O documento discute fundamentos da sociologia, incluindo sua definição como a ciência que estuda sociedades e organização social. Aborda também conceitos-chave como socialização e instituições sociais, além de aplicar sociologia à administração ao discutir interfaces entre organizações e sociedade.
6. SOCIOLOGIA
Forma de compreensão da realidade social com base
na ciência e na razão, sendo definida como a ciência
que estuda as sociedades e a organização da vida
social.
7. SOCIALIZAÇÃO
É o processo pelo qual, ao longo da vida, a pessoa aprende e
internaliza os elementos socioculturais de seu meio, integrando-os
na estrutura de sua personalidade sob a influência de experiências
e agentes sociais significativos, e adaptando-se assim ao
ambiente social em que vive (rocher, 1968, p. 132, tradução do
autor).
8.
9. TEMA 1: FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA
A Sociologia é uma ciência relativamente recente que começou a se desenvolver no final do
século XVIII, na Europa. Os primeiros trabalhos que apresentavam uma perspectiva
sociológica foram resultado de profundas transformações na sociedade, em especial a
Revolução Industrial.
Uma das condições essenciais para o surgimento da Sociologia, foi o uso da ciência para
explicar a realidade, mudando o enfoque religioso para uma visão humanista e secular.
Nesse tema, vamos discutir o surgimento da Sociologia, bem como seus principais autores:
Comte, Durkheim, Weber e Marx.
10. SOCIOLOGIA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO
Ao longo desta disciplina você vai ver que a moderna administração
não mais se restringe a simplesmente intervir no processo produtivo
tradicional (mão de obra, máquinas e matéria-prima), mas
ultrapassa as fronteiras da empresa/organização para realizar
interfaces também, de um modo ou de outro, com a família, com os
processos educacionais, com o meio ambiente, com a
responsabilidade social, enfim, com a própria vida de toda a
sociedade.
11. INTITUIÇÕES
Sociedade é constituída por um conjunto extremamente variado e diversificado de
relações sociais, cada uma delas mostrando-se bastante complexa. Para cada
situação/necessidade, criam-se modelos de relação social que, ao longo do tempo,
consolidam-se como definitivos, à medida que produzem os resultados esperados, ou
são evitados, à medida que não satisfazem. A esse conjunto de situações
assemelhadas e referentes a um mesmo aspecto da convivência chamamos de
instituição.
Os sociólogos divergem muito quanto ao número de instituições sociais: alguns
apresentam três ou quatro, outros seis e outros até catorze. Essa divergência não
representa problema maior no estudo da sociologia, pois são apenas pontos de vista.
A mais comum é a segmentação clássica: família, educação, economia, política,
religião e lazer.
12. FIGURA DE ABRAHAM MASLOW (1954), EM SEU CLÁSSICO LIVRO MOTIVAÇÃO E
PERSONALIDADE, A DISTINÇÃO ENTRE AS NECESSIDADES HUMANAS:
13.
14. ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS OU TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
É um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande
Depressão criada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929.
Essas teorias criam novas perspectivas para a Administração, visto que
buscam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a
formação de grupos.
O foco mudou e de Homo economicus para Homo socialis. A partir deste
momento começou-se a pensar na participação dos funcionários na tomada
de decisões e na disponibilização das informações para eles. Fonte:
Lacombe (2004).
16. PARADIGMA
É um modelo de relação que deu certo ou que não deu
certo.
Assim, certos tipos de alimentos devem ser evitados,
porque fazem mal (paradigma da relação
fome/suprimento alimentar) ou – um novo paradigma que
está se implantando na população em geral: deve-se
fazer regularmente atividade física (paradigma saúde/
atividade física).
17. REFLEXÃO
Este é o grande desafio social hoje: como trabalhar
conjugadamente os diversos problemas sociais que há na
sociedade? Na maioria das vezes, trabalhar exclusivamente
uma relação ou um paradigma, excluindo sua interferência em
outros ou esquecendo a influência de outros sobre aquele que
se trabalha, pode não dar resultado: pouco adianta envidar
esforços para alterar os padrões de higiene e limpeza dentro
da escola, se em casa o aluno só encontra sujeira
18. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Silvia Maria; BRIDI, Maria Aparecida; MOTIM, Benilde Lenzi. Sociologia: um olhar crítico.
São Paulo: Contexto, 2009.
BRAGUIROLLI, E.M.; BISI, G.P.; RIZZON, L.A.; NICOLETTO, U. Psicologia Geral. Porto Alegre:
Vozes, 1990.
COSTA, Cristina. Sociologia – introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2010.
KRECH, David; CRUTCHFIELD, Richard; BALLACHEY, Egerton. O Indivíduo na Sociedade: um
manual de psicologia social. São Paulo: Pioneira: 1975.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999.
NETO, A.D. Sociologia Aplicada à Administração: sociologia das organizações. São Paulo: Atlas,
1980.
PAIXÃO, Alessandro Eziquiel. Sociologia Geral. Curitiba: Intersaberes, 2012.