SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Acidente Vascular Encefálico
Isquêmico Agudo
Hugo Urbano
Nova Lima MG
Dr. Fidel Castro Meira
Belo Horizonte MG
Teve início na últi
Valadares, a 9ª Jo
é realizado juntam
da Abramede-MG
integra as ações
mento e capacitaç
Temas como a linh
tempo dependente
insuficênci a respi
bioticoterapia e at
da programação.
GOVERNADOR VALADARES REC
AVC isquêmico agudo
Teve início na
Valadares, a 9
é realizado jun
da Abramede-
integra as açõ
mento e capac
Temas como a
tempo depend
insuficênci a re
bioticoterapia
da programaçã
GOVERNADORVALADARESRE
Fidel Castro Meira
Belo Horizonte MG
Dr. Fidel Meira
Hospital Madre Teresa - HMT
Hospital Risoleta Tolentino Neves - HRTN
Hospital das Clínicas da UFMG - EBSERH
› De acordo com a Resolução 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e com
a RDC 96/2008 da ANVISA, declaro que:
› Recebi honorário de palestras das seguintes empresas:
› Boheringer-Ingelheim
› Participo de projeto de pesquisa das seguintes empresas:
› Bayer HealthCare
› NÃO sou funcionário, ou proprietário, ou sócio ou cotista, ou possuo ações de
empresas farmacêuticas ou de equipamentos médicos
AVC isquêmico agudo
AVC isquêmico
Uma das
principais causas
de morte no Brasil
Principal causa de
incapacidade no
mundo
85% dos AVCs
são isquêmicos
Mortalidade em
30 dias de 8 a
12%
AVC isquêmico
AVC é uma
emergência médica
Zona de penumbra
Tempo é cérebro
Cada minuto de
isquemia
1,9 milhões de neurônios
14 bilhões de sinapses
Fassbender, K. Lancet Neurology, 2013
Cadeia da sobrevivência
Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with
ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
Estudo NINDS
Parte 1 Parte 2
Melhora neurológica completa
Queda de 4 pontos no NIHSS
OR para desfecho
favorável
Incapacidade global
Desfecho global
AVDs
Déficit neurológico
Sangramento
6,4 x 0,6%
NINDS rt-PA STUDY GROUP.Tissue plasminogen activator for
acute ischemic stroke. NEJM 1995
Estudo NINDS
Mortalidade
Placebo
Mortalidade rt-PA
3 meses
12 meses
20% 17%
28% 24%
Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with
ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
3h 3-4,5h
Estudo NINDS ECASS 3
Resultados
38% (versus 21%)
quase completa
52% (versus 45%)
Rankin 0-1
População
Critérios inclusão e
exclusão
- >80 anos; NIHSS >25;
AVC+DM; anticoagulante
Hemorragia 6,4% (versus 0,6%) 7,9% (versus 3,5%)
NINDS e ECASS 3
Tempo é cérebro
Número necessário para
tratamento
1h30min
4,5
1h30min - 3h
9,0
3h - 4h30min
14,1
Alteplase
Rankin 0 ou 1
Fassbender, K. Lancet Neurology, 2013
Benefício da trombólise
Emberson, J. Lancet, 2014
Golden Hour
Oliveira-Filho, J. Guidelines for acute ischemic
stroke treatment - part 1. Arq Neuropsiquiatria 2012
Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with
ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
Critérios de inclusão e exclusão
Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with
ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
Janela estendida
Escalas neurológicas
Universidade do Porto:
nihss-portuguese.trainingcampus.net
AHA:
learn.heart.og
Exames complementares
Glicemia
Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with
ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
Recomendações sobre TCC
Jausch, E. Guidelines for the early
management of patients with
ischemic stroke: a guideline from
the AHA/ASA. Stroke 2013
TCC - Sinais precoces
TCC - Sinais precoces
TCC - Hipodensidades bem definidas
Controle da pressão arterial
Martins, S. Guidelines for acute
ischemic stroke treatment - part 2:
Stroke treatment. Arq Neuropsiquiatria
2012
PA <
185x110mmHg
Antihipertensivos
venosos
PA <
180x105mmHg
Administração do rT-PA
Jausch, E. Guidelines for the early
management of patients with ischemic
stroke: a guideline from the AHA/ASA.
Stroke 2013
0,9mg/kg
(máximo 90mg)
10% em 1 min
Restante em
60min
Cuidados pós-trombólise
• Não utilizar antitrombóticos nas primeiras 24 h
• Observação neurológica rigorosa
• Monitorizar PA
• Não instalar cateter venoso central ou punção intra-arterial nas
primeiras 24h
• Não passar sonda vesical nos primeiros 30min
• Não passar SNE ou SNG nas primeiras 24h
• Programar TCC controle nas primeiras 24h
• Controle glicêmico, térmico e de oxigenação
0-2h: 15-15min
2-8h: 30-30min
8-24h: 60-60min
Complicações pós-trombólise
Cefaleia
Vômitos
Pico hipertensivo
Piora neurológica
Rebaixamento da
consciência
Sangramento
Complicações pós-trombólise
• Interromper trombólise
• Colher sangue para tipagem, tempo de protrombina,
PTTa, contagem de plaquetas e dosagem de
fibrinogênio
• TCC urgência
• Comunicar neurocirurgia
• Administrar 10 unidades de criopreciptado e 6 unidades
de plaquetas
2015
CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO PARA TROMBECTOMIA
APÓS TROMBÓLISE COM rt-PA
1. NIHSS maior ou igual a 6;
2. ASPECTS maior ou igual a 6;
3. Paciente maior que 18 anos;
4. AVC com instalação em até 4,5 horas submetido a
trombólise venosa com rt-PA;
5. Oclusão em carótida interna ou em ramo M1 da ACM;
6. Tempo para punção arterial em até 6 horas;
7. Índice de Rankin (mRS) prévio < 2
Efeito da trombectomia com stent retriever
26,5%
46,0%
Goyal, M. Endovascular thrombectomy
after large vessel ichemic stroke: a
meta-analysis of individual patient data
from five randomised trials. The Lancet
2016
Pontos-chave
• Pronto reconhecimento e atuação com agilidade.
• Quanto menor o tempo, melhores os resultados
• Alteplase 0,9mg/kg (máximo 90mg)
• Trombectomia com stent retriever
• Aderir aos protocolos
• Vigilância neurológica (NIHSS e neuro-check)
• Acompanhamento rigoroso (temperatura, PA, glicemia, oximetria)
Obrigado!
fidelmeira@neurologista.org
Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Novas Diretrizes PCR - AHA
Novas Diretrizes PCR - AHANovas Diretrizes PCR - AHA
Novas Diretrizes PCR - AHALeandro Carvalho
 
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória NeuroprotetoraManejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória NeuroprotetoraCaio Veloso da Costa, ICU-PT
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICASamuel Cevidanes
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaresenfe2013
 
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosSuporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosAroldo Gavioli
 
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomiaAnestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomiaTuane Freitas
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativasresenfe2013
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagreganteresenfe2013
 
PRODIGY: DAPT e reestenose
PRODIGY: DAPT e reestenosePRODIGY: DAPT e reestenose
PRODIGY: DAPT e reestenoseMário Barbosa
 
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STSíndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STEduardo Lapa
 
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'Alverne
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'AlverneFibrilação Atrial -Rodrigo Mont'Alverne
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'AlverneRodrigo Mont'Alverne
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologiaresenfe2013
 
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.Academia Nacional de Medicina
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1lacuit
 
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações.
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações. Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações.
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações. Carlos Volponi Lovatto
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar resenfe2013
 

Mais procurados (20)

Novas Diretrizes PCR - AHA
Novas Diretrizes PCR - AHANovas Diretrizes PCR - AHA
Novas Diretrizes PCR - AHA
 
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória NeuroprotetoraManejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
 
Hipotermia terapeutica
Hipotermia terapeuticaHipotermia terapeutica
Hipotermia terapeutica
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
 
Dez Passos Básicos no Atendimento ao RN com Asfixia Perinatal
Dez Passos Básicos no Atendimento ao RN com Asfixia PerinatalDez Passos Básicos no Atendimento ao RN com Asfixia Perinatal
Dez Passos Básicos no Atendimento ao RN com Asfixia Perinatal
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
 
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosSuporte avançado de vida em cardiologia em adultos
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultos
 
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomiaAnestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
 
Times de Resposta Rápida
Times de Resposta Rápida Times de Resposta Rápida
Times de Resposta Rápida
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagregante
 
PRODIGY: DAPT e reestenose
PRODIGY: DAPT e reestenosePRODIGY: DAPT e reestenose
PRODIGY: DAPT e reestenose
 
Parada cardíaca
Parada cardíacaParada cardíaca
Parada cardíaca
 
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STSíndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
 
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'Alverne
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'AlverneFibrilação Atrial -Rodrigo Mont'Alverne
Fibrilação Atrial -Rodrigo Mont'Alverne
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em CardiologiaExames Diagnósticos em Cardiologia
Exames Diagnósticos em Cardiologia
 
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.
Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1
 
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações.
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações. Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações.
Fibrilação atrial - aspectos práticos e atualizações.
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar
 

Semelhante a Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo

Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Huggalegoo
 
Tratamento avc agudo
Tratamento avc agudoTratamento avc agudo
Tratamento avc agudoKate Antunes
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoErick Bragato
 
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaCuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaDaniel Valente
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade Rui Amorim
 
Transplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticosTransplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticosAnestesiador
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiaisAroldo Gavioli
 
Protocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avciProtocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avcigalegoo
 
Initial evaluation critical_illness
Initial evaluation critical_illnessInitial evaluation critical_illness
Initial evaluation critical_illnessfabianonagel
 
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdf
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdfManual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdf
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdfElenilsonlopesvidal
 

Semelhante a Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo (20)

Profilaxia de TEV
Profilaxia de TEVProfilaxia de TEV
Profilaxia de TEV
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Tratamento avc agudo
Tratamento avc agudoTratamento avc agudo
Tratamento avc agudo
 
AVC Isquemico
AVC IsquemicoAVC Isquemico
AVC Isquemico
 
Protocolo sca-com-supra
Protocolo sca-com-supraProtocolo sca-com-supra
Protocolo sca-com-supra
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
PCR - RCP
PCR - RCPPCR - RCP
PCR - RCP
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
 
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada CardiorespiratóriaCuidados Pós Parada Cardiorespiratória
Cuidados Pós Parada Cardiorespiratória
 
Condutas em AVE
Condutas em AVECondutas em AVE
Condutas em AVE
 
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
PCR - PARADDA CARDIORESPIRATORIA / universidade
 
Sca SINDROME CORONARIO AGUDO
Sca SINDROME CORONARIO AGUDOSca SINDROME CORONARIO AGUDO
Sca SINDROME CORONARIO AGUDO
 
Transplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticosTransplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticos
 
Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)Ppt rcp 2014 (1)
Ppt rcp 2014 (1)
 
DOR TORÁCICA
DOR TORÁCICADOR TORÁCICA
DOR TORÁCICA
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
Protocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avciProtocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avci
 
Initial evaluation critical_illness
Initial evaluation critical_illnessInitial evaluation critical_illness
Initial evaluation critical_illness
 
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdf
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdfManual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdf
Manual prático para administração do Actilyse - Versão Digital (1).pdf
 

Mais de Leandro Carvalho

Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Leandro Carvalho
 
Gerenciamento das Urgências e Emergências
Gerenciamento das Urgências e EmergênciasGerenciamento das Urgências e Emergências
Gerenciamento das Urgências e EmergênciasLeandro Carvalho
 
Ventilação Mecânica na Sepse
Ventilação Mecânica na SepseVentilação Mecânica na Sepse
Ventilação Mecânica na SepseLeandro Carvalho
 
Insuficiência respiratória cuidados iniciais
Insuficiência respiratória   cuidados iniciaisInsuficiência respiratória   cuidados iniciais
Insuficiência respiratória cuidados iniciaisLeandro Carvalho
 
Ventilação Mecânica no TCE
Ventilação Mecânica no TCEVentilação Mecânica no TCE
Ventilação Mecânica no TCELeandro Carvalho
 
Perioperatorio do paciente de alto risco
Perioperatorio do paciente de alto riscoPerioperatorio do paciente de alto risco
Perioperatorio do paciente de alto riscoLeandro Carvalho
 
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...Leandro Carvalho
 

Mais de Leandro Carvalho (11)

Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos Princípios do uso racional dos antimicrobianos
Princípios do uso racional dos antimicrobianos
 
Sepse 3.0
Sepse 3.0Sepse 3.0
Sepse 3.0
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Gerenciamento das Urgências e Emergências
Gerenciamento das Urgências e EmergênciasGerenciamento das Urgências e Emergências
Gerenciamento das Urgências e Emergências
 
Ventilação Mecânica na Sepse
Ventilação Mecânica na SepseVentilação Mecânica na Sepse
Ventilação Mecânica na Sepse
 
IAM
IAMIAM
IAM
 
Insuficiência respiratória cuidados iniciais
Insuficiência respiratória   cuidados iniciaisInsuficiência respiratória   cuidados iniciais
Insuficiência respiratória cuidados iniciais
 
Hemodinâmica na Sepse
Hemodinâmica na SepseHemodinâmica na Sepse
Hemodinâmica na Sepse
 
Ventilação Mecânica no TCE
Ventilação Mecânica no TCEVentilação Mecânica no TCE
Ventilação Mecânica no TCE
 
Perioperatorio do paciente de alto risco
Perioperatorio do paciente de alto riscoPerioperatorio do paciente de alto risco
Perioperatorio do paciente de alto risco
 
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...
Farmacologia dos anestésicos venosos (farmacodinâmica, farmacocinética) usado...
 

Último

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (8)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo

  • 1. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo Hugo Urbano Nova Lima MG Dr. Fidel Castro Meira Belo Horizonte MG Teve início na últi Valadares, a 9ª Jo é realizado juntam da Abramede-MG integra as ações mento e capacitaç Temas como a linh tempo dependente insuficênci a respi bioticoterapia e at da programação. GOVERNADOR VALADARES REC
  • 2. AVC isquêmico agudo Teve início na Valadares, a 9 é realizado jun da Abramede- integra as açõ mento e capac Temas como a tempo depend insuficênci a re bioticoterapia da programaçã GOVERNADORVALADARESRE Fidel Castro Meira Belo Horizonte MG
  • 3. Dr. Fidel Meira Hospital Madre Teresa - HMT Hospital Risoleta Tolentino Neves - HRTN Hospital das Clínicas da UFMG - EBSERH › De acordo com a Resolução 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e com a RDC 96/2008 da ANVISA, declaro que: › Recebi honorário de palestras das seguintes empresas: › Boheringer-Ingelheim › Participo de projeto de pesquisa das seguintes empresas: › Bayer HealthCare › NÃO sou funcionário, ou proprietário, ou sócio ou cotista, ou possuo ações de empresas farmacêuticas ou de equipamentos médicos AVC isquêmico agudo
  • 4. AVC isquêmico Uma das principais causas de morte no Brasil Principal causa de incapacidade no mundo 85% dos AVCs são isquêmicos Mortalidade em 30 dias de 8 a 12%
  • 5. AVC isquêmico AVC é uma emergência médica
  • 7. Tempo é cérebro Cada minuto de isquemia 1,9 milhões de neurônios 14 bilhões de sinapses Fassbender, K. Lancet Neurology, 2013
  • 8. Cadeia da sobrevivência Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
  • 9. Estudo NINDS Parte 1 Parte 2 Melhora neurológica completa Queda de 4 pontos no NIHSS OR para desfecho favorável Incapacidade global Desfecho global AVDs Déficit neurológico Sangramento 6,4 x 0,6% NINDS rt-PA STUDY GROUP.Tissue plasminogen activator for acute ischemic stroke. NEJM 1995
  • 10. Estudo NINDS Mortalidade Placebo Mortalidade rt-PA 3 meses 12 meses 20% 17% 28% 24% Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
  • 11. 3h 3-4,5h Estudo NINDS ECASS 3 Resultados 38% (versus 21%) quase completa 52% (versus 45%) Rankin 0-1 População Critérios inclusão e exclusão - >80 anos; NIHSS >25; AVC+DM; anticoagulante Hemorragia 6,4% (versus 0,6%) 7,9% (versus 3,5%) NINDS e ECASS 3
  • 12. Tempo é cérebro Número necessário para tratamento 1h30min 4,5 1h30min - 3h 9,0 3h - 4h30min 14,1 Alteplase Rankin 0 ou 1 Fassbender, K. Lancet Neurology, 2013
  • 14. Golden Hour Oliveira-Filho, J. Guidelines for acute ischemic stroke treatment - part 1. Arq Neuropsiquiatria 2012
  • 15. Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013 Critérios de inclusão e exclusão
  • 16. Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013 Janela estendida
  • 17. Escalas neurológicas Universidade do Porto: nihss-portuguese.trainingcampus.net AHA: learn.heart.og
  • 18. Exames complementares Glicemia Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
  • 19. Recomendações sobre TCC Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013
  • 20. TCC - Sinais precoces
  • 21. TCC - Sinais precoces
  • 22. TCC - Hipodensidades bem definidas
  • 23. Controle da pressão arterial Martins, S. Guidelines for acute ischemic stroke treatment - part 2: Stroke treatment. Arq Neuropsiquiatria 2012 PA < 185x110mmHg Antihipertensivos venosos PA < 180x105mmHg
  • 24. Administração do rT-PA Jausch, E. Guidelines for the early management of patients with ischemic stroke: a guideline from the AHA/ASA. Stroke 2013 0,9mg/kg (máximo 90mg) 10% em 1 min Restante em 60min
  • 25. Cuidados pós-trombólise • Não utilizar antitrombóticos nas primeiras 24 h • Observação neurológica rigorosa • Monitorizar PA • Não instalar cateter venoso central ou punção intra-arterial nas primeiras 24h • Não passar sonda vesical nos primeiros 30min • Não passar SNE ou SNG nas primeiras 24h • Programar TCC controle nas primeiras 24h • Controle glicêmico, térmico e de oxigenação 0-2h: 15-15min 2-8h: 30-30min 8-24h: 60-60min
  • 26. Complicações pós-trombólise Cefaleia Vômitos Pico hipertensivo Piora neurológica Rebaixamento da consciência Sangramento
  • 27. Complicações pós-trombólise • Interromper trombólise • Colher sangue para tipagem, tempo de protrombina, PTTa, contagem de plaquetas e dosagem de fibrinogênio • TCC urgência • Comunicar neurocirurgia • Administrar 10 unidades de criopreciptado e 6 unidades de plaquetas
  • 28. 2015 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO PARA TROMBECTOMIA APÓS TROMBÓLISE COM rt-PA 1. NIHSS maior ou igual a 6; 2. ASPECTS maior ou igual a 6; 3. Paciente maior que 18 anos; 4. AVC com instalação em até 4,5 horas submetido a trombólise venosa com rt-PA; 5. Oclusão em carótida interna ou em ramo M1 da ACM; 6. Tempo para punção arterial em até 6 horas; 7. Índice de Rankin (mRS) prévio < 2
  • 29. Efeito da trombectomia com stent retriever 26,5% 46,0% Goyal, M. Endovascular thrombectomy after large vessel ichemic stroke: a meta-analysis of individual patient data from five randomised trials. The Lancet 2016
  • 30. Pontos-chave • Pronto reconhecimento e atuação com agilidade. • Quanto menor o tempo, melhores os resultados • Alteplase 0,9mg/kg (máximo 90mg) • Trombectomia com stent retriever • Aderir aos protocolos • Vigilância neurológica (NIHSS e neuro-check) • Acompanhamento rigoroso (temperatura, PA, glicemia, oximetria)

Notas do Editor

  1. Recuperação completa placebo 20-38% hemorragia cerebral placebo 0,6% Melhores resultados com menor tempo
  2. Apesar de grande percentual de trombólises precoces e com NIHSS baixo, análises estatísticas mostraram que o benefício do tratamento é real.
  3. Benefícios mesmo com edema ou efeito de massa
  4. Tempo de trombina (TT) normal exclui presença de dabigatrana Ecarin clotting time (ECT) normal exclui presença de inibidores diretos da trombina
  5. Labetalol, nicardipina, hidralazina, enlaparia Nitroprussiato se PA não controlada ou PAD > 140mmHg
  6. Definição de AVC sintomático