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JB NEWS
Informativo Nr. 416
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 21 de outubro de 2011
Índice desta sexta-feira*
1. Almanaque
2. O Sonho (Ir. Lauro José Toledo dos Santos)
3. A Iniciação Real (Ir. José Inácio da Silva Filho)
4. Os Maçons e a Abolição da Escravatura (Ir. José
Castellani)
5. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
Livros Indicados
MARINA’S PALACE HOTEL
Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac
Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271
O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras.
Para Irmãos abatimento especial.
1 – Almanaque
Hoje, 21 de outubro de 2011,
é o 294º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 71 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 686 - É eleito o Papa Cónon.
 1187 - É eleito o Papa Gregório VIII.
 1805 - Guerras Napoleônicas: na Guerra da Terceira Coligação, a
Inglaterra vence os franco-espanhóis na Batalha de Trafalgar.
 1838 - Dom Pedro II funda o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, inspirado no Institut Historique de Paris.
 1879 - Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica.
 1895 - Forças japonesas entraram em Tainan, capital de Taiwan dando
início ao domínio japonês naquele país.
 1896 - Segunda encenação da peça teatral A Gaivota, de Anton
Chekhov.
 1960 - É lançado o HMS Dreadnouth, o primeiro submarino britânico a
energia nuclear.
 1984 - Golpe Militar de 1964: uma explosão ocorreu em um comitê da
Aliança Democrática, em Porto Alegre, no da campanha presidencial que
daria início à abertura política. Tancredo Neves minimizou o fato.
 1986 - Independência das Ilhas Marshall.
 1990 - Ayrton Senna vence em Suzuka, no Japão, o seu segundo
campeonato mundial de Fórmula 1.
 1996 - Entra no ar a Rede 21.
 2003 - Consistório Público Ordinário para a criação de novos cardeais,
em Roma.
 2004 - A Polícia Federal prende o publicitário Duda Mendonça em
uma rinha de galo no Rio de Janeiro, acusado de crime ambiental. Na época
ele trabalhava como marqueteiro político do presidente Luís Inácio Lula da
Silva.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia da Maçã (Apple day)
 Dia do Contato Publicitário
 Dia do Despachante Público
 Dia da Iluminação
 Dia do Lixeiro
 Dia Nacional da Alimentação na Escola
 Dia do Ecumenismo
 1963 - Fundação da Confederação Européia de Voleibol
 Aniversário do Município de Caldas Novas - Goiás.
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1724:
O conde de Dalkeith, Grão-Mestre da primeira Grande Loja, propõe um
fundo permanente para auxílio dos necessitados.
1838:
Fundada a Grande Loja do Arkansas dos Maçons Antigos, Livres &
Aceitos.
1873:
Bula Etsi multa, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria
1944:
Quando o Ir. Lázaro Cárdenas era presidente ,uniram-se as duas Grandes
Lojas para formar a Grande Loja do Valle do México
1972:
Fundção da ARLS General Bento Gonçalves nr. 20, de Araranguá que
trabalha no REAA (GOSC)
1994:
Fundação da ARLS Phoenix nr. 55, de Jaraguá do Sul, que trabalha no
REAA (GOSC).
2 – Um Sonho
Trata-se de uma belíssima Peça de Arquitetura que foi apresentada no Encontro
do Dia do Maçom no ano de 2008 em Blumenau, hoje rememorada.
- Um Sonho- de autoria do Ir. Lauro José Toledo dos Santos, MI da
ARLS Elimar Baungartem nr. 101de Blumenau – (GLSC)
Ir Lauro José
(O presente trabalho foi extraído do
Vade-Mécum Maçônico do Meio-Dia À Meia-Noite
do Ir. João Ivo Girardi)
Um Sonho
Quantos de nós, na calada da noite ou mesmo em momentos perdidos
durante o dia, quantos de nós não temos sonhos ou devaneios olhando o
horizonte, apreciando as flores, viajando com as nuvens?
Quantas vezes nosso pensamento se perdeu no espaço, pairou em qualquer
lugar para procurar alguma coisa, que não sabemos o que é, e onde está?
Como uma hélice em alta rotação, nosso pensamento voa, procura um ponto
de sustentação e, muitas vezes, desaparece como a fumaça e se esvai pelo
ar. Devaneios, sonhos, pensamentos perdidos? Talvez!
Muitas vezes, porém, eles retornam à base de origem e encontram um lugar
no próprio cérebro fertilizando-o, desenvolvendo-o a ponto de criar uma ideia
e a ela dar sentido para beneficiar toda a humanidade.
Surgiram, assim, os grandes artistas, os inventores, os filósofos, os
compositores, os escritores e os músicos; os cientistas e os estadistas,
enfim, todos os construtores do progresso, da evolução e da tecnologia atual.
De um sonho também surgiu a Arte Real, ou melhor, de sonhadores.
Sonhadores, há tempos pensaram numa forma de unir a humanidade, pelo
amor, estreitando as boas relações entre os homens tão distantes uns dos
outros.
Uma Realidade:
Uma instituição universalmente reconhecida, soberana, tendo como fins
supremos a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade, proclamando nos seus
princípios a prevalência do espírito sobre a matéria pugnando pelo
aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade buscando
constantemente a Verdade. Nasceu e floresceu a Maçonaria...
Maçonaria: O que somos, para onde vamos:
A Maçonaria não é apenas uma sociedade secreta, de origem antiga, com
seus diversos graus iniciáticos e ritual próprio.
Maçonaria não se faz nos templos, aprende-se nos templos; Maçonaria não
se encerra nas lojas, principia-se nelas; Maçonaria não se executa nas
oficinas, - cumpre-se na consecução dos seus fins - exaure-se na realização
dos seus objetivos. - completa-se no desempenho de sua missão; A
Maçonaria não é uma sociedade comum, que bastam contratos e estatutos.
Não é uma religião, nem seita, nem tampouco anti-religiosa.
A Maçonaria é um movimento filosófico ativo, universalista e humanitário,
corporação disciplinada, que exige dos seus adeptos a crença fundamental
no Grande Arquiteto do Universo – Que é Deus e no primado do espírito
sobre a matéria.
A Maçonaria trabalha no aperfeiçoamento do homem, para a construção de
uma sociedade humana fundada nos princípios da moral, da razão, do direito
e da justiça. É, portanto, uma instituição científica filosófica, adogmática,
filantrópica, apolítica, apartidária.
O fim primeiro da Maçonaria é o homem; o fim último a sociedade em que
ele vive. O objetivo da ordem maçônica é alcançar a Perfeição dos poucos
escolhidos para que estes, com a beleza dos seus espíritos e a força
avassaladora da sua substância material, possam encontrar o caminho da
superação consciente, a solução dos problemas, a seiva da vida, a
transcendência da morte.
A missão da Maçonaria é transformar a Sociedade, pelo homem, fazê-la
mais justa e perfeita, sem fanatismos, nem distinções.
E hoje onde estamos?
Só haverá sociedade ideal quando houver homens capazes, conhecedores
da ciência criadora, dominadores da filosofia que edifica. Reunindo, assim,
as forças imperecíveis da natureza aos princípios basilares e eternos da
sabedoria, a Maçonaria busca a felicidade do homem, no seu sentido
universal.
A Maçonaria quer então, a felicidade de todos: Felicidade – horizontal e
vertical. Não aquela fugaz, passageira... Mas a duradoura. A felicidade está
na crença em Deus, porque aquele que confia em Deus... É feliz... Não no
deus que os homens fizeram, mas no Deus que fez os homens... A felicidade
está em se ter uma religião... Não daquelas religiões dogmáticas autoritárias,
que buscam nos mistérios a intimidação dos crentes ou na persuasão, a
cegueira fanática.
Não na religião que abomina o corpo e amedronta a alma, mas naquela
religião que busca Deus no interior de cada um, para encontrá-lo no mundo
exterior. Ninguém verá Deus lá fora senão encontrá-lo primeiro no seu
interior. As religiões não são as igrejas ou as suas Constituições, mas o que
elas ensinam e praticam de são e puro. O melhor templo está no nosso
interior, no nosso coração e naquilo que pensamos de bom e verdadeiro.
O mais perfeito templo está na natureza. Por isso que a Maçonaria
transportou para o interior de seus templos – lojas ou oficinas, as grandezas
do universo. Por isso que a Maçonaria faz das leis do universo os seus
princípios.
Primeiro, os maçons creem em Deus; depois a Maçonaria ensina que os
iniciados tenham religião, mesmo que seja aquela criada por cada um,
forjada na essência daquilo que as religiões tenham de certo e autêntico -
Que seja ao mesmo tempo elevado e profundo. Prosseguindo, a felicidade
só se completa com a constituição da família.
Nas afeições da família estão as mais nobres e preciosas forças. O homem
traz a força criadora. A mulher o poder vitalizante, tanto que já sentenciou um
emérito estadista que foi Maçom: Ao lado de um grande homem há sempre
uma grande mulher!
Não há lares harmônicos sem homens com qualidades e mulheres virtuosas;
nem filhos vencedores sem pais amigos. É na família, pelos ensinamentos
sólidos e pelos exemplos edificantes que se formam os valores. E a
grandeza de um país, de uma nação, está no caráter de seu povo.
A Maçonaria não crê vitorioso apenas quem amealhou riquezas
materiais.
A prece, na ação dos homens para a manutenção da felicidade, é o alimento
da alma; a meditação, a sustentação do espírito. Pois, não há vigor físico
sem boa nutrição; nem espírito iluminado sem a chama da Oração. Tanto é
verdade que os trabalhos maçônicos são sempre abertos e encerrados
invocando-se a proteção do Grande Arquiteto do Universo.
Para o maçom a saúde do corpo e a do espírito são importantes. Esta,
porém, mais que aquela, porque enquanto uma é passageira a outra é
eterna. Para a Maçonaria não há felicidade distanciada do amor, afastada da
amizade.
A Maçonaria não conhece a felicidade que não tenha a bondade no
pensamento e a caridade nos gestos. Para a Maçonaria a paz que se
procura está no silêncio e na grandeza da humildade. Não pode ser feliz
quem não alcança a razão e atinge a sabedoria, na medida das limitações de
cada um, pois um analfabeto pode ser um sábio e um cientista um neófito.
A felicidade, portanto, não se ganha, se conquista. Para conquistá-la é
preciso escolher, Amar... em vez de odiar; Rir... Em vez de chorar; Criar...
Em vez de destruir; Perseverar... Em vez de desistir; Louvar... Em vez de
difamar; Curar... Em vez de ferir; Dar... Em vez de roubar; Agir... Em vez de
procrastinar; Crescer... Em vez de minguar; Orar... Em vez de amaldiçoar;
Viver... Em vez de morrer.
Por tudo que lhe é concedido, o maçom deve ser um homem especial,
diferente dos outros, incomum, extraordinário.
Às vezes, entrementes, tropeça e cai, como os outros, mas não se detém;
levanta-se e segue a sua rota, irredutível em sua fé, imperturbável em sua
ação porque marcha em direção à luz. E, quem marcha em direção da luz
não pode se deter para contar o que acontece nas sombras. Para atingir
estes atributos a Ordem lhe ensina o caminho do aperfeiçoamento,
desbastando a pedra bruta.
Um maçom pode ser identificado, não só pelos toques e pelos sinais, mas
também e principalmente pelos gestos e ações porque ele é sempre discreto
e sóbrio, conquanto alegre e seguro, reto e probo, humano e fraterno,
empreendedor e humilde.
Por tudo e, portanto, o maçom há que ser um homem sábio, paladino nas
lutas contra os males; sintonizado com a alma do universo, de coração largo,
tolerante, nobre, cumpridor da ordem cósmica, caminhante do infinito imortal,
não se subjugando em destino algum.
Os anos passam... A vida corpórea acaba... Contudo permanece de nós,
maçons, tudo aquilo que fizemos de bom de terno e de verdadeiro!
(Lauro José Toledo dos Santos).
3 – A Iniciação Real
Ir José Inácio da Silva Filho
Pesquisa: Ir Jaime Balbino de Oliveira
Fonte: http://templomaconico.blogspot.com
A Maçonaria adquiriu o seu aspecto iniciático a partir do século
XVIII. A singela recepção das Lojas operativas foi transformando-
se, o ritual foi enriquecendo-se e complicando-se a Liturgia, durante
todo o século XIX, até chegar à Iniciação Maçônica atual com o seu
brilhante cortejo simbólico.
Na verdade, o que a Ordem Maçônica pretende, através da
Iniciação, é dar ao iniciado uma responsabilidade maior não
somente como ser humano com vida espiritual, mas também como
homem e cidadão. E isto os antigos o faziam por meio de ritos
iniciáticos. Os iniciados eram submetidos a exercícios mentais e
intelectuais e, pela meditação e a concentração, eram conduzidos
paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e, assim,
a uma compreensão melhor da vida.
Diz ARYAN, na introdução ao Livro "La Masoneria Oculta Y la
Iniciacion Hermética", de J. M. Ragon, que "os ritos não teriam
nenhuma utilidade se os seus ensinamentos caíssem como água
numa ânfora quebrada. O seu objetivo consiste em relembrar ao
iniciado que deve dar cada vez mais predomínio à vida interior do
que à atração dos sentidos. A promessa do Maçom de ser bom
cidadão, de praticar a fraternidade não quer dizer outra coisa.
Diodoro da Sicília dizia que "aqueles que participavam dos
Mistérios tornavam-se mais justos, mais piedosos e melhores em
tudo".
Por isto, o primeiro passo da vida iniciática é a entrada em câmara
ou cripta onde hão de morrer as paixões, para que o aspirante
possa ser admitido no reino da Luz. Como dizia, faz séculos,
Plutarco: "Morrer é ser iniciado".
Há duas espécies de iniciação: a REAL e a SIMBÓLICA. A primeira,
segundo escreve A. Gédalge no "Dicionário Rhea", é o resultado de
um processo acelerado de evolução que leva o Iniciado a realizar
em si mesmo o que o homem atual deverá ser num futuro que não
pode ser calculado.
A segunda é apenas a imagem da iniciação real.
Referindo-se à Iniciação Simbólica, o Manual de Instrução do
primeiro grau da Grande Loja de França, citado por PAUL NAUDON
em "La Franc- Maçonnerie et le Divin", assim se expressa: "Os ritos
iniciáticos não têm nenhum valor sacramental. O profano que foi
recebido Maçom, de acordo com as formas tradicionais, não
adquiriu só por este fato as qualidades que distinguem o pensador
esclarecido do homem ininteligente e grosseiro.
O cerimonial de recepção tem valor unicamente como encenação
de um programa que importa ao Neófito seguir, para entrar na
posse de todas as suas faculdades." Pela iniciação simbólica,
segundo o sentido etimológico dado por JULES BOUCHER, no livro
"Simbólica Maçônica", o "iniciado" é aquele que foi "colocado no
caminho".
PAUL NAUDON, em "La Franc-Maçonnerie", referindo-se à
iniciação Simbólica, assim escreve: "O objetivo da iniciação formal
é conduzir o indivíduo ao Conhecimento por uma iluminação
interna. É a razão pela qual a Maçonaria usa símbolos para
provocar esta iluminação por aproximação analógica.
"Vemos assim que "os verdadeiros segredos da Maçonaria são
aqueles que não se dizem ao adepto e que ele deve aprender a
conhecer pouco a pouco soletrando os símbolos". Não existe nisto
nenhum incitamento à pura contemplação interior, à êxtase, ao
misticismo... "Cabe ao neófito descobrir o segredo. "Dentro da noite
das nossas consciências, há uma centelha que nos basta atiçar
para transformá-la em luz esplêndida.
A busca desta Luz é a Iniciação".
"Nesta marcha ascensional em direção à Luz, onde a via intuitiva
parece primordial é evidente que a razão não pode ser afastada.
Em todos os ritos, a Maçonaria invoca sem cessar. É a lição dos
símbolos, entre outras a do compasso, que se aplica
particularmente ao Volume da Lei Sagrada, símbolo da mais alta
espiritualidade, à qual aspira o Maçom."
Estas idéias e pensamentos têm o objetivo fraterno e leal de incutir
nos recém iniciados o verdadeiro espírito maçônico; de faze-los ver
da responsabilidade assumida perante a família dos Irmãos
conhecidos e desconhecidos espalhados pelo orbe da terra.
Que todos nós, indistintamente, aprendamos a conhecer o espírito
maçônico afastando-nos da falsa ciência e do sectarismo,
combatendo e esclarecendo todo cérebro denegrido pelo
obscurantismo para que possamos nos tornar dignos de ser uma
destas Luzes ocultas que iluminam a humanidade.
Os verdadeiros sinais porque se reconhece o Maçom não são
outros senão os atos da vida real, já nos ensinava o Irmão Oswald
Wirth. O Maçom há que agir eqüitativamente como homem que
cuida de se comportar para com outrem como deseja que se
proceda a seu respeito.
O Maçom distingue-se dos profanos pela sua maneira de viver; e se
não viver melhor que a massa frívola ou devassa, a sua pretensa
iniciação na arte de viver revela-se fictícia, a despeito das belas
atitudes que finge.
Esforcemo-nos para que sejamos reconhecidos não pelo toque,
pelo sinal ou pela palavra, mas por nossas ações no âmbito
maçônico, social e profissional.
"Sejamos homens de elite, sábios ou pensadores, erguidos acima
da massa que não pensa", porque somente desse modo é que
poderemos alcançar a iniciação real.
4 – Os Maçons e abolição da Escravatura
Ir José Castellani
Do Livro “Os Maçons e a Abolição da Escravatura”Editora A Trolha -
1998
1884 – O Ceará liberta seus escravos, sob a égide
da Maçonaria
A partir de 1875, o abolicionismo começara a empolgar a opinião
pública na província do Ceará, enquanto a atitude do Parlamento
imperial, de caminhar para uma paulatina extinção da mão-de-obra
servil, sem uma ação eficaz para a total abolição, preocupava os
abolicionistas cearenses. Tal situação fez com que diversos grupos
ativistas começassem a atuar dentro da mesma tendência paulista,
de liberar, em grande escala,os cativos dos latifúndios. Também
começaram a ser criadas associações abolicionistas, destacando-
se, entre elas, o Centro Abolicionista, de tendência moderada, e a
Sociedade Cearense Libertadora, de linha jacobina (1). Esta era
formada, em sua maioria, por maçons republicanos e abolicionistas
e conseguiu agitar a província, com uma reunião na chamada "Sala
do Aço", a 30 de janeiro de 1881, quando o seu presidente, João
Cordeiro, à luz de velas, cravou um punhal na mesa revestida de
pano negro, exigindo, de todos os presentes, o juramento de matar
ou morrer pela abolição da escravatura, ao mais clássico estilo da
Carbonária (2), também chamada de Maçonaria Florestal.
Nos estatutos da Libertadora constava, expressamente: "A
Sociedade libertará escravos por todos os meios ao seu alcance".
Seguindo essa linha, que era, também, a de Luís Gama (da Loja
América) e Antônio Bento (da Loja Piratininga), em S. Paulo, a
Libertadora usava, realmente, todos os meios, legais, ou ilegais,
para libertar escravos. Assim, raptavam-nos das fazendas,
escondiam escravos fugidos, disfarçando-os sob roupas finas e
enviando-os para longe, com falsas cartas de alforria.
Além disso, quando havia escravos à venda, os membros da
Sociedade e suas mulheres doavam, para um fundo, relógios,
correntes, anéis e brincos de ouro, para resgatá-los e dar-lhes
liberdade. Cartas ameaçadoras eram enviadas a senhores de
escravos. Uma delas, em registro que foi conservado, era dirigida a
um fazendeiro do Piauí, cujos escravos fugidos haviam sido
acolhidos pela Sociedade, e continha um trecho terrivelmente
ameaçador, embora alguns historiógrafos o considerem "pitoresco" :
"Nós, abaixo-assinados, membros da terrível Sociedade Libertadora
Cearense, restituímos a liberdade ao cidadão F...., e ordenamos-lhe
que pretendendo voltar à terra de sua residência, se o seu senhor
quiser obrigá-lo ao cativeiro, o poderá matar com uma faca bem
grande, que lhe atravesse o coração de uma banda à outra".
A Sociedade chegou a aliciar os jangadeiros do Ceará, --- que, por
isso, seriam homenageados por Patrocínio --- chefiados por
Francisco José do Nascimento, conhecido como "dragão do mar".
Fortaleza, capital e porto da província do Ceará, devido ao mar
bravio, era péssimo ancoradouro e, por isso, os embarques e
desembarques tinham que ser feitos por meio de embarcações
pequenas e insubmersíveis, ou seja, as jangadas, as únicas a
conseguir vencer o mar encapelado desse trecho da costa
cearense. Os jangadeiros, então, faziam o transporte de
passageiros e carga para os navios ancorados ao largo e
recusavam-se a transportar escravos, sendo, por isso, fechado, o
porto, ao tráfico interno de cativos, que eram vendidos, por seus
proprietários, em outras províncias, diante do avanço da ação
abolicionista.
A última tentativa de embarcar escravos --- duas mulheres --- para o
sul do país, foi tumultuada, exigindo a presença do chefe de polícia,
para garantir o embarque ; enquanto este discutia com os
jangadeiros, as duas escravas foram raptadas por membros da
Sociedade e libertadas.
Os municípios cearenses começavam, nessa época, a libertar em
massa os seus escravos. O primeiro a tomar tal atitude foi Acarape,
que, por isso, teve o seu nome mudado para Redenção. Seguiram-
se diversos pequenos municípios até que, a 8 de maio de 1883, a
liberdade, para os cativos, chegava a Fortaleza. Era o passo que
antecedia o clímax: a 25 de março de 1884, finalmente, era abolida
a escravidão na província do Ceará, quatro anos antes da Lei
Áurea. Foi quando Patrocínio chamou o Ceará de "terra da luz". E
tudo fora feito, principalmente, através do trabalho incessante da
Sociedade Libertadora, de nítida inspiração maçônica.
Notas:
1 - Os jacobinos formaram a mais importante das associações
políticas da época da Revolução Francesa. A associação teve
origem no Clube Bretão, criado por deputados liberais da Bretanha,
logo após a abertura dos Estados Gerais, em 1789, em Versalhes.
Acompanhando a Assembléia Nacional, em Paris, a associação
reunia-se no Convento dos Jacobinos, à rua de Saint Honoré. O
nome de jacobinos era dado, na França, aos, aos frades
dominicanos, porque o seu primeiro convento, em Paris, estava
instalado na rua Saint Jacques. E esse nome acabou sendo dado,
por adversários, aos membros da associação, que, em 1791,
passou a se intitular Sociedade dos Amigos da Constituição e,
depois da queda da monarquia, em 1792, Sociedade dos
Jacobinos, Amigos da Liberdade e da Igualdade. A maior parte da
associação era formada por republicanos extremados. Com grande
poder na época, ela, depois, foi perdendo sua influência, até ser
dissolvida, em 1799. Nessa ocasião, a palavra "jacobino" já servia
para designar os que defendiam opiniões extremamente
revolucionárias.
2 - Carbonária era uma sociedade secreta, nascida, inicialmente,
entre os carvoeiros e lenhadores de Hanover, daí o título, do
italiano: carbonaro = carvoeiro. A sociedade espalhou-se por quase
toda a Europa, tendo bastante atividade política, nos séculos XVIII e
XIX, principalmente na Península Itálica, onde foi responsável pela
unificação da Itália (1870), e na Península Ibérica. Por extensão, o
termo foi aplicado a todos os membros de sociedades secretas com
fins revolucionários. A Carbonária foi, durante muito tempo,
confundida com a Maçonaria --- daí o título de Maçonaria Florestal -
-- porque ambas as sociedades, em algumas ocasiões, chegaram a
manter algum tipo de intercâmbio e colaboração, para uma
finalidade comum, como no caso da campanha de unificação da
Itália. Todavia, os métodos, geralmente violentos e de luta
revolucionária da Carbonária, afastam-na da Maçonaria, que
sempre foi fundamentalmente libertária e avessa à violência. O
punhal era o mais comum meio de justiça dos carbonários; e, em
muitas de suas cerimônias, ele era usado para sinais e para
reforçar juramentos e compromissos, como no citado caso da
Libertadora. Daí a comparação.
5 – Destaques JB
Exemplos de vida
Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu
primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser
alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de
Medicina e se especializou em Paris. Como Presidente,
modernizou o Brasil.Legou um rol impressionante de obras e;
humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos. (aula
de História por Lúcia Hippólito)
Estudante Taiwanesa vence concurso por
falar 10 idiomas.
Com apenas dez anos, a estudante Sonia Yang fala dez
idiomas, incluindo português, em diferentes níveis de fluência.
Sonia, que nasceu em Taiwan e mora em Cheadle Hulme, no
Reino Unido, também fala, além de sua língua natal e
português, japonês, chinês, inglês, alemão, francês, espanhol e
recentemente cazaque e ugandense, segundo o jornal "The
Sun".
Loja Cavaleiros da Luz nr. 64
e a sua Sessão de Elevação
DOSE DUPLA
Nesta sexta-feira as Lojas Voluntas nr. 75 e Arte Real
Palhocense nr. 51, promovem a palestra do Ir. Willy Arno
Sommer, MI da Loja Pitágoras. O diligente Ir. Willy falará
sobre o tema “Pitagporismo e Maçonaria”. Será às 20h00 no
Templo da Loja Voluntas, `rua Servidão Manoel Reis, ao lado da
Escola de Aprendizes Marinheiros.
Estado de saúde do Grão-Mestre da GLSC
A Gerência administrativa da Grande Loja de Santa Catarina
emitiu nota da tarde desta quinta-feira Informando que o Ir José
Domingos Rodrigues, Sereníssimo Grão-Mestre da MRGLS, foi
internado em caráter de urgência, no Hospital Regional de São
José, para receber cuidados especiais.
Assina a nota o Ir Cesar A. C. Miranda, Gerente Administrativo.
48 - 3234.3333 - gerencia@mrglsc.org.br
Agora, silêncio, por favor, eu estou ouvindo a
www.radiosintonia33.com.br
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Uma dobradinha incrível.
Rede Catarinense de Informações Maçônicas
Sessão Pública Comemorativa do 22º Aniversário de
Fundação da Loja “Veritas Vincit”, nº 2.418
do Oriente de Divinópolis-MG.
Mesa que presidiu os Trabalhos:
Venerável Mestre Ir.'. Giovani Morato Pereira
Grão-Mestre Est Adj Pod Ir.'. Eduardo Teixeira de Rezende
Presidente da PAEL-MG Eminente Ir José Lucas de Sá
Jb news   informativo nr. 0416
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 416 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 21 de outubro de 2011 Índice desta sexta-feira* 1. Almanaque 2. O Sonho (Ir. Lauro José Toledo dos Santos) 3. A Iniciação Real (Ir. José Inácio da Silva Filho) 4. Os Maçons e a Abolição da Escravatura (Ir. José Castellani) 5. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. Livros Indicados MARINA’S PALACE HOTEL Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras. Para Irmãos abatimento especial.
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 21 de outubro de 2011, é o 294º. dia do calendário gregoriano. Faltam 71 para acabar o ano. Eventos Históricos:  686 - É eleito o Papa Cónon.  1187 - É eleito o Papa Gregório VIII.  1805 - Guerras Napoleônicas: na Guerra da Terceira Coligação, a Inglaterra vence os franco-espanhóis na Batalha de Trafalgar.  1838 - Dom Pedro II funda o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, inspirado no Institut Historique de Paris.  1879 - Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica.  1895 - Forças japonesas entraram em Tainan, capital de Taiwan dando início ao domínio japonês naquele país.  1896 - Segunda encenação da peça teatral A Gaivota, de Anton Chekhov.  1960 - É lançado o HMS Dreadnouth, o primeiro submarino britânico a energia nuclear.  1984 - Golpe Militar de 1964: uma explosão ocorreu em um comitê da Aliança Democrática, em Porto Alegre, no da campanha presidencial que daria início à abertura política. Tancredo Neves minimizou o fato.  1986 - Independência das Ilhas Marshall.  1990 - Ayrton Senna vence em Suzuka, no Japão, o seu segundo campeonato mundial de Fórmula 1.  1996 - Entra no ar a Rede 21.  2003 - Consistório Público Ordinário para a criação de novos cardeais, em Roma.  2004 - A Polícia Federal prende o publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo no Rio de Janeiro, acusado de crime ambiental. Na época ele trabalhava como marqueteiro político do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
  • 4. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia da Maçã (Apple day)  Dia do Contato Publicitário  Dia do Despachante Público  Dia da Iluminação  Dia do Lixeiro  Dia Nacional da Alimentação na Escola  Dia do Ecumenismo  1963 - Fundação da Confederação Européia de Voleibol  Aniversário do Município de Caldas Novas - Goiás. Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1724: O conde de Dalkeith, Grão-Mestre da primeira Grande Loja, propõe um fundo permanente para auxílio dos necessitados. 1838: Fundada a Grande Loja do Arkansas dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos. 1873: Bula Etsi multa, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria 1944: Quando o Ir. Lázaro Cárdenas era presidente ,uniram-se as duas Grandes Lojas para formar a Grande Loja do Valle do México 1972: Fundção da ARLS General Bento Gonçalves nr. 20, de Araranguá que trabalha no REAA (GOSC) 1994: Fundação da ARLS Phoenix nr. 55, de Jaraguá do Sul, que trabalha no REAA (GOSC).
  • 5. 2 – Um Sonho Trata-se de uma belíssima Peça de Arquitetura que foi apresentada no Encontro do Dia do Maçom no ano de 2008 em Blumenau, hoje rememorada. - Um Sonho- de autoria do Ir. Lauro José Toledo dos Santos, MI da ARLS Elimar Baungartem nr. 101de Blumenau – (GLSC) Ir Lauro José (O presente trabalho foi extraído do Vade-Mécum Maçônico do Meio-Dia À Meia-Noite do Ir. João Ivo Girardi)
  • 6. Um Sonho Quantos de nós, na calada da noite ou mesmo em momentos perdidos durante o dia, quantos de nós não temos sonhos ou devaneios olhando o horizonte, apreciando as flores, viajando com as nuvens? Quantas vezes nosso pensamento se perdeu no espaço, pairou em qualquer lugar para procurar alguma coisa, que não sabemos o que é, e onde está? Como uma hélice em alta rotação, nosso pensamento voa, procura um ponto de sustentação e, muitas vezes, desaparece como a fumaça e se esvai pelo ar. Devaneios, sonhos, pensamentos perdidos? Talvez! Muitas vezes, porém, eles retornam à base de origem e encontram um lugar no próprio cérebro fertilizando-o, desenvolvendo-o a ponto de criar uma ideia e a ela dar sentido para beneficiar toda a humanidade. Surgiram, assim, os grandes artistas, os inventores, os filósofos, os compositores, os escritores e os músicos; os cientistas e os estadistas, enfim, todos os construtores do progresso, da evolução e da tecnologia atual. De um sonho também surgiu a Arte Real, ou melhor, de sonhadores. Sonhadores, há tempos pensaram numa forma de unir a humanidade, pelo amor, estreitando as boas relações entre os homens tão distantes uns dos outros. Uma Realidade: Uma instituição universalmente reconhecida, soberana, tendo como fins supremos a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade, proclamando nos seus princípios a prevalência do espírito sobre a matéria pugnando pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade buscando constantemente a Verdade. Nasceu e floresceu a Maçonaria...
  • 7. Maçonaria: O que somos, para onde vamos: A Maçonaria não é apenas uma sociedade secreta, de origem antiga, com seus diversos graus iniciáticos e ritual próprio. Maçonaria não se faz nos templos, aprende-se nos templos; Maçonaria não se encerra nas lojas, principia-se nelas; Maçonaria não se executa nas oficinas, - cumpre-se na consecução dos seus fins - exaure-se na realização dos seus objetivos. - completa-se no desempenho de sua missão; A Maçonaria não é uma sociedade comum, que bastam contratos e estatutos. Não é uma religião, nem seita, nem tampouco anti-religiosa. A Maçonaria é um movimento filosófico ativo, universalista e humanitário, corporação disciplinada, que exige dos seus adeptos a crença fundamental no Grande Arquiteto do Universo – Que é Deus e no primado do espírito sobre a matéria. A Maçonaria trabalha no aperfeiçoamento do homem, para a construção de uma sociedade humana fundada nos princípios da moral, da razão, do direito e da justiça. É, portanto, uma instituição científica filosófica, adogmática, filantrópica, apolítica, apartidária. O fim primeiro da Maçonaria é o homem; o fim último a sociedade em que ele vive. O objetivo da ordem maçônica é alcançar a Perfeição dos poucos escolhidos para que estes, com a beleza dos seus espíritos e a força avassaladora da sua substância material, possam encontrar o caminho da superação consciente, a solução dos problemas, a seiva da vida, a transcendência da morte. A missão da Maçonaria é transformar a Sociedade, pelo homem, fazê-la mais justa e perfeita, sem fanatismos, nem distinções. E hoje onde estamos? Só haverá sociedade ideal quando houver homens capazes, conhecedores da ciência criadora, dominadores da filosofia que edifica. Reunindo, assim, as forças imperecíveis da natureza aos princípios basilares e eternos da sabedoria, a Maçonaria busca a felicidade do homem, no seu sentido universal. A Maçonaria quer então, a felicidade de todos: Felicidade – horizontal e vertical. Não aquela fugaz, passageira... Mas a duradoura. A felicidade está na crença em Deus, porque aquele que confia em Deus... É feliz... Não no deus que os homens fizeram, mas no Deus que fez os homens... A felicidade está em se ter uma religião... Não daquelas religiões dogmáticas autoritárias, que buscam nos mistérios a intimidação dos crentes ou na persuasão, a cegueira fanática. Não na religião que abomina o corpo e amedronta a alma, mas naquela religião que busca Deus no interior de cada um, para encontrá-lo no mundo exterior. Ninguém verá Deus lá fora senão encontrá-lo primeiro no seu
  • 8. interior. As religiões não são as igrejas ou as suas Constituições, mas o que elas ensinam e praticam de são e puro. O melhor templo está no nosso interior, no nosso coração e naquilo que pensamos de bom e verdadeiro. O mais perfeito templo está na natureza. Por isso que a Maçonaria transportou para o interior de seus templos – lojas ou oficinas, as grandezas do universo. Por isso que a Maçonaria faz das leis do universo os seus princípios. Primeiro, os maçons creem em Deus; depois a Maçonaria ensina que os iniciados tenham religião, mesmo que seja aquela criada por cada um, forjada na essência daquilo que as religiões tenham de certo e autêntico - Que seja ao mesmo tempo elevado e profundo. Prosseguindo, a felicidade só se completa com a constituição da família. Nas afeições da família estão as mais nobres e preciosas forças. O homem traz a força criadora. A mulher o poder vitalizante, tanto que já sentenciou um emérito estadista que foi Maçom: Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher! Não há lares harmônicos sem homens com qualidades e mulheres virtuosas; nem filhos vencedores sem pais amigos. É na família, pelos ensinamentos sólidos e pelos exemplos edificantes que se formam os valores. E a grandeza de um país, de uma nação, está no caráter de seu povo. A Maçonaria não crê vitorioso apenas quem amealhou riquezas materiais. A prece, na ação dos homens para a manutenção da felicidade, é o alimento da alma; a meditação, a sustentação do espírito. Pois, não há vigor físico sem boa nutrição; nem espírito iluminado sem a chama da Oração. Tanto é verdade que os trabalhos maçônicos são sempre abertos e encerrados invocando-se a proteção do Grande Arquiteto do Universo. Para o maçom a saúde do corpo e a do espírito são importantes. Esta, porém, mais que aquela, porque enquanto uma é passageira a outra é eterna. Para a Maçonaria não há felicidade distanciada do amor, afastada da amizade. A Maçonaria não conhece a felicidade que não tenha a bondade no pensamento e a caridade nos gestos. Para a Maçonaria a paz que se procura está no silêncio e na grandeza da humildade. Não pode ser feliz quem não alcança a razão e atinge a sabedoria, na medida das limitações de cada um, pois um analfabeto pode ser um sábio e um cientista um neófito. A felicidade, portanto, não se ganha, se conquista. Para conquistá-la é preciso escolher, Amar... em vez de odiar; Rir... Em vez de chorar; Criar... Em vez de destruir; Perseverar... Em vez de desistir; Louvar... Em vez de difamar; Curar... Em vez de ferir; Dar... Em vez de roubar; Agir... Em vez de procrastinar; Crescer... Em vez de minguar; Orar... Em vez de amaldiçoar; Viver... Em vez de morrer.
  • 9. Por tudo que lhe é concedido, o maçom deve ser um homem especial, diferente dos outros, incomum, extraordinário. Às vezes, entrementes, tropeça e cai, como os outros, mas não se detém; levanta-se e segue a sua rota, irredutível em sua fé, imperturbável em sua ação porque marcha em direção à luz. E, quem marcha em direção da luz não pode se deter para contar o que acontece nas sombras. Para atingir estes atributos a Ordem lhe ensina o caminho do aperfeiçoamento, desbastando a pedra bruta. Um maçom pode ser identificado, não só pelos toques e pelos sinais, mas também e principalmente pelos gestos e ações porque ele é sempre discreto e sóbrio, conquanto alegre e seguro, reto e probo, humano e fraterno, empreendedor e humilde. Por tudo e, portanto, o maçom há que ser um homem sábio, paladino nas lutas contra os males; sintonizado com a alma do universo, de coração largo, tolerante, nobre, cumpridor da ordem cósmica, caminhante do infinito imortal, não se subjugando em destino algum. Os anos passam... A vida corpórea acaba... Contudo permanece de nós, maçons, tudo aquilo que fizemos de bom de terno e de verdadeiro! (Lauro José Toledo dos Santos).
  • 10. 3 – A Iniciação Real Ir José Inácio da Silva Filho Pesquisa: Ir Jaime Balbino de Oliveira Fonte: http://templomaconico.blogspot.com A Maçonaria adquiriu o seu aspecto iniciático a partir do século XVIII. A singela recepção das Lojas operativas foi transformando- se, o ritual foi enriquecendo-se e complicando-se a Liturgia, durante todo o século XIX, até chegar à Iniciação Maçônica atual com o seu brilhante cortejo simbólico. Na verdade, o que a Ordem Maçônica pretende, através da Iniciação, é dar ao iniciado uma responsabilidade maior não somente como ser humano com vida espiritual, mas também como homem e cidadão. E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciáticos. Os iniciados eram submetidos a exercícios mentais e intelectuais e, pela meditação e a concentração, eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e, assim, a uma compreensão melhor da vida. Diz ARYAN, na introdução ao Livro "La Masoneria Oculta Y la Iniciacion Hermética", de J. M. Ragon, que "os ritos não teriam nenhuma utilidade se os seus ensinamentos caíssem como água numa ânfora quebrada. O seu objetivo consiste em relembrar ao iniciado que deve dar cada vez mais predomínio à vida interior do que à atração dos sentidos. A promessa do Maçom de ser bom
  • 11. cidadão, de praticar a fraternidade não quer dizer outra coisa. Diodoro da Sicília dizia que "aqueles que participavam dos Mistérios tornavam-se mais justos, mais piedosos e melhores em tudo". Por isto, o primeiro passo da vida iniciática é a entrada em câmara ou cripta onde hão de morrer as paixões, para que o aspirante possa ser admitido no reino da Luz. Como dizia, faz séculos, Plutarco: "Morrer é ser iniciado". Há duas espécies de iniciação: a REAL e a SIMBÓLICA. A primeira, segundo escreve A. Gédalge no "Dicionário Rhea", é o resultado de um processo acelerado de evolução que leva o Iniciado a realizar em si mesmo o que o homem atual deverá ser num futuro que não pode ser calculado. A segunda é apenas a imagem da iniciação real. Referindo-se à Iniciação Simbólica, o Manual de Instrução do primeiro grau da Grande Loja de França, citado por PAUL NAUDON em "La Franc- Maçonnerie et le Divin", assim se expressa: "Os ritos iniciáticos não têm nenhum valor sacramental. O profano que foi recebido Maçom, de acordo com as formas tradicionais, não adquiriu só por este fato as qualidades que distinguem o pensador esclarecido do homem ininteligente e grosseiro. O cerimonial de recepção tem valor unicamente como encenação de um programa que importa ao Neófito seguir, para entrar na posse de todas as suas faculdades." Pela iniciação simbólica, segundo o sentido etimológico dado por JULES BOUCHER, no livro "Simbólica Maçônica", o "iniciado" é aquele que foi "colocado no caminho". PAUL NAUDON, em "La Franc-Maçonnerie", referindo-se à iniciação Simbólica, assim escreve: "O objetivo da iniciação formal é conduzir o indivíduo ao Conhecimento por uma iluminação interna. É a razão pela qual a Maçonaria usa símbolos para provocar esta iluminação por aproximação analógica. "Vemos assim que "os verdadeiros segredos da Maçonaria são aqueles que não se dizem ao adepto e que ele deve aprender a conhecer pouco a pouco soletrando os símbolos". Não existe nisto nenhum incitamento à pura contemplação interior, à êxtase, ao misticismo... "Cabe ao neófito descobrir o segredo. "Dentro da noite
  • 12. das nossas consciências, há uma centelha que nos basta atiçar para transformá-la em luz esplêndida. A busca desta Luz é a Iniciação". "Nesta marcha ascensional em direção à Luz, onde a via intuitiva parece primordial é evidente que a razão não pode ser afastada. Em todos os ritos, a Maçonaria invoca sem cessar. É a lição dos símbolos, entre outras a do compasso, que se aplica particularmente ao Volume da Lei Sagrada, símbolo da mais alta espiritualidade, à qual aspira o Maçom." Estas idéias e pensamentos têm o objetivo fraterno e leal de incutir nos recém iniciados o verdadeiro espírito maçônico; de faze-los ver da responsabilidade assumida perante a família dos Irmãos conhecidos e desconhecidos espalhados pelo orbe da terra. Que todos nós, indistintamente, aprendamos a conhecer o espírito maçônico afastando-nos da falsa ciência e do sectarismo, combatendo e esclarecendo todo cérebro denegrido pelo obscurantismo para que possamos nos tornar dignos de ser uma destas Luzes ocultas que iluminam a humanidade. Os verdadeiros sinais porque se reconhece o Maçom não são outros senão os atos da vida real, já nos ensinava o Irmão Oswald Wirth. O Maçom há que agir eqüitativamente como homem que cuida de se comportar para com outrem como deseja que se proceda a seu respeito. O Maçom distingue-se dos profanos pela sua maneira de viver; e se não viver melhor que a massa frívola ou devassa, a sua pretensa iniciação na arte de viver revela-se fictícia, a despeito das belas atitudes que finge. Esforcemo-nos para que sejamos reconhecidos não pelo toque, pelo sinal ou pela palavra, mas por nossas ações no âmbito maçônico, social e profissional. "Sejamos homens de elite, sábios ou pensadores, erguidos acima da massa que não pensa", porque somente desse modo é que poderemos alcançar a iniciação real.
  • 13. 4 – Os Maçons e abolição da Escravatura Ir José Castellani Do Livro “Os Maçons e a Abolição da Escravatura”Editora A Trolha - 1998 1884 – O Ceará liberta seus escravos, sob a égide da Maçonaria A partir de 1875, o abolicionismo começara a empolgar a opinião pública na província do Ceará, enquanto a atitude do Parlamento imperial, de caminhar para uma paulatina extinção da mão-de-obra servil, sem uma ação eficaz para a total abolição, preocupava os abolicionistas cearenses. Tal situação fez com que diversos grupos ativistas começassem a atuar dentro da mesma tendência paulista, de liberar, em grande escala,os cativos dos latifúndios. Também começaram a ser criadas associações abolicionistas, destacando- se, entre elas, o Centro Abolicionista, de tendência moderada, e a Sociedade Cearense Libertadora, de linha jacobina (1). Esta era formada, em sua maioria, por maçons republicanos e abolicionistas e conseguiu agitar a província, com uma reunião na chamada "Sala do Aço", a 30 de janeiro de 1881, quando o seu presidente, João Cordeiro, à luz de velas, cravou um punhal na mesa revestida de pano negro, exigindo, de todos os presentes, o juramento de matar ou morrer pela abolição da escravatura, ao mais clássico estilo da Carbonária (2), também chamada de Maçonaria Florestal. Nos estatutos da Libertadora constava, expressamente: "A Sociedade libertará escravos por todos os meios ao seu alcance". Seguindo essa linha, que era, também, a de Luís Gama (da Loja
  • 14. América) e Antônio Bento (da Loja Piratininga), em S. Paulo, a Libertadora usava, realmente, todos os meios, legais, ou ilegais, para libertar escravos. Assim, raptavam-nos das fazendas, escondiam escravos fugidos, disfarçando-os sob roupas finas e enviando-os para longe, com falsas cartas de alforria. Além disso, quando havia escravos à venda, os membros da Sociedade e suas mulheres doavam, para um fundo, relógios, correntes, anéis e brincos de ouro, para resgatá-los e dar-lhes liberdade. Cartas ameaçadoras eram enviadas a senhores de escravos. Uma delas, em registro que foi conservado, era dirigida a um fazendeiro do Piauí, cujos escravos fugidos haviam sido acolhidos pela Sociedade, e continha um trecho terrivelmente ameaçador, embora alguns historiógrafos o considerem "pitoresco" : "Nós, abaixo-assinados, membros da terrível Sociedade Libertadora Cearense, restituímos a liberdade ao cidadão F...., e ordenamos-lhe que pretendendo voltar à terra de sua residência, se o seu senhor quiser obrigá-lo ao cativeiro, o poderá matar com uma faca bem grande, que lhe atravesse o coração de uma banda à outra". A Sociedade chegou a aliciar os jangadeiros do Ceará, --- que, por isso, seriam homenageados por Patrocínio --- chefiados por Francisco José do Nascimento, conhecido como "dragão do mar". Fortaleza, capital e porto da província do Ceará, devido ao mar bravio, era péssimo ancoradouro e, por isso, os embarques e desembarques tinham que ser feitos por meio de embarcações pequenas e insubmersíveis, ou seja, as jangadas, as únicas a conseguir vencer o mar encapelado desse trecho da costa cearense. Os jangadeiros, então, faziam o transporte de passageiros e carga para os navios ancorados ao largo e recusavam-se a transportar escravos, sendo, por isso, fechado, o porto, ao tráfico interno de cativos, que eram vendidos, por seus proprietários, em outras províncias, diante do avanço da ação abolicionista. A última tentativa de embarcar escravos --- duas mulheres --- para o sul do país, foi tumultuada, exigindo a presença do chefe de polícia, para garantir o embarque ; enquanto este discutia com os jangadeiros, as duas escravas foram raptadas por membros da Sociedade e libertadas.
  • 15. Os municípios cearenses começavam, nessa época, a libertar em massa os seus escravos. O primeiro a tomar tal atitude foi Acarape, que, por isso, teve o seu nome mudado para Redenção. Seguiram- se diversos pequenos municípios até que, a 8 de maio de 1883, a liberdade, para os cativos, chegava a Fortaleza. Era o passo que antecedia o clímax: a 25 de março de 1884, finalmente, era abolida a escravidão na província do Ceará, quatro anos antes da Lei Áurea. Foi quando Patrocínio chamou o Ceará de "terra da luz". E tudo fora feito, principalmente, através do trabalho incessante da Sociedade Libertadora, de nítida inspiração maçônica. Notas: 1 - Os jacobinos formaram a mais importante das associações políticas da época da Revolução Francesa. A associação teve origem no Clube Bretão, criado por deputados liberais da Bretanha, logo após a abertura dos Estados Gerais, em 1789, em Versalhes. Acompanhando a Assembléia Nacional, em Paris, a associação reunia-se no Convento dos Jacobinos, à rua de Saint Honoré. O nome de jacobinos era dado, na França, aos, aos frades dominicanos, porque o seu primeiro convento, em Paris, estava instalado na rua Saint Jacques. E esse nome acabou sendo dado, por adversários, aos membros da associação, que, em 1791, passou a se intitular Sociedade dos Amigos da Constituição e, depois da queda da monarquia, em 1792, Sociedade dos Jacobinos, Amigos da Liberdade e da Igualdade. A maior parte da associação era formada por republicanos extremados. Com grande poder na época, ela, depois, foi perdendo sua influência, até ser dissolvida, em 1799. Nessa ocasião, a palavra "jacobino" já servia para designar os que defendiam opiniões extremamente revolucionárias. 2 - Carbonária era uma sociedade secreta, nascida, inicialmente, entre os carvoeiros e lenhadores de Hanover, daí o título, do italiano: carbonaro = carvoeiro. A sociedade espalhou-se por quase toda a Europa, tendo bastante atividade política, nos séculos XVIII e XIX, principalmente na Península Itálica, onde foi responsável pela unificação da Itália (1870), e na Península Ibérica. Por extensão, o termo foi aplicado a todos os membros de sociedades secretas com fins revolucionários. A Carbonária foi, durante muito tempo, confundida com a Maçonaria --- daí o título de Maçonaria Florestal - -- porque ambas as sociedades, em algumas ocasiões, chegaram a
  • 16. manter algum tipo de intercâmbio e colaboração, para uma finalidade comum, como no caso da campanha de unificação da Itália. Todavia, os métodos, geralmente violentos e de luta revolucionária da Carbonária, afastam-na da Maçonaria, que sempre foi fundamentalmente libertária e avessa à violência. O punhal era o mais comum meio de justiça dos carbonários; e, em muitas de suas cerimônias, ele era usado para sinais e para reforçar juramentos e compromissos, como no citado caso da Libertadora. Daí a comparação.
  • 17. 5 – Destaques JB Exemplos de vida Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914. O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris. Como Presidente, modernizou o Brasil.Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos. (aula de História por Lúcia Hippólito) Estudante Taiwanesa vence concurso por falar 10 idiomas. Com apenas dez anos, a estudante Sonia Yang fala dez idiomas, incluindo português, em diferentes níveis de fluência. Sonia, que nasceu em Taiwan e mora em Cheadle Hulme, no Reino Unido, também fala, além de sua língua natal e português, japonês, chinês, inglês, alemão, francês, espanhol e recentemente cazaque e ugandense, segundo o jornal "The Sun".
  • 18. Loja Cavaleiros da Luz nr. 64 e a sua Sessão de Elevação DOSE DUPLA Nesta sexta-feira as Lojas Voluntas nr. 75 e Arte Real Palhocense nr. 51, promovem a palestra do Ir. Willy Arno Sommer, MI da Loja Pitágoras. O diligente Ir. Willy falará sobre o tema “Pitagporismo e Maçonaria”. Será às 20h00 no Templo da Loja Voluntas, `rua Servidão Manoel Reis, ao lado da Escola de Aprendizes Marinheiros.
  • 19. Estado de saúde do Grão-Mestre da GLSC A Gerência administrativa da Grande Loja de Santa Catarina emitiu nota da tarde desta quinta-feira Informando que o Ir José Domingos Rodrigues, Sereníssimo Grão-Mestre da MRGLS, foi internado em caráter de urgência, no Hospital Regional de São José, para receber cuidados especiais. Assina a nota o Ir Cesar A. C. Miranda, Gerente Administrativo. 48 - 3234.3333 - gerencia@mrglsc.org.br Agora, silêncio, por favor, eu estou ouvindo a www.radiosintonia33.com.br Rádio Sintonia 33 e JB News. Uma dobradinha incrível. Rede Catarinense de Informações Maçônicas
  • 20.
  • 21. Sessão Pública Comemorativa do 22º Aniversário de Fundação da Loja “Veritas Vincit”, nº 2.418 do Oriente de Divinópolis-MG. Mesa que presidiu os Trabalhos: Venerável Mestre Ir.'. Giovani Morato Pereira Grão-Mestre Est Adj Pod Ir.'. Eduardo Teixeira de Rezende Presidente da PAEL-MG Eminente Ir José Lucas de Sá