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Sistemas Auditivo e Vestibular
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS
Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino
Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br
Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff
E-mail: cf_santos@id.uff.br
ANATOMIA DA ORELHA
Orelha
externa
(ar)
Orelha
média
(ar)
Orelha
interna
(fluido)
Ossículos
auditivos
Janela oval
Nervo VIII
(vestibulococlear)
Cóclea
Membrana
timpânica
Canal
auditivo
Pavilhão
auditivo
ORELHA MÉDIA
Tuba de
Eustáquio
ORELHA MÉDIA
Reflexo de Atenuação
m. estapédio
(osso-estribo)
m. tensor do tímpano
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A contração dos mm. limita o
movimento dos ossículos, e
consequentemente a vibração
da janela oval.
ORELHA INTERNA
Cóclea (sistema auditivo)+ Labirinto (sistema vestibular)
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Janela oval
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SISTEMA AUDITIVO
FUNÇÃO: Percepção das ondas sonoras e sua localização.
o Som: variações audíveis na pressão do ar;
o Um corpo que se desloca move moléculas
do ar, gerando um som;
o Som audível: 20 a 20.000 Hertz (Hz);
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frequências distintas.
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Escala vestibular
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Janela redonda
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ESCALAS DA CÓCLEA
Helicotrema
o Escalas vestibular e timpânica: Perilinfa - [K+] baixo e [Na+] alto
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Escala média
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de Reissner
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o Órgão de corti: contém células ciliares
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vestibular
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Escala vestibular -> Helicotrema -> Escala timpânica
MEMBRANA BASILAR: Propriedades
a. Flexibilidade
Helicotrema
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janela oval
Janela
redonda
Perilinfa
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b. Largura aumenta da base para o ápide
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Contém as células ciliadas
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CÉLULAS CILIADAS (= células receptoras auditivas)
Função: Convertem a força mecânica da endolinfa em alteração de voltagem na
membrana através da movimentação dos estereocílios.
o Célula ciliada interna
- 3.500 células, 1 fileira
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Células ciliadas externas
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O potencial da membrana da célula ciliada varia conforme a posição do estereocílio.
Filamento
elástico
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Repouso Despolarização Hiperpolarização
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Isso ocorre porque a [K+] na endolinfa é muito alta.
DESPOLARIZAÇÃO
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Célula ciliada
Célula ciliada
externa
Célula ciliada
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1
2
3
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VIAS AUDITIVAS
o Uma orelha envia informação para os dois córtex auditivos;
o A oliva recebe informação do som captado por ambas as orelhas;
o Ablação unilateral do córtex auditivo:
Não leva a surdez
(enquanto a do córtex visual leva a cegueira de um hemicampo)
... mas gera dificuldade em detectar a fonte da qual emana um som
LOCALIZAÇÃO DO SOM
Som Horizontal: Som que se desloca no plano horizontal (direita p/ esquerda p.
ex.). Sua percepção depende de:
1. Retardo temporal interaural : tempo que o som demora para atingir as duas
orelhas (sons de menor frequência: 20 a 2.000 Hz)
2. Diferença na intensidade interauricular (sons de alta frequência: 2.000 a
20.000 Hz)
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Ex.: Retardo temporal interaural
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O som no lado esquerdo
ativa o núcleo coclear
esquerdo, que envia sinal
para a oliva superior
Microsegundos depois, o
som atinge a orelha
direita, ativando o núcleo
coclear direito, que envia
sinal para a oliva superior
O sinal que vem da orelha
esquerda tem um pequeno
retardo. Porém, ele atinge um
determinado neurônio na oliva
ao mesmo tempo que o sinal da
orelha direita.
Há somação dos 2 potenciais de
ação (PEPS) e estimulação do
neurônio da oliva
Os neurônios da oliva superior atuam como detectores de coincidência
Cada neurônio da oliva é sensível a uma fonte sonora de distância X da orelha,
e assim percebemos a distância de diferentes sons.
CÓRTEX AUDITIVO
• Primário (A1): Área 41 de Brodmann, organização tonotópica (azul)
• Secundário: Organização tonotópica menos clara. Recebe aferências do
NGM e de A1. Processamento de sons complexos (rosa).
PERDA AUDITIVA
o Perda Auditiva Condutiva  Algum comprometimento na orelha externa
e/ou média, evitando que o som seja conduzido normalmente para a orelha
interna.
o Perda Auditiva Neurossensorial  Quando existe algum problema com as
células auditivas da cóclea e também alguma distorção no processamento dos
sinais do som pelo cérebro.
o Perda Auditiva Mista  É uma combinação da perda auditiva condutiva e
neurossensorial.
Aparelho auditivo
o Microfone
o Chip
o Amplificador
o Auto-falante
Implante coclear
EXTERNO
o Microfone
o Chip
o Transmissor
INTERNO
o Receptor e estimulador
o Eletrodos
SISTEMA VESTIBULAR
FUNÇÕES
o Informa ao SNC onde está nossa cabeça e nosso corpo, e como eles se
deslocam no espaço;
o Ajuste postural;
o Controla os movimentos oculares (quando a cabeça se movimenta).
APARELHO VESTIBULAR
Labirinto Ósseo
- Órgãos otolíticos (2: utrículo e sáculo): Sensível à força da
gravidade, aceleração linear
- Canais semicirculares (3: anterior, posterior e lateral):
Sensível à rotação da cabeça, aceleração angular
Labirinto Membranoso
- Preenchido com endolinfa
- Células ciliadas
Ampola
Canal semicircular
lateral
Canal semicircular
posterior
Canal semicircular
anterior
Órgãos otolíticos
ÓRGÃOS OTOLÍTICOS
Cristais de carbonato
de cálcio em gato (otólitos)Axônios do
nervo vestibular
Célula ciliada
Cobertura
gelatinosa
Otólitos
Células de suporte
A inclinação da cabeça move os estereocílios
A velocidade linear da cabeça também move os estereocílios
Estereocílios + Cinocílio
1. Despolarização da Célula Ciliada
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2. Hiperpolarização
Quando estereocílio se afasta do cinocílio
Todos os cinocílios estão orientados na mesma direção
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Inclinação a direção X:
Despolarização
Inclinação a uma direção oposta a X:
Hiperpolarização
A orientação dos estereocílios determina a direção de resposta
Utrículo
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Sáculo
Mácula vertical
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CANAIS SEMICIRCULARES
o Os canais semicirculares são
preenchidos com endolinfa;
o As células ciliadas estão
concentradas na cúpula, dentro da
ampola.
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Os canais estão organizados perpendicularmente um em relação ao
outro, representando 3 planos de movimento.
Os canais semicirculares respondem a aceleração e desaceleração angular
da cabeça.
Durante a rotação da cabeça, os canais semicirculares de um lado são
ativados, enquanto os do outro lado são inibidos.
VIAS VESTIBULARES
NÚCLEO VESTIBULAR
MEDIAL E LATERAL
GÂNGLIO DE SCARPA
(=gânglio do nervo vestibular)
(células ciliadas)CANAIS SEMICIRCULARES E
ÓRGÃOS OTOLÍTICOS
Neurônio sensitivo bipolar
Nervo vestibular
CEREBELO1 2
Núcleos vestibulares: É um centro de integração.
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sistemas somatossensorial e visual
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Sistemas Auditivo e Vestibular

  • 1. Sistemas Auditivo e Vestibular UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAUDE DE NOVA FRIBURGO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS Profa. Caroline Fernandes dos Santos Bottino Website: www.neurocienciasdescomplicada.uff.br Twitter: @Neuro_ISNF_UFF #neuroticosuff E-mail: cf_santos@id.uff.br
  • 2. ANATOMIA DA ORELHA Orelha externa (ar) Orelha média (ar) Orelha interna (fluido) Ossículos auditivos Janela oval Nervo VIII (vestibulococlear) Cóclea Membrana timpânica Canal auditivo Pavilhão auditivo
  • 4. ORELHA MÉDIA Reflexo de Atenuação m. estapédio (osso-estribo) m. tensor do tímpano (osso-martelo) A contração dos mm. limita o movimento dos ossículos, e consequentemente a vibração da janela oval.
  • 5. ORELHA INTERNA Cóclea (sistema auditivo)+ Labirinto (sistema vestibular) Janela redonda Janela oval Cóclea Helicotrema
  • 6. SISTEMA AUDITIVO FUNÇÃO: Percepção das ondas sonoras e sua localização. o Som: variações audíveis na pressão do ar; o Um corpo que se desloca move moléculas do ar, gerando um som; o Som audível: 20 a 20.000 Hertz (Hz); o O som possui uma combinação de frequências distintas.
  • 7. Escala timpânica Escala vestibular Escala média Janela redonda Janela oval ESCALAS DA CÓCLEA Helicotrema o Escalas vestibular e timpânica: Perilinfa - [K+] baixo e [Na+] alto o Escala média: Endolinfa - [K+] alto e [Na+] baixo
  • 8. Escala vestibular Escala média Escala timpânica Membrana de Reissner Membrana tectorial Estria vascular Órgão de Corti Membrana basilar o Órgão de corti: contém células ciliares o Estria vascular: produz a endolinfa
  • 9. Cóclea desenrolada Helicotrema Ápice Base Janela oval Estribo Janela redonda Escala timpânica Membrana basilar Escala vestibular
  • 10. CIRCULAÇÃO DA PERILINFA Escala timpânica Escala média Escala vestibular Janela oval Janela redonda Tímpano Martelo Estribo Helicotrema Bigorna Escala vestibular -> Helicotrema -> Escala timpânica
  • 11. MEMBRANA BASILAR: Propriedades a. Flexibilidade Helicotrema Estribo na janela oval Janela redonda Perilinfa Membrana basilar
  • 12. b. Largura aumenta da base para o ápide c. Rigidez diminui da base para o ápice Base estreita e rígida Ápice largo e flexível Sons de Alta frequência Sons de Baixa frequência
  • 13.
  • 14. ÓRGÃO DE CORTI Contém as células ciliadas Membrana tectorial Lâmina reticular Modíolo Nervo auditivo (NC VIII) Gânglio espiral Célula ciliada interna Célula ciliada externa Estereocílios Membrana basilar Pilares de Corti
  • 15. CÉLULAS CILIADAS (= células receptoras auditivas) Função: Convertem a força mecânica da endolinfa em alteração de voltagem na membrana através da movimentação dos estereocílios. o Célula ciliada interna - 3.500 células, 1 fileira - Estereocílio abaixo da membrana tectorial o Célula ciliada externa - 15.000 a 20.000 células, 3 fileiras - Estereocílio na substância gelatinosa da membrana tectorial
  • 16. Células ciliadas externas A membrana tectorial foi removida Células ciliadas internas
  • 18. Transdução nas Células Ciliadas REPOUSO VIBRAÇÃO DA ENDOLINFA PRODUZIDA PELO SOM
  • 19. Pressão do som x Potencial do receptor O potencial da membrana da célula ciliada varia conforme a posição do estereocílio.
  • 20. Filamento elástico O filamento elástico estira a membrana do estereocílio
  • 21. Repouso Despolarização Hiperpolarização Canais ativados mecanicamente: TRPA1 (canal de K+) Ao contrário dos demais neurônios, a entrada de K+ despolariza a célula ciliada. Isso ocorre porque a [K+] na endolinfa é muito alta.
  • 22. DESPOLARIZAÇÃO (entra K+) ABRE CANAIS DE Ca+2 DEPENDENTES DE VOLTAGEM SECREÇÃO DE GLUTAMATO (?) ATIVAÇÃO DE NEURÔNIOS SENSITIVOS DO GÂNGLIO ESPIRAL
  • 23. Neurônio sensitivo (gânglio espiral) sinapse Célula ciliada Célula ciliada externa Célula ciliada interna Neurônios sensitivos (gânglio espiral) Nervo auditivo (NC VIII) GÂNGLIO ESPIRAL Contém o corpo celular dos neurônios sensitivos que são estimulados pelas células ciliadas.
  • 24. VIAS AUDITIVAS MEMBRANA TIMPÂNICA OSSÍCULOS MEMBRANA DA JANELA OVAL MOVIMENTO DA PERILINFA NA CÓCLEA ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS CILIADAS SOM ATIVAÇÃO DO GÂNGLIO ESPIRAL (neurônios sensitivos) Movimento do ar e da linfa pelo som
  • 25. TÁLAMO (NGM) COLÍCULO INFERIOR CÓRTEX AUDITIVO OLIVA SUPERIOR NÚCLEO COCLEAR GÂNGLIO ESPIRAL nervo auditivo lemnisco lateral 1 1 2 3 4
  • 26. VIAS AUDITIVAS o Uma orelha envia informação para os dois córtex auditivos; o A oliva recebe informação do som captado por ambas as orelhas; o Ablação unilateral do córtex auditivo: Não leva a surdez (enquanto a do córtex visual leva a cegueira de um hemicampo) ... mas gera dificuldade em detectar a fonte da qual emana um som
  • 27. LOCALIZAÇÃO DO SOM Som Horizontal: Som que se desloca no plano horizontal (direita p/ esquerda p. ex.). Sua percepção depende de: 1. Retardo temporal interaural : tempo que o som demora para atingir as duas orelhas (sons de menor frequência: 20 a 2.000 Hz) 2. Diferença na intensidade interauricular (sons de alta frequência: 2.000 a 20.000 Hz) Teoria duplex de localização do som
  • 28. Ex.: Retardo temporal interaural O som chega primeiro em uma orelha, contorna a cabeça e atinge a outra orelha
  • 29. O som no lado esquerdo ativa o núcleo coclear esquerdo, que envia sinal para a oliva superior Microsegundos depois, o som atinge a orelha direita, ativando o núcleo coclear direito, que envia sinal para a oliva superior O sinal que vem da orelha esquerda tem um pequeno retardo. Porém, ele atinge um determinado neurônio na oliva ao mesmo tempo que o sinal da orelha direita. Há somação dos 2 potenciais de ação (PEPS) e estimulação do neurônio da oliva Os neurônios da oliva superior atuam como detectores de coincidência
  • 30. Cada neurônio da oliva é sensível a uma fonte sonora de distância X da orelha, e assim percebemos a distância de diferentes sons.
  • 31. CÓRTEX AUDITIVO • Primário (A1): Área 41 de Brodmann, organização tonotópica (azul) • Secundário: Organização tonotópica menos clara. Recebe aferências do NGM e de A1. Processamento de sons complexos (rosa).
  • 32. PERDA AUDITIVA o Perda Auditiva Condutiva  Algum comprometimento na orelha externa e/ou média, evitando que o som seja conduzido normalmente para a orelha interna. o Perda Auditiva Neurossensorial  Quando existe algum problema com as células auditivas da cóclea e também alguma distorção no processamento dos sinais do som pelo cérebro. o Perda Auditiva Mista  É uma combinação da perda auditiva condutiva e neurossensorial.
  • 33. Aparelho auditivo o Microfone o Chip o Amplificador o Auto-falante
  • 34. Implante coclear EXTERNO o Microfone o Chip o Transmissor INTERNO o Receptor e estimulador o Eletrodos
  • 35. SISTEMA VESTIBULAR FUNÇÕES o Informa ao SNC onde está nossa cabeça e nosso corpo, e como eles se deslocam no espaço; o Ajuste postural; o Controla os movimentos oculares (quando a cabeça se movimenta).
  • 36. APARELHO VESTIBULAR Labirinto Ósseo - Órgãos otolíticos (2: utrículo e sáculo): Sensível à força da gravidade, aceleração linear - Canais semicirculares (3: anterior, posterior e lateral): Sensível à rotação da cabeça, aceleração angular Labirinto Membranoso - Preenchido com endolinfa - Células ciliadas
  • 37. Ampola Canal semicircular lateral Canal semicircular posterior Canal semicircular anterior Órgãos otolíticos
  • 38. ÓRGÃOS OTOLÍTICOS Cristais de carbonato de cálcio em gato (otólitos)Axônios do nervo vestibular Célula ciliada Cobertura gelatinosa Otólitos Células de suporte
  • 39. A inclinação da cabeça move os estereocílios
  • 40. A velocidade linear da cabeça também move os estereocílios
  • 41. Estereocílios + Cinocílio 1. Despolarização da Célula Ciliada Quando o estereocilio se move em direção ao cinocílio 2. Hiperpolarização Quando estereocílio se afasta do cinocílio Todos os cinocílios estão orientados na mesma direção
  • 42. Resposta de um axônio a inclinação do utrículo a duas direções opostas Inclinação a direção X: Despolarização Inclinação a uma direção oposta a X: Hiperpolarização
  • 43. A orientação dos estereocílios determina a direção de resposta Utrículo Mácula horizontal Sáculo Mácula vertical Setas: direção na qual ocorre a despolarização
  • 44. CANAIS SEMICIRCULARES o Os canais semicirculares são preenchidos com endolinfa; o As células ciliadas estão concentradas na cúpula, dentro da ampola.
  • 45. O movimento da cabeça move a endolinfa, que empurra os estereocílios
  • 46. Os canais estão organizados perpendicularmente um em relação ao outro, representando 3 planos de movimento.
  • 47.
  • 48. Os canais semicirculares respondem a aceleração e desaceleração angular da cabeça.
  • 49. Durante a rotação da cabeça, os canais semicirculares de um lado são ativados, enquanto os do outro lado são inibidos.
  • 50. VIAS VESTIBULARES NÚCLEO VESTIBULAR MEDIAL E LATERAL GÂNGLIO DE SCARPA (=gânglio do nervo vestibular) (células ciliadas)CANAIS SEMICIRCULARES E ÓRGÃOS OTOLÍTICOS Neurônio sensitivo bipolar Nervo vestibular CEREBELO1 2 Núcleos vestibulares: É um centro de integração. - Recebe aferências dos núcleos vestibulares do lado oposto, do cerebelo e dos sistemas somatossensorial e visual - Envia eferências para o tálamo, medula espinal e cerebelo