2. •História;
•Fontes históricas;
•Sujeitos históricos;
•Memória;
•Tempo.
Entender a importância da história e o
processo de produção do conhecimento
histórico;
Compreender a história como o conjunto das
experiências humanas ao longo do tempo;
Refletir sobre as relações entre passado e
presente, sobre o trabalho do historiador e os
diversos tipos de fontes históricas.
3. Uma das questões centrais da História
A compreensão das relações entre passado e presente.
História
Disciplina que se dedica à interpretação das vivências humanas em
épocas e lugares distintos.
Nesse processo de interpretação
Procuram investigar o que mulheres e homens fizeram, pensaram
e sentiram no decorrer de suas vidas, no cenário de suas culturas;
Pesquisam a história de instituições de diferentes
sociedades;
o trabalho abrange, portanto, aspectos da vida econômica, política,
da cultura material, das mentalidades, entre outros.
Historiadores
4. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
FONTES HISTÓRICAS
• Os historiadores trabalham com variadas fontes em suas pesquisas.
• As fontes sugerem indícios, pistas, indicações sobre o
tema pesquisado devem ser interpretadas pelo
historiador.
• As fontes históricas podem ser classificadas de várias maneiras: recentes ou
antigas, privadas ou públicas, representativas da cultura material ou imaterial
etc.
5. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
LIMITES E POSSIBILIDADES DO SABER HISTÓRICO
• Com base em pesquisas, os historiadores procuram reconstituir as
formas de viver em determinada sociedade.
• Podem propor interpretações sobre como diversas ações humanas
desencadearam mudanças ou preservaram continuidades ao longo do
tempo.
• O trabalho do historiador pode ter como objeto uma imensa variedade
de temas e de questões a respeito das mais diversas sociedades
economia, arte, política, tecnologia, pensamento filosófico, formas de
ver e de sentir o mundo, cotidiano, percepção das diferenças.
Estudar a história é, portanto, uma maneira de adquirir consciência sobre
a trajetória humana.
Tal consciência nos permite refletir sobre o que fomos, o que somos e o
que pretendemos ser.
6. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
A historiografia – produto do trabalho do historiador – não pode ser
isolada de sua época.
o historiador ao interpretar e escrever sua história também vive seu
tempo e seu contexto histórico.
Desse modo, a historiografia pode ser expressão de sua época e
também reação a ela.
O trabalho que o historiador elabora depende de uma série de
concepções que ele desenvolve ( escolhas, recortes, definição do
objeto enfocado (tema, método e projeto de pesquisa), seleção das
fontes históricas a serem utilizadas).
Em consequência, as conclusões a que chegam os historiadores nunca
podem ser consideradas absolutas e definitivas.
A historiografia não deve ter a pretensão de fixar verdades absolutas,
prontas e acabadas.
A HISTÓRIA como forma de conhecimento, é uma atividade contínua
de pesquisa.
7. TEMPO: diferentes percepções e medições
A noção de tempo abrange aspectos cronológicos, psicológicos e o
aspecto histórico-social.
TEMPO HISTÓRICO - se relaciona com as percepções sobre mudanças
e permanências nos modos de ser e de viver das sociedades.
O mesmo tema trabalhado em épocas e com técnicas diferentes. A imagem 1 representa Romeu e
Julieta em uma pintura a óleo de Ford Madox Brown, datada de 1870, retratando a famosa cena do
terraço da obra literária Romeu e Julieta de William Shakespeare(1564-1616). A imagem 2 é uma
cena do filme Romeu e Julieta , de 1996, direção de Baz Luhrmann, com Leonardo DiCaprio e Claire
Danes.
Imagem 1
Imagem 2
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
8. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
MEDIÇÕES DO TEMPO
• O modo como atualmente
medimos o tempo,
geralmente pelo relógio,
não é universal – ou seja,
não é válido para todas as
épocas e todos os povos.
• Trata-se apenas de uma
possibilidade de medição
desenvolvida em nossa
cultura, sendo, portanto,
uma construção histórica,
isto é, relativa a um lugar
e a uma época, portanto,
a uma sociedade.
Figura pág. 16
Miniatura flamenga do século XV ilustra os primeiros relógios
mecânicos na Europa ocidental.
9. Ritmos da
“natureza”
e da
“indústria”
TEMPO E HISTÓRIA
Sociedades rurais, os trabalhadores
vivenciam um “tempo da natureza”,
relacionado ao dia e à noite, às
variações do clima, às épocas de plantio
e de colheita etc.
Sociedades industriais contemporâneas, os trabalhadores de uma
fábrica, por exemplo, vivenciam um ritmo de tempo marcado pelas
horas do relógio, mesmo porque as horas de trabalho, em geral,
são vendidas por determinado preço – o salário.a jornada de
trabalho não obedece mais ao nascer e ao pôr do sol nem às
variações do clima, mas às exigências da empresa.
O modo de vida nas sociedades atuais levou-nos a uma crescente
preocupação com o tempo cronológico, que se traduz pela
constante consulta ao relógio.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10
10. CALENDÁRIO
Relacionado aos interesses de uma sociedade; sistema
que estabelece um modo de contar o tempo;
São uma criação sociocultural ou uma construção histórica;
Baseado em observações astronômicas, crenças religiosas ou outros
valores sociais de um povo;
Supõe-se que foram criados entre 3 mil e 2 mil anos antes de Cristo –
Chineses, egípcios ou sumérios – base na observação do Sol e a Lua.
Atualmente, o calendário cristão é o mais utilizado no mundo, embora,
nem todos os povos o tenham adotado. Muçulmanos e judeus, por
exemplo, têm sistemas próprios de contagem de tempo.
O processo de globalização contemporâneo levou os diversos povos do
mundo a se comunicar, nas relações internacionais, em termos de um
calendário global, mesmo preservando os marcos locais das diversas
culturas.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
11. Marco básico da contagem do tempo o nascimento de Cristo, situado pelo
monge Dionísio, o Pequeno (532) no ano de 753 de Roma.
As datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura
a.C.(antes de Cristo) e as datas posteriores podem vir acompanhadas ou
não da abreviatura d.C. (depois de Cristo).
O calendário cristão foi ajustado no século XVI pelo papa Gregório XIII
(reforma gregoriana) – posto em prática a partir de 1582.
O tempo é organizado em dias, semanas, meses e anos.
Períodos
• Décadas = agrupados de dez em dez anos
• Séculos= agrupados de cem em cem anos
• Milênios – agrupados de mil em mil anos
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
CALENDÁRIO CRISTÃO
12. CÁLCULO
DO
SÉCULO
Somar 1 ao número de centenas do ano. Por
exemplo: no ano de 1997, o número de centenas é
19, temos, então:
1997 19 + 1 = século XX
Quando um ano termina em 00, como o ano 2000,
por exemplo, temos uma exceção à regra anterior.
Nesse caso, o número de centenas indica o século.
2000 20 centenas = século XX
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
O século é uma unidade de tempo muito utilizada nos estudos de
História. Costuma ser indicado por algarismos romanos, tradição
que vem da Roma Antiga.
13. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
PRINCIPAIS MARCOS DESSA PERIODIZAÇÃO TRADICIONAL
Pré-História
•Do surgimento
do ser humano
até o
aparecimento
da escrita
(c.4000ª.C.)
Idade Antiga ou
Antiguidade
• Do
aparecimento
da escrita até a
queda do
Império
Romano do
Ocidente (476
d.C.)
Idade Média
•Da queda do
Império
Romano do
Ocidente até a
tomada de
Constantinopla
pelos turcos
(1453)
Idade Moderna
•Da tomada de
Constantinopla
até a Revolução
Francesa
(tomada da
Bastilha, 1789)
Idade
Contemporânea
•Da Revolução
Francesa até os
dias atuais.