, que era o centro político da Galileia. 4 a.C - Simão foi um criado do rei Herodes, de grande estatura e força física. Foi aclamado rei/messias pelos seus 2 mil seguidores, colocando fogo no palácio em Jericó e diversas residências reais, assim como saqueou os seus pertences. Foi morto decapitado por Grato. 4-2 a.C - Atronges era pastor, com grande estatura e força. Junto com seus quatro irmãos, foi aclamado rei/messias dos judeus. Ele manteve poder por longo tempo, porém foram derrotados por Grato e Herodes Arquelau. 66 d.C - Manaém, filho de Judas, o Galileu era um sicário que juntou seguidores e invadiu a fortaleza de Herodes em Massada para roubar armas. Voltou para Jerusalém como rei/messias e organizou um cerco ao palácio. 68-70 d.C - Simão bar Giora camponês líder de mais de 40 mil homens, saquearam e invadiram diversas cidades e o proclamaram rei/messias. Tomou posse por quase 2 anos de Jerusalém. 132-135 d.C - Bar Kokeba A revolta de Bar Kokeba expulsou os romanos da Judéia por três anos, ele se intitulou príncipe de Israel e cunhou moedas com esses dizeres. Um rabino Akiba disse que ele era a “estrela de Jacó” prometida em Nm 24:17, identificando-o como Messias. Mas ao fim de três anos as forças militares romanas deram contra os judeus e destruíram todas as cidades. Dião Cássio, um historiador romano, relata que a Judéia foi reduzida a "quase um deserto" depois da guerra. Os judeus voltaram para sua terra somente em 1948.
  • 84. OmaiorinimigoqueJesusvenceufoiopecado e a conquista das nações foi através do seu amor!
  • 85. PODER PARA TESTEMUNHAR "mas recebereis poder (dunamis), ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas (martus) tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." Atos 1:8 OBEDIÊNCIA BATISMO PUREZA PODER TESTEMUNHO GLOBAL