O documento discute a obsessão espiritual, especificamente como ela pode ocorrer de forma sutil e disfarçada através da influência de pensamentos negativos que distraem a pessoa de seu desenvolvimento espiritual. Ele conta a história de Custódio Saquarema, que foi influenciado durante a vida por espíritos a desviá-lo de seu caminho espiritual, resultando em seu retorno para a vida espiritual sem ter progredido. A obsessão pacífica é apresentada como particularmente perigosa por não ser óbvia.
5. OBSESSÃO
Domínio que alguns
Espíritos logram adquirir sobre
certas pessoas. Nunca é
praticado senão pelos Espíritos
inferiores, que procuram
dominar.
Allan Kardec – LM, cap. 23
7. A causa de todas as obsessões é
a imperfeição moral, “do mesmo
modo que as doenças resultam
das imperfeições físicas, que
tornam o corpo acessível às
influências perniciosas
exteriores,
“ a obsessão é sempre o
resultado de uma imperfeição
moral, que dá acesso a um
Espírito mau.”
Kardec, no capítulo XXVIII de “O Evangelho segundo o Espiritismo”
8. O problema da
obsessão, sob
qualquer aspecto
considerado, é
também problema
do próprio
obsidiado.
Manoel P. de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão
13. Desejo:
“Sim, aprendemos nas
escolas de vingadores que
todos possuímos, além dos
desejos imediatistas
comuns, em qualquer fase
da vida, um “desejo-
central” ou “tema básico”
dos interesses mais
íntimos.André Luiz, no livro “Ação e
Reação”, explica como se dá
esse processo, através das
palavras do Espírito Leonel,
um obsessor:
14. Por isso, além dos
pensamentos vulgares que nos
aprisionam a experiência
rotineira, emitimos com mais
frequência os pensamentos
que nascem do “desejo-
central” que nos caracteriza,
pensamentos esses que
passam a constituir o reflexo
dominante de nossa
personalidade.
André Luiz, no livro “Ação e
Reação”, explica como se dá
esse processo, através das
palavras do Espírito Leonel,
um obsessor:
15. "Sempre que você
experimente um estado de
espírito tendente ao
derrotismo, perdurando
há várias horas, sem causa
orgânica ou moral de
destaque, avente a
hipótese de uma
influenciação espiritual
sutil.
23. • ânsia de investir-
se no papel de
vítima ou de tomar
uma posição
absurda de auto
martírio;
24. • teimosia em não
aceitar, para você
mesmo, que haja
influenciação espiritual
consigo, mas, passados
minutos ou horas do
acontecimento, vêm-lhe
a mudança de
impulsos...
26. OBSESSÃO PACÍFICA
– Caso Custódio
Saquarema
Do Livro Cartas e Crônicas
Espírito Humberto de Campos
Médium Chico Xavier
27. Quando reencontrei o meu amigo Custódio
Saquarema na Vida Espiritual, depois da efusão
afetiva de companheiros separados desde muito, a
conversa se dirigiu naturalmente para comentários
em torno da nova situação.
Sabia Custódio pertencente a família espírita e,
decerto, nessa condição, teria ele retirado e o
máximo de vantagens da existência que vinha de
largar. Pensando nisso, arrisquei uma pergunta, na
expectativa de sabê-lo com excelente bagagem para
o ingresso em estâncias superiores. Saquarema,
contudo, sorriu, de modo vago, e informou com a
fina autocrítica que eu lhe conhecia no mundo:
28. - Ora, meu caro, você não avalia o que seja uma
obsessão disfarçada, sem qualquer mostra
exterior. A Terra me devolveu para cá, na velha base
do “ganhou mas não leva”. Ajuntei muita
consideração e muito dinheiro; no entanto, retorno
muito mais pobre do que quando parti, no rumo da
reencarnação...
Percebendo que não me disponha a interrompê-lo,
continuou:
29. - Você não ignora que renasci num lar espírita, mas,
como sucede à maioria dos reencarnados, trazia
comigo, jungidos ao meu clima psíquico, alguns
sócios de vícios e extravagâncias do passado, que,
sem o veículo de carne, se valiam de mim para se
vincularem às sensações do plano terrestre, qual se
eu fora uma vaca, habilitada a cooperar na
alimentação e condução de pequena família... Creia
que, de minha parte, havia retomado a charrua
física, levando excelente programa de trabalho que,
se atendido, me asseguraria precioso avanço para as
vanguardas da luz. Entretanto, meus
vampirizadores...
30. ...ardilosos e inteligentes, agiam à socapa, sem que
eu, nem de leve, lhes pressentisse a influência... E
sabe como? ?... - Através de simples considerações
íntimas – prosseguiu Saquarema, desapontado. –
Tão logo me vi saído da adolescência, com boa dose
de raciocínios lógicos na cabeça, os instrutores
amigos me exortaram, por meus pais, a cultivar o
reino do espírito, referindo-se a estudo, abnegação,
aprimoramento, mas, dentro de mim, as vozes de
meus acompanhantes surgiam da mente, como fios
d’água fluindo de minadouro, propiciando-me da
falsa ideia de que eu falava comigo mesmo; “Coisas
da alma, Custódio?
31. Nada disso. A sua hora é de juventude, alegria, sol...
Deixe a filosofia para depois...” Decorrido algum
tempo, bachareleime. As advertências do lar se
fizeram mais altas, conclamando-me ao dever;
entretanto, os meus seguidores, até então invisíveis
para mim, revidavam também com a zombaria
inarticulada: “Agora? Não é ocasião oportuna. De
que maneira harmonizar a carreira iniciante
com assuntos de religião? Custódio, Custódio!...
Observe o critério das maiorias, não se faça de
louco!...” Casei-me e, logo após, os chamados à
espiritualização recrudesceram, em torno
32. de mim. Meus solertes exploradores, porém,
comentaram, vivazes: “Não ceda. Custódio! E as
responsabilidades de família? É preciso trabalhar,
ganhar dinheiro, obter posição, zelar por mulher e
filhos...” A morte subtraiu-me os pais e eu,
advogado e financista, já na idade madura, ainda
ouvia os Bons Espíritos, por intermédio de
companheiros dedicados, requisitando-me à
elevação moral pela execução dos compromissos
assumidos; todavia, na casa interna se
empoleiravam os argumentos de meus obsessores
inflexíveis: “Custódio, você tem mais que fazeres...
vida social... Você não está preparado para seara de
fé...”
33. Em seguida, meu amigo, chegaram a velhice e a
doença, essas duas enfermeiras da alma, que
vivem de mãos dadas na Terra. Passei a sofrer e
desencantar-me. Alguns raros visitantes de
minha senectude, transmitindo-me os derradeiros
convites da Espiritualidade Maior, insistiam
comigo, esperando que eu me consagrasse às coisas
sagradas da alma; no entanto, dessa
vez, os gritos de meus antigos vampirizadores se
altearam, mais irônicos, assoprando-me
sarcasmo, qual se fora eu mesmo a ridicularizar-me:
“Você, velho Custódio?!
34. Que vai fazer
você com Espiritismo? É tarde demais... Profissão de
fé, mensagens de outro mundo... Que se dirá de
você, meu velho? Seus melhores amigos falarão em
loucura, senilidade... Não tenha dúvida... Seus
próprios filhos interditarão você, como sendo um
doente mental, inapto à regência de qualquer
interesse econômico... Você não está mais no tempo
disso...”
Saquarema endereçou-me significativo olhar e
rematou:
35. - Os meus perseguidores não me seviciaram o
corpo, nem me conturbaram a mente. Acalentaram
apenas o meu comodismo e, com isso, me
impediram qualquer passo renovador. Volto da
Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e
de mãos vazias que regressa de um campo fértil,
onde poderia ter amealhado inimagináveis
tesouros... Sei que você ainda escreve para os
homens, nossos irmãos. Conte-lhes minha pobre
experiência, refira-se, junto deles, à obsessão
pacífica, perigosa, mascarada... Diga-lhes alguma
coisa cerca do valor do tempo, da grandeza
potencial de qualquer tempo na romagem
humana!...
36. Abracei Saquarema, de esperança voltada para
tempos novos, prometendo atender-lhe a
solicitação. E aqui lhe transcrevo o ensinamento
pessoal, que poderá servir a muita gente, embora
guarde a certeza de que, se eu andasse agora
reencarnado na Terra e recebesse de
alguém semelhante lição, talvez estivesse
muito pouco inclinado a aproveitá-la.
37. Enquanto persistirem o
ressentimento
a desconfiança e o rancor,
a obsessão permanece
como ácido queimando
as delicadas engrenagens
da casa mental e
produzindo as alienações
tormentosas. [...] Só há
obsessão porque há débito
de quem a sofre.
Joanna de Angelis - Plenitude
A influência que os Espíritos exercem sobre os nossos pensamentos e ações no dia-a-dia é muito maior do que nós imaginamos, porquanto em muitas vezes são eles que nos dirigem.
A influência que os Espíritos exercem sobre os nossos pensamentos e ações no dia-a-dia é muito maior do que nós imaginamos, porquanto em muitas vezes são eles que nos dirigem. Essa influência pode ser boa ou má, oculta ou ostensiva, fugaz ou duradoura, mas, em qualquer situação, ela só se concretiza por meio da sintonia que se estabelece entre os indivíduos.
Mais que imaginais , de ordinário são eles que vos dirigem. AK
Uma forma de distinguir os nossos pensamentos dos que nos são sugeridos é compreender que, normalmente, é nosso o primeiro pensamento que nos ocorre. Mas, o mais importante é saber que, independentemente de sugestões ou não, a responsabilidade pelos atos é nossa, cabendo-nos o mérito pelo bem que daí resultar ou o demérito se a ação for negativa.
Allan Kardec explica: “Se fosse útil pudéssemos claramente distinguir nossos próprios pensamentos daqueles que nos são sugeridos, Deus nos teria dado o meio, assim como nos dá o de distinguir entre o dia e a noite. Quando algo fica impreciso, é que assim convém ao nosso benefício” (O Livro dos Espíritos, nota à questão 462).
Várias são as gradações :
Encarnado para encarnado
Desencarnado para desencarnado
Encarnado para desencarnado
Desencarnado para encarnado
Obsessão reciproca
Obsessão e desobsessão – Suely Caldas Schubert
O que dá azo a obsessão?
Pensamento e vida – Emmanuel / Chico Xavier - Obsessão
Observando-se a mediunidade como sintonia, a obsessão é o
equilíbrio de forças inferiores, retratando-se entre si.
Não há, por isto, obsessão unilateral. Toda ocorrência desta
espécie se nutre à base de intercâmbio mais ou menos completo.
Quanto mais sustentadas as imagens inferiores de um Espírito
para outro, em regime de permuta constante, mais profundo o
poder da obsessão, de vez que se afastam da justa realidade para o
circuito de sombra em que entregam a mútuo fascínio.
Toda obsessão começa pelo debuxo vago do pensamento alheio
que nos visita, oculto.
Hoje é um pingo de sombra, amanhã linha firme, para, depois,
fazer-se um painel vigoroso, do qual assimilamos apelos
infelizes que nos aprisionam em turbilhões de trevas.
É mais fácil explicar sua origem e como se manifesta do que conceituar o que é. Há várias respostas, talvez mais de uma correta. A maioria está ligada ao que nos movimenta e dá vida.
Propósitos e aspirações – Emmanuel – Pensamento e vida .
Hábito – uma esteira de reflexões mentais acumulados, causando constante indução a rotina. Emmanuel = Pensamento e vida
Vício = Sob qualquer aspecto considerado, o vício - esse condicionamento pernicioso que se impõe como uma "segunda natureza" constritora e voraz - deve ser combatido sem trégua desde quando e onde se aloje.
Classificado pela leviandade de muitos de seus medos como de pequeno e grande porte, surge com feição de "hábito social" e se instala em currículo de longo tempo, que termina por deteriorar as reservas morais, anestesiando a razão e ressuscitando com vigor os instintos primevos de que se deve o homem libertar.
(Do livro Após a Tempestade, psicografado por Divaldo Pereira Franco - Editora LEAL)
Uma forma de distinguir os nossos pensamentos dos que nos são sugeridos é compreender que, normalmente, é nosso o primeiro pensamento que nos ocorre. Mas, o mais importante é saber que, independentemente de sugestões ou não, a responsabilidade pelos atos é nossa, cabendo-nos o mérito pelo bem que daí resultar ou o demérito se a ação for negativa.
Superconsciente = meta ou ideal ( aspirações , projetos).
Consciente o presente ( hoje e agora )
Subconsciente o passado ( experiências boa s ou ruins )
Projetar o bem na fase infantil para contrapor a balança da personalidade nova e a bagagem antiga.
ID = criança interior
Ego – o eu atual
Superego - o fiscal e crítico ( responsável pela culpa).
Instintos primários
Desse modo, é fácil conhecer a natureza de qualquer pessoa, em qualquer plano, através das ocupações e posições em que prefira viver. Assim é que a crueldade é o reflexo do criminoso, a cobiça é o reflexo do usurário, a maledicência é o reflexo do caluniador, o escárnio é o reflexo do ironista e a irritação é o reflexo do desequilibrado, tanto quanto a elevação moral é o reflexo do santo... Conhecido o reflexo da criatura que nos propomos retificar ou punir é, assim, muito fácil superalimentá-la com excitações constantes, robustecendo-lhe os impulsos e os quadros já existentes na imaginação e criando outros que se lhes superponham, nutrindo-lhe, dessa forma, a fixação mental. Com esse objetivo, basta alguma diligência para situar, no convívio da criatura malfazeja que precisamos corrigir, entidades outras que se lhe adaptem ao modo de sentir e de ser, quando não possamos por nós mesmos, à falta de tempo, criar as telas que desejemos, com vistas aos fins visados, por intermédio da determinação hipnótica. Através de semelhantes processos, criamos e mantemos facilmente o “delírio psíquico” ou a “obsessão”, que não passa de um estado anormal da mente, subjugada pelo excesso de suas próprias criações a pressionarem o campo sensorial, infinitamente acrescidas de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não, atraídas por seu próprio reflexo. E, sorrindo, o inteligente perseguidor disse, sarcástico: – Cada um é tentado exteriormente pela tentação que alimenta em si próprio.”
Desse modo, é fácil conhecer a natureza de qualquer pessoa, em qualquer plano, através das ocupações e posições em que prefira viver. Assim é que a crueldade é o reflexo do criminoso, a cobiça é o reflexo do usurário, a maledicência é o reflexo do caluniador, o escárnio é o reflexo do ironista e a irritação é o reflexo do desequilibrado, tanto quanto a elevação moral é o reflexo do santo... Conhecido o reflexo da criatura que nos propomos retificar ou punir é, assim, muito fácil superalimentá-la com excitações constantes, robustecendo-lhe os impulsos e os quadros já existentes na imaginação e criando outros que se lhes superponham, nutrindo-lhe, dessa forma, a fixação mental. Com esse objetivo, basta alguma diligência para situar, no convívio da criatura malfazeja que precisamos corrigir, entidades outras que se lhe adaptem ao modo de sentir e de ser, quando não possamos por nós mesmos, à falta de tempo, criar as telas que desejemos, com vistas aos fins visados, por intermédio da determinação hipnótica. Através de semelhantes processos, criamos e mantemos facilmente o “delírio psíquico” ou a “obsessão”, que não passa de um estado anormal da mente, subjugada pelo excesso de suas próprias criações a pressionarem o campo sensorial, infinitamente acrescidas de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não, atraídas por seu próprio reflexo. E, sorrindo, o inteligente perseguidor disse, sarcástico: – Cada um é tentado exteriormente pela tentação que alimenta em si próprio.”
É ainda o próprio André Luiz quem nos elucida sobre o início do processo obsessivo, na mensagem Influenciações Espirituais Sutis, do livro Estude e Viva
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.
O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo."
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.
O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo."
08 - OBSESSÃO PACÍFICA – cartas e Crõnicas – Humberto de campos
Pontos principais
Se vê no mundo espiritual sem nada que amealhou na terra.
Nasceu em um lar espírita para auxilia-lo na evolução pessoal .
Os pais e amigos sempre insistiam com ele para o serviço do bem e aprimoramento da alma.
Convites do bem:
Juventude “ não é hora para coisas da alma, aproveite a vida”
Depois da faculdade “ que nada , se formou agora e precisar ganhar dinheiro , posição etc.
Casamento “ agora tem que cuidar de manter a casa, esposa , filhos, etc
Madura “ tem que continuar , ganhar mais, vc tem filhos e esposa, precisa se precaver “
Na velhice e na doença “ que vai fazer vc agora com isso, seus filhos vão e interditar e todos vão te chamar de louco, deixa disso.
Os meus perseguidores não me seviciaram o corpo, nem me conturbaram a mente.
Acalentaram apenas o meu comodismo e, com isso, me impediram qualquer passo
renovador. Volto da Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e de mãos vazias que
regressa de um campo fértil, onde poderia ter amealhado inimagináveis tesouros... Sei que
você ainda escreve para os homens, nossos irmãos. Conte-lhes minha pobre experiência,
refira-se, junto deles, à obsessão pacífica, perigosa, mascarada... Diga-lhes alguma coisa
acerca do valor do tempo, da grandeza potencial de qualquer tempo na romagem humana!...
Reforma íntima sem martírio
Um olhar na vida futura.
Existir é somar, que possamos somar virtudes , nessa escalada evolutiva .