Este documento discute a importância da transparência para os novos líderes da Geração Y. Afirma que a transparência, ou seja, compartilhar abertamente ideias, valores e inspirações, pode ajudar os seguidores a se identificarem com os líderes e se engajarem mais. Também argumenta que a transparência pode trazer benefícios ao ambiente de trabalho, tornando-o mais leve e agradável.
1. espaço qualidade
para os novos lideres
– transparência – precisa-se!
Muito se tem falado sobre as novas gerações de profissionais. Atualmente já se
avizinha a nova geração Z, mas neste artigo gostaria de me referir à geração Y,
conhecida como a geração de profissionais, ávida de conhecimento, excelen-
tes utilizadores das novas tecnologias, gostam de trabalhar em equipa e tem
uma preferência especial por trabalhar sem horários rígidos. Apaixonados pela
mudança, veem nas rotinas algo que os “repele”, e por isso mesmo os líderes
que integram este grupo têm um perfil particular. Uma das caraterísticas que
estes devem desenvolver/aperfeiçoar e, que a mim particularmente me inspira, é
a transparência.
Maria Manuel Costa, A forma como colocamos as nossas ideias num papel e as partilhamos com a
mane1976@hotmail.com nossa equipa, também faz parte desta transparência... ao fazê-lo estamos a par-
tilhar o que somos, os valores pelos quais nos balizamos, aquilo em que acredi-
tamos. Que estratégia melhor para isso do que a disseminação daquilo em que
acreditamos. Só assim é que os que nos ouvem, por sua vez se poderão identificar,
alinhar, partilhar e quem sabe até “rebocar outros”.
A imposição, a autoridade e o posicionamento hierárquico já não é o que era, A transparência
e afigura-se veloz e radicalmente diferente o que será nos próximos tempos. surge neste contexto
Steve Jobs é um dos líderes dos quais muito se fala, e existem alguns estudos de abertura face
que tentam perceber que perfil de liderança é que este detinha. Carisma, mistério, ao que nos rodeia,
paixão, ... enfim um líder que demonstra uma aura que atrai os liderados e funcio- dizermos do que
na como catalisador desses mesmos comportamentos e atitudes. Mas este perfil gostamos, como
trabalhamos, o que
de líder, também encontra algumas limitações, como por exemplo a sua sucessão,
valorizamos e o que
processo que por si só se torna um pouco mais complexo, pois estamos a falar nos inspira, é um bom
de uma liderança sustentada em traços de personalidade e perfis pessoais e, na começo para que os
grande maioria dos casos, intransmissíveis. outros se identifiquem
Conhecermo-nos é também gostarmos de nós, e isso faz com que os nossos connosco.
seguidores ou fãs tenham uma maior probabilidade de o fazerem, de nos conhece-
rem tal como somos, como seres humanos e, não somente nos papéis que desem-
penhamos ao longo da vida. Assim torna-se pertinente e deveras diferenciador
(pelo menos na minha opinião), conhecermo-nos para nos abrirmos ao mundo e
ao que nos rodeia, permitindo desta forma que esses atores que gravitam à nossa
volta, também eles se identifiquem, e acima de tudo gostem de nós.
A transparência surge neste contexto de abertura face ao que nos rodeia,
dizermos do que gostamos, como trabalhamos, o que valorizamos e o que nos
inspira, é um bom começo para que os outros se identifiquem connosco. Afinal de
contas esse é um dos princípios dos blogs, a partilha de ideias, dos nossos gostos,
do que pensamos, das reflexões que vamos fazendo, enfim, estamos sempre a
falar de nós mesmos e a atrair outros.
Pessoalmente acredito que o mundo empresarial pode ter ganhos considerá-
veis quando perceber que estes valores são perfeitamente aplicáveis e úteis para
que a vida nas empresas seja mais leve, mais alegre, e acima de tudo acrescente
valor.
Vivemos um momento único de oportunidade face ao modus operandi instala-
do. Apenas estamos a ser resistentes a “sair da casca”!
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