O documento discute estratégias de inclusão através da acessibilidade universal, abordando tipos de barreiras, acessibilidade, comunicação total na aprendizagem e tecnologia assistiva. Ele defende que a inclusão ocorre quando todos compartilham o mesmo espaço e que acessibilidade para todos é baseada na autonomia e auto-estima.
1. Marcelo Pinto Guimarães
Educam sobre Processos de Inclusão
Acessibilidade Universal e Tecnologia Assistiva
Educam sobre Processos de Inclusão
2. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
comunicação total na aprendizagem
design universal na aprendizagem
caso Escola de Inclusão W. Henderson
conclusão
a relação entre acessibilidade, tecnologia e ajudas técnicas
acessibilidade em ambientes para esportes
tecnologia assistiva ou ajuda técnica ?
3. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
tipos de barreiras
barreiras arquitetônicas
barreiras atitudinais
espaços com dimensões insuficientes,
desníveis múltiplos e irregulares,
mecanismos danificados e perigosos,
pisos mal construidos e
em conservação precária,
informação insuficiente e incoerente
são comuns com baixo padrão de qualidade...
certas pessoas acham isso normal...
há resistências para um
esforço conjunto de transformação
há resistências em se acreditar
no benefício para todos
8. Marcelo Pinto Guimarães
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tipos de barreiras
9. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
barreiras arquitetônicas
barreiras atitudinais
geralmente há resistências à acessibilidade talvez
porque todos presenciam poucos benefícios de
raros espaços corretamente construidos
para expressar o potencial das pessoas
em serem bem sucedidas,
pessoalmente, socialmente ou profissionalmente
10. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
tipos de acessibilidade
acessibilidade universal
acessibilidade especializada
soluções ergonômicas
(simples, mecanizadas, ou por meio informatizado)
criam a base para o benefício de todas as pessoas
referência genérica de boa qualidade
na interface entre pessoa e espaço físico...
soluções incomuns no uso
do ambiente edificado ou informatizado
atendem características peculiares de certas pessoas.
transformam ambientes de modo personalizado, e
asseguram assim as respostas mais eficazes
em problemas individuais.
13. Marcelo Pinto Guimarães
É processo e não uma condição ou estado.
É resultante da prática do “design inclusivo,”
de um conjunto sistêmico de soluções alternativas para
o uso do espaço construído que compatibiliza
diferentes necessidades sob o efeito de
deficiência permanente ou temporária.
Depende da constante busca de qualidade nos estágios
de planejamento, de execução e de gerenciamento das
estruturas sociais e do meio edificado.
Pode permitir a independência,
mas sempre garante a autonomia do usuário (o poder de decisão).
tipos de barreiras e de acessibilidade
acessibilidade
14. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
exemplos...
é acessibilidade ...
estar em conformidade com as normas técnicas e até exceder suas
especificações ...
planejar transportes públicos e privados, integrados e complementares,
com facilidades irrestritas para quem tem problemas de mobilidade
no acesso e no estacionamento junto às entradas dos edifícios...
efetuar pesquisas antes, durante e após a implantação
de soluções para a garantia de qualidade total ...
aplicar sempre o modelo de auto-determinação para
definir a abrangência de políticas e de seus benefícios ...
15. Marcelo Pinto Guimarães
tipos de barreiras e de acessibilidade
exemplos...
não é acessibilidade ...
usar o símbolo internacional em situações impróprias
em que não há meios de acesso independente e seguro para todos ...
continuar a construir edifícios escolares e na comunidade
cujo acesso principal é somente por escadas,
portas estreitas e os banheiros com espaço minúsculo ...
justificar a falta de medidas emergenciais para evitar a
construção de novos edifícios com barreiras pela
“impossibilidade” de se transformar “o mundo” da noite para o dia ...
impor somente o modelo médico no reconhecimento
de necessidades especiais e de benefícios para poucos ...
16. Marcelo Pinto Guimarães
estratégias para inclusão através da acessibilidade universal
princípios gerais
Inclusão ocorre por envolvimento de todos num mesmo espaço
Espaços acessíveis desviam o foco sobre deficiência na pessoa
Autonomia e independência pessoal são a base da interdependência
Acessibilidade para todos ocorre por autonomia e auto-estima
Acessibilidade para todos é a base de uma sociedade inclusiva
19. Marcelo Pinto Guimarães
tecnologia assistiva ou ajuda técnica ?
tecnologia assistiva
ajuda técnica
instrumentos, meios ou equipamentos de uso pessoal
criados especificamente para compensar os efeitos de uma
deficiência e ampliar, manter ou melhorar a capacidade
funcional na interface com o ambiente.
recursos tecnológicos complementares que auxiliam as
pessoas a lidar com a acessibilidade universal.
prática ou atividade específica e peculiar,
muitas vezes como solução de improviso,
para propiciar o uso de tecnologia assistiva
nos processos convencionais e
efetivar procedimentos de pessoa com deficiência de modo
contínuo e habitual.
21. Marcelo Pinto Guimarães
tecnologia assistiva em ajudas técnicas
cada necessidade é única e, portanto,
cada caso deve ser estudado com muita atenção.
a experimentação deve ser muito utilizada,
pois permite observar como a ajuda técnica desenvolvida está
contemplando as necessidades percebidas.
22. Marcelo Pinto Guimarães
a relação entre acessibilidade, tecnologia e ajudas técnicas
há necessidade de equilíbrio harmônico.
práticas inclusivas
autonomia
as atitudes, os procedimentos formais, as atividades,
os comportamentos das pessoas,
as condições de uso e manutenção
dos equipamentos e das instalações, e
a experiência vivencial da acessibilidade de todos.
poder individual de decisão
para ações conscientes de efeito pessoal e social.
mudanças necessárias são em caráter definitivo e
devem se incorporar às práticas existentes por meio de
um planejamento sistêmico, sem que haja riscos de retrocesso
23. Marcelo Pinto Guimarães
comunicação total na aprendizagem
É necessário que os profissionais de ensino aprendam
sobre formas variadas e complementares de linguagem e que as
utilizem em seu cotidiano de ensino para todos os estudantes,
com ou sem problemas aparentes de
mobilidade, comunicação e percepção sensorial.
Deve-se buscar a familiaridade de todos
não só o conteúdo de mensagens
mas quanto à diversidade em seu formato.
25. Marcelo Pinto Guimarães
comunicação total na aprendizagem
há necessidade de equilíbrio harmônico.
fonte: www.wealthengine.com
mídia de divulgação mídia de compartilhamento
33. Marcelo Pinto Guimarães
fonte: http://www.hbhmarchitecture.com/index.php?/ongoing/deaf-space-design-guide/
inclusão por linguagem adequada
34. Marcelo Pinto Guimarães
inclusão por linguagem adequada
fonte: http://www.hbhmarchitecture.com/index.php?/ongoing/deaf-space-design-guide/
35. Marcelo Pinto Guimarães
design universal na aprendizagem
representação ação e expressão
engajamento
DUA
fonte: http://www.cast.org/udl/index.html
36. Marcelo Pinto Guimarães
design universal na aprendizagem
representação ação e expressão engajamento
redes de
reconhecimento
redes de
estratégia
redes de
afeição
“o que é isso” do aprendizado “como é isso” do aprendizado “porque é isso” do aprendizado
como reunimos fatos e os
categorizamos no que
vemos, ouvimos, e lemos.
como organizamos e
expressamos nossas idéias.
como nos envolvemos e
permanecemos motivados,
interessados e desafiados.
fonte: http://www.cast.org/udl/index.html
40. Marcelo Pinto Guimarães
simulação de deficiência
1. Teste dos equipamentos de mobilidade e de orientação.
2. Verificação do impacto de deficiências motoras e da percepção
nas seguintes atividades:
• movimentação em espaços reduzidos,
• movimentação em pisos interligados por desníveis
• espaços de alcance e de aproximação
• transferência de postura para uso de mobiliário
• necessidade de elementos ambientais de suporte
• esforço físico exercido em relação à distância
de percurso
• precisão do movimento em relação ao tempo de percurso
• orientação ambiental por meio de redundância perceptiva
• orientação ambiental por meio de referências auxiliares
44. Marcelo Pinto Guimarães
http://www.assistiva.com.br/ca.html
correspondência
Facilita trabalhar conteúdos de matemática, principalmente, conceitos como mais/menos, Igual
/ maior /menor...
que são base para a aquisição de outros conhecimentos.
É uma didática utilizada com alunos que têm paralisia cerebral e em alguns casos espásticos.
inclusão por linguagem adequada
46. Marcelo Pinto Guimarães
inclusão por linguagem adequada
http://www.schooldesigner.com/designerelement-details.aspx?name=Willard-Elementary-School&Element=208
47. Marcelo Pinto Guimarães
http://www.assistiva.com.br/ca.html
Vocalizador = As mensagens são acessadas
por teclas sobre as quais são colocadas imagens
(fotos, símbolos, figuras) ou palavras, que
correspondem ao conteúdo sonoro gravado
Cada área de mensagem ao ser
pressionada emitirá uma
mensagem de voz gravada
anteriormente.
Apresenta alça de transporte,
botões de volume e
troca de níveis.
inclusão por linguagem adequada
48. Marcelo Pinto Guimarães
http://www.assistiva.com.br/ca.html
prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS (picture communication symbols).
As mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. As cores indicam categorias:
social (rosa); pessoas (amarelo); verbos (verde); substantivos (laranja) e adjetivos (azul).
inclusão por linguagem adequada
49. Marcelo Pinto Guimarães
Inclusão por linguagem adequada
http://www.assistiva.com.br/ca.html
cartões estão organizados por categorias de símbolos
em cores diferentes nas molduras:
rosa = expressões sociais, (ex.: símbolo "tchau");
amarelo = sujeitos, (ex.: símbolo "mãe");
verde = verbos (ex.: símbolo "desenhar")
laranja = substantivos (ex.: símbolo "perna"),
azuis = adjetivos (ex.: símbolo "gostoso")
branco = símbolos abstratos / diversos (ex.: "fora")
prancha de
comunicação
temática em
folhas plastificadas
(ex.: tema "animais“)
prancha que contém
as letras do alfabeto e
os números
53. Marcelo Pinto Guimarães
http://www.assistiva.com.br/ca.html
Uma maquete de planta baixa pode ser confeccionada com
diferentes materiais, como o papel cartão, o papel camurça e outros.
Esse material proporciona a percepção do ambiente,
a orientação espacial e a mobilidade.
inclusão por linguagem adequada
59. Marcelo Pinto Guimarães
acessibilidade em ambientes para esportes
É a interligação dos
locais e elementos
da acessibilidade
desde os meios de
transporte até os
cômodos principais
de edificações
de modo que uma
pessoa possa
chegar,
deixar seu veículo de transporte,
dirigir-se à entrada principal
pela menor distância e pelo caminho
mais conveniente e seguro, utilizar-se dos
recursos de circulação horizontal e vertical no edifício
sem obrigatoriamente passar por degraus
e sair pelo mesmo percurso.
rota acessível
72. Marcelo Pinto Guimarães
caso Escola de Inclusão W. Henderson
a Escola emprega os princípios de design universal na educação.
professores em sala atuam em dupla e
o trabalho é em conjunto com especialistas que servem como consultores.
a comunicação total permite a exploração globalizada
dos sentidos, dos meios de expressão e de compartilhamento de
informações entre estudantes.
o enforque no aprendizado pela inclusão social pode ocorrer em jogos, e
regras dos jogos, antes pré-estabelecidas, são redefinidas
com a identificação e valorização das características dos jogadores.
o ritual e os valores inclusivos de cada dinâmica estabelecem meios de
engajamento das pessoas envolvidas.
a ajuda técnica e a tecnologia assistiva estão presentes nos aplicativos de
informatica e em técnicas de representação abstrata e concreta.
auxiliam estudantes a explorar conhecimentos e
a se expressar de modo diversificado.
73. Marcelo Pinto Guimarães
conclusão
Processos de inclusão no ambiente escolar tem importância
na construção de cidadania e consequentemente
na consolidação de uma sociedade inclusiva.
Tal sociedade inclusiva deve existir dentro e fora da instituição escolar.
Para isso, o aprendizado envolve práticas inclusivas que
definem o equilíbrio entre aplicações da ajuda técnica,
da tecnologica assistiva, da acessiiblidade especializada e
da acessibilidade universal.
Há confusão na abordagem oficial de conceitos
e isso gera conflitos e incertezas.
A participação coletiva nos processos de inclusão estimula que cada
estudante, independente de experiência pessoal de deficiência,
pode contribuir no aprendizado do outro.
74. Marcelo Pinto Guimarães
processo para inclusão
Promoção do programa de práticas inclusivas
Processo de registro e de avaliação de necessidades
Preparo e ajuste com flexibilização de acomodações
Auto treinamento de pessoal e de orientação para
companheiros que não vivenciem deficiências
Implementação do Programa
Documentação
Avaliação
conclusão
75. Marcelo Pinto Guimarães
processo de auto-avaliação
Liste todos os programas e atividades que desenvolva
Descreva objetivamente cada programa, serviço ou atividade
Colete e documente as políticas, os procedimentos,
e práticas que afetam pessoas com deficiências
Determine se há barreiras ambientais ou
se podem ser resolvidas sem mudanças estruturais
Identifique soluções para práticas que promovam a
mais completa inclusão de todos os participantes
Consulte com as pessoas interessadas sobre as
soluções antes de implantá-las de fato
Mantenha o registro de sua auto-avaliação
conclusão