2. Selos
Etimologia: latim tardio sigillum (singular neutro, plural sigilla), “estatueta,
pequena imagem, selo”, diminutivo de signum, “marca de identificação,
indicação, prova; estandarte militar, insígnia; presságio, constelação; sinal”.
Esotericamente, selo (ou sigilo) é qualquer sinal ou imagem considerado
possuidor de poderes mágicos.
Exemplos
3. Hipocephalus
Selos na História
Monogramas, selos da Goécia,
símbolos profissionais, brasões
familiares, símbolos alquímicos e
astrológicos, ícones, logotipos/marcas.
Se um sinal ou imagem causa mudança
em seu estado mental/emocional, pode
então ser considerado uma ferramenta
mágica e, assim, ser tido como um
selo/sigilo.
4. O que são os selos?
• Focos visuais para ritual e/ou meditação.
Símbolos auditivos e cinéticos operam conforme os
mesmos princípios, mas não serão objeto deste
estudo.
• Meios de contornar a mente consciente, pois todo
o trabalho intelectual é realizado durante sua
criação, não no momento de seu uso.
• Há dois tipos: rótulos e metas.
Hen to Pán (o Um é o Todo)
Cleópatra de Alexandria, Chrysopoeia,
séc. III/IV d. C.)
Como são usados?
• Criação: intenção consciente - esquecimento
• Carregamento: contexto ritual
• Uso: liberação / destruição; foco meditativo
• Destruição: pós-ritual / objetivo alcançado; nem sempre
aplicável
Entalhe egípcio do período romano (séc. I d. C.); escaravelho cercado por palavras
mágicas (uoces magicae) e ouroboros.
5. Técnicas de Sigilização (Princípios)
1 Gerais
Clássica: envolve um só operador.
Magia é uma busca individual. Nesse caminho, o indivíduo tem precedência
sobre a coletividade. É sábio ouvir o que outros têm a dizer, mas quaisquer
decisões devem ser tomadas com base no conforto, satisfação e experiência do
indivíduo.
O indivíduo é o centro da sua prática mágica. O dogma alheio nunca deve ser
colocado no lugar da verdade pessoal.
Crenças não são conceitos permanentes, mas produtos intercambiáveis que
podem ser dirigidos pelo magista e manipulados em seu benefício. Ele pode
adotá-las e descartá-las conforme lhe pareça adequado.
Gnose (γνῶσις): conhecimento, meio pelo qual se pode conhecer alguma
coisa; 1, pura investigação intelectual; 2, qualquer paradigma de modificação da
consciência ou de experiência/apreensão direta de um dado objeto. A gnose
pode ser inibitória ou excitatória.
O magista deve experimentar todas as técnicas que puder, descartando as que,
por qualquer motivo, não lhe servirem e esforçando-se para obter a excelência
nas demais. Somente técnicas perfeitamente dominadas podem ter uso ritual.
6. Técnicas de Sigilização (Princípios)
2 Específicos
Clássica: envolve um só operador.
Magia é uma busca individual. Nesse caminho, o indivíduo tem precedência
sobre a coletividade. É sábio ouvir o que outros têm a dizer, mas quaisquer
decisões devem ser tomadas com base no conforto, satisfação e experiência do
indivíduo.
O indivíduo é o centro da sua prática mágica. O dogma alheio nunca deve ser
colocado no lugar da verdade pessoal.
Crenças não são conceitos permanentes, mas produtos intercambiáveis que
podem ser dirigidos pelo magista e manipulados em seu benefício. Ele pode
adotá-las e descartá-las conforme lhe pareça adequado.
Gnose (γνῶσις): conhecimento, meio pelo qual se pode conhecer alguma
coisa; 1, pura investigação intelectual; 2, qualquer paradigma de modificação da
consciência ou de experiência/apreensão direta de um dado objeto. A gnose
pode ser inibitória ou excitatória.
O magista deve experimentar todas as técnicas que puder, descartando as que,
por qualquer motivo, não lhe servirem e esforçando-se para obter a excelência
nas demais. Somente técnicas perfeitamente dominadas podem ter uso ritual.
7.
8. I Beithe, a letra B: um fid de começos e purificação, simbolizados pela bétula.
Potencial para renovação e renascimento a cada instante.
II Luis, a letra L: um fid de proteção, discernimento e clareza interna,
simbolizados pela sorveira. A escolha entre a percepção e a ignorância.
III Nuin, a letra N: um fid de conexão, comunicação e magia, simbolizados pelo
freixo. Palavras e significados que compõem a trama dos fios da vida.
IV Fern, a letra F: um fid de orientação oracular, proteção e transições de um
reino a outro, simbolizados pelo amieiro. Uma ponte sobre águas profundas, a
presença do espírito.
V Sail, a letra S: um fid de graça, fluidez, receptividade e reação, simbolizados
pelo salgueiro. O movimento que flui com o curso dos acontecimentos,
liberando formas imobilizadas.
VI Uath, a letra H: um fid de paciência, contenção e desejos ainda não
concretizados, simbolizados pelo espinheiro branco. Um tempo de espera, a
presença do perigo.
VII Dur, a letra D: um fid de poder, proteção e a mudança para melhor,
simbolizados pelo carvalho. A abertura de uma porta e o despertar da força.
VIII Tinne, a letra T: um fid de coragem, conflito e oposição, simbolizados pelo
azevinho. Desafios que devem ser enfrentados com destemor, um momento de
ação decisiva.
IX Coll, a letra C: um fid de conhecimento, criatividade e inspiração,
simbolizados pela aveleira. Um novo estágio da vida, o despertar do intelecto.
9. EA: ē, éo, ea
OI: ói, oi, th
UI: úa, ui, ph, y
IO: ía, ia, io; original P
AE: ae; original CC ou /x/
10.
11. Generalidades
Selos podem ser:
• Pictográficos
• Sonoros
• Cinéticos
INSEGURANÇA
Numerologia
IN - 2+5=7
SE - 4+1=5
GU - 3+9=11/2
RAN - 6+7+5=18/9
ÇA - 4+7=11/2
7+5+2+9+2=25/7=5x5
Quadrado mágico
7+5+2+9+2
H-N-L-C-L
Ameaça
Eixo (oráculo)
Discernimento
Conhecimento
Discernimento
Transposição ogâmica:
Bran
SANUGERI
12. Fége Find – A Janela de Fionn
Livro de Ballymote – Irlanda, séc. XIV
13. Triaig Sruth Ferchertne – Cabo da Correnteza de Ferchertne
Livro de Ballymote – Irlanda, séc. XIV
14.
15. Prayer to Ðīronā at night
Learn this by heart:
Of Belenos Ðīronā holyest,
Healer, mother of constellations,
Loved by Grannos and by men’s kindred,
The lady who nourishes the great serpent.
Let the light of the star now strengthen
My heart’s desire with power.
May the darkness of the night now raise
My prayer in clouds of magic.
Say it three times.
Ṷedyā Ðīronāy in noχtī
Sin kridyū ṷoglende:
Ðīronā Belenī noybisamā,
Yakkobenā konđēromātīr,
Grannū kenetloṷirū karatā,
Banonā alaṷnā ṷernatrikos.
Loṷkon đēros nu nertātū
Aṷillon kridyī mon komoχtī
Noχtos temellos nu maketū
Mon ṷedyā in nebesbi soytī.
Ṷedeid ṷo trīs.
Arkimā
Đīronās ape ṷīndan ṷrānkan
Ūχsumī meṷe pēnnon brōkkon
Ēskos tāṷos ṷer kānkan lōnχtos
Nāntus mōni srutā subrītis
A Riddle
Around Sirona's white arm
I raise my pointed head.
A silent fish that waits on a branch,
My valley's a pleasant torrent.