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Caso Prático
Eram os primeiros dias de João R. na FIAFINO, uma PME têxtil. «É uma grande
responsabilidade, mas tenho inteira confiança nas suas capacidades» dissera-lhe o diretor-
geral quando na reunião de boas vindas o pusera a par das atribuições concretas da sua nova
função: coordenar uma equipa de sete pessoas, integrando uma pessoa de cada
departamento, com vista a propor, no prazo de três meses, um plano estratégico capaz de
inverter a quebra de faturação que se vinha verificando de modo constante nos últimos 18
meses. Tendo feito toda a sua carreira no sector, João R. desempenhara, com sucesso, uma
missão semelhante na empresa em que trabalhava até há pouco. Havia gerido uma equipa
que em dois anos conseguira projetar a empresa no mercado europeu graças a uma
estratégia de inovação de promoção seletiva. O entusiasmo com que encarava este desafio
era, contudo, ensombrado por alguma preocupação. A FIAFINO era uma empresa antiga e
com prestígio no mercado nacional mas cujos produtos acusavam um toque excessivamente
clássico para os gostos diversificados dos targets do mercado internacional que a empresa
queria atingir. Por outro lado, a estrutura da empresa integrava pessoas que, em média,
estavam nos seus postos há pelo menos uma década. O diretor-geral garantira que todos
eram excelentes profissionais e que iriam colaborar com o novo projeto nem que fosse pela
«dedicação exemplar» que têm revelado.
Na primeira reunião com a equipa João R. apresentou a análise que tinha feito dos números
e factos disponíveis e expôs algumas orientações que poderiam, na sua opinião, constituir
pontos de partida para o trabalho da equipa. Ainda antes de terminar esta introdução,
reparou que Rui Silva, responsável de marketing & vendas, batia ritmadamente com a
caneta e olhava para o teto com olhar de enfado. Quando terminou, João pediu sugestões
quanto ao que os membros consideravam prioritário. Um dos presentes preparava-se para
intervir quando Rui S. o interrompeu:
- Ouça, não esta a pensar que nós, que já cá estamos há um bom par de anos,
ainda não tínhamos pensado no que esteve a dizer, pois não?
Antes que João R. pudesse responder, Paulo N. interveio:
- Não te importa o futuro da empresa é isso?
- Claro que sim, sabes bem. O que não acredito é em ideias milagrosas vindas, ainda por
cima, de alguém que chegou aqui ontem e parece já ter na manga um plano salvador!
Ripostou Rui S., olhando João R. de soslaio.
-De modo nenhum, eu não…, ainda balbuciou João R.. mas o burburinho estava instalado.
João decidiu continuar a reunião, anotando algumas sugestões que entretanto surgiram por
parte de outros intervenientes. Terminou algo abruptamente, pedindo a todos que
estivessem atentos à convocatória da próxima reunião.
No seu gabinete, João R. não conseguia deixar de pensar no incidente. Rui S. era um
elemento fundamental para qualquer projeto: «se ele não o puder ajudar, ninguém pode»
dissera-lhe o diretor. Obviamente teria de conversar a sós com ele antes da próxima reunião.
Exercício
 -Quais lhe parecem ser as fontes deste conflito?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
 -Como transformar esta situação num conflito construtivo?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
 Imagine que é João R. Como iria abordar a situação com Rui S.?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
 -Que estilo de gestão de conflitos recomendaria para essa abordagem?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS
ESTILO COMPETITIVO
Vamos começar pelo estilo competitivo, que reflete a assertividade para impor os seus
próprios interesses. É um estilo que é mais usado quando as situações são prioritárias, de
maneira rápida e decisiva, que se tornam necessárias e imprescindíveis para uma das partes. Neste
estilo o foco é ganhar, pois não há solução que beneficie ambas as partes.
ESTILO DE EVITAMENTO
No estilo de evitamento assume-se uma postura que não é assertiva nem cooperativa, como o
nome já sugere, há uma fuga ou até mesmo negação do conflito. Neste estilo, as partes, ou uma
das partes, adia o máximo possível o confronto e pode ser útil quando o assunto é corriqueiro, ou
quando percebemos que aquela “batalha” não vale a pena, ou, até mesmo, quando irá causar um
desentendimento que pode ser desagradável e dispendioso. Basicamente, neste estilo o indivíduo
“fecha-se em copas”.
ESTILO DE COMPROMISSO
O estilo de compromisso tem algumas partes do estilo da assertividade e do de cooperação,
é parecido com o de cooperação, mas implica que ambos abdiquem de algo. Neste estilo ambas as
partes são importantes, ambos têm igualdade de poderes, ambos querem diminuir as diferenças ou
querem uma solução temporária, sem que a questão de tempo seja uma variável. No estilo de
compromisso há uma procura pela realização parcial do objetivo em prol do fim do conflito, aqui tem
de haver “jogo de cintura”.
ESTILO DE ACOMODAÇÃO
O estilo de acomodação retrata um alto grau de cooperação, neste caso pode funcionar melhor
quando as pessoas reconhecem que estão erradas, quando o assunto é mais importante para um
dos lados do que para o outro, quando se pretende construir relações sociais que podem vir a ser
úteis em outras situações ou quando o importante é manter a harmonia. Como o nome já sugere,
neste estilo “vai-se estando”, ou seja, uma das partes abre mão dos seus objetivos.
ESTILO DE COLABORAÇÃO
Por fim, o estilo de colaboração, que pode ser o mais completo, pois reflete um alto grau de
cooperação e assertividade. Quando o assunto é importante para ambas as partes este é o
estilo mais indicado, utiliza-se a negociação para que cheguem a um consenso e a uma solução
onde todos saem a ganhar. O objetivo deste estilo é que, em conjunto, encontrem uma solução que
seja boa para as duas partes.
Para finalizar, é importante perceber que não há uma pessoa que resolva (sempre) todos os
conflitos usando apenas um estilo de gestão de conflitos, a organização é feita de pessoas e para
cada situação que surge é preciso avaliar e usar competências como a negociação, a
comunicação e a assertividade para encontrar soluções.

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Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
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421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
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Plan Estratégico

  • 1. Caso Prático Eram os primeiros dias de João R. na FIAFINO, uma PME têxtil. «É uma grande responsabilidade, mas tenho inteira confiança nas suas capacidades» dissera-lhe o diretor- geral quando na reunião de boas vindas o pusera a par das atribuições concretas da sua nova função: coordenar uma equipa de sete pessoas, integrando uma pessoa de cada departamento, com vista a propor, no prazo de três meses, um plano estratégico capaz de inverter a quebra de faturação que se vinha verificando de modo constante nos últimos 18 meses. Tendo feito toda a sua carreira no sector, João R. desempenhara, com sucesso, uma missão semelhante na empresa em que trabalhava até há pouco. Havia gerido uma equipa que em dois anos conseguira projetar a empresa no mercado europeu graças a uma estratégia de inovação de promoção seletiva. O entusiasmo com que encarava este desafio era, contudo, ensombrado por alguma preocupação. A FIAFINO era uma empresa antiga e com prestígio no mercado nacional mas cujos produtos acusavam um toque excessivamente clássico para os gostos diversificados dos targets do mercado internacional que a empresa queria atingir. Por outro lado, a estrutura da empresa integrava pessoas que, em média, estavam nos seus postos há pelo menos uma década. O diretor-geral garantira que todos eram excelentes profissionais e que iriam colaborar com o novo projeto nem que fosse pela «dedicação exemplar» que têm revelado. Na primeira reunião com a equipa João R. apresentou a análise que tinha feito dos números e factos disponíveis e expôs algumas orientações que poderiam, na sua opinião, constituir pontos de partida para o trabalho da equipa. Ainda antes de terminar esta introdução, reparou que Rui Silva, responsável de marketing & vendas, batia ritmadamente com a caneta e olhava para o teto com olhar de enfado. Quando terminou, João pediu sugestões quanto ao que os membros consideravam prioritário. Um dos presentes preparava-se para intervir quando Rui S. o interrompeu: - Ouça, não esta a pensar que nós, que já cá estamos há um bom par de anos, ainda não tínhamos pensado no que esteve a dizer, pois não? Antes que João R. pudesse responder, Paulo N. interveio: - Não te importa o futuro da empresa é isso? - Claro que sim, sabes bem. O que não acredito é em ideias milagrosas vindas, ainda por cima, de alguém que chegou aqui ontem e parece já ter na manga um plano salvador! Ripostou Rui S., olhando João R. de soslaio. -De modo nenhum, eu não…, ainda balbuciou João R.. mas o burburinho estava instalado. João decidiu continuar a reunião, anotando algumas sugestões que entretanto surgiram por parte de outros intervenientes. Terminou algo abruptamente, pedindo a todos que estivessem atentos à convocatória da próxima reunião. No seu gabinete, João R. não conseguia deixar de pensar no incidente. Rui S. era um elemento fundamental para qualquer projeto: «se ele não o puder ajudar, ninguém pode» dissera-lhe o diretor. Obviamente teria de conversar a sós com ele antes da próxima reunião.
  • 2. Exercício  -Quais lhe parecem ser as fontes deste conflito? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________  -Como transformar esta situação num conflito construtivo? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________  Imagine que é João R. Como iria abordar a situação com Rui S.? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________  -Que estilo de gestão de conflitos recomendaria para essa abordagem? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________
  • 3. ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS ESTILO COMPETITIVO Vamos começar pelo estilo competitivo, que reflete a assertividade para impor os seus próprios interesses. É um estilo que é mais usado quando as situações são prioritárias, de maneira rápida e decisiva, que se tornam necessárias e imprescindíveis para uma das partes. Neste estilo o foco é ganhar, pois não há solução que beneficie ambas as partes. ESTILO DE EVITAMENTO No estilo de evitamento assume-se uma postura que não é assertiva nem cooperativa, como o nome já sugere, há uma fuga ou até mesmo negação do conflito. Neste estilo, as partes, ou uma das partes, adia o máximo possível o confronto e pode ser útil quando o assunto é corriqueiro, ou quando percebemos que aquela “batalha” não vale a pena, ou, até mesmo, quando irá causar um desentendimento que pode ser desagradável e dispendioso. Basicamente, neste estilo o indivíduo “fecha-se em copas”. ESTILO DE COMPROMISSO O estilo de compromisso tem algumas partes do estilo da assertividade e do de cooperação, é parecido com o de cooperação, mas implica que ambos abdiquem de algo. Neste estilo ambas as partes são importantes, ambos têm igualdade de poderes, ambos querem diminuir as diferenças ou querem uma solução temporária, sem que a questão de tempo seja uma variável. No estilo de compromisso há uma procura pela realização parcial do objetivo em prol do fim do conflito, aqui tem de haver “jogo de cintura”. ESTILO DE ACOMODAÇÃO O estilo de acomodação retrata um alto grau de cooperação, neste caso pode funcionar melhor quando as pessoas reconhecem que estão erradas, quando o assunto é mais importante para um dos lados do que para o outro, quando se pretende construir relações sociais que podem vir a ser úteis em outras situações ou quando o importante é manter a harmonia. Como o nome já sugere, neste estilo “vai-se estando”, ou seja, uma das partes abre mão dos seus objetivos. ESTILO DE COLABORAÇÃO Por fim, o estilo de colaboração, que pode ser o mais completo, pois reflete um alto grau de cooperação e assertividade. Quando o assunto é importante para ambas as partes este é o estilo mais indicado, utiliza-se a negociação para que cheguem a um consenso e a uma solução onde todos saem a ganhar. O objetivo deste estilo é que, em conjunto, encontrem uma solução que seja boa para as duas partes. Para finalizar, é importante perceber que não há uma pessoa que resolva (sempre) todos os conflitos usando apenas um estilo de gestão de conflitos, a organização é feita de pessoas e para cada situação que surge é preciso avaliar e usar competências como a negociação, a comunicação e a assertividade para encontrar soluções.