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José Matias Alves
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   Conceito de liderança
   Tipos de liderança
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   A inserção territorial das escolas…
A partir de John MacBeath
   Sem desvalorizar qualquer uma destas 10
    variáveis de uma boa escola e os 50
    indicadores, sublinhar a importância das
    lideranças…
1. Possui finalidades muito exigentes e difíceis
 de concretizar,
2. realiza funções relacionadas com a
 instrução, a socialização, a estimulação e a
 guarda de crianças e adolescentes,
3. responde a mandatos muitas vezes
 contraditórios,
4. alberga no seu seio alunos, professores e
 funcionários com perspectivas educacionais
 diferentes e, por vezes divergentes,
5. age em contextos sociais por vezes
 turbulentos e caóticos,
6. mobiliza recursos escassos e
7. adopta tecnologias marcadas por um
 elevado grau de incerteza.
E deve garantir, o mais possível,
8. o sucesso escolar,
9. assegurar as saídas profissionais que sejam
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10. estabelecer pontes e parcerias, porque é
 preciso toda uma aldeia para educar uma
 criança.
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 prosseguindo determinados fins, realizando
 diversas funções, utilizando vários recursos e
 tecnologias, num determinado contexto. As
 pessoas são a essência da escola. Os alunos e
 os professores. Mas também os funcionários
 e os pais.
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  numa direcção comum?
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  de aprender e de ensinar?
As vontades individuais e colectivas no sentido
  de se construir uma escola de mais
  qualidade, mais aprendente, mais implicada
  nos processos de desenvolvimento individual,
  territorial, social e económico?
Há certamente várias respostas possíveis,
  dependendo de múltiplos factores (e das
  teorias adoptadas). Mas selecciono três:
- a autonomia individual e organizacional
  (gerada pela confiança nas inteligências das
  pessoas),
- a outorga do poder de fazer em função dos
  problemas e das circunstâncias e
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  determinadas metas.
Numa palavra, o que faz mover (o verbo
 motivar vem do latim movere, mover) as
 pessoas é a (auto) confiança nas suas
 possibilidades de agir, a autonomia, a
 vontade individual e colectiva, o saber, o
 poder de fazer com, a determinação e o
 propósito. E, neste quadro, surge a liderança
 com um enorme poder catalisador.
......apresentaçõesApresentações
 pptLauraEsquivel_A caixa de fósforos.pptx
A liderança pode ser considerada como uma
 forma especial de influência que induz os
 membros de um grupo ou organização a
 mudarem voluntariamente as suas
 preferências em termos de acções, atitudes e
 premissas (Cf. Greenfield, 1995).
Neste contexto, e dada a centralidade dos
 professores na organização educativa, pode
 perguntar-se: “O que leva os professores a
 mudarem voluntariamente as suas
 preferências, no campo das práticas de
 ensino, envolvimento de pais, relações de
 trabalho” (Greenfield, ib) e tipo de trabalho?
O factor mais importante que pode operar o
  consentimento e a livre adesão tem a ver com
- “as qualidades que os outros reconhecem no
  líder” e que tem a ver com a capacidade de
  ajudar a identificar e a resolver problemas,
- a compreensão empática,
- a autenticidade, a capacidade de escuta e de
  clarificação de expectativas, a ética da
  responsabilidade e compromisso, a
  disponibilidade para a partilha de poderes e a
  capacidade de relação interpessoal.
-   a capacidade de escuta
-   clarificação de expectativas,
-   a ética da responsabilidade e compromisso,
-   a disponibilidade para a partilha de poderes
-   e a capacidade de relação interpessoal.
Dadas as características da organização e do
 modelo escolar (balcanização, atomização,
 segmentação, dispersão…), a liderança pode
 ser essa força que constrói os máximos
 denominadores comuns, que gera a unidade
 da acção e o sentimento de compromisso,
 integração e de pertença.
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-   liderança transformacional,
-    liderança servidora,
-   liderança transcendental,
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-   liderança instrucional focada nas
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Não há um modelo ideal de liderança. A
 eficácia de cada estilo depende do contexto
 humano e social e que pode ser necessário
 recorrer, em função das circunstâncias, a
 vários deles.
A ideia basilar do conceito: liderar é fazer com
 os outros (os liderados) adoptem
 voluntariamente determinadas práticas que
 sirvam o melhor possível os fins da
 organização, e que essa acção de servir os
 gratifique como pessoas e profissionais.
A importância das lideranças multiplicadas. Se
 o poder de fazer reside em cada pessoa (em
 cada aluno, em cada professor…), então, o
 líder deve potenciar que cada um realize o
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 a responsabilidade de fazer.
......Os meus vídeosLiderançaA arte da
  possibilidade.flv
Outras inspirações
Terrear
Referências

   Blase, J. e Anderson, C. (1995). The
    micropolitics of educational leadership –
    From power to empowerment. New York:
    Cassel
   Greenfield, William (1995). “Toward a theory
    of school administration. The centrality of
    leadership”. Educational Administration
    Quartely, 31:1
   Muito obrigado.

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Programa
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Fatores Chave Escola Sucesso

  • 2. Variáveis promotoras do sucesso escolar  A especificidade da organização escolar  Conceito de liderança  Tipos de liderança  Poderes das lideranças
  • 3. O valor familiar e social atribuído à educação  A formação inicial e contínua dos professores  A sua competência em ação  As disposições dos alunos  A relação da escola com a família (e vice- versa)
  • 4. A qualidade do currículo e dos programas  Os recursos e as condições de trabalho  A organização e a gestão escolar (planificação, projeto, auto-avaliação, melhorias, comunicação….)  A inserção territorial das escolas…
  • 5. A partir de John MacBeath
  • 6. Sem desvalorizar qualquer uma destas 10 variáveis de uma boa escola e os 50 indicadores, sublinhar a importância das lideranças…
  • 7. 1. Possui finalidades muito exigentes e difíceis de concretizar, 2. realiza funções relacionadas com a instrução, a socialização, a estimulação e a guarda de crianças e adolescentes, 3. responde a mandatos muitas vezes contraditórios, 4. alberga no seu seio alunos, professores e funcionários com perspectivas educacionais diferentes e, por vezes divergentes,
  • 8. 5. age em contextos sociais por vezes turbulentos e caóticos, 6. mobiliza recursos escassos e 7. adopta tecnologias marcadas por um elevado grau de incerteza.
  • 9. E deve garantir, o mais possível, 8. o sucesso escolar, 9. assegurar as saídas profissionais que sejam gratificantes, 10. estabelecer pontes e parcerias, porque é preciso toda uma aldeia para educar uma criança.
  • 10. A escola são as pessoas em interacção, prosseguindo determinados fins, realizando diversas funções, utilizando vários recursos e tecnologias, num determinado contexto. As pessoas são a essência da escola. Os alunos e os professores. Mas também os funcionários e os pais.
  • 11. E o que é pode fazer mover estas pessoas numa direcção comum? O que pode fazer acender o querer, a vontade de aprender e de ensinar? As vontades individuais e colectivas no sentido de se construir uma escola de mais qualidade, mais aprendente, mais implicada nos processos de desenvolvimento individual, territorial, social e económico?
  • 12. Há certamente várias respostas possíveis, dependendo de múltiplos factores (e das teorias adoptadas). Mas selecciono três: - a autonomia individual e organizacional (gerada pela confiança nas inteligências das pessoas), - a outorga do poder de fazer em função dos problemas e das circunstâncias e - o propósito e a determinação de atingir determinadas metas.
  • 13. Numa palavra, o que faz mover (o verbo motivar vem do latim movere, mover) as pessoas é a (auto) confiança nas suas possibilidades de agir, a autonomia, a vontade individual e colectiva, o saber, o poder de fazer com, a determinação e o propósito. E, neste quadro, surge a liderança com um enorme poder catalisador.
  • 15. A liderança pode ser considerada como uma forma especial de influência que induz os membros de um grupo ou organização a mudarem voluntariamente as suas preferências em termos de acções, atitudes e premissas (Cf. Greenfield, 1995).
  • 16. Neste contexto, e dada a centralidade dos professores na organização educativa, pode perguntar-se: “O que leva os professores a mudarem voluntariamente as suas preferências, no campo das práticas de ensino, envolvimento de pais, relações de trabalho” (Greenfield, ib) e tipo de trabalho?
  • 17. O factor mais importante que pode operar o consentimento e a livre adesão tem a ver com - “as qualidades que os outros reconhecem no líder” e que tem a ver com a capacidade de ajudar a identificar e a resolver problemas, - a compreensão empática, - a autenticidade, a capacidade de escuta e de clarificação de expectativas, a ética da responsabilidade e compromisso, a disponibilidade para a partilha de poderes e a capacidade de relação interpessoal.
  • 18. - a capacidade de escuta - clarificação de expectativas, - a ética da responsabilidade e compromisso, - a disponibilidade para a partilha de poderes - e a capacidade de relação interpessoal.
  • 19. Dadas as características da organização e do modelo escolar (balcanização, atomização, segmentação, dispersão…), a liderança pode ser essa força que constrói os máximos denominadores comuns, que gera a unidade da acção e o sentimento de compromisso, integração e de pertença.
  • 20. - A Liderança transacional - liderança transformacional, - liderança servidora, - liderança transcendental, - liderança tóxica, - liderança instrucional focada nas aprendizagens, - liderança autocrática, - liderança democrática (…)
  • 21. Não há um modelo ideal de liderança. A eficácia de cada estilo depende do contexto humano e social e que pode ser necessário recorrer, em função das circunstâncias, a vários deles. A ideia basilar do conceito: liderar é fazer com os outros (os liderados) adoptem voluntariamente determinadas práticas que sirvam o melhor possível os fins da organização, e que essa acção de servir os gratifique como pessoas e profissionais.
  • 22.
  • 23. A importância das lideranças multiplicadas. Se o poder de fazer reside em cada pessoa (em cada aluno, em cada professor…), então, o líder deve potenciar que cada um realize o máximo de si mesmo, distribuindo o poder e a responsabilidade de fazer.
  • 24. ......Os meus vídeosLiderançaA arte da possibilidade.flv
  • 26. Referências  Blase, J. e Anderson, C. (1995). The micropolitics of educational leadership – From power to empowerment. New York: Cassel  Greenfield, William (1995). “Toward a theory of school administration. The centrality of leadership”. Educational Administration Quartely, 31:1
  • 27. Muito obrigado.