1. REDE SOCIAL COMO CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DO
CURSO DE ENFERMAGEM
ARAGÃO, Edianne Maria Neves 1; MAHON, Renatta Nunes 1; PINANGÉ, Deborah Cybelly
Tavares 1; SILVA, Lucicleide Naildes 1; ALEXANDRE, Ana Carla Silva 2.
INTRODUÇÃO
Com o advento das redes sociais, os alunos dispõem de mais um ambiente
onde pode haver interação entre trocas de informações e aprendizagem. As
trocas de informações existentes através das redes sociais criam
possibilidades para que as pessoas atuem como disseminadores,
multiplicadores e organizadores de uma sociedade/comunidade.
OBJETIVO
Analisar o tempo que os discentes de enfermagem disponibilizam para o
uso da rede social para agregar conhecimentos inerentes a graduação.
È fundamentalmente importante visualizar que o profissional
(professor, educador, facilitador ) precisa preparar-se para utilizar
os recursos da informática como auxílio pedagógico com os
alunos, instigá-los e observar suas dificuldades e potencialidades
frente ao sistema e tecnologias de informação e comunicação
(TIC’s). Neste mesmo contexto, os recursos oferecidos pelos
sistemas de informação devem ser considerados como auxilio em
atividades educacionais não como solução para os problemas,
visto que será mais uma maneira de divulgação do conhecimento e
mais um aliado aplicado à vivência do docente.
CONCLUSÃO
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal realizado no primeiro semestre de 2013,
com discentes matriculados no curso de graduação em enfermagem de
uma instituição privada do município de Caruaru. A amostra foi
selecionada de forma aleatória compondo-se de 136 alunos entre o 1 e 8
período. Os dados foram coletados através de um instrumentos de múltipla
escolha analisados pela escala de likert sobre o tempo do aluno destinado a
utilização da rede social. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em
pesquisa da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP/DEVRY sob o
protocolo de 146/13.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Concluiu-se que a maior parte dos discentes costuma dedicar
algum tempo do dia ao acesso da rede social, e agregar
conhecimento através de postagens que incentivem a busca por
complementos do que foi transmitido em sala de aula. Novos
conhecimentos são bastante pertinentes, fazendo com que o tempo
gasto nessa rede seja aproveitado de maneira útil. Desse modo,
articular o conteúdo ministrado em sala de aula com atividades,
complementos e/ou pesquisas via internet, tornou-se uma prática
bastante difundida em todos os setores da educação. A utilização
de uma rede social como somatório a todo esse processo é bem
aceita pela grande maioria dos discentes sugerindo assim, ser
trabalhada pelos docentes para a construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, J. P.; et al. Construção de uma práxis educativa em informática na
saúde para ensino de graduação. Rev. Cien. Saú. Colet. v. 13, n. 1, p. 283-288.
Jequié
–
BA,
2008.
Disponível
em:
<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v13n1/30.pdf>. Acesso em : 27 set. 2012;
Figura 1: Tempo destinado ao acesso a rede social pelos alunos da graduação de Enfermagem de uma
instituição educacional de Caruaru –PE.
Pode-se observar na figura 1 que 32% dos alunos entrevistados passam
de 15 minutos a 1 hora por dia acessando a rede social e 26% passam de 1
a 2 horas por dia. A internet propicia ao discente/profissional um amplo
acesso à informação; porém, com essa diversidade de dados vinculados à
rede mundial, torna necessário o estabelecimento de critérios para que se
encontre com mais facilidade o conteúdo pesquisado.
DORNELES, R. M. P.; ALVES, G. L. Saúde Ambiental Segundo a Percepção de
Graduandos de um Curso de Enfermagem à Distância em Campo Grande. Rev.
bras. Geog. Méd. Saúde.v. 6, n. 11, p. 118-127, Dez. 2010. Disponível em:
<http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/17001>. Acesso em: 16 set.
2012;
QUEIROZ, C.; MOITA, F. Educação e as TIC’s: uma aprendizagem
colaborativa.
Copyright.
2007.
Disponível
em:
<http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/fundamentos_socio_fil
osoficos_da_educacao/Fasciculo_15.pdf>. Acesso em: 16 set.2012;
OLIVEIRA, M. A. N. Educação à Distância como estratégia para a educação
permanente em saúde: possibilidades e desafios. Rev Bras Enferm. v. 60, n. 5, p.
585-589.
Set/Out
2007.
Disponível
em:
<http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n5/v60n5a19.pdf>. Acesso em: 30 ago.2012.
1 – Pesquisadora, acadêmica do curso de enfermagem da FAVIP/DEVRY, extensionista.
2 – Mestranda, Professora, Enfermeira, Pesquisadora e Orientadora.