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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 101
Responsável: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Rio Branco (AC) 10 de dezembro de 2010
1. Almanaque
2. Platão (Ir. Rony Motta)
3. Os Essênios (Ir.'. José Maria Vidotto )
4. Destaques JB
Hoje, 10 de dezembro é o 344º dia do ano. Faltam 21 para
acabar 2010
Eventos Históricos
Declaração Universal dos Direitos Humanos
 741 - É eleito o Papa Zacarias
 1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Dungeness na Primeira Guerra Anglo-Holandesa
 1815 - Criação do conselho de Cartaxo
 1817 - Mississippi se torna o vigésimo estado norte-americano
 1825 - O Brasil e as Províncias Unidas (atual Argentina) entram em guerra
 1844 - Horace Wells descobre as propriedades anestésicas do óxido nitroso
 1925 - Nova aparição de Nossa Senhora à religiosa Lúcia de Jesus dos Santos, na
Espanha (v. Aparições de Fátima)
 1933 - Guerra do Chaco: contra-ataque boliviano, que acabou mal-sucedido
 1934 - É fundada a cidade brasileira de Londrina, no Paraná.
 1941 - Batalha de Singapura: torpedo japonês afunda o HMS Prince de Wales e HMS
Repulse (v. Lista de batalhas da Segunda Guerra Mundial)
 1945 - Os Países Baixos são admitidos como Estado-Membro da ONU
 1948- A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembléia Geral
da Organização das Nações Unidas - ONU.
 1953 - Provincialização do Território Nacional de Misiones, Argentina
 1970 - É fundada em Nova York, EUA, a legendária equipe de futebol estadunidense, o
New York Cosmos.
 1984 - Proibida a tortura, de acordo com a Convenção das Nações Unidas - Na
atualização da convenção de Genebra pelo alto colegiado da ONU.
 1991 - A região de Nagorno-Karabakh proclama sua independência
 1998 - Instituição do Dia Internacional dos Direitos Animais pela ONG inglesa Uncaged.
Nascimentos
 1699 - Rei Cristiano VI da Dinamarca (m. 1746)
 1804 - Carl Gustav Jakob Jacobi, cientista alemão (m. 1851)
 1815 - Ada Lovelace, a primeira programadora de computadores (m. 1852)
 1830 - Emily Dickinson, poeta estadunidense (m. 1886)
 1837 - Miguel Vieira Ferreira, matemático, escritor, republicano brasileiro (m. 1895)
 1902 - José Olympio, editor brasileiro (m. 1990)
 1908 - Olivier Messiaen, compositor, organista e ornitologista francês (m. 1992)
 1914 - Dorothy Lamour, actriz norte-americana (m. 1996).
 1920
o Clarice Lispector, escritora brasileira (m. 1977).
o Antônio Batista Fragoso, bispo católico (m. 2006).
 1923 - Wilson Grey, ator brasileiro (m. 1993).
 1924 - Michael Manley, político jamaicano (m. 1997).
 1957 - Michael Clarke Duncan, ator estadunidense
 1960 - Kenneth Branagh, ator irlandês
 1962 - Cássia Eller, cantora brasileira. (m. 2001).
 1964 - Luma de Oliveira, modelo e empresária brasileira.
 1969 - Jerôme Palatsi, goleiro francês do Beira-Mar.
Falecimentos
 1603 - William Gilbert, físico e médico inglês (n. 1544).
 1616 - Diogo do Couto, historiador e escritor português (n.1542).
 1736 - António Manoel de Vilhena, aristocrata português (n. 1663).
 1831 - T. J. Seebeck, físico alemão (n. 1770).
 1865 - Leopoldo I da Bélgica, foi o primeiro Rei dos Belgas (n. 1790).
 1896 - Alfred Bernard Nobel, químico sueco, instituidor do prêmio anual com seu
sobrenome (n. 1833).
 1917 - Mackenzie Bowell, primeiro-ministro canadense (n. 1823.
 1936 - Luigi Pirandello, escritor (n. 1867).
 1937 - Francesco Matarazzo, empresário ítalo-brasileiro (n. 1854).
 1938 - Paul Morgan, actor e comediante austríaco (n. 1886).
 1967 - Otis Redding, cantor norte-americano de soul (n. 1941).
 1968 - Karl Barth, teólogo suíço (n. 1886).
 1968 - Thomas Merton, escritor americano (n. 1915).
 1978 - Ed Wood, cineasta estadunidense (n. 1924).
 1987 - Jascha Heifetz, violinista russo (n. 1902).
 1991 - Celestino Alves, poeta, escritor e compositor popular brasileiro (n. 1929)
 1993 - Maurice Bourgès-Maunoury, político francês (n. 1914).
 2005 - Richard Pryor, humorista estadunidense (n. 1940).
 2006 - Augusto Pinochet, ex-presidente chileno (n. 1915).
Feriados e eventos cíclicos
Eventos internacionais
 Dia Internacional dos Direitos Humanos - Adotado pela Assembléia Geral da ONU
 Dia Internacional dos Direitos Animais - Adotado pela ONG inglesa Uncaged, utilizando
a data como contraponto do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Eventos locais
 Dia do Palhaço - Brasil.
 Dia Internacional dos Povos Indígenas - Apesar de ser comemorado internacionalmente
foi adotado também no Brasil.
 Aniversário da cidade paranaense de Londrina.
Eventos mitológicos
 Roma antiga - Festival de Lux Mundi em honra à deusa Liberdade
Fatos Históricos de Santa Catarina
1860 Instalação da Colônia Nacional de Angelina, denominação
dada em homenagem ao então ministro da Agricultura,
Ângelo Muniz da Silva Ferraz, que foi o primeiro diretor
Carlos Otto Schalappal.
1954 Lei Nr. 1171 criou as comarcas de Itaiópolis, Palmitos,
Mondaí, Capinzal, Ituporanga, Turvo e Xanxerê.
Calendário Maçônico do Dia:
1735 Membros de uma Loja Maçônica de Rotterdam foram
presos. Levados a um magistrado, este entrou para a
Fraternidade e fez cessar as perseguições.
1854 Fundado o Supremo Conselho Prince Hall para a
Maçonaria negra americana
2001 Fundada a Loja “Arte Real Santamarense” Nr. 83 (GLSC)
em Palhoça.
2 – PLATÃO
Ir Rony Motta
ARLS Renascença Santista n° 339
Santos - SP
Platão nasceu em Atenas, no ano de 427 a.C. e morreu em sua
cidade natal no ano de 347 a.C.. Pertencente a uma família nobre de
sua cidade, conheceu aos vinte anos seu mestre Sócrates, com quem
conviveu até os seus vinte e nove anos, quando Sócrates foi condenado à
morte por envenenamento. Durante sua vida, Platão viajou por muitas
civilizações do mediterrâneo, passando pela Grécia, Egito, Cirene, sul da
Itália e Siracusa.
Platão era discípulo de Sócrates que cultivava reservas profundas em
relação à escrita porque, segundo ele, a escrita não seria um meio de
adquirir conhecimento. Talvez por isso, Platão quando começou a
escrever, preferiu escrever em diálogo, por entender que essa seria uma
metodologia de investigação, de tal maneira que tudo possa ser
transportado ao papel como acontece na realidade, para que a linguagem
escrita mantenha a vivacidade e as marcas da oralidade, como uma
imagem perfeita.
O primeiro trabalho filosófico escrito por Platão foi um discurso em defesa
de seu mestre contando tudo o que Sócrates falou ao júri que o condenou
e, a partir daí, não deixou mais de escrever. Sempre se utilizando de
diálogos escritos envolvendo Sócrates e outras pessoas do seu cotidiano
intelectual.
Consideram-se autênticos 28 diálogos, do total de 35, atribuídos a Platão.
Em alguns percebe-se a preocupação dele em definir idéias como a
mentira, a coragem, o dever, a natureza humana, a amizade, a sabedoria,
a piedade, a virtude, a justiça, a ciência e a retórica.
Platão fundou, por volta de 387 a.C., sua própria escola. Localizada
próxima a Atenas, em um bosque que tinha o nome do herói grego
Academus e, devido a esse nome, sua escola ficou conhecida por
Academia de Platão. Nela ensinava-se filosofia, matemática e ginástica
utilizando-se, sempre que possível, de diálogos e discussões. Dizem, que
na fachada da escola de Platão estava escrito: "Que aqui não entre quem
não for geômetra." Por objetivo, Platão queria encontrar uma realidade que
fosse eterna e imutável.
Platão, assim como Heráclito considerava que o mundo material ou físico é
o que está sujeito a mudanças contínuas e a oposições internas, seria o
mundo em que vivemos, formado de coisas imperfeitas, mal definidas,
como sombras de uma realidade verdadeira. Um mundo onde as coisas
fluem e não são eternas e imutáveis porque são corpos físicos que se
desgastam e morrem um dia, cópias infiéis de suas idéias perfeitas,
eternas e imutáveis que existiriam no "Mundo das Idéias".
Mundo inteligível, ou "Mundo das Idéias", segundo Platão, seria o mundo
verdadeiro ou das essências imutáveis, sem contradições nem oposições,
sem transformações. Coerente com suas teorias, Platão confiava apenas
na razão e nunca nos sentidos, porque o conhecimento e as informações
que chegam através dos sentidos são imprecisos diferentemente dos
conhecimentos que tomamos com base na razão que não varia de pessoa
para pessoa, por ser ela eterna e universal. Partindo daí, podemos
compreender muito bem porque Platão gostava tanto da matemática, na
qual, sempre se utiliza a razão para resolvê-la e as respostas são sempre
precisas e comuns para todas as pessoas e eternamente as mesmas.
No pensamento de Platão o homem é um ser dual, ou seja, formado por
duas partes diferentes: o corpo físico - impreciso e dotado de sentidos,
pertencente ao "Mundo Material" ou "Mundo dos Sentidos", e a alma, que
é imortal, vinda do "Mundo das Idéias", que é a morada da razão. E, por
não ser material, a alma consegue se comunicar com o "Mundo das
Idéias". Vinda do "Mundo das Idéias", a alma traria com ela as idéias
perfeitas desse mundo que em contato com o "Mundo dos sentidos"
seriam esquecidas. Segundo Platão, para a alma resgatar estas
lembranças seria preciso que as pessoas, cada vez mais, entrassem em
contato com as coisas da natureza.
Com relação as mulheres, Platão achava que: se elas recebessem a
mesma formação que os homens e fossem liberadas dos trabalhos
domésticos desenvolveriam igualmente suas capacidades mentais e
conseqüentemente poderiam governar um Estado da mesma forma que
eles.
Platão também se interessava por política e, segundo ele, o ideal seria a
criação de um Estado baseado na estrutura de um corpo atuando sobre
ele a alma e a virtude e uma República estruturada como o corpo humano.
Neste tipo de organização: a cabeça seriam os governantes, que deveriam
ser filósofos; o peito seriam os sentinelas, os guardas, o exército; o baixo
ventre, os trabalhadores. Da seguinte forma:
Corpo - Alma, Virtude, Estado;
Cabeça - Razão, Sabedoria, Governantes;
Peito - Vontade, Coragem, Sentinelas;
Baixo-ventre - Desejo, Temperança, Trabalhadores.
A primeira parte da filosofia de Platão é conhecida por *Dialética que
busca através dos diálogos a procura incessante com vistas a descobrir
conceitos gerais, universais e reais, arquétipos eternos. Um diálogo, em
que se confrontam opiniões diferentes sobre um mesmo assunto para que,
através dos argumentos apresentados, possa-se chegar a um pensamento
comum, passando-se das imagens contraditórias a conceitos idênticos.
A Dialética Platônica é um procedimento intelectual e lingüístico em
que: se partindo de alguma coisa sobre a qual dividimos duas partes
contrárias ou opostas e que através dos conhecimentos de sua
contradição se possa determinar qual dos contrários é verdadeiro. E assim
sucessivamente vai se dividindo cada par de contrários que devem ser
novamente divididos até que se chegue a um termo indivisível que seria,
finalmente, a essência da coisa investigada e sobre a qual não há
nenhuma contradição.
A Filosofia de Platão é baseada na ética, dialética, metafísica, teologia,
antropologia, estética, cosmologia e pedagogia. É sobretudo uma crítica
social. Foi traduzido para o cristianismo por Santo Agostinho e alguns o
consideravam quase um deus como Plotino e a escola neoplatônica.
*Dialética - Originalmente, o termo (que tem origem grega) significava
discorrer com, isto é, trocar impressões, conversar, debater... dialogar.
Evolui, entretanto, para um sentido mais preciso, designando "uma
discussão de algum modo institucionalizada, organizando-se --
habitualmente em presença de um público que acompanha o debate --
como uma espécie de concurso entre dois interlocutores que defendem
duas teses contraditórias. A dialética eleva-se, então, ao nível de uma arte,
a arte de triunfar sobre o adversário, de refutar as suas afirmações ou de o
convencer" (BLANCHÉ, Robert - História da Lógica de Aristóteles a
Bertrand Russel. Lisboa: Edições 70, 1985).
3 – OS ESSÊNIOS
Ir.'. José Maria Vidotto
ARLS Colunas da Real Fraternidade nº 682
Or.'. de São Paulo
Os Essênios
um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o
deserto, passando a viver às margens do Mar Morto...
Trabalho
"OS ESSÉNIOS"
Eram originários do Egito, e
durante a dominação do Império
Selêucida, em 170 A.C., formaram
um pequeno grupo de judeus, que
abandonou as cidades e rumou
para o deserto, passando a viver
às margens do Mar Morto, e cujas
colônias estendiam-se até o vale
do Nilo.
Os essênios pertenciam a uma
das cinco seitas judaicas da época, a saber:
Os Fariseus – Flexíveis na interpretação das escrituras, valorizavam a
erudição, questionavam a tradição e adaptavam as leis ás circunstâncias.
Acreditavam na alma imortal e na ressurreição, mas não eram
messiânicos.
Os Saduceus – Aristocráticos estavam sempre ao lado de quem detinha o
poder. Dominavam os serviços religiosos no Templo em Jerusalém, e
interpretavam literalmente as leis. Negavam a imortalidade da alma e a
ressurreição.
Os Sicários – “Homens com punhal” partilhavam das mesmas crenças
dos fariseus, mas viam a guerrilha contra Roma como um preparo de
ações maiores a serem realizadas na chegada do Reino de Deus.
Os Zelotas – De origem sacerdotal pregavam a expulsão dos romanos e a
morte dos judeus que colaboravam com o invasor, chegando a matar os
que se casavam com mulheres pagãs. Desencadearam a revolta contra os
romanos que levou à Guerra Judaica( 66-70d.C.) Entre os seguidores de
Jesus, Pedro, Judas e seu irmão Thiago teriam sido zelotas.
No meio da corrupção que imperava na época, os essênios conservavam
a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes
irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se
ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do
materialismo avassalador. Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio
onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos.
Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios
para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir a Deus,
auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram
livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Em seu
meio não havia escravos.
Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se
abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos,
seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos à
rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para
graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na
prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas
na ocasião.
Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Eram uma seita
aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades
onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a
face externa de seus objetivos.
Muitos estudiosos acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio
acerca dos essênios, tentando ocultar que receberam desta seita muitas
influências. Não há nenhum documento que comprove a estada essénia
de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta
seita.
A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de
um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. Na verdade, os
essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da
Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e
estabelecer a justiça.
Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade,
instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi
recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No
alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos
Judeus.
O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de Levi.
Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes
mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento
e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado
por Deus.
O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a
vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus
atos seria o exemplo da fé que leva os homens a Deus. Para muitos, a
figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias.
Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os Mandeanos, sustenta ser
João Batista o verdadeiro
Messias.
Vivendo em
comunidades distantes,
os essênios sempre
procuravam encontrar na
solidão do deserto o
lugar ideal para
desenvolverem a
espiritualidade e
estabelecer a vida
comunitária, onde a
partilha dos bens era a
regra. Rompendo com o
conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no
reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens.
Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por
Deus.
Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns,
sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a
destruição ou violência. Não era possível encontrar entre eles açougueiros
ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas,
instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os
pensamentos da seita aos leigos. O silêncio era prezado por eles. Sabiam
guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A
voz, para um essénio, possuía grande poder e não devia ser
desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de
curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação,
físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do
destino através da linguagem dos astros tornaram os essênios figuras
magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes
médicos também. Nos escritos dos rosacruzes, são considerados como
uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no
tempo do faraó Akenaton.
Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes
diferentes, às vezes por necessidade de se protegerem contra as
perseguições ou para manterem afastados os difamadores. Mestres em
saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se
situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras
crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das
pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas.
De sua teologia e de suas doutrinas se conhece muito pouco. Não se sabe
se tiveram outros livros sagrados além do Pentateuco.
Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na
vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após
cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que
ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas,
ficaram conhecidos em sua época como aqueles que “são do caminho”.
Foram fundadores dos abrigos denominados “beth-saida” , que tinham
como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e
fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que
tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo
essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram
obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias.
COTIDIANO E FILOSOFIA DOS
ESSÊNIOS
É possível conhecer o dia-a-dia dos
essênios a partir de informações do
historiador judeu Flávio Josefo ( 37 d.C –
100 d.C) que com 16 anos viveu durante
três anos com um mestre essênio e deixou
documentos relatando as suas
experiências.
De acordo com Josefo, os membros da
seita acordavam antes do nascer do Sol.
Permaneciam em silêncio e faziam suas
preces até o momento em que um mestre
dividia as tarefas entre eles de acordo com
a aptidão de cada um. Trabalhavam
durante 5 horas em atividades como o cultivo dos vegetais ou o estudo das
escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam
túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado
pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então
a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-
do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.
Josefo também nos conta que os essênios tinham com o solo uma relação
de devoção. Um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco
de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do
qual se enterravam para relaxar e meditar.
As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e,
principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava
fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva,
que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela,
as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas e “vinho novo”, um
extrato de uva levemente fermentado.
Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam-
lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido
idade extraordinariamente avançada.
Uma das principais obras que permitem o estudo sobre a filosofia essênia
é um manuscrito encontrado em 1785 por um historiador francês em
viagens pelo Egito e pela Síria. É um dialogo entre Josefo e o mestre
essênio Banus a respeito das leis da natureza. Abaixo estão algumas
definições:
O Bem - Tudo aquilo que preserva ou produz coisas para o mundo, como
“o cultivo dos campos, a fecundidade de uma mulher e a sabedoria de um
professor”.
O Mal - O que causa a morte, como a matança de animais. Por esse
motivo, o sacrifício de animais, mesmo que para a alimentação, é
condenável.
A Justiça - O homem deve ser justo porque na lei da natureza as
penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e
caridoso com todos, “para ensinar aos homens como se tornarem
melhores e mais felizes”.
A Temperança - Sobriedade e moderação das paixões são virtudes, pois
os vícios trazem muitos prejuízos à saúde.
A Coragem - Ela é essencial para “rejeitar a opressão, defender a vida e a
liberdade”.
A Higiene - Uma outra virtude essencial para os essênios para “renovar o
ar, refrescar o sangue e abrir a mente à alegria”.
O Perdão - No caso de as leis não serem cumpridas, a penitência é
simples e para se obter o perdão, deve-se “fazer um bem proporcional ao
mal causado”.
JESUS CRISTO TERIA SIDO UM ESSÊNIO?
Há dezenas de dúvidas sobre os essênios, mas a hipótese de que Jesus
Cristo teria tido contato com eles é uma das mais intrigantes.
Não há relatos sobre onde esteve nem o que Jesus fez entre seus 13 e 30
anos. Assim, a hipótese que os estudiosos adotam é a de que Jesus,
durante esse tempo, esteve com os essênios e teve sua “clarividência”
despertada junto a esse povo.
Outro fato intrigante, é que, sendo os essênios uma das três mais
importantes seitas da Palestina naquela época, por que o evangelho não
fala deles?
Teria sido o evangelho “censurado”? A verdade ainda é desconhecida,
mas, de acordo com os manuscritos do mar Morto, eis alguns costumes
dos essênios:
• Batismo.
• Santa Ceia.
• Caridade.
• Andavam em grupo de doze.
• Jejum.
• Curandeirismo (por imposição das mãos).
O tipo de vida dos essênios se parecia muito com a dos primeiros cristãos,
o que faz algumas pessoas pensarem que Jesus fez parte dessa seita
antes de começar sua missão pública.
O que se tem certeza é de que Jesus pode tê-la conhecido, mas não há
nada que prove que Ele a tenha adotado, e tudo o que se escreveu sobre
esse assunto não tem comprovação.
O LEGADO ESSÊNIO
No fim de 1946 (Novembro ou
Dezembro) três pastores em Ain
Feshka, oásis próximo ao Mar Morto,
descobrem em uma das grutas da
região uns jarros de argila e em um
deles três rolos escritos em hebraico
antigo, o que dificulta a identificação.
Esta gruta está situada nos rochedos
de uma falésia a cerca de 1300
metros ao norte de algumas ruínas
que os árabes conhecem pelo nome
de Khirbet Qumran.
Assim, com a descoberta, os arqueólogos relacionam o grupo que vivia
nessas ruínas com os possíveis responsáveis pelos manuscritos
encontrados. E ao redor, outras grutas são encontradas contendo outros
fragmentos cuidadosamente embalados em jarros, o que leva a crer que
aqueles documentos não estariam ali por acaso.
No total, são recuperados, em 11 grutas de Qumran, 11 manuscritos mais
ou menos completos e milhares de fragmentos de mais de 800
manuscritos em pergaminhos e papiros. Escritos em hebraico, aramaico e
grego, cerca de 225 manuscritos são cópias de livros bíblicos, sendo o
restante livros apócrifos. Os manuscritos estão sendo traduzidos até hoje e
muito já foi descoberto.
 Até o fechamento desta edição que traz o nr. 101, ainda não havia
sido iniciada a Sessão de Elevação da Loja “Templários da Novas
Era”. Mas queremos cumprimentar e desejar muitas felicidades
pelos caminhos da “Arte Real” aos IIrs. Fernando Fonseca,
Fernando Silva, Jorge Sarobe, Marcio Ceni e Sérgio Luciano
Ávila que hoje descortinam o Grau 2.
 Neste sábado a Grande Loja do Estado do Acre tem uma agenda
intensa. A partir das 08h00 começa o curso de capacitação para
Veneráveis Mestres Todas as atividades serão realizadas no
Templo da Loja “7 de Setembro”.
 O Bethel 08 Fênix (Florianópolis) tem cerimônia derradeira do
presente ano, marcada para às 14h00 deste sábado na Loja “Ordem
e Trabalho”.
 Conheça o novo visual do site da Loja Alferes ( WWW.alferes20.org ).
Novas cores e uma dimensão mais categorizada. Nossos
cumprimentos ao Ir Juarez, seu criador e produtor.
 Por falar nisso, veja o “Momento Poético” extraído daquele site:
Término do verão. O ar se arrefece.
Começa uma nova estação.
A aparência exuberante do mundo vegetal,
cede lugar a um cenário de auto destruição.
As sementes adormecem, enquanto o encantador
verde das folhas é substituído, silencionsamente,
pelo mórbido amarelo, precursor da mortalidade.
Está instalado o aviso prévio da natureza.
Tudo há que ser mudado.
Entretanto, no mundo vegetal infinito, uma espécie,
desobediente e corajosa, se nega morrer.
Mantém suas folhas e flores intactas, numa
rebeldia à ordem natural, sem precedentes.
De aparência rústica, ostentando um verde escuro
e flores amarelas, refletindo o astro rei,
floresce quando necessário e sempre atenta, não
à ordem da natureza, mas à situação social.
Símbolo dos homens de bem, foi plantada,
oficialmente, em 1717.
Acácia Negra, a trincheira do amor e da moral.
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Criado e mantido por: Juarez de Oliveira Castro
 Pra Fechar a Cortina:

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Resumo sobre Platão e sua filosofia

  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 101 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Rio Branco (AC) 10 de dezembro de 2010
  • 2. 1. Almanaque 2. Platão (Ir. Rony Motta) 3. Os Essênios (Ir.'. José Maria Vidotto ) 4. Destaques JB Hoje, 10 de dezembro é o 344º dia do ano. Faltam 21 para acabar 2010 Eventos Históricos Declaração Universal dos Direitos Humanos  741 - É eleito o Papa Zacarias  1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Dungeness na Primeira Guerra Anglo-Holandesa  1815 - Criação do conselho de Cartaxo  1817 - Mississippi se torna o vigésimo estado norte-americano  1825 - O Brasil e as Províncias Unidas (atual Argentina) entram em guerra  1844 - Horace Wells descobre as propriedades anestésicas do óxido nitroso  1925 - Nova aparição de Nossa Senhora à religiosa Lúcia de Jesus dos Santos, na Espanha (v. Aparições de Fátima)  1933 - Guerra do Chaco: contra-ataque boliviano, que acabou mal-sucedido  1934 - É fundada a cidade brasileira de Londrina, no Paraná.  1941 - Batalha de Singapura: torpedo japonês afunda o HMS Prince de Wales e HMS Repulse (v. Lista de batalhas da Segunda Guerra Mundial)  1945 - Os Países Baixos são admitidos como Estado-Membro da ONU
  • 3.  1948- A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU.  1953 - Provincialização do Território Nacional de Misiones, Argentina  1970 - É fundada em Nova York, EUA, a legendária equipe de futebol estadunidense, o New York Cosmos.  1984 - Proibida a tortura, de acordo com a Convenção das Nações Unidas - Na atualização da convenção de Genebra pelo alto colegiado da ONU.  1991 - A região de Nagorno-Karabakh proclama sua independência  1998 - Instituição do Dia Internacional dos Direitos Animais pela ONG inglesa Uncaged. Nascimentos  1699 - Rei Cristiano VI da Dinamarca (m. 1746)  1804 - Carl Gustav Jakob Jacobi, cientista alemão (m. 1851)  1815 - Ada Lovelace, a primeira programadora de computadores (m. 1852)  1830 - Emily Dickinson, poeta estadunidense (m. 1886)  1837 - Miguel Vieira Ferreira, matemático, escritor, republicano brasileiro (m. 1895)  1902 - José Olympio, editor brasileiro (m. 1990)  1908 - Olivier Messiaen, compositor, organista e ornitologista francês (m. 1992)  1914 - Dorothy Lamour, actriz norte-americana (m. 1996).  1920 o Clarice Lispector, escritora brasileira (m. 1977). o Antônio Batista Fragoso, bispo católico (m. 2006).  1923 - Wilson Grey, ator brasileiro (m. 1993).  1924 - Michael Manley, político jamaicano (m. 1997).  1957 - Michael Clarke Duncan, ator estadunidense  1960 - Kenneth Branagh, ator irlandês  1962 - Cássia Eller, cantora brasileira. (m. 2001).  1964 - Luma de Oliveira, modelo e empresária brasileira.  1969 - Jerôme Palatsi, goleiro francês do Beira-Mar. Falecimentos  1603 - William Gilbert, físico e médico inglês (n. 1544).  1616 - Diogo do Couto, historiador e escritor português (n.1542).  1736 - António Manoel de Vilhena, aristocrata português (n. 1663).  1831 - T. J. Seebeck, físico alemão (n. 1770).  1865 - Leopoldo I da Bélgica, foi o primeiro Rei dos Belgas (n. 1790).  1896 - Alfred Bernard Nobel, químico sueco, instituidor do prêmio anual com seu sobrenome (n. 1833).  1917 - Mackenzie Bowell, primeiro-ministro canadense (n. 1823.  1936 - Luigi Pirandello, escritor (n. 1867).  1937 - Francesco Matarazzo, empresário ítalo-brasileiro (n. 1854).  1938 - Paul Morgan, actor e comediante austríaco (n. 1886).  1967 - Otis Redding, cantor norte-americano de soul (n. 1941).  1968 - Karl Barth, teólogo suíço (n. 1886).
  • 4.  1968 - Thomas Merton, escritor americano (n. 1915).  1978 - Ed Wood, cineasta estadunidense (n. 1924).  1987 - Jascha Heifetz, violinista russo (n. 1902).  1991 - Celestino Alves, poeta, escritor e compositor popular brasileiro (n. 1929)  1993 - Maurice Bourgès-Maunoury, político francês (n. 1914).  2005 - Richard Pryor, humorista estadunidense (n. 1940).  2006 - Augusto Pinochet, ex-presidente chileno (n. 1915). Feriados e eventos cíclicos Eventos internacionais  Dia Internacional dos Direitos Humanos - Adotado pela Assembléia Geral da ONU  Dia Internacional dos Direitos Animais - Adotado pela ONG inglesa Uncaged, utilizando a data como contraponto do Dia Internacional dos Direitos Humanos. Eventos locais  Dia do Palhaço - Brasil.  Dia Internacional dos Povos Indígenas - Apesar de ser comemorado internacionalmente foi adotado também no Brasil.  Aniversário da cidade paranaense de Londrina. Eventos mitológicos  Roma antiga - Festival de Lux Mundi em honra à deusa Liberdade Fatos Históricos de Santa Catarina 1860 Instalação da Colônia Nacional de Angelina, denominação dada em homenagem ao então ministro da Agricultura, Ângelo Muniz da Silva Ferraz, que foi o primeiro diretor Carlos Otto Schalappal. 1954 Lei Nr. 1171 criou as comarcas de Itaiópolis, Palmitos, Mondaí, Capinzal, Ituporanga, Turvo e Xanxerê. Calendário Maçônico do Dia: 1735 Membros de uma Loja Maçônica de Rotterdam foram presos. Levados a um magistrado, este entrou para a Fraternidade e fez cessar as perseguições. 1854 Fundado o Supremo Conselho Prince Hall para a Maçonaria negra americana
  • 5. 2001 Fundada a Loja “Arte Real Santamarense” Nr. 83 (GLSC) em Palhoça. 2 – PLATÃO Ir Rony Motta ARLS Renascença Santista n° 339 Santos - SP
  • 6. Platão nasceu em Atenas, no ano de 427 a.C. e morreu em sua cidade natal no ano de 347 a.C.. Pertencente a uma família nobre de sua cidade, conheceu aos vinte anos seu mestre Sócrates, com quem conviveu até os seus vinte e nove anos, quando Sócrates foi condenado à morte por envenenamento. Durante sua vida, Platão viajou por muitas civilizações do mediterrâneo, passando pela Grécia, Egito, Cirene, sul da Itália e Siracusa. Platão era discípulo de Sócrates que cultivava reservas profundas em relação à escrita porque, segundo ele, a escrita não seria um meio de adquirir conhecimento. Talvez por isso, Platão quando começou a escrever, preferiu escrever em diálogo, por entender que essa seria uma metodologia de investigação, de tal maneira que tudo possa ser transportado ao papel como acontece na realidade, para que a linguagem escrita mantenha a vivacidade e as marcas da oralidade, como uma imagem perfeita. O primeiro trabalho filosófico escrito por Platão foi um discurso em defesa de seu mestre contando tudo o que Sócrates falou ao júri que o condenou e, a partir daí, não deixou mais de escrever. Sempre se utilizando de diálogos escritos envolvendo Sócrates e outras pessoas do seu cotidiano intelectual. Consideram-se autênticos 28 diálogos, do total de 35, atribuídos a Platão. Em alguns percebe-se a preocupação dele em definir idéias como a mentira, a coragem, o dever, a natureza humana, a amizade, a sabedoria, a piedade, a virtude, a justiça, a ciência e a retórica. Platão fundou, por volta de 387 a.C., sua própria escola. Localizada próxima a Atenas, em um bosque que tinha o nome do herói grego Academus e, devido a esse nome, sua escola ficou conhecida por Academia de Platão. Nela ensinava-se filosofia, matemática e ginástica utilizando-se, sempre que possível, de diálogos e discussões. Dizem, que na fachada da escola de Platão estava escrito: "Que aqui não entre quem não for geômetra." Por objetivo, Platão queria encontrar uma realidade que fosse eterna e imutável. Platão, assim como Heráclito considerava que o mundo material ou físico é o que está sujeito a mudanças contínuas e a oposições internas, seria o
  • 7. mundo em que vivemos, formado de coisas imperfeitas, mal definidas, como sombras de uma realidade verdadeira. Um mundo onde as coisas fluem e não são eternas e imutáveis porque são corpos físicos que se desgastam e morrem um dia, cópias infiéis de suas idéias perfeitas, eternas e imutáveis que existiriam no "Mundo das Idéias". Mundo inteligível, ou "Mundo das Idéias", segundo Platão, seria o mundo verdadeiro ou das essências imutáveis, sem contradições nem oposições, sem transformações. Coerente com suas teorias, Platão confiava apenas na razão e nunca nos sentidos, porque o conhecimento e as informações que chegam através dos sentidos são imprecisos diferentemente dos conhecimentos que tomamos com base na razão que não varia de pessoa para pessoa, por ser ela eterna e universal. Partindo daí, podemos compreender muito bem porque Platão gostava tanto da matemática, na qual, sempre se utiliza a razão para resolvê-la e as respostas são sempre precisas e comuns para todas as pessoas e eternamente as mesmas. No pensamento de Platão o homem é um ser dual, ou seja, formado por duas partes diferentes: o corpo físico - impreciso e dotado de sentidos, pertencente ao "Mundo Material" ou "Mundo dos Sentidos", e a alma, que é imortal, vinda do "Mundo das Idéias", que é a morada da razão. E, por não ser material, a alma consegue se comunicar com o "Mundo das Idéias". Vinda do "Mundo das Idéias", a alma traria com ela as idéias perfeitas desse mundo que em contato com o "Mundo dos sentidos" seriam esquecidas. Segundo Platão, para a alma resgatar estas lembranças seria preciso que as pessoas, cada vez mais, entrassem em contato com as coisas da natureza. Com relação as mulheres, Platão achava que: se elas recebessem a mesma formação que os homens e fossem liberadas dos trabalhos domésticos desenvolveriam igualmente suas capacidades mentais e conseqüentemente poderiam governar um Estado da mesma forma que eles. Platão também se interessava por política e, segundo ele, o ideal seria a criação de um Estado baseado na estrutura de um corpo atuando sobre ele a alma e a virtude e uma República estruturada como o corpo humano. Neste tipo de organização: a cabeça seriam os governantes, que deveriam ser filósofos; o peito seriam os sentinelas, os guardas, o exército; o baixo
  • 8. ventre, os trabalhadores. Da seguinte forma: Corpo - Alma, Virtude, Estado; Cabeça - Razão, Sabedoria, Governantes; Peito - Vontade, Coragem, Sentinelas; Baixo-ventre - Desejo, Temperança, Trabalhadores. A primeira parte da filosofia de Platão é conhecida por *Dialética que busca através dos diálogos a procura incessante com vistas a descobrir conceitos gerais, universais e reais, arquétipos eternos. Um diálogo, em que se confrontam opiniões diferentes sobre um mesmo assunto para que, através dos argumentos apresentados, possa-se chegar a um pensamento comum, passando-se das imagens contraditórias a conceitos idênticos. A Dialética Platônica é um procedimento intelectual e lingüístico em que: se partindo de alguma coisa sobre a qual dividimos duas partes contrárias ou opostas e que através dos conhecimentos de sua contradição se possa determinar qual dos contrários é verdadeiro. E assim sucessivamente vai se dividindo cada par de contrários que devem ser novamente divididos até que se chegue a um termo indivisível que seria, finalmente, a essência da coisa investigada e sobre a qual não há nenhuma contradição. A Filosofia de Platão é baseada na ética, dialética, metafísica, teologia, antropologia, estética, cosmologia e pedagogia. É sobretudo uma crítica social. Foi traduzido para o cristianismo por Santo Agostinho e alguns o consideravam quase um deus como Plotino e a escola neoplatônica. *Dialética - Originalmente, o termo (que tem origem grega) significava discorrer com, isto é, trocar impressões, conversar, debater... dialogar. Evolui, entretanto, para um sentido mais preciso, designando "uma discussão de algum modo institucionalizada, organizando-se -- habitualmente em presença de um público que acompanha o debate -- como uma espécie de concurso entre dois interlocutores que defendem duas teses contraditórias. A dialética eleva-se, então, ao nível de uma arte, a arte de triunfar sobre o adversário, de refutar as suas afirmações ou de o convencer" (BLANCHÉ, Robert - História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russel. Lisboa: Edições 70, 1985).
  • 9. 3 – OS ESSÊNIOS Ir.'. José Maria Vidotto ARLS Colunas da Real Fraternidade nº 682 Or.'. de São Paulo Os Essênios um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto...
  • 10. Trabalho "OS ESSÉNIOS" Eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 A.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. Os essênios pertenciam a uma das cinco seitas judaicas da época, a saber: Os Fariseus – Flexíveis na interpretação das escrituras, valorizavam a erudição, questionavam a tradição e adaptavam as leis ás circunstâncias. Acreditavam na alma imortal e na ressurreição, mas não eram messiânicos. Os Saduceus – Aristocráticos estavam sempre ao lado de quem detinha o poder. Dominavam os serviços religiosos no Templo em Jerusalém, e interpretavam literalmente as leis. Negavam a imortalidade da alma e a ressurreição. Os Sicários – “Homens com punhal” partilhavam das mesmas crenças dos fariseus, mas viam a guerrilha contra Roma como um preparo de
  • 11. ações maiores a serem realizadas na chegada do Reino de Deus. Os Zelotas – De origem sacerdotal pregavam a expulsão dos romanos e a morte dos judeus que colaboravam com o invasor, chegando a matar os que se casavam com mulheres pagãs. Desencadearam a revolta contra os romanos que levou à Guerra Judaica( 66-70d.C.) Entre os seguidores de Jesus, Pedro, Judas e seu irmão Thiago teriam sido zelotas. No meio da corrupção que imperava na época, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Em seu meio não havia escravos. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos à rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Eram uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Muitos estudiosos acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que receberam desta seita muitas influências. Não há nenhum documento que comprove a estada essénia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita.
  • 12. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus. O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens a Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias. Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os Mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra. Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no
  • 13. reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência. Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos. O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essénio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos também. Nos escritos dos rosacruzes, são considerados como uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no tempo do faraó Akenaton. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidade de se protegerem contra as perseguições ou para manterem afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. De sua teologia e de suas doutrinas se conhece muito pouco. Não se sabe se tiveram outros livros sagrados além do Pentateuco. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que “são do caminho”. Foram fundadores dos abrigos denominados “beth-saida” , que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que
  • 14. tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. COTIDIANO E FILOSOFIA DOS ESSÊNIOS É possível conhecer o dia-a-dia dos essênios a partir de informações do historiador judeu Flávio Josefo ( 37 d.C – 100 d.C) que com 16 anos viveu durante três anos com um mestre essênio e deixou documentos relatando as suas experiências. De acordo com Josefo, os membros da seita acordavam antes do nascer do Sol. Permaneciam em silêncio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo dos vegetais ou o estudo das escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr- do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia. Josefo também nos conta que os essênios tinham com o solo uma relação de devoção. Um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas e “vinho novo”, um extrato de uva levemente fermentado.
  • 15. Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam- lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido idade extraordinariamente avançada. Uma das principais obras que permitem o estudo sobre a filosofia essênia é um manuscrito encontrado em 1785 por um historiador francês em viagens pelo Egito e pela Síria. É um dialogo entre Josefo e o mestre essênio Banus a respeito das leis da natureza. Abaixo estão algumas definições: O Bem - Tudo aquilo que preserva ou produz coisas para o mundo, como “o cultivo dos campos, a fecundidade de uma mulher e a sabedoria de um professor”. O Mal - O que causa a morte, como a matança de animais. Por esse motivo, o sacrifício de animais, mesmo que para a alimentação, é condenável. A Justiça - O homem deve ser justo porque na lei da natureza as penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e caridoso com todos, “para ensinar aos homens como se tornarem melhores e mais felizes”. A Temperança - Sobriedade e moderação das paixões são virtudes, pois os vícios trazem muitos prejuízos à saúde. A Coragem - Ela é essencial para “rejeitar a opressão, defender a vida e a liberdade”. A Higiene - Uma outra virtude essencial para os essênios para “renovar o ar, refrescar o sangue e abrir a mente à alegria”. O Perdão - No caso de as leis não serem cumpridas, a penitência é simples e para se obter o perdão, deve-se “fazer um bem proporcional ao mal causado”. JESUS CRISTO TERIA SIDO UM ESSÊNIO? Há dezenas de dúvidas sobre os essênios, mas a hipótese de que Jesus Cristo teria tido contato com eles é uma das mais intrigantes. Não há relatos sobre onde esteve nem o que Jesus fez entre seus 13 e 30
  • 16. anos. Assim, a hipótese que os estudiosos adotam é a de que Jesus, durante esse tempo, esteve com os essênios e teve sua “clarividência” despertada junto a esse povo. Outro fato intrigante, é que, sendo os essênios uma das três mais importantes seitas da Palestina naquela época, por que o evangelho não fala deles? Teria sido o evangelho “censurado”? A verdade ainda é desconhecida, mas, de acordo com os manuscritos do mar Morto, eis alguns costumes dos essênios: • Batismo. • Santa Ceia. • Caridade. • Andavam em grupo de doze. • Jejum. • Curandeirismo (por imposição das mãos). O tipo de vida dos essênios se parecia muito com a dos primeiros cristãos, o que faz algumas pessoas pensarem que Jesus fez parte dessa seita antes de começar sua missão pública. O que se tem certeza é de que Jesus pode tê-la conhecido, mas não há nada que prove que Ele a tenha adotado, e tudo o que se escreveu sobre esse assunto não tem comprovação. O LEGADO ESSÊNIO No fim de 1946 (Novembro ou Dezembro) três pastores em Ain Feshka, oásis próximo ao Mar Morto, descobrem em uma das grutas da região uns jarros de argila e em um deles três rolos escritos em hebraico antigo, o que dificulta a identificação. Esta gruta está situada nos rochedos de uma falésia a cerca de 1300 metros ao norte de algumas ruínas que os árabes conhecem pelo nome de Khirbet Qumran.
  • 17. Assim, com a descoberta, os arqueólogos relacionam o grupo que vivia nessas ruínas com os possíveis responsáveis pelos manuscritos encontrados. E ao redor, outras grutas são encontradas contendo outros fragmentos cuidadosamente embalados em jarros, o que leva a crer que aqueles documentos não estariam ali por acaso. No total, são recuperados, em 11 grutas de Qumran, 11 manuscritos mais ou menos completos e milhares de fragmentos de mais de 800 manuscritos em pergaminhos e papiros. Escritos em hebraico, aramaico e grego, cerca de 225 manuscritos são cópias de livros bíblicos, sendo o restante livros apócrifos. Os manuscritos estão sendo traduzidos até hoje e muito já foi descoberto.  Até o fechamento desta edição que traz o nr. 101, ainda não havia sido iniciada a Sessão de Elevação da Loja “Templários da Novas Era”. Mas queremos cumprimentar e desejar muitas felicidades pelos caminhos da “Arte Real” aos IIrs. Fernando Fonseca, Fernando Silva, Jorge Sarobe, Marcio Ceni e Sérgio Luciano Ávila que hoje descortinam o Grau 2.  Neste sábado a Grande Loja do Estado do Acre tem uma agenda intensa. A partir das 08h00 começa o curso de capacitação para Veneráveis Mestres Todas as atividades serão realizadas no Templo da Loja “7 de Setembro”.  O Bethel 08 Fênix (Florianópolis) tem cerimônia derradeira do presente ano, marcada para às 14h00 deste sábado na Loja “Ordem e Trabalho”.
  • 18.  Conheça o novo visual do site da Loja Alferes ( WWW.alferes20.org ). Novas cores e uma dimensão mais categorizada. Nossos cumprimentos ao Ir Juarez, seu criador e produtor.  Por falar nisso, veja o “Momento Poético” extraído daquele site: Término do verão. O ar se arrefece. Começa uma nova estação. A aparência exuberante do mundo vegetal, cede lugar a um cenário de auto destruição. As sementes adormecem, enquanto o encantador verde das folhas é substituído, silencionsamente, pelo mórbido amarelo, precursor da mortalidade. Está instalado o aviso prévio da natureza. Tudo há que ser mudado. Entretanto, no mundo vegetal infinito, uma espécie, desobediente e corajosa, se nega morrer. Mantém suas folhas e flores intactas, numa rebeldia à ordem natural, sem precedentes. De aparência rústica, ostentando um verde escuro e flores amarelas, refletindo o astro rei, floresce quando necessário e sempre atenta, não à ordem da natureza, mas à situação social.
  • 19. Símbolo dos homens de bem, foi plantada, oficialmente, em 1717. Acácia Negra, a trincheira do amor e da moral. * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Criado e mantido por: Juarez de Oliveira Castro  Pra Fechar a Cortina: