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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
ANTROPOMETRIA
ADULTOS
Índices utilizados
Peso: % de Perda de Peso/ Peso Atual ou
Habitual/ Peso Ajustado/ Peso Ideal
Altura
Índice de Massa Corporal (IMC)
Dobras cutâneas
Circunferências: Braço (CB)/ Cintura
(CC), Quadril (CQ)/Abdominal (CA)
Circunferências e Áreas musculares
Referências e Pontos de Corte
Referências e Pontos de Corte
diferentes de acordo com o índice
utilizado e com a fonte escolhida para
comparação e avaliação dos dados.
Peso
É a soma de TODOS os componentes
corporais (água intra e extracelular,
minerais, glicogênio, proteína e gordura).
Peso Atual (PA) – É o peso obtido no
momento da avaliação.
Peso Usual (PU) – É o peso habitual do
paciente quando o mesmo encontra-se
hígido exercendo suas atividades
normais.
PESO
Utilidade do peso usual: Utilizado como
referência em mudanças recentes de peso
ou na impossibilidade de aferir o PA.
Peso Ideal ou Teórico ou Desejável (PI)
É o peso calculado de acordo com o sexo,
altura, idade e estrutura óssea do
indivíduo e obtido através de tabelas de
referência ou através de cálculos.
PESO
PI = A (m)² x IMC médio Onde:
PI – peso ideal / A - altura
IMC médio para homens – 22 Kg/m²
IMC médio para mulheres – 20,8 Kg/m²
PI = IMC desejado x altura (m)²
O IMC desejado é aquele que trará
saúde e não representará risco de
doenças.
PESO
PI baseado na estrutura óssea (EO) -
EO = H(cm) / CP(cm)
H = altura/CP = Circunferência do punho
Classificação:
Homens: EO > 10,4 cm = Pequena
EO = 9,6 a 10 cm = Média
EO < 9,5 cm = Grande
Mulheres: EO > 11 cm = Pequena
EO = 10,1 a 11 cm = Média
EO < 10,1 cm = Grande
Após encontrar o
valor da estrutura
óssea, consultar na
tabela do
Metropolitan Life
Ensurance qual é o
Peso Ideal do
indivíduo.
PESO
Peso Ajustado (Paj) - é o peso ideal
corrigido para cálculo de necessidades. È
utilizado sempre que a adequação do peso
atual com relação ao ideal for inferior a
90% ou superior a 115%.
PAj = (PI - PA) x 0,25 + PA
PESO
Peso Ideal Amputados – Para corrigir o PI
para amputados, deve-se subtrair o peso
referente à extremidade amputada do PI
calculado ou do Peso Usual.
Proporções do corpo para amputações:
MMII - 16% (10,1% - coxa, 4,4% -
panturrilha, 1,5% - pé)
MMSS - 5% (2,7% - ombro ao cotovelo, 1,6%
- cotovelo ao punho, 0,7% - mão)
PESO
Estimativa de Peso – quando não é possível
medir, recorremos às fórmulas de estimativa
que vão calcular o peso atual do indivíduo a
partir de outras medidas antropométricas.
Chumlea (1985):
H = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x
CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
M = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x
CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
PESO
Onde:
CP – Circunferência da panturrilha
AJ – Altura do joelho
CB – Circunferência do braço
PCSE – Prega cutânea subescapular
PESO
Adequação de Peso (%) – Permite
classificar o EN pois relaciona o Peso
Ideal ou Usual com o Peso Atual.
(%) de adequação = Peso Atual x 100
PI ou PU
PESO
Classificação % Adequação de Peso
70,1% – 80% Desnutrição
80,1% – 90% Desnutrição
90,1% – 110% Eutrofia
110,1% – 120% Sobrepeso
> 120% Obesidade
PESO
% de Perda de Peso – Determina a variação
de peso de indivíduo em um determinado
período e tem correlação elevada com
mortalidade. Este é o valor de peso mais
importante na prática clínica!!!
% Perda de Peso = (PU – PA) X 100
PU
PESO
Classificação % Perda de Peso
Tempo Significativa Grave
1 semana 1% - 2% >2%
1 mês 5% >5%
3 meses 7,5% >7,5%
6 meses 10% >10%
PESO
Na interpretação do peso devemos considerar
sempre:
Edema
Ascite
Obesidade
Mudanças na ingestão de sódio
Crescimento tumoral ou organomegalia
Perda ou ganho voluntário ou involuntário
PESO
Estimativa de Peso Pacientes com Edema
Edema Localização Excesso de Peso
+ TORNOZELO 1 Kg
+ + JOELHO 3 a 4 Kg
+ + + BASE DA COXA 5 a 6 Kg
+ + + + ANASARCA 10 a 12 Kg
PESO
Estimativa de Peso de Acordo com a
Intensidade da Ascite
GRAU DE ASCITE PESO ASCÍTICO
Leve 2,2 Kg
Moderada 6,0 Kg
Grave 14,0 Kg
PESO
Utilidade do Peso em Adultos:
Isoladamente o peso tem pouca valia;
Valores seqüenciais podem detectar alterações da
composição corporal.
Vantagens e Desvantagens:
As mesmas da Antropometria como um todo.
ALTURA
Definição: É a medida do tamanho
longitudinal do indivíduo.
Pode ser aferida em antropômetro ou
régua ou fita métrica.
Na impossibilidade de ser aferida pode ser
estimada através das técnicas que se
seguem.
ALTURA
Altura do Joelho: É a medida entre o
calcanhar e a superfície anterior da perna
na altura do joelho.
Chumlea (1985):
H = [64,19 – (0,04 X Idade) + (2,02 X
A J (cm)]
M = [84,88 – (0,24 X Idade) + (1,83 X
A J (cm)]
ALTURA
NAJAS, Myriam Spinola:
HOMENS = 46,93 + (2,24 x AJ) + (2,72 x
amarelo) + (0,14 x pardo) + (4,44 x nível
escolaridade)
MULHERES = 37,08 + (2,35 x AJ) + (1,61 x
branco) + (5,84 x amarelo) + (3,75 x nível
escolaridade)
ALTURA
Amarelo: 1 (orientais) ou 0 (não orientais)
Pardo: 1 (pardo) ou 0 (demais)
Branco: 1 (branco) ou 0 (demais)
Nível Escolaridade: 1 (mais de 8 anos
estudados) ou 0 para os outros níveis.
Esta é a única fórmula de estimativa para
altura validada para a nossa população;
Cor/Nível de escolaridade - está relacionado
com a condição socioeconômica.
ALTURA
Extensão dos Braços: Mede-se os braços
estendidos formando um ângulo de 90º com o
corpo. Mede-se a distância entre os dedos
médios das mãos utilizando-se fita métrica
flexível. Margem de erro ± 3 cm.
Altura Recumbente: Coloca-se o indivíduo em
posição supina e com o leito horizontal
completo. Marca-se no lençol na altura da
cabeça e na base dos pés. Mede-se então a
distância entre estes pontos.
IMC
Definição: É um indicador que utiliza
medidas simples e expressa as reservas
energéticas do indivíduo.
IMC = PESO ATUAL(Kg)
ALTURA (m)²
IMC
Alta correlação com Peso e baixa correlação
com a Altura (r = ± 0,30)
Alta correlação com a GC (r = 0,90)
Alta correlação com a DCSE (r = 0,70)
Alta correlação com a DCT (r > 0,60)
Alta correlação com a % GCT (r > 0,70)
Alta correlação com a circunferência
abdominal (CC) (r= 0,80)
IMC
Classificação do IMC de Adultos (OMS, 1995)
IMC (Kg) Classificação
< 16,0 Magreza Grau III
16,0 – 16,9 Magreza Grau II
17,0 – 18,4 Magreza Grau I
18,5 – 24,9 Média
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30,0 – 34,9 Obesidade I
35,0 – 39,9 Obesidade II
IMC
Em estudos populacionais devemos incluir
sempre a Circunferência da Cintura (CC) aos
dados de IMC para estabelecer diagnósticos.
Classificação para risco e complicações
metabólicas da obesidade a partir da CC:
Sexo CC  CC 
Masculino 94 cm 102 cm
Feminino 80 cm 88 cm
Fonte: OMS, 1998
IMC
 Limitações:
 Atletas muito musculosos podem ter IMC na
faixa de obesos.
 Indivíduos com desproporção entre tronco e
membros inferiores também podem ter um
IMC falsamente aumentado.
 Há correlação com altura.

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  • 2. Índices utilizados Peso: % de Perda de Peso/ Peso Atual ou Habitual/ Peso Ajustado/ Peso Ideal Altura Índice de Massa Corporal (IMC) Dobras cutâneas Circunferências: Braço (CB)/ Cintura (CC), Quadril (CQ)/Abdominal (CA) Circunferências e Áreas musculares
  • 3. Referências e Pontos de Corte Referências e Pontos de Corte diferentes de acordo com o índice utilizado e com a fonte escolhida para comparação e avaliação dos dados.
  • 4. Peso É a soma de TODOS os componentes corporais (água intra e extracelular, minerais, glicogênio, proteína e gordura). Peso Atual (PA) – É o peso obtido no momento da avaliação. Peso Usual (PU) – É o peso habitual do paciente quando o mesmo encontra-se hígido exercendo suas atividades normais.
  • 5. PESO Utilidade do peso usual: Utilizado como referência em mudanças recentes de peso ou na impossibilidade de aferir o PA. Peso Ideal ou Teórico ou Desejável (PI) É o peso calculado de acordo com o sexo, altura, idade e estrutura óssea do indivíduo e obtido através de tabelas de referência ou através de cálculos.
  • 6. PESO PI = A (m)² x IMC médio Onde: PI – peso ideal / A - altura IMC médio para homens – 22 Kg/m² IMC médio para mulheres – 20,8 Kg/m² PI = IMC desejado x altura (m)² O IMC desejado é aquele que trará saúde e não representará risco de doenças.
  • 7. PESO PI baseado na estrutura óssea (EO) - EO = H(cm) / CP(cm) H = altura/CP = Circunferência do punho Classificação: Homens: EO > 10,4 cm = Pequena EO = 9,6 a 10 cm = Média EO < 9,5 cm = Grande Mulheres: EO > 11 cm = Pequena EO = 10,1 a 11 cm = Média EO < 10,1 cm = Grande Após encontrar o valor da estrutura óssea, consultar na tabela do Metropolitan Life Ensurance qual é o Peso Ideal do indivíduo.
  • 8. PESO Peso Ajustado (Paj) - é o peso ideal corrigido para cálculo de necessidades. È utilizado sempre que a adequação do peso atual com relação ao ideal for inferior a 90% ou superior a 115%. PAj = (PI - PA) x 0,25 + PA
  • 9. PESO Peso Ideal Amputados – Para corrigir o PI para amputados, deve-se subtrair o peso referente à extremidade amputada do PI calculado ou do Peso Usual. Proporções do corpo para amputações: MMII - 16% (10,1% - coxa, 4,4% - panturrilha, 1,5% - pé) MMSS - 5% (2,7% - ombro ao cotovelo, 1,6% - cotovelo ao punho, 0,7% - mão)
  • 10. PESO Estimativa de Peso – quando não é possível medir, recorremos às fórmulas de estimativa que vão calcular o peso atual do indivíduo a partir de outras medidas antropométricas. Chumlea (1985): H = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69] M = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
  • 11. PESO Onde: CP – Circunferência da panturrilha AJ – Altura do joelho CB – Circunferência do braço PCSE – Prega cutânea subescapular
  • 12. PESO Adequação de Peso (%) – Permite classificar o EN pois relaciona o Peso Ideal ou Usual com o Peso Atual. (%) de adequação = Peso Atual x 100 PI ou PU
  • 13. PESO Classificação % Adequação de Peso 70,1% – 80% Desnutrição 80,1% – 90% Desnutrição 90,1% – 110% Eutrofia 110,1% – 120% Sobrepeso > 120% Obesidade
  • 14. PESO % de Perda de Peso – Determina a variação de peso de indivíduo em um determinado período e tem correlação elevada com mortalidade. Este é o valor de peso mais importante na prática clínica!!! % Perda de Peso = (PU – PA) X 100 PU
  • 15. PESO Classificação % Perda de Peso Tempo Significativa Grave 1 semana 1% - 2% >2% 1 mês 5% >5% 3 meses 7,5% >7,5% 6 meses 10% >10%
  • 16. PESO Na interpretação do peso devemos considerar sempre: Edema Ascite Obesidade Mudanças na ingestão de sódio Crescimento tumoral ou organomegalia Perda ou ganho voluntário ou involuntário
  • 17. PESO Estimativa de Peso Pacientes com Edema Edema Localização Excesso de Peso + TORNOZELO 1 Kg + + JOELHO 3 a 4 Kg + + + BASE DA COXA 5 a 6 Kg + + + + ANASARCA 10 a 12 Kg
  • 18. PESO Estimativa de Peso de Acordo com a Intensidade da Ascite GRAU DE ASCITE PESO ASCÍTICO Leve 2,2 Kg Moderada 6,0 Kg Grave 14,0 Kg
  • 19. PESO Utilidade do Peso em Adultos: Isoladamente o peso tem pouca valia; Valores seqüenciais podem detectar alterações da composição corporal. Vantagens e Desvantagens: As mesmas da Antropometria como um todo.
  • 20. ALTURA Definição: É a medida do tamanho longitudinal do indivíduo. Pode ser aferida em antropômetro ou régua ou fita métrica. Na impossibilidade de ser aferida pode ser estimada através das técnicas que se seguem.
  • 21. ALTURA Altura do Joelho: É a medida entre o calcanhar e a superfície anterior da perna na altura do joelho. Chumlea (1985): H = [64,19 – (0,04 X Idade) + (2,02 X A J (cm)] M = [84,88 – (0,24 X Idade) + (1,83 X A J (cm)]
  • 22. ALTURA NAJAS, Myriam Spinola: HOMENS = 46,93 + (2,24 x AJ) + (2,72 x amarelo) + (0,14 x pardo) + (4,44 x nível escolaridade) MULHERES = 37,08 + (2,35 x AJ) + (1,61 x branco) + (5,84 x amarelo) + (3,75 x nível escolaridade)
  • 23. ALTURA Amarelo: 1 (orientais) ou 0 (não orientais) Pardo: 1 (pardo) ou 0 (demais) Branco: 1 (branco) ou 0 (demais) Nível Escolaridade: 1 (mais de 8 anos estudados) ou 0 para os outros níveis. Esta é a única fórmula de estimativa para altura validada para a nossa população; Cor/Nível de escolaridade - está relacionado com a condição socioeconômica.
  • 24. ALTURA Extensão dos Braços: Mede-se os braços estendidos formando um ângulo de 90º com o corpo. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se fita métrica flexível. Margem de erro ± 3 cm. Altura Recumbente: Coloca-se o indivíduo em posição supina e com o leito horizontal completo. Marca-se no lençol na altura da cabeça e na base dos pés. Mede-se então a distância entre estes pontos.
  • 25. IMC Definição: É um indicador que utiliza medidas simples e expressa as reservas energéticas do indivíduo. IMC = PESO ATUAL(Kg) ALTURA (m)²
  • 26. IMC Alta correlação com Peso e baixa correlação com a Altura (r = ± 0,30) Alta correlação com a GC (r = 0,90) Alta correlação com a DCSE (r = 0,70) Alta correlação com a DCT (r > 0,60) Alta correlação com a % GCT (r > 0,70) Alta correlação com a circunferência abdominal (CC) (r= 0,80)
  • 27. IMC Classificação do IMC de Adultos (OMS, 1995) IMC (Kg) Classificação < 16,0 Magreza Grau III 16,0 – 16,9 Magreza Grau II 17,0 – 18,4 Magreza Grau I 18,5 – 24,9 Média 25,0 – 29,9 Sobrepeso 30,0 – 34,9 Obesidade I 35,0 – 39,9 Obesidade II
  • 28. IMC Em estudos populacionais devemos incluir sempre a Circunferência da Cintura (CC) aos dados de IMC para estabelecer diagnósticos. Classificação para risco e complicações metabólicas da obesidade a partir da CC: Sexo CC  CC  Masculino 94 cm 102 cm Feminino 80 cm 88 cm Fonte: OMS, 1998
  • 29. IMC  Limitações:  Atletas muito musculosos podem ter IMC na faixa de obesos.  Indivíduos com desproporção entre tronco e membros inferiores também podem ter um IMC falsamente aumentado.  Há correlação com altura.