O documento resume o diálogo platônico "Banquete". Nele, os convidados de um banquete fazem discursos sobre o amor. Primeiro, Fedro elogia o amor como o deus mais antigo. Depois, Pausânias distingue entre amor celestial e vulgar. Em seguida, Erixímaco mostra como o amor dá harmonia aos corpos. Aristófanes conta um mito sobre a origem do amor e da busca pela outra metade perdida. Por fim, Agáton critica os discursos anteriores e el
O Amor segundo Platão: os discursos sobre o amor no Banquete
1. JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 064
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 03 de novembro de 2010
2. Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271
O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras
1. Almanaque
2. Banquete (Ir A. Oliynik)
3. A Loja dos Espíritos (Ir Evaldo Porto Cunha)
4. Grande Loja da Inglaterra (Ir. Sergio Roberto Quirino)
5. Enígma (Ir. Waldemar Henrique Dias)
6. Expressas JB
1 – ALMANAQUE
HOJE, 3 DE NOVEMBRO, É O 307º. DIA DO CALENDÁRIO
GREGORIANO. FALTAM 58 PARA ACABAR O ANO.
3. EVENTOS HISTÓRICOS
1493 - Cristóvão Colombo avista pela primeira vez a ilha de Dominica no Mar do Caribe.
1591 - É eleito o Papa Inocêncio IX.
1821 - Independência da Nicarágua.
1866 - Tropas de Giuseppe Garibaldi são derrotadas pelas de Napoleão II, durante outra
tentativa de livrar o território dos Estados Pontifícios da autoridade do Papa (veja
também Questão Romana).
1887 - É fundada a Associação Académica de Coimbra, a mais antiga associação de
estudantes de Portugal.
1891 - República Velha: Deodoro manda fechar o Congresso e decreta estado de sítio,
após a aprovação de uma lei que permitia o impeachment do presidente da República.
Júlio de Castilhos é deposto da presidência (como então eram chamados os
governadores) do estado do Rio Grande do Sul.
1903 - Independência do Panamá.
1930 - Getúlio Vargas torna-se chefe do governo provisório no Brasil.
1934 - Ichikawa recebe estatuto de cidade.
1937 - Niihama recebe estatuto de cidade.
1939 - Kudamatsu e Tateyama recebem estatuto de cidade.
1940 - Hamada e Onoda recebem estatuto de cidade .
1943 - Tagawa recebe estatuto de cidade.
1944 - Exército francês faz homenagem póstuma a Antoine de Saint-Exupéry.
1947 - Musashino recebe estatuto de cidade.
1950 - Mitaka e Tokorozawa recebem estatuto de cidade.
1954 - Gosen, Kuji, Kumano e Kushima recebem estatuto de cidade.
1957 - Laika se torna o primeiro ser vivo a entrar em orbita espacial a bordo do Sputnik
II.
1958 - Esashi, Koshigaya e Takehara recebem estatuto de cidade.
1964 - Kokubunji recebe estatuto de cidade.
1970 - Musashimurayama e Okegawa recebem estatuto de cidade.
1971 - Katano e Kitamoto recebem estatuto de cidade.
1973 - Lançamento da sonda Mariner 10.
1975 - O Major General Khaled Mosharraf conduz um golpe militar em Bangladesh.
1978 - Independência da Dominica.
1986 - Fim do protetorado e início do Tratado de Livre Associação da Micronésia e
Marianas com os Estados Unidos.
1992 - Bill Clinton eleito 42° presidente dos Estados Unidos.
1993 - Realização da VII Viagem de Instrução dos Guardas-Marinha brasileiros a bordo
do Navio-Escola "Brasil".
1998 - É lançado o álbum The Masterplan, da banda britânica Oasis.
2005 - os restos mortais de Nicolau Copérnico são encontrados em uma catedral na
Polônia.
4. NASCIMENTOS
1500 - Benevenuto Cellini, escultor italiano.
1618 - Aurangzeb, imperador mongol (m. 1707).
1852 - Imperador Meiji, do Japão (m. 1912).
1877 - Carlos Ibáñez del Campo, presidente do Chile (m.1960).
1893 - Edward Adelbert Doisy, bioquímico norte-americano (m. 1986).
1901 - André Malraux, ex-Ministro da Cultura francês (m. 1976).
1918 - Manuel Antunes, professor universitário e ensaísta português (m. 1985).
1921 - Charles Bronson, actor norte-americano (m. 2003).
1926 - Osamu Tezuka, desenhista japonês (m. 1989).
1930 - Tsutomu Seki, astrônomo japonês.
1935 - Betinho, sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro (m. 1997).
1936 - Roy Emerson, ex-tenista australiano.
1939 - Adi Da, controverso orientador espiritual jamaicano.
1945 - Gerd Muller, ex-futebolista alemão.
1952 - Reinaldo, humorista brasileiro, membro do grupo Casseta & Planeta.
Falecimentos
361 - Constantino II, imperador romano (n. 317).
1220 - Urraca de Castela, rainha de Portugal, esposa de D. Afonso II (n. 1186).
1852 - Carlos María de Alvear, político argentino (n. 1789).
1864 - Gonçalves Dias, poeta brasileiro (n. 1823).
1867 - Marquesa de Santos, amante de Pedro I do Brasil (n. 1797).
1954 - Henri Matisse, pintor francês (n. 1869).
1957 - Laika, o primeiro ser vivo a entrar em orbita espacial.
1962 - Ralph Hodgson, poeta inglês; (n. 1871).
1998 - Bob Kane, criador do herói Batman (n. 1915).
2000 - Helvídio Nunes de Barros em Picos Piauí).
2002 - Jonathan Harris, ator de teatro e televisão norte-americano que consagrou-se
vivendo a personagem Dr. Zachary Smith no seriado de TV Perdidos no Espaço (n. 1914).
2006 - Alberto Spencer, ex-jogador de futebol equatoriano, maior artilheiro da história
da Copa Libertadores da América. (n. 1937)
2006 - Paul Mauriat, maestro francês (n.1925).
Feriados e eventos cíclicos
3 de Novembro é comemorado no catolicismo como o dia dos seguintes santos:
o Sto. Acepsimas.
5. o S. Cristiolus.
o S. Domnus of Vienne.
o Sto. Elerius.
o Sto. Englatius.
o S. Florus.
o S. Germanus.
o S. Guenhael.
o S. Hermengaudis.
o S. Hubert.
o St. Malachy O' More.
o S. Peter Francis Neron.
o S. Papulus.
o S. Pirmin.
o S. Martinho de Porres.
o S. Quaratus.
o Santa Sílvia.
o S. Valentinian.
o S. Valentine & Hilary.
o S. Vulganius.
Dia mundial da Usabilidade.
Dia do Direito de Voto para Mulheres no Brasil.
Dia do Guarda Florestal.
Dia da Independência do Panamá (em 1903).
Dia Internacional do Homem.
Dia do Cabeleireiro e Dia do Barbeiro.
No Japão, é comemorado o Dia da Cultura (após 1946), ou o Nascimento do Imperador
(antes de 1946).
Instituição do Direito e voto da Mulher em 1930.
CALENDÁRIO MAÇÔNICO DO DIA:
1822 Membros do Apostolado de José Bonifácio empastelam o jornal
Revérbero Constitucional Fluminense, o jornal de Ledo e Januário.
1831 Reinstalada a Loja “Seis de Março de 1817”, em Recife, a única Loja a
permanecer ativa no Brasil desde 1822. Adormecera em 1824, com a
repressão que se seguiu à Confederação do Equador.
1971 Fundação da Loja “Acácia de Campos” Nr. 17 (GOSC) de Campos
Novos.
6. 2 – BANQUETE (SYMPOSION)
BANQUETE
Título original: Symposion
Autor: Platão (427-348/47 a.C.)
Tradutor: Jorge Paleikat
Assunto: Filosofia
Editora: Globo
Edição: não consta
Ano: 1945
Páginas: Diálogos – Biblioteca dos Séculos (109-184)
7. O “Banquete” ou “Symposion”1[1] é mais propriamente uma narração do
que um diálogo. É a narrativa feita por Apolodoro a um ou mais amigos, do que
ouvira a Aristodemo acerca do banquete que Agáton, poeta trágico de grande
mérito, havia oferecido a alguns amigos mais íntimos no dia seguinte ao de uma
grande festa em que comemorava um dos seus triunfos teatrais. A esse banquete
haviam estado presentes, entre outras pessoas, o próprio Aristodemo, amigo e
discípulo de Sócrates; Fedro, o jovem retórico, amigo e discípulo do grande sofista
Hipias de Élis; Pausânias, rico e corruto ateniense, o pedante Erixímaco, filho de
Ecúmeno e médico como seu pai; Aristófanes, o comediante que nas “Nuvens”
ridicularizara Sócrates e o estouvado Alcibíades – rico, belo, elegante – o político
que conquistara com suas qualidades, e até com seus defeitos, a simpatia e a
admiração da massa ateniense. Com eles estava também o velho Sócrates, o
mesmo alegre conviva irônico de sempre, que não perdia a oportunidade para
conduzir a conversação para as discussões filosóficas.
Os exageros cometidos na festa do dia anterior, sobretudo o excesso de
bebidas, fatigara os convidados de Agáton. Pausânias propôs então que em lugar
de beberem, como é costume num “symposion”, ficassem ali a conversar, a
discutir ou que cada um fizesse um discurso. Este alvitre de Pausânias foi aceito
por todos. Erixímaco lembrou que cada um dos convivas fizesse um elogio do
Amor. O assunto deste diálogo e, pois, o Amor. Platão nele retoma algumas idéias
que já esboçara no “Lísis”.
Poderíamos considerar o “Banquete” composto de três partes essenciais.
Na primeira delas, incluiríamos os cinco discursos dos convivas de Agáton. O
8. amor, diz Fedro, é o mais velho dos deuses, o que mais ama os homens e por ele
é amado. É ele que inspira o bem e impede o mal. O devotamento de Alceste é
um exemplo do que pode o amor. A tradição, a mitologia inspira a Fedro um
discurso empolado e retórico, próprio de um jovem que se entusiasma com a
glória literária. Pausânias é o segundo a falar. Distingue, no amor, duas espécies:
O Amor Celeste e o Amor Vulgar. O primeiro próprio é das almas nobres; ao
segundo só os homens grosseiros prestam culto. Erixímaco mostra, a seguir,
utilizando para isso os seus conhecimentos médicos, que o amor não exerce
apenas influência nas almas. É ele ainda que dá harmonia ao corpo. O bom
médico deve procurar manter sempre essa harmonia, extirpando o vício e
introduzindo o amor. Excelente médico é aquele que consegue conciliar os
contrários, o que introduz a harmonia no corpo. Essa é a finalidade da medicina.
Esta – assim como as demais artes – inspira-se também no amor. Aristófanes, o
comediante piedoso e conformista, conta, por sua vez, um curioso mito relativo à
origem do homem. Na origem, os homens eram dotados de órgãos duplos. Eram
extremamente ágeis e ousados. De tanta ousadia, que resolveram, certa vez,
atacar o próprio Olimpo. Os deuses, enfurecidos, resolveram vingar-se e os
homens foram separados em duas metades. O amor nasceu daí: é a eterna
procura, o eterno desejo que os homens sentem de procurar a outra metade que
um dia perderam. Quanto alguém a encontra, encontra também a felicidade.
Agáton, o anfitrião, é o último a elogiar o amor. Critica os oradores que o
precederam, pois eles elogiaram, de preferência, os benefícios do amor sem se
darem ao trabalho de indagar qual a origem e a natureza do amor. Muito ao
contrário do que pensa Fedro, o amor é o mais jovem dos deuses. Dotado de uma
eterna mocidade, foge a tudo que é feio e velho. Visa exclusivamente a beleza.
Sutil, penetra nos corações, sem que estes possam percebê-lo. A sua natureza
não se dá bem com a violência e é por isso que todos a ele se submetem
voluntariamente. Inspira as artes, dá àqueles que submete o dom da poesia. A
própria vida é obra deste grande artista.
O discurso de Sócrates, - que resume a simbólica história de Diotina –
ocupa a segunda parte do diálogo. Finalmente, na terceira parte do diálogo, vem
o discurso de Alcibíades que é um elogio de Sócrates.
Nos cinco discursos da primeira parte do diálogo, Platão parodia o
pensamento e a maneira de cada um dos convivas do banquete, demonstrando
com isso ser um grande artista e um digno discípulo do irônico Sócrates. Na
segunda parte, quando Sócrates narra a história que lhe contara a misteriosa
9. mulher de Mantinéia, Platão expressa a sua prórpia maneira de julgar o amor.
Todos os outros convivas consideram o amor como um deus. Diotina ou Sócrates
– ou mais exatamente, Platão, – pensam que o amor é simplesmente um desejo,
uma privação. Desejo e privação não condizem com o que é perfeito e belo. O
amor não pode, pois, ser um deus; é simplesmente um “meio termo” entre as
qualidades herdadas do pai, Poros – o espírito de cobiça – e da mãe, Penia, – o
espírito do desespero. É um “intermediário”, um grande gênio ao qual cabe
transmitir aos homens as ordens dos deuses e aos deuses as preces dos homens.
Deste modo, o amor não é um bem em si mesmo. Vale apenas por aquilo a
que tende e só tem sentido quando submetido à inteligência, à razão. Um elogio
do amor não deve, pois, consistir – diz Sócrates – em dizer belas cousas e em
dispô-las com arte. O amor não deve ser assunto de retórica. O que se deve dizer
sobre o amor, como aliás sobre as demais cousas relativas aos homens, é a
verdade. Devemos procurar saber o que ele é, conhecer-lhe a origem,
acompanhá-lo nas suas vicissitudes, investigar-lhe as grandezas e as misérias.
Rompendo com modo pelo qual falaram os outros oradores, Sócrates narra
então o que lhe contara a Estrangeira de Mantinéia. Afirma com Diotina que a
principal função do amor é a de criar a virtude através da beleza, isto é, a de
ensinar virtudes às almas dos homens. E a mais alta de todas as virtudes é o
saber. Platão retoma, assim, um tema já tratado no “Górgias”, no “Protágoras” e
no “Menon”.
No diálogo “Banquete”, há constantemente referência à pederastia. De
fato, é historicamente exato que a sociedade grega do tempo de Platão se
encontrava num deplorável estado de corrução e de depravação. Foi com o fito
de levá-la a vida mais nobre e mais pura que Sócrates e Platão se dedicaram à
filosofia. O discurso de Alcibíades que fecha o presente diálogo, revela qual a
pureza de costumes de Sócrates e qual a ação benéfica, forte e viril, que ele
exercia sobre os jovens do seu tempo. Verifica-se, assim, que Sócrates não foi,
como o acusaram, um corrutor dos costumes da juventude ateniense. Corrutos
eram os santarrões como Aristófanes que, impregnados de falsa piedade,
clamando pelo retorno da “boa tradição”, tinham, porém, a alma enlameada e vil.
Sócrates foi um pregador da virtude. Identificava essa pregação com o amor e é
esse o sentido que tem, neste diálogo, a palavra pederastia. “A identificação do
amor com o ensino da virtude, - escreve Victor Brochard num excelente estudo
sobre o “Banquete” – tem alguma cousa que nos surpreende, e que colide com os
nossos hábitos modernos. Não obstante, ela está conforme com o espírito e com a
10. letra do platonismo e é fácil compreender a sua verdadeira significação. Não é
com fórmulas abstratas, não é com demonstrações secas nem com processos
puramente dialéticos que nos elevamos à virtude. A dialética deve ser viva, o
pensamento deve ser acompanhado pelo calor que nos anima e vivifica a alma,
deve andar ligado à convicção que persuade, ao entusiasmo que impele e à
inspiração que ilumina” 2[2].O amor platônico ou filosófico é um impulso
apaixonado da alma para a sabedoria e esta é, ao mesmo tempo, ciência e
virtude. O filósofo não pode gozar sozinho da contemplação. Deve comunicar e
espalhar esse gozo a todas as almas. A filosofia não é apenas uma técnica. É
virtude, política, é a mais humana de todas as ciências do homem.
Comentários de Jorge Paleikat
3[1] Na tradição cultural Latina usa-se de preferência, como título do diálogo, o nome de “Banquete”. Os filósofos
germânicos dão preferência ao nome de “Symposion”.
Um “symposion” parece ter sido uma reunião em que os convivas bebiam. Aqui usamos o título de “Banquete”,
mais de acordo com a nossa tradição cultural.
4[2] Victor Brochard – « Études de Philosophie ancienne et moderne » - Vrin, 1926, Paris, p. 82.
12. (Uma Sátira dos Irmãos que fizeram nossa História)
(Um alerta aos Irmãos que fazem a nossa História)
Por Everaldo Porto Cunha
(M:. I:. da A:.R:.L:.S:. Fraternidade de São Bernardo do Campo)
O silêncio sepulcral na sala dos passos perdidos intriga o Mestre de
Cerimônias:
- Já é meio dia em ponto. É hora de iniciarmos nossos trabalhos. Onde estarão
os irmãos? Talvez seja meia noite, vou bater maçonicamente à porta do
templo...
Ao levantar a espada para dar as pancadas na porta, de súbito começam a cair
os quadros da galeria de ex-veneráveis, o chão treme, os lustres balançam, as
luzes piscam e a porta do templo se abre num rangido.
Assustado, o Mestre de Cerimônias olha o interior do templo e, incrédulo, vê o
pavimento mosaico com uma enorme rachadura. Através dela brota um
homem magro, bigode retorcido, nariz adunco, olhar brilhante, face pálida e
lábios arroxeados: sintomas típicos da anóxia crônica provocada pela tísica
que lhe consumia os pulmões. O Mestre de Cerimônias reconhece o grande
poeta, mas antes que pudesse pedir-lhe um autógrafo para seus filhos, é
interrompido por ele. O baiano Castro Alves, poeta dos escravos, o mais
entusiasta dos abolicionistas, estudante da Faculdade de Direito do Largo de
São Francisco, amante apaixonado da atriz Eugênia Câmara, coloca-se à ordem
(apesar das dificuldades pela falta de seu pé direito amputado) e brada:
- GADU! ó GADU! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes?
Embuçado nos céus?
Mas não consegue concluir a declamação do seu tão famoso poema "Vozes
13. D´África" porque surge das entranhas do templo D. Pedro I, interrompendo o
poeta aos gritos:
- Se a Maçonaria quer que eu fique, diga a todos que FICO. Fico e grito:
"Independência ou morte!!". E agora que sou defensor perpétuo e Imperador
do Brasil, quero ser eleito Grão Mestre da Ordem e compor o hino da
Maçonaria. Onde o estão o Ledo e o Bonifácio?
- O Irmão Gonçalves Ledo está na Primeira Vigilância e o Irmão José Bonifácio,
no Oriente, na cadeira do Venerável ; diz o Mestre de Cerimônias.
- Chame os irmãos! Revista-os com suas insígnias, pois vou iniciar os
trabalhos. E seja rápido, senão eu fecho essa bodega e a transformo num
palácio para minha marquesa; ordena o Imperador, dirigindo-se ao trono de
Salomão enquanto os irmãos Ledo e Bonifácio se agridem em defesa,
respectivamente, da República e da Monarquia.
Já assustado, e temente que o Grão Mestre-Venerável- Imperador-Compositor
cumpra a promessa, o Mestre de Cerimônias olha através da rachadura no
pavimento mosaico e grita aos irmãos. Logo sobe, cambaleante, o Irmão Jânio
Quadros. Cabelos em desalinho, óculos de tartaruga em assimetria, coloca-se à
ordem com os pés trocados e pergunta:
- Quando começa o Copo D'água?
- Calma, Jânio... Por que você bebe tanto?
- Bebo porque é líquido. Se fosse sólido, comê-lo-ia.
- Você precisa renunciar a este vício, Irmão Jânio... E, por falar em renunciar,
por que você renunciou?
- Fi–lo porque qui-lo e também por conta das forças ocultas.
!!!!!! Malheta o Imperador.
14. - Componha rápido esta Loja, Irmão Mestre de Cerimônias. Chame o Rui para a
oratória.
- Já estou aqui, Venerável Mestre. Acabei de chegar da Holanda. O irmão
Paranhos Jr., "Barão do Rio Branco", enviou-me para representar o Brasil na
Conferência de Haia. Fiz sucesso. Estão até me chamando de "O Águia de
Haia". Mas não é a nossa "Águia bicéfala", é "Águia macrocéfala".
- E viva a República!!
- Viva a Monarquia!!
- Cale a boca, Bonifácio, senão eu lhe deporto!; ameaça D. Pedro.
- Isto aqui está muito bagunçado. Coloquem uma música na harmonia!
- Estamos aguardando o irmão Carlos Gomes. Ele está tocando "O Guarani" no
Repórter Esso, Venerável Mestre.
- Venham todos assinar o livro de presença, grita o irmão Dib, batendo com a
palma da mão no trono da chancelaria . Freqüência, presença e
comparecimento: estes são os deveres do maçom. E tem mais, irmão
Guatimosin, este templo tem o meu nome e não vou permitir que seja
transformado num palácio para Dona Domitila. Eu e mais dezesseis irmãos
(dezesseis ou dezessete, já nem tenho mais certeza porque fizeram uma
confusão danada com essa história) fundamos a Loja, construímos o templo e
não vamos permitir que ele seja profanado.
- Se for pra competir, eu também quero dizer que tenho um Kadosch que é só
meu, diz o Irmão Ledo.
- !!!!! Silêncio!! Silêncio!! Suspendam os sinais maçônicos! Temos um goteira
entre nós! Irmão Guarda Interno, quem é esse cabeludo com uma corda no
pescoço?
- É o Tiradentes, o Mártir da Independência, Venerável Mestre.
15. - Tiradentes uma ova! Agora sou um dos 200 mil dentistas deste país, com
diploma na parede e anel no dedo.
- Irmão Mestre de Cerimônias: coloque o Tiradentes, ou melhor, nosso mártir
dentista, entre colunas para o telhamento.
- Sois maçom?
- Iniciei-me por correspondência, Venerável Mestre.
- Ah, eu pensei que o Irmão fosse membro da nossa primeira Loja brasileira, a
"Areópago de Itambé", do Irmão Arruda Câmara. E o Irmão sabe a palavra
senha?
- Sei, sim, Venerável Mestre: "Tal dia é o batizado".
- Tá bom. Então, pode assumir um lugar entre nós. Afinal, você merece pois foi
o único enforcado dos 11.
- E viva a República!!
- Cale a boca, Ledo!
- Não sou o Ledo, Venerável Mestre. Sou o gaúcho Bento Gonçalves, e estou
dando vivas à "República do Piratini".
- E o Ledo, por que está tão calado?
- Estou confuso, Venerável Mestre. Não sei se hoje é 20 de Agosto ou 09 de
Setembro, se estamos na Era Vulgar ou no Ano da Verdadeira Luz, e preciso
fazer meu discurso na loja Comércio e Artes do Rio de Janeiro.
E, novamente, outro bate boca:
- A República é o melhor para o Brasil!!
- Não é!!! É preciso fazer uma mudança gradual, mas não temos sequer um
nome para assumir a presidência.
- Chame o Deodoro para assumir o governo provisório. Irmão Mestre de
Cerimônias, grite pelo Deodoro!
16. Chega o Deodoro, doente, fragilizado, desencantado e diz:
- Tô fora. Já dei a minha contribuição: já assumi, já fechei o Congresso, já
renunciei ao governo, ao Grão Mestrado. Quero que me esqueçam. Vocês se
resolvam com o Floriano, o "Marechal de Ferro".
- Calma Deodoro. Quem disse isto foi outro presidente.
Nesse ponto a confusão torna-se muito grande, já virando caso de policia, ou
melhor, de exército. Chamam o Caxias.
Montado num enorme cavalo, brandindo sua espada, sai das profundezas o
nosso Duque Patrono do Exército brasileiro:
- Sigam-me os que forem brasileiros!
- Para onde, Caxias?
- Para qualquer lugar, desde que estejamos "ombro a ombro" e não "peito a
peito".
- Obrigado por ter vindo, mas tire esse cavalo do templo e resolva essa querela
o mais diplomaticamente possível.
- Eu só sei resolver na espada. Diplomacia é la com o Barão, o do Rio Branco.
- Irmão Guarda Interno, controle a entrada dos irmãos. Quem é esse aprendiz
no topo da coluna do Norte?
- É o Euclides da Cunha, Venerável Mestre.
- O jornalista do Estadão? O autor de "Os Sertões"? Aquele que disse que "o
sertanejo é um forte"?
- Não, Venerável Mestre. Este não é aquele que disse. Esse é o próprio
sertanejo forte do sertão baiano.
- Tá bom.. Então deixa ele aí, quietinho, na coluna do Norte. Meus irmãos:
estando a Loja dos Espíritos composta, vamos iniciar nossos trabalhos. Irmão
Guarda Interno: verifique se estamos a coberto.
17. O Irmão Guarda Interno sai do templo e, após alguns minutos de longa espera,
retorna e diz:
- Venerável Mestre: é com profunda tristeza que vos informo o que vi.
- E o que vistes, Irmão Guarda Interno?
- Venerável Mestre, na Sala dos Passos Perdidos amontoam-se milhares de
irmãos deitados na cama da fama. Dormem um sono profundo. Alguns até
roncam; outros sonham com a Maçonaria do passado. No salão de festas, outro
tanto se repasta com gordurosos bolinhos, pastéis e canapés. Bebem
refrigerantes, cerveja e até aguardente. Algumas conversas, felizmente a
minoria, vão do mesquinho ao ridículo. Pequenos grupos fazem pequenos
negócios. Alguns, mais preocupados com os grandes problemas da Ordem e da
sociedade, parecem sonhar acordados quando falam de seus utópicos
projetos, e outros, talvez por não entenderem a real dimensão dos problemas,
tentam resolvê-los com pequenas soluções, fazendo jantares beneficentes,
bazares e vendendo até rifas.
- Não é possível!!!!! Não acredito no que ouço! Abandonaram a liberdade de
pensar! Não se fomentam mais as grandes idéias! Perderam os nossos ideais!
Interromperam as nossas conquistas e agora interrompem o nosso merecido
descanso. Por que nos incomodam???? !!!! De pé e à ordem. Irmão Mestre de
Cerimônias: abra as portas do templo. Meus irmãos: enchamos de ar os nossos
pulmões e gritemos em uníssono:
-ACORDEM, MEUS IRMÃOS !!!!!!!
18. 4 – GRANDE LOJA DA INGLATERRA
Saudações estimado Irmão,
estou em Londres e trataremos da
UNITED GRAND LODGE OF ENGLAND
Em 13 de dezembro de 2009 escrevi sobre este tema (227-Grande Loja Unida da
Inglaterra, disponibilizado pelo Irmão Tibério Sá Maia no site
www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/sq0000artigos.html ), porém neste
gostaria de apresentar a U.'.G.'.L.'.E.'. no sentido material, organizacional e com
detalhes simbólicos que muitas vezes passam despercebidos pelos que já visitaram a
Freemasons’ Hall na 60 Great Queen Street. O prédio é muito bonito, sendo
considerado um dos mais perfeitos dentro do estilo Art Decó. Inicialmente pensou-se
em construir um Memorial aos Maçons que tombaram durante a Primeira Guerra
Mundial, mas durante os cinco anos que durou a construção (inaugurada em 1932)
foram dadas novas diretrizes e hoje abriga não só a administração, como um fantástico
Museu, uma maravilhosa Biblioteca, um Templo Nobre ou como eles dizem “Grand
Temple” com 1.700 lugares e vários departamentos que trabalham em prol de
aproximadamente 250.000 membros distribuídos em mais de 8.000 Lojas espalhadas
por toda Orbe Terrestre. Além dos trabalhos administrativos, neste prédio se reúnem
19. muitas Lojas em 23 Templos, e também são planejados e executados importantes
trabalhos de filantropia; pelo que eu pude compreender no ano de 2000 foram
arrecadados mais de 20 milhões de Libras Esterlinas (valor que ultrapassa 53 milhões
de reais) que foram aplicados em “Brotherly Love, Relief, and Truth”. O material de
divulgação explica: “aqui nos encontramos para praticar o Amor Fraternal, Assistência
e Verdade. Os Maçons são ensinados a praticar a caridade e a assistência, não
apenas entre si próprios, mas também para a comunidade como um todo - tanto por
trabalhos de caridade, por voluntariados e obras como indivíduos.”. Entre vários
departamentos destaco: Canonbury Masonic Research Centre; Freemasonry Today
Magazine; Letchworths' Shop; MQ Magazine; Quatuor Coronati Lodge of Research;
Sheffield University Centre for Masonic Research; Supreme Grand Chapter of England;
The Cornerstone Society e outros quatro onde os trabalhos filantrópicos são a mola
motriz: The Grand Charity; The Royal Masonic Trust for Girls and Boys; The Royal
Masonic Benevolent Institution e The Masonic Samaritan Fund. Logicamente, também
vou escrever detalhes instigantes com o único propósito de despertar em você a
vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, fazer uma Prancha de Arquitetura e
quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de
Estudos. Lembrem-se que todos nós, independente do Grau ou do Cargo, somos
responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas. Observem a figura abaixo que
também está em anexo, farei apenas sete comentários e deixarei os senhores à
vontade para pesquisar:
20. O brasão da Grande Loja Unida da Inglaterra foi criado por Jehudah Leoni Jacob no
final do século XVII e está coberto de simbolismo, alguns interessantes outros que já
nos trazem problemas. 1) A expressão AUDI – VIDE – TACE, significa OUÇA – VEJA –
CALE-SE ou Ouça, veja e mantenha-se em silêncio, quem sabe sobre tudo aquilo que
ouviu e viu? 2) Temos a presença do trino e tudo o que ele nos ensina através das Três
Torres. 3) Temos a visualização fácil do Compasso no sentido habitual, mas falta o
esquadro. Se o esquadro for a parte branca sob o compasso, fica a pergunta por que
não está no sentido habitual? 4) Observe que tanto os seres alados ao redor do escudo
quanto os dois nas pontas da Arca têm patas de bode. 5) Oh Senhor meu Deus! Por
que será que temos a figura de um homem com os braços estendidos para cima? 6)
Pelo que eu pude compreender a frase escrita sobre a Arca está em hebraico e traduz-
se como “Santidade ao Senhor“. Peço aos estudiosos da língua que verifiquem a
tradução. 7) Os três animais que aparecem do lado direito do escudo são o Leão, o Boi
e a Águia. E com certeza algum Irmão vai me perguntar por que estando aqui, não
esclareci estes e muitos outros detalhes. Peço mil desculpas, mais meu Inglês (ainda
21. mais o inglês britânico) não vai muito além de um Ai Love iú meus Irmãos. Espero que
as fotos que disponibilizei no site http://picasaweb.google.com/irquirino , tiradas durante
minha estada em Londres e da visita à "Grande Loja Mãe" possam ser mais
esclarecedoras que estas linhas (não há fotos internas, pois atualmente estão
proibidas), não lhes enviei diretamente para não sobrecarregar sua caixa postal.
De acordo com o PROMAÇOM cujo programa visa à integração das Lojas Maçônicas,
segue em anexo, o quadro com as atividades das Lojas que se reúnem na avenida
Brasil 478 e, de algumas situadas fora do Palácio Maçônico.
DEDICO este artigo ao Irmão Silvio Haddad Ex-Secretário de Relações Exteriores da
CMSB, que às vezes sem saber, me inspira quando de minhas visitas ao Exterior a
procurar conhecimentos maçônicos em bibliotecas e museus, mesmo que eles
pertençam a Potências com as quais a minha ainda não tem um Tratado de
Reconhecimento. Não podemos participar dos trabalhos ritualísticos, mas o legítimo
Maçom é um Livre Pensador e sendo estes setores abertos ao público é uma
oportunidade de crescimento não só individual como coletivo, pois o pesquisador
aprende unicamente para ensinar e não há nada mais regular na Maçonaria do que o
desejo de compartilhar.
Grato pela atenção.
TFA
QUIRINO
Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 - artigo 45 - número seqüencial 274
22. 5 – ENÍGMA
enígma
Repasse do Ir Waldemar Henrique Dias
O que esta faltando no texto ?
Leiam o texto com a máxima atenção e tentem decifrar o enigma proposto, ANTES, obviamente, de
conhecerem a resposta abaixo informada.
Leiam o texto abaixo
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o
português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de
início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com
sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender
este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português,
puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso,
instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso
reconhecimento
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que,
em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois
escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme
meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo,
sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo,
23. repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se
todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor
preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito
se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem
impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente
esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-
lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém
incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de
belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém
viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores
de mundos novos.
Descobriram?
Não???
Então aqui vai......
Não tem a letra A em nenhum lugar! Incrível!
6 – EXPRESSAS JB
24. Às 20h00 desta quarta-feira tem Sessão Magna de Elevação na
Loja “Ary Batalha” nr. 31. A cerimônia será no Templo localizado
na Ponta de Baixo, em São José.
E, na segunda-feira, dia 8 de novembro, todos na palestra
“Caverna de Platão e a Maçonaria Moderna” na Loja
“Fraternidade Universal” nr. 77, em Canasvieiras.
O palestrante será o Ir Abílio Bueno de Oliveira Neto.
Confirmada a Instalação e Posse do Ir Francisco Nunes
Fernandes (Chiquinho) na Loja 7 de Setembro nr. 7 em Rio
Branco no dia 11 de dezembro, no Templo próprio daquela Loja.
O Ir Ademar Valsechi (Loja Templários da Nova Era) enviando
algumas fotos da cidade mais maçônica do Planeta, Washington.
Observem os dois triângulos que compõe a Federal City e também
o “George Washington Masonic National Memorial”, na pequena
em charmosa cidade de Alexandria.
25. A Loja “Templários da Nova Era” começa a preparar-se para o “III
Chuletão Templário” a ser realizado no “Jurere Sports Center” dia
27 de março, último domingo daquele mês.
26. Por sinal a Secretaria está informando que a Ordem do Dia da Loja
“Templários da Nova Era” para esta quinta-feira será o “debate”
sobre a segunda Instrução com a turma 7, composta pelos IIr
Helton, Walter e Cesar. A coordenação estará a cargo do Ir. Paulo.
Muitos se perguntam: Palocci volta?
Deve prevalecer a recíproca da gratidão levando a crer que
prevalecerá a ascendência sobre a presidenta eleita. Foi Palocci
quem recrutou Dilma Rousseff do Rio Grande do Sul para
trabalhar na transição do Governo Lula, logo após a eleição de
2002.
Foi também dele a sugestão para que assumisse o Ministério das
Minas e Energia. Palocci apostou em Dilma e está credenciado
agora a ser o mais influente de seus assessores. O caminho está
escancarado.
Confirmada para sexta-feira, dia 5, a Sessão de Sagração do
Templo da Loja “Anhatomirim” nr. 94, no Jardim Itaguaçú.
O Grande Oriente de São Paulo apresenta no dia 17 do corrente,
no seu Palácio Maçônico, a peça teatral “A Lenda do Terceiro
Grau”. O traje será paramentado e será restrito a Mestres-
Maçons regulares e ativos.
No Acre no referendo de 31 de outubro que transcorreu junto
com a eleição para o 2º. Turno, o povão preferiu para o fuso
27. horário local, a diferença de duas horas a menor que a hora oficial
brasileira (de Brasília). Volta tudo como dantes....
O tempo passa, o tempo voa. Faltam 58 dias para terminar 2010.
Até amanhã, querendo o GADU!