1. JB NEWS
Informativo Nr. 249
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91 – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo: Obreiros da Paz – Canasvieiras
Florianópolis(SC), 04 de maio de 2011
Índice desta quarta-feira
1. Almanaque
2. Afiando Espadas (Ir. Charles Evaldo Boeller)
3. Regras Ritualísticas nr. 09 – Simbolismo Maçônico – Parte 6 (Ir.
Valdemar Sansão)
4. Salários Pagos (Ir. Humberto Jeronimo Vidal Borges)
5. Destaques
2.
3. 1471 - Guerra das Rosas: a facção de Lancaster perde a batalha de Tewksbury e Henrique
VI de Inglaterra é novamente deposto
1493 - Concluída a bula papal Inter Coetera II, que dava aos espanhóis todas as terras a
100 léguas a oeste e sul dos Açores e Cabo Verde
1675 - O Observatório de Greenwich é criado, durante o reinado de Carlos II da
Inglaterra
1776 - Rhode Island se torna a primeira das Treze Colônias a renegar a fidelidade ao rei
Jorge III
1823 - O imperador Agustín I do México abandona o país na sequência da rebelião
liderada por Antonio López de Santa Anna
1858 - Benito Juárez estabelece Veracruz como a capital do México
1886 - Um grupo de anarquistas explode uma bomba durante uma passeata de
sindicalistas em Chicago, matando 11 pessoas e ferindo mais de cem
1904 - A Companhia Francesa do Canal do Panamá entrega as suas propriedades ao
representante do governo dos Estados Unidos.
1942 - Batalha do Mar de Coral
1949 - O Torino Football Club foi declarado campeão pela liga italiana faltando 4
jornadas (rodadas, no Brasil), uma vez que seu avião havia se chocado contra a igreja de
Superga, sem sobreviventes.
1951 - General Anastasio Somoza toma posse da presidência da Nicarágua.
1964 - O Congresso dos Estados Unidos da América reconheceu o bourbon como "um
distintivo produto dos Estados Unidos"
1979 - Margaret Thatcher é a primeira mulher eleita como chefe do governo britânico,
após a vitória eleitoral dos conservadores.
1988 - Cientistas norte-americanos de Wistard obtêm a primeira vacina contra a raiva,
mediante uma técnica de engenharia genética.
1990 - A Letônia proclama a independência.
1994 - O Primeiro-Ministro de Israel Yitzhak Rabin e o líder da OLP Yasser Arafat
assinam um acordo de paz sobre a autonomia palestina, conferindo autogoverno à Faixa
de Gaza e Jericó.
2004 - Garçon à la pipe, um quadro de Pablo Picasso, torna-se no objecto mais caro de
sempre ao ser vendido em leilão por U$S 104,1 milhões de dólares, valor que foi
posteriormente ultrapassado.
4. Dia de Sheila Na Gig, deusa protetora dos humildes - Irlanda
Feriado Municipal de Sesimbra
Dia Internacional do Bombeiro.
(Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
Data do texto: 01/03/2011.
Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade
brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade.
Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná.
Local: Curitiba.
Grau do Texto: Aprendiz Maçom.
Área de Estudo: Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria, Simbologia.
http://segredomaconico.blogspot.com/2011/04/afiando-espadas.html
5. Sinopse: Afiando a língua em exercícios de oratória e significado da
caminhada ritualística das bolsas em loja.
Pela semelhança de formato, afiada em dois lados, a espada é fisicamente
semelhante à língua. Os dois gumes da espada formam dois triângulos unidos pela
base, assim como o corte transversal da língua. Expande-se o raciocínio para o
pensamento afiado em dois lados, para o bem e para o mal. Assim como o afiar da
espada, o que é da língua sem o aguçar da racionalidade que a dirige? Uma espada
mal utilizada, mal dirigida pelo cérebro e pelos músculos, ao invés de defender dos
inimigos, permite que seu portador venha a ser morto no campo de batalha ou da
honra. Os exercícios de esgrima do maçom permanecem na mente, na articulação
de novos e inusitados pensamentos e que se expressam formalmente pela ação da
língua, uma espada de dois gumes afiada na oratória. Na Maçonaria isto se obtém
com debates de temas diversificados e interessantes. Afiam-se a língua, o
pensamento, à semelhança de uma espada de dois gumes, para derrubar os
pensamentos de déspotas e fanáticos.
Porque afiar o pensamento em dois sentidos? A dualidade é exercitada mais pela
filosofia oriental, que vê em cada boa ação a semente para o mal e em cada ação
má a semente para o bem. Algo difícil de entender na racionalidade ocidental. Na
Maçonaria vemos claramente a manifestação do número dois, da dúvida, do
balançar entre duas verdades. Afiar o pensamento para o mal tem por objetivo
aprender a discernir o mal e não a praticá-lo. É treinar como afastar-se do mal. A
esgrima entre o bem e o mal é obtida pela constante prática, em loja, do exercício
de animados debates. A arte real é servida na Maçonaria como VITRIOL já na
câmara de reflexões - mesmo que a presença da câmara de reflexões não seja
utilizada em todos os ritos e obediências -, ocasião em que o maçom é provocado,
a partir de então, a permanentemente aparar as rugosidades da pedra bruta. É a
visita ao interior de si mesmo, o interior da pedra filosofal de Zoroastro. É o
constante exercício do pensamento, reduto e único lugar no Universo aonde cada
ser vivo é absolutamente livre. O próprio Grande Arquiteto do Universo nos
proveu com uma capacidade que nem ele controla, nem deseja controlar. Se Ele
controlasse o pensamento da criatura, Ele estaria corrompendo a perfeição de sua
criação. É disto que se deduz ser no pensamento o local onde a criatura é
absolutamente livre. Nem mesmo o Criador nela influi. Qualquer modificação só
ocorre com o exercício da vontade da criatura. "Conhece-te a ti mesmo", dizia
Sócrates - este conhecer é o "Visita Interiorem Terrae Rectificandoque Invenies
Occultum Lapidem". Esta é a razão sublime de afiar o pensamento no ambiente
onde apenas a própria criatura tem poder de modificar a si mesma em resultado da
6. ação do livre-arbítrio, ação que ocorre dentro da pedra, dentro de si mesmo, por
vontade própria.
A estrela de seis pontas definida pela circulação ritualística das bolsas implica em
destacar a capacidade de iluminar, fonte de luz. Só ilumina aquele que emite luz.
Os dois triângulos entrelaçados e formando uma estrela de seis pontas, que
representa a caminhada do maçom naquela dança ritualística, aponta para o
desenvolvimento da capacidade de raciocinar, afiar o pensamento para emitir a luz
do conhecimento e derramar seu efeito salutar sobre si mesmo, as outras criaturas e
meio-ambiente. Estrela é indicador de capacidade espiritual associada à capacidade
racional. O homem só é equilibrado quando destina forças equitativas as suas
capacidades racional, emocional e espiritual. É a estrela de Salomão, de seis
pontas, que representa a sabedoria, por isso o trono de Salomão ser simbolicamente
a fonte de onde irradia sabedoria, conhecimento, luz. Os dois triângulos invertidos,
da circulação das bolsas, podem ser interpretados como se matéria e energia se
misturassem na caminhada ritualística. E se luz é conhecimento, sabedoria, estas
capacidades no homem são desenvolvidas em debates, na comunicação verbal.
Observe-se a dualidade que os dois triângulos transmitem: o triângulo de ponta
para cima representa o bem, o positivo; o outro, o seu inverso, com ponta para
baixo, representa o mal. Representam também outras dualidades. Por ora, os
triângulos assim dispostos, representam simbolicamente uma estrela, e esta, por
sua vez, representa luz; a luz que cada maçom foi pedir na entrada do templo.
O maçom se autoconstrói durante os debates em loja. Sozinho é difícil. Apenas
monges que praticam meditação obtém luz sem convivência e comunicação.
Quantos maçons, envolvidos na busca diária do pão de cada dia, têm tempo, ou
hábito de concentrarem-se em recolhimento ou se submeterem a costumeiro exame
interior? Presas do sistema em que vivem quais autômatos, perambulam pelo
mundo sem se darem conta que existem. Planeja-se o futuro longe do presente, a
única realidade que realmente interessa. Estão ocupados em suas lides nas fábricas
e escritórios e comportam-se quais robôs manipuladores e sujeitos a poucos
momentos de felicidade, enquanto a sua essência mantem-se na mediocridade. Em
loja, onde são criadas as condições ideais, o maçom se constrói pela constante
provocação que a convivência lhe propicia. Nestas oportunidades, quando um
irmão provoca os outros com novos pensamentos, todos afiam suas espadas pela
ação da comunicação. Despertam potenciais nunca antes percebidos pelo
indivíduo. Isto não tem nada de mágico ou varinha de condão! É resultado de
formação e condicionamento de milhões de anos de evolução natural.
7. Tirando o mágico de lado, a luz é um dos mais profundos segredos do esoterismo,
só obtido quando se aprende a emitir luz, quando a pessoa transforma-se numa
estrela de luz em função de sua sabedoria. O maçom é um construtor social que
emite luz quando deixa fluir a intensidade da força de seu intelecto conduzindo a
espada com maestria. Luz é conhecimento, o mesmo que espírito, ordenação do
caos. O que parece caos ao não iniciado é apenas o resultado da incapacidade de
visualizar a Luz do Criador do Universo em sua plenitude. Alguns percebem esta
irradiação e alcançam o significado da luz que vem do Criador dos Mundos. Mas
sem conhecimento enxerga-se apenas desorganização e confusão. Sem
mistificação, o homem sábio que examina sua natureza em profundidade, que afia
constantemente a sua espada, sabe que possui a mesma natureza da Luz. Sabe que
lá no mais recôndito de seu ser ele nada mais é que energia, uns amontoados
ordenados de campos magnéticos, elétricos e gravitacionais, materializados pela
velocidade com que tais fenômenos acontecem. A ilusão que confunde a percepção
com a solidez da matéria demonstra que cada um é, em essência, da mesma
natureza da luz. A matéria é energia, fenômeno oscilatório. Com esta visão,
consciente de sua não existência, o maçom que possui uma espada bem afiada
aproveita da energia ao seu redor quando vive o presente e se dá conta do aqui e
agora. Entende que o receber da Luz não inicia e termina na iniciação. Ao afiar a
sua espada o maçom nada mais faz além do dever de adquirir o conhecimento
transfigurador; a mudança radical do caráter, transformação espiritual que exalta e
glorifica o Grande Arquiteto do Universo.
Bibliografia:
1. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências,
tradução: Julia Vidili, ISBN 85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora Ltda., 368 páginas, São
Paulo, 2004;
2. BEHRENS, Marilda Aparecida, Paradigma da Complexidade, Metodologia de Projetos, Contratos
Didáticos e Portfólios, ISBN 85-326-3247-5, primeira edição, Editora Vozes Ltda., 136 páginas,
Petrópolis, 2006;
3. BLASCHKE, Jorge, Somos Energia, o Segredo Quântico e o Despertar das Energia, tradução: Flávia
Busato Delgado, ISBN 978-85-370-0643-6, primeira edição, Madras Editora Ltda., 172 páginas, São
Paulo, 2009;
4. BORGES, Valter da Rosa, A Realidade Múltipla, primeira edição, Instituto Pernambucano de Pesquisas
Psicobiofísicas, 420 páginas, Recife, 1995;
5. CAPRA, Fritjof, As Conexões Ocultas, Ciência para a Vida Sustentável, título original: The Hidden
Connections, tradução: Marcelo Brandão Cipolla, 13ª edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 296
páginas, São Paulo, 2002;
6. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The
Turning Point, tradução: Álvaro Cabral, Newton Roberval Eichemberg, primeira edição, Editora
Pensamento Cultrix Ltda., 448 páginas, São Paulo, 1982;
7. COMTE-SPONVILLE, André, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, tradução: Eduardo Brandão, ISBN
85-336-0444-0, primeira edição, Livraria Martins Fontes Editora Ltda., 392 páginas, São Paulo, 1995;
8. LOCKE, John, Ensaio Acerca do Entendimento Humano, tradução: Anoar Aiex, ISBN 85-13-01239-4,
primeira edição, Editora Nova Cultural Ltda., 320 páginas, São Paulo, 2005;
8. 9. NALLY, Luis Javier Miranda MC, A Ética no Caos ou Aprendendo com o Caos, ISBN 978-85-7252-271-
7, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha Ltda., 176 páginas, Londrina, 2009;
10. SCHURÉ, Edouard, Os Grandes Iniciados, título original: Les Grands Initiés, ISBN 85-7374-620-3,
primeira edição, Madras Editora Ltda., 352 páginas, São Paulo, 2005.
Ir Valdemar Sansão - SP
A Maçonaria possui formalidades ritualísticas que não podem ser alteradas.
Modificadas seriam consideradas ilegais, pois não reúnem condições
necessárias para sua validade.
Fraternidade – designa a união, a
amizade, o afeto de Irmão para
Irmão; o amor que deve unir todos os
membros da espécie humana; a união
ou convivência como a de Irmãos; a
boa amizade, a harmonia. A
Maçonaria é uma fraternidade, uma
associação fraternal, onde existe a
união e a convivência como a de
Irmãos. Assim, o principal dever de
um Maçom, em relação aos seus
Irmãos em Maçonaria, é a amizade, o
afeto, a união, o carinho, ou seja,
9. tudo aquilo que a verdadeira
fraternidade exige.
O mesmo dever se aplica em relação a toda a humanidade, pois o amor
ao próximo é um dos basilares preceitos maçônicos.
Ritualística - É tudo aquilo que é relativo ao Ritual, ao Rito, ou ao
Ritualista. Não pode ser confundido com ritualismo, que é o sistema
dos que se apegam a Ritos. Ritualística Maçônica é o modo como se
processa a sessão, a começar pela entrada no Templo.
Encerramento - Os trabalhos maçônicos encerram-se de forma
ritualística; o início dos trabalhos exige atos litúrgicos precisos, uma
vez que adentrar no templo é ato relevante; a retirada constitui o retorno
do homem místico para a vida comum, profana. O encerramento é feito
com muito respeito, os maçons retirando-se em silêncio, mantendo as
alfaias e aventais. O maçom ao sair do Templo. Leva consigo as
benesses hauridas durante a sessão, considerando recarregadas as suas
baterias, pronto a enfrentar as dificuldades que o mundo profano impõe.
Todos devemos nos conscientizar que o encerramento dos trabalhos
implica a saída de um templo e não de um local comum de reuniões; a
sacralidade de um templo nos acompanha e, por isso, seremos os
iluminados.
Traje – designa o vestuário dos maçons, que deve ser decente e limpo
e que não comporta camisa esporte ou falta de paletó. Todavia, pode ser
usado um balandrau negro e talar (que desce até o calcanhar), uma
vestimenta que pode ser usada, sob o AVENTAL, porém somente nas
Sessões Econômicas. Nas Sessões Magnas, o traje é o preto. Muito se
tem discutido sobre o traje do Maçom, injustificadamente, pois traje
maçônico mesmo é o Avental, sem o qual o Obreiro está nu.
Perguntas – (a) Por que somente o Guarda do Templo pode tocar na
porta?
10. Como Guarda, é do seu mister assim fazê-lo, isto dentro das suas
funções rituais específicas, porém, numa abstração alegórica, diríamos
que em se tendo o nosso interior como Templo, a nossa consciência é a
sua porta. Somente ela, poderia abri-la ou fechá-la.
(b) Por que o Guarda do Templo não circula na Loja?
Primeiro porque no Templo de cal e pedra, são dois os guardas e não
um; o externo e o interno. Segundo, sua função é específica.
Ritualisticamente dentro dela, está impedido de circular, a não ser que
seja por outro substituído. No entanto, ainda por abstração, a resposta
anterior também pode ser aplicada a esta “Nós somos O Tudo e o
Todo”, na parte interna ou externa do nosso corpo, e, em sendo um
Templo nós somos também o seu Guarda.
(c) O que é um templo coberto?
É quando nada, absolutamente nada perturba o andamento dos
trabalhos ritualísticos tanto no plano visível quanto no invisível, onde
no primeiro, as indiscrições profanas não existem e no segundo, suas
mentes estão voltadas ao próprio interior. Ante a respeitabilidade dos
nossos trabalhos, estes, quedam-se direcionados no sentido do bem. Em
sendo assim, estamos a coberto. Pode-se afirmar intuindo: o homem
também é um Templo quando tem a pureza na sua alma. Assim estará
absolutamente coberto das indiscrições profanas.
Em família - é uma expressão que significa na intimidade, sem
cerimônias, sem formalidades. A Maçonaria, por ser uma associação de
pessoas com os mesmos interesses e por ser uma fraternidade, é
considerada uma grande família: a família maçônica.
A expressão “em família”, maçonicamente, serve para designar as
Sessões em que, em caráter excepcional, são abolidas as formalidades
ritualísticas, principalmente no uso da palavra que não depende da
normal e formal tramitação; isso é feito, geralmente, quando a Loja
tem, para discutir, assuntos estritamente internos, ou controversos, em
11. que haja necessidade de dinamização dos debates, para que o assunto
fique plenamente esclarecido. O procedimento não é muito correto,
pois, no interior do Templo, não se dispensam formalidades
ritualísticas; o ideal seria discutir esses assuntos fora do templo, mas
longe de olhos profanos (no átrio, ou na Sala dos Passos Perdidos).
Existe, também, a entrada no Templo em família, ou seja, a entrada de
um grupo de Obreiros, sem as devidas formalidades; isso deve,
também, ser utilizado excepcionalmente, pois não é correto ingressar no
Templo sem os procedimentos exigidos pelos Rituais.
Falar em Loja – é um direito do Maçom, para defender seus pontos de
vista, apresentar propostas, fazer preleções e discursos; o pedido da
palavra e a autorização para falar, todavia, envolvem certas
formalidades ritualísticas, sendo necessário obedecer a uma certa ordem
(Coluna do Sul, Coluna do Norte, Oriente) que só poderá ser postergada
com autorização do Venerável Mestre e anuência do Orador.
(Simbolicamente e apenas simbolicamente), o Aprendiz tem que se
limitar apenas a ouvir, já que representa uma criança que não sabe falar;
o Aprendiz também pode falar, embora haja restrição a respeito de
determinados assuntos.
Triangulo – antes de tudo, voltemos nossa atenção para o triângulo,
Símbolo da perfeição. Duas das pontas do triângulo representam a lei
da dualidade. O terceiro ponto, também considerado o lugar de
materialização é a criação e a perfeição. Ragon diz que os três pontos
do triângulo significam passado, presente e futuro. Os três ângulos
significam ainda força, sabedoria e beleza, atributos de Deus. Eles
significam também sal, enxofre e mercúrio, princípios da obra de Deus.
Os três ângulos simbolizam ainda os três reinos da natureza, império do
Criador e as três fases da eterna transformação; nascimento, vida e
morte, revolução que Deus governa sem ser governado. O triângulo é o
emblema da Divindade.
Em Maçonaria, os Operativos adotaram o Triângulo como Símbolo da
Santa Trindade, Símbolo este que permaneceu entre os Especulativos.
12. Abraço - entre os Maçons, quando do encontro, além do aperto de
mão caloroso, há o fraternal tríplice abraço. Porque chamaria muita
atenção, esse abraço tríplice é dado apenas nas dependências da Loja.
Trata-se de um cerimonial místico, culminando pelas “pancadas” dadas
nas costas. É uma postura dinâmica com reflexos espirituais,
relembrando o significado da trilogia, os juramentos feitos e recordando
que, após a cerimônia de Iniciação, recebeu do Venerável Mestre o seu
primeiro tríplice abraço.
Entre os dois Irmãos há uma permuta de energias, de extremoso amor
fraterno, de sentir o “corpo a corpo” benéfico, simbolizando a união de
todos os maçons que se encontram em suas respectivas Lojas.
Decano – designa o que é o mais velho, o mais antigo, de uma classe
ou corporação (originalmente, era aplicado ao oficial romano inferior,
que comandava dez soldados).
Em Maçonaria, o termo é usado em dois sentidos; tanto indica o mais
velho em idade civil, como o mais velho em idade maçônica ( ou seja, o
mais antigo Maçom presente a uma reunião, mesmo que não seja o mais
velho em idade civil). A figura do decano é prevista na legislação
maçônica, dentro de uma escala hierárquica que lhe permite assumir a
presidência de um corpo maçônico, incluindo a Loja, na ausência
daqueles que, estatutariamente, deveriam assumi-la; é claro que, nesse
caso, o decano é aquele de maior idade maçônica e não civil, pois há
necessidade de que seja experiente.
Pé Esquerdo – na maior parte dos Ritos Maçônicos, o Obr, ao entrar
no T, começa a marcha, em qualquer dos Graus, pelo pé esquerdo:
“Todos romperão a marcha com o pé esquerdo (adentrando ao T com
passos naturais)” - Ritual de Apr Maçom (GLESP- Pg.11 ).
A entrada no Oriente, para qualquer Obreiro, é sempre feita pela
esquerda de quem entra (a Nordeste), enquanto que a saída é feita pela
esquerda de quem sai ( a Sudeste). O acesso ao Trono também é feito
13. pela esquerda de quem a ele sobe, enquanto que a saída é feita pela
esquerda de quem sai.
Ir Valdemar Sansão
14. Ir Humberto Jeronimo Vidal Borges MM
Florianópolis
O que vem a ser salário?
No mundo profano entendemos que é a recompensa por serviços
prestados.
É a remuneração por aquilo que se faz ou se fez, independentemente de
qualquer categoria.
No mundo maçônico, no entanto, a sua simbologia tem um significado
real e subjetivo, pois representam os resultados que cada um colhe, de
sua conduta interna ou externa, presente ou passada.
Na Maçonaria Operativa, período anterior ao início do Século XVIII, os
salários eram reais e correspondiam ao grau profissional de cada
Aprendiz, Companheiro, Mestre e Arquiteto.
Na Maçonaria Especulativa, entretanto, o salário é simbólico, visto que
os maçons são enganjados na construção de um templo que é espiritual,
moral e filosófico.
Qual o objetivo do salário?
Quem for buscar resposta para essa pergunta nos livros e revistas
disponíveis na literatura maçônica poderá encontrar grandes surpresas,
dada a extrema liberdade de interpretação e imaginação utilizada pela
maioria dos autores.
Para o Rito Escocês Antigo e Aceito, o qual adotamos, o Aprendiz o
recebe na Coluna “B”.`. o Companheiro na Coluna “J”.`. e o Mestre-
Maóm na Câmara do Meio.
O obreiro trabalha em Loja. Em quê?
15. Sabe-se que é no seu aperfeiçoamento, na busca dos conhecimentos, das
lições, dos exemplos, das práticas que dele farão uma pessoa melhor.
Nesse trabalho tem de identificar e interpretar símbolos, atribuindo-lhes
o seu significado pessoal, como também insere-se e une-se ao trabalho
que os demais obreiros efetuam, constituindo um acervo de estudos,
aprendizagens, interpretações e princípios desenvolvidos.
Os salários pagos não se constituem propriamente dito à passagem de
cada grau. Tenho para mim a cada sessão, a cada aprendizagem, que o
salário me é pago. Se não for no sentido amplo na conquista de uma
promoção, mas simbolicamente no aperfeiçoamento gradativo
contabilizado ao final de cada sessão.
Cada obreiro, do Aprendiz ao Mestre-Maçom, à medida que vai
trabalhando, vai aprendendo a trabalhar, à medida que melhora, vai
aprendendo a melhorar e a medida que aprende, vai aprendendo a
aprender.
À medida que evolui vai aumentando o benefício que retira do seu
trabalho adquirido. Não patrimonial, mas pessoal e intrínseco.
Esse benefício é o salário do maçon. A justa remuneração do seu
esforço, ao final de cada sessão.
Esse salário não se conta, não se mede, não se pesa, não se avalia. Só o
próprio Maçom o sente, e dele se beneficia. Tem todo o valor moral e
espiritual em que faz progresso ao atingir a meia-noite.
16. Ademais, ao final dos trabalhos estarei um obreiro plenamente satisfeito
comigo mesmo, levando para minha casa a convicção espiritual
fortalecida do salário que me será adquirido ao final da presente sessão.
Bibliografia:
- Cadernos de Pesquisas Maçônicas – Volume 4 – Editora A Trolha.
- A Maçonaria Operativa – Nícola Aslan – Editora Aurora
O JB News está sendo destaque no Jornal eletrônico “Três Pontos” (pag. 7) nr.
49, editado no Rio de Janeiro pelo Irmão Carlos Azevedo, pela “divulgação da
cultura maçônica em nosso universo”, cujo exemplar está anexado em PDF.
Obrigado Mano. Um TFA.
A Loja Fraternidade Alcantarense (GOB/SC) que trabalha no Rito
Adonhiramita, faz neste sábado (7) às 10h00 eleição para a escolha da
administração 2011/2012. Às 11h00 tem Sessão Branca em homenagem às
mães. Será no Templo próprio da Loja (foto) na Fazenda Paraíso, em São Pedro
de Alcântara (Grande Florianópolis).
17. O Ir José Francisco de Medeiros, de Guarulhos, enviando longo e-mail em
que ressalta nos “Destaques JB” o Humor do Dia e Fechando a Cortina - da
edição de ontem nr. 248, sobre o assunto do momento, vivenciado com o
acontecimento que foi notícia em todo o mundo.
A Loja Gênesis nr. 47 (GLSC) realiza nesta quarta-feira às 20h00 Sessão
Branca em homenagem às mães.
O Irmão João José Amorim comunicando sobre a seguinte alteração de
calendário:
Tendo em vista que varias lojas simbólicas do Vale de Florianópolis estarão
em sessão aberta no próximo sábado, dia 07/05/2011 (em comemoração
ao dia das mães), e os Amados Irmãos candidatos a elevação ao Grau 15
no Sublime Capitulo Rosa Cruz Sylvio Monteiro, já estão comprometidos
18. com estas festividades, se tornou obrigatória a transferência da sessão de
elevação ao Grau 15 para o dia 28/05/2011 (último sábado do mês)
Fraternalmente, João José Amorim
Delegado Supervisor da Ilustríssima Cúria Patriarcal para o Cone Sul
Chegando o exemplar eletrônico do Jornal “O Aprendiz” editado pela Loja
Amparo da Virtude nr. 0276 (Grande Oriente de Pernambuco federada ao
GOB) de Pesqueira PE referente ao mês de maio. Um FA ao editor Ir. Laércio,
daquele distante Oriente.
Para amanhã o JB News publica mais um importante assunto que será extraído
do Vade-Mecum “Do Meio-Dia à Meia-Noite” obra com mais de 700 verbetes
de autoria do bom Mano João Ivo Giradi, de Blumenau.
20. (dando a impressão de ser em 3D)
Clique no site abaixo colocando em tela cheia.
Arraste o mouse e não esqueça de ver o
teto....magnífico! clique nas setas e veja as
opções no canto superior esquerdo, pode usar o
zoom do mouse também.
http://www.onzeonze.com.br/blog360/toursaofrancisco/index.html
21. Deus perguntou aos Gregos: "Vocês querem um
mandamento?".
"Qual seria o mandamento, Senhor?".
"Não matarás!".
"Não obrigado. Isso interromperia as nossas conquistas".
Então, Deus perguntou aos Egípcios: "Vocês querem um
mandamento?".
"Qual seria o mandamento, Senhor?".
"Não cometerás adultério!".
"Não obrigado. Isso arruinaria os nossos fins-de-semana".
Chateado, mas não derrotado, Deus perguntou aos
Assírios: "Vocês querem um mandamento ?".
"Qual seria o mandamento, Senhor?".
"Não roubarás!".
"Não obrigado. Isso arruinaria a nossa economia".
Deus, enfim , perguntou aos Judeus: "Vocês querem um
mandamento?".
"Quanto custa?".
"É de graça".
"Então manda DEZ!".
23. SEGREDO ENTRE COLUNAS
Este é o meu segredo...
Vou deixar a Maçonaria.
Jamais irei afirmar que
nunca revelarei seus segredos
Devo admitir que
suas ações são discretas.
Entretanto declaro que
seus integrantes nada fazem
E não acredito que
existe uma grande fraternidade
Afirmo categoricamente que
deixarei a Maçonaria.
E nunca vou dizer que
Ela é JUSTA E PERFEITA
Devo enfatizar esta verdade;
Sobre a Maçonaria...
Obs.: O verdadeiro SEGREDO está na
leitura das frases de baixo para cima.