2. Apresentação do Curso
ENGENHARIA AMBIENTAL
Hidrosfera
PROGRAMA DE
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTE
DISCIPLINA
CURSO:
CARGA HORÁRIA: 60 H SEMESTRE: 8º
2010.2
PROFESSOR: NELSON VIRGÍLIO DE CARVALHO FILHO
Calendário Acadêmico
Início: 28.07.10
1ª. Avaliação: Prova dia 29.09.10
2ª. Avaliação: Seminário (novembro)
Término: 01.12.10
5. Objetivos
Identificar as características das águas atestando a
importância do seu tratamento para o consumo
humano, industrial e agropecuário
Identificar as principais características de efluentes de
origem industrial, rural e urbano para propor um
tratamento adequado.
Aplicar os métodos avançados e as necessidades
atuais e futuras de desenvolvimento e tecnologia de
baixo custo econômico e ecológico, no tratamento de
água e efluentes.
Dimensionar os sistemas de estudos de tratabilidade de
efluentes objetivando o reúso de água para garantir
ganhos econômicos, sociais e ambientais compatíveis
e adequados. 5
6. Programa
I UNIDADE
Introdução – Histórico – Panorama
Caracterização das Águas e Esgotos
Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA
Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos
Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento
Tecnologia para Tratamento de Água
Parâmetros de controle de qualidade de Água
Legislação Aplicada e Padrões
Visita Técnica: EMBASA – Viera de Melo (data a definir)
6
7. Programa
ETAS BOLANDEIRA
ETA Teodoro Sampaio
ETA Vieira de Mello
8. Programa
II UNIDADE
Caracterização e tratamento dos efluentes
industriais:
galvanoplastia, ind. papel e celulose, têxtil,
laticínios, abatedouros e frigoríficos,
curtumes, ind. química e petroquímica,
farmacêutica, ind. alimentícia e bebidas.
Controle de Processo e Análise de Custo
Visita Técnica: CETREL (Polo Camaçari) – Data a definir
8
9. Programa
CETREL
Estação Tratamento
Polo
Emissário
12. Programa
Palestras Técnicas e de Mercado
Água Viva Consultoria
Ambiental
13. Programa
Sistema de Avaliação
Instrumento Peso
I Unidade – Prova I 9
I Unidade – Mini Seminário 1
II Unidade – Seminário 10
13
14. Bibliografia
Básica Biblioteca: zero
• VON SPERLING, Marcos. Princípios Básicos de Tratamento de
Esgotos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996
• VON SPERLING, Marcos. Introdução a Qualidade das Águas e ao
Tratamento de Esgotos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996
• METCALF & EDDY INC. Wastewater Engineering Treatment,
Disposal, Reuse. Fourth edithion International Edition. New York:
McGraw-Hill, 2003
Complementar
• MANCUSO, Pedro C. S. e SANTOS, Hilton F. Reúso de Água. São
Paulo: Ed. Manole, 2003
• TELLES, Dirceu D´Alkmin e COSTA, Regina H. P. G. Reúso de Água:
Conceitos, Teorias e Práticas. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2007
• EDWARDS, Joseph. D. Industrial Wastewater Treatment. Boca
Raton, Florida: Lewis Publishers, 1995
14
15. Bibliografia
Alternativa
• MIERZWA, José Carlos e HESPANHOL, Ivanildo. Água na Industria
uso Racional e Reuso. Editora Oficina de Textos, 2005
• GIODARNO, Ganhi. Tratamento e Controle de Efluentes Industrias.
Rio de Janeiro: Apostila Curso - UERJ
• CARVALHO F, Nelson Virgilio. Análise das Condições Operacionais
da Estação de Tratamento de Efluentes do Polo Petrquímico de
Ravenna - Itália e Projeto de uma Estação a Lodo Ativado.
Monografia Pós-Graduação em Eng. Química e Petroquimica.
SOGESTA, Itália, 1990
15
17. Apresentação do Curso
Introdução: Visão Histórica
Tratamento de Água para
Consumo Humano: Panorama
Nesta Mundial e Brasileiro
Aula O papel do Eng.
Veremos ... Ambiental nos Processos
de Tratamento de Água e
Efluentes
20. Introdução
“A água, essencial ao surgimento e à manutenção da
vida em nosso planeta, é indispensável para o
desenvolvimento das diversas atividades criadas pelo
ser humano, e apresenta, por essa razão, valores
econômicos, sociais e culturais”
(Moran, Morgan e Wierma, 1985 e Beeckman, 1998)
20
21. Introdução
“O ser humano começou a abandonar a caça como
forma de sustento e iniciou o cultivo das primeiras
culturas e a criação de rebanho”
Como consequência renunciou ao nomadismo e se
concentrou próximo a cursos d’água (ex.:
Mesopotânia)
21
23. Energia, elemento fundamental da vida
Fornecida por várias fontes existentes na natureza
Consumida de modos diferentes pelos seres vivos
24. Histórico
Assentamentos humanos (fim do nomadismo)
Capacidade de produzir alimentos,
Água para suprir a dessedentação, a agricultura
incipiente, a higiene e, posteriormente, a diluição de
dejetos.
Fixação das comunidades humanas em locais
próximos aos rios ou lagos.
O aumento da população fixada nos assentamentos
urbanos, aliados à expansão industrial, agravou-se a
contaminação das águas superficial e subterrânea
24
25. Foi esta
necessidade que
fixou a tendência
natural do hmem
em se estabelecer
próximos aos
cursos d’água
(distribuição não
uniforme e não
pode ser produzida
pelo homem)
26. Água : recurso natural presente
em toda biosfera, sendo
elemento de maior importância
para todas as formas de vida na
terra, percorre um caminho
cíclico em nosso planeta
28. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Índia
1º. documento a sistematizar uma metodologia de tratamento da
agua: orientava as pessoas a fervura ou exposição da água ao
sol, ao uso de peças de cobre aquecidas que deveriam ser
mergulhadas na água várias vezes, complementado com filtração
e resfriamento posterior em potes cerâmicos
28
29. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Egito
O uso de sulfato de alumínio para remover
sólidos suspensos. Nas tumbas de Amenophis
II e Ramses II (em períodos diferentes), há
pinturas que descrevem equipamento para
tratamento de água.
29
31. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Roma Antiga
Engenheiros romanos construiram o
sistema de abastecimento de água com
vazão de 490.000 m3/dia para
abastecimento de Roma por meio de
aquedutos
31
33. Histórico
Banheiro público romano
“Toalete de Ephesus”
33
34. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Idade Média
Período de 10 séculos sem avanços
sanitários. Lixo de todo tipo se acumulava
nas ruas, facilitando a proliferação de ratos
e criando sérios problemas de saúde
pública – um dos mais graves foi a
epidemia da peste bubônica, que só na
Europa, causou a morte de cerca de 25
milhões de pessoas. 34
36. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Londres, Inglaterra
A 1ª. ETA tinha a função de coar a água do rio Tâmisa
em filtros de areia.
No final do séc. XVIII, (Revolução Industrial), população
das cidades aumentou muito causando agravamento do
acúmulo de lixo e excrementos nas ruas. Foi necessária
a criação de um sistema de esgotos, risco de deter o
progresso industrial (novas epidemias) e êxodo cidades
36
39. Linha do Tempo
4.000 a.C. 1.500 a.C. Sec. III a.C. 400 a 1400 d.C 1829 1874
Windsor, Inglaterra
Testada pela 1ª. vez a idéia de tratar o esgoto
antes de lançá-lo ao meio ambiente.
em 1843 Hamburgo, Alemanha, pela 1ª. vez foi
adotada construção sistema subterrâneo
captação esgoto
39
40. “Despoluição do rio Tâmisa”,
na Inglaterra (150 anos)
Epidemias de cólera (1840-1850).
40
41. A História do Uso da Água no Brasil - http://historiadaagua.ana.gov.br/
42. No Brasil
Situação do Saneamento - Rio de Janeiro (século XIX)
Um passeio pelo centro de
RJ (Jornal: “O Arlequin”, 1867 - RJ
-
“Tigres” jogando excretas no mar
(Jornal:“A Semana Ilustrada”, 1861 – RJ)
46. Recursos Hídricos
Água salgadas nos oceanos = 97,5%
Capas de gelo e geleiras = 2,14%
Água subterrânea = 0,61%
Águas superficiais = 0,009%
Umidade do solo = 0,005%
Atmosfera = 0,001%
46
48. Recursos Hídricos
Alessandra da Silva Faria
Engenheira Sanitarista e Ambiental -
Doutoranda do Programa de Engenharia
Industrial – PEI/UFBA. Mestrado em
Engenharia Ambiental Urbana
(MEAU/UFBA). Especialista em Gestão dos
Recursos Hídricos. Pesquisadora do Grupo
de Recursos Hídricos (GRH/UFBA)
REFERÊNCIAS
1. CONAGUA - Comisión Nacional del
Agua. El Proceso Regional del IV
Foro Mundial del Água, México,
2006.
2. THE WORLD´S WATER. Pacific
Institute.
3. TUNDISI, J. G. Água no Século XXI:
Enfrentando a escassez. São
48
52. Recursos Hídricos
Conclusões
África: maior concentração de países cuja
população encontra-se desprovida de níveis
considerados adequados de cobertura de água e
de serviços de saneamento,
Continentes: níveis de cobertura na área rural
são mais críticos do que na área urbana, em
relação ao saneamento
Brasil:
Cobertura (urbana): Água (96%) e saneamento = (83%).
Cobertura (rural): Água (58%) e saneamento = (35%)
52