SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
PROPRIEDADES DOS FLUIDOS
Propriedade do fluido que oferece
resistência ao movimento relativo das
partículas.
VISCOSIDADE
EXPERIÊNCIA DE NEWTON
Fluido entre uma placa móvel e outra fixa
O Fluido em contato com a placa tem a
mesma velocidade desta
u = x - direção da componente de velocidade
u=V
Placa Móvel
Placa Fixa
y
x
V
u=0
B y
B
V
yu =)( Fluido
Deformacão do Fluido
•  Fluxo entre uma placa fixa e outra em
movimento
•  Força faz com que a placa se mova
com velocidade V e o fluido de deforma
continuamente.
u=V
Placa Móvel
Placa fixa
y
x
u=0
Fluido
t0 t1 t2
UPlaca Móvel
Placa Fixa
y
x
u=0
Fluido
Deformacão do Fluido
t t+δt
δx
δy
δα	

δL
tδ
δα
τ ∝
Tensão de cisalhamento na placa é proporcional
a taxa de deformação do fluido
V
L
t
δ
δ
δ =
y
L
δ
δ
δα =
y
V
t δ
δ
δ
δα
=
! !
"V
"y
Classificação do fluido em
função do comportamento de µ
•  Fluidos newtonianos: relação
linear
•  Inclinação da linha (coeficiente
de proporcionalidade) define a
viscosidade do fluido
dy
dV
dy
dV
µτ
τ
=
∝
Tensão de cisalhamento, τ
Tensão de
escoamento
Fluido ideal
Fluido
newtoniano
Pseudoplástico
Plástico
ideal
Velocidade de
deformação
angular,
du/dy
Fluido não newtoniano
t
AU
F
µ
=
Viscosidade
•  Lei de Newton da Viscosidade
Viscosidade
Unidades
Água (a 20oC) µ = 1x10-3 N-s/m2
Ar (a 20oC) µ = 1.8x10-5 N-s/m2
Viscosidade Cinemática
dydV /
τ
µ =
2
2
//
/
m
sN
msm
mN ⋅
=
ρ
µ
ν =
dy
dV
µτ =
t
AU
F
µ
=ou
Fluxo entre duas placas
u=V
Placa Móvel
Placa Fixa
y
x
V
u=0
B y
B
V
yu =)( Fluido
A inclinação do perfil
de velocidade é constante
Fluxo entre duas placas
u=V
Placa Móvel
Placa Fixa
y
x
V
u=0
B y
B
V
yu =)(
B
V
dy
du
µµτ ==Tensão de cisalhamento
no fluido
τ 	

τ 	

Tensão de
Cisalhamento
No fluido
mB
smV
CSAEmsN o
02.0
/3
)38@30(/1.0 2
=
=
⋅=µ
2
2
/15
)
02.0
/3
)(/1.0(
mN
m
sm
msN
=
⋅=τ
Fluxo entre duas placas Fixas
r
x
B
⎥
⎥
⎦
⎤
⎢
⎢
⎣
⎡
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
−=
2
1)(
B
r
Vru
V
y
x
Propriedades dos Fluidos
•  Massa específica
! = M /Vol
Onde:
M - massa da substância (kg)
Vol – volume (m3)
Propriedades dos Fluidos
•  Peso específico
gργ =
Onde:
g-gravidade local (9,806 m/s2);
ρ-massa especifica (kg/m3);
γ-peso específico (N/m3)
Propriedades dos Fluidos
•  Densidade
águaágua
d
γ
γ
ρ
ρ
==
Temperatura de referência 40C
Variação de com a
temperatura
!
( )
180
4
1000
2
2
−
−=
T
OHρ
Massa específica(ρ): É a massa por unidade de volume ρ = m/V
Unidades: SI: Kg/m3
Inglês usual: slug/ft3
CGS: g/cm3
Volume específico(vs): é o inverso da massa específica “ρ“; ou seja
é o volume ocupado pela unidade de massa vs = 1/ρ
Unidades : SI = m3/Kg
Inglês usual = ft3/slug
Pressão (p): A pressão é definida como uma força normal agindo
numa superfície, dividida pela área dessa superfície.
P = F/A
Unidades: Pa(Pascal) = N/m2
Psf = lb/ft2
Psi = lb/in2
Gás perfeito: Um gás perfeito é definido como uma
substância que satisfaz a lei dos gases perfeitos.
P vs = R.T , onde: P = Pressão absoluta
vs = Volume específico
R = Constante do gás
T = Temperatura absoluta
A constante do gás “R” tem as seguintes
unidades:
SI: R = N.m/Kg.K
Inglesa usual: R = ft. lb/slug. K
Para ρ= lbm/ft3 ⇒ R= ft.lb/lbm.K
Massa
Especifica
(kg/m3)
Peso
Especifico
(N/m3)
Densidade
Ar 1,23 12,1 0,00123
Água 1000 9810 1
Em condições Normais
Massa Específica
992.0
993.0
994.0
995.0
996.0
997.0
998.0
999.0
1000.0
1001.0
-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Temperatura (
0
C)
Massaespecifica(kg/m
3
)
Massa Especifica (H2O)
( )
180
4
1000
2
2
−
−=
T
OHρ
9720.0
9730.0
9740.0
9750.0
9760.0
9770.0
9780.0
9790.0
9800.0
9810.0
-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Temperatura (0
C)
Massaespecifica(kg/m3
)
Peso Especifico (H2O)
Peso Específico
( )
18
4
9800
2
2
−
−=
T
OHγ
Tensão Superficial e Capilaridade
•  Capilaridade é importante (na medição de fluidos) quando usamos
tubos com diâmetros inferiores a 10 mm.
•  A subida ou descida de um líquido num tubo capilar é provocada
pela Tensão Superficial, γ, e depende da magnitude relativa das
forças de coesão do líquido e nas forças de adesão do líquido às
paredes do recipiente.
•  Também é responsável pelo fato de uma agulha colocada
cuidadosamente sobre a água “flutuar”.
Nesse caso a força necessária para retirar a agulha será dada por
mgLF += 2γ
Pressão de Vapor
•  Quando a pressão atinge a pv, o fluido entra
em ebulição, com a formação de bolhas.
•  A pv de um líquido depende da sua
Temperatura.
•  Exemplo: Panela de pressão - aumenta a T
da água por causa do aumento da pressão.
•  Em sistema de bombeamento, em pontos de
baixa pressão, as bolhas podem causar
danos à Bomba e afetar o desempenho.
A T.S. Provoca a subida do líquido dentro de um
pequeno tubo vertical. Se o líquido não molha o
sólido, a T.S. tende a rebaixar o menisco.
h – altura da subida (ou descida) capilar
r – raio do tubo
•  Força de coesão necessária para formar uma película na superfície
do líquido. Varia com a T do líquido.
•  O efeito da T.S. é aumentar a pressão dentro de uma gota.
Tensão Superficial e Capilaridade
h =
2! cos"
#r
água
mercúrio
•  Fluidos molham alguns sólidos e não molham outros.
•  A Fig.(a) representa o caso de um líquido que molha bem uma superfície
sólida, e.g. água numa superfície de cobre muito polida. O ângulo θ
corresponde ao ângulo entre o limite da superfície líquida e a superfície
sólida, medido dentro do líquido. Este ângulo chama-se ângulo de contacto
e é uma medida da qualidade do líquido para molhar uma superfície. No
caso de uma qualidade ideal, este ângulo seria 0, e o líquido espalhar-se-ia
sobre a superfície como um filme fino.
•  A Fig.(c) representa o caso de um líquido que não molha a superfície
sólida. No limite a ângulo de contacto deveria ser 180º. Contudo, a força da
gravidade achata a gota o que impede a ocorrência de ângulos de 180º.
Esta situação pode representar água sobre teflon ou mercúrio sobre um
vidro limpo.
Tensão Superficial e Capilaridade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosAdriano Azevedo
 
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfSlides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfWelkenGoncalvesCharl
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEzequiel Borges
 
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Charles Guidotti
 
Geometria de massas momento estático
Geometria de massas   momento estáticoGeometria de massas   momento estático
Geometria de massas momento estáticoadrianocostalopes
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisEclys Montenegro
 
Conceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaConceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaMateus Dezotti
 
Aula 6 -_estabilidade_de_taludes
Aula 6 -_estabilidade_de_taludesAula 6 -_estabilidade_de_taludes
Aula 6 -_estabilidade_de_taludeshomertc
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulliFernando Lucas
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
 
Hidrostática ppt
Hidrostática pptHidrostática ppt
Hidrostática ppttiowans
 
Tensoes em-vigas (1)
Tensoes em-vigas (1)Tensoes em-vigas (1)
Tensoes em-vigas (1)thiagolf7
 

Mais procurados (20)

3.2 índices físicos
3.2 índices físicos3.2 índices físicos
3.2 índices físicos
 
Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidos
 
Resumo cinematica e dinâmica para alunos
Resumo cinematica e dinâmica para alunosResumo cinematica e dinâmica para alunos
Resumo cinematica e dinâmica para alunos
 
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfSlides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
 
FQ - FORÇA DE ATRITO
FQ - FORÇA DE ATRITOFQ - FORÇA DE ATRITO
FQ - FORÇA DE ATRITO
 
10 tensoes no-solo
10  tensoes no-solo10  tensoes no-solo
10 tensoes no-solo
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especifica
 
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
 
Geometria de massas momento estático
Geometria de massas   momento estáticoGeometria de massas   momento estático
Geometria de massas momento estático
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiais
 
Conceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaConceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulica
 
Aula 6 -_estabilidade_de_taludes
Aula 6 -_estabilidade_de_taludesAula 6 -_estabilidade_de_taludes
Aula 6 -_estabilidade_de_taludes
 
14 resistencia ao cisalhamento
14  resistencia ao cisalhamento14  resistencia ao cisalhamento
14 resistencia ao cisalhamento
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulli
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
Hidrostática ppt
Hidrostática pptHidrostática ppt
Hidrostática ppt
 
Fluidos
FluidosFluidos
Fluidos
 
Tensoes em-vigas (1)
Tensoes em-vigas (1)Tensoes em-vigas (1)
Tensoes em-vigas (1)
 

Semelhante a Propriedades dos Fluidos

Semelhante a Propriedades dos Fluidos (20)

Unidade i física 12
Unidade i física 12Unidade i física 12
Unidade i física 12
 
Hidráulica apostila 1
Hidráulica   apostila 1Hidráulica   apostila 1
Hidráulica apostila 1
 
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptxM1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
 
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptxM1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
M1-Princípios Básicos de Hidraúlica 10-2022.pptx
 
Aula 05 introduçao as operaçoes unitarias
Aula 05   introduçao as operaçoes unitariasAula 05   introduçao as operaçoes unitarias
Aula 05 introduçao as operaçoes unitarias
 
15 fluidos vi
15 fluidos vi15 fluidos vi
15 fluidos vi
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Fluidos
FluidosFluidos
Fluidos
 
Hidrostática reforço
Hidrostática   reforçoHidrostática   reforço
Hidrostática reforço
 
Aula2 lab
Aula2 labAula2 lab
Aula2 lab
 
Hidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaHidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmica
 
Trans cal2
Trans cal2Trans cal2
Trans cal2
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Fundamentos da convecção
Fundamentos da convecçãoFundamentos da convecção
Fundamentos da convecção
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Aula 02 - Propriedade dos Fluidos solução.pdf
Aula 02 - Propriedade dos Fluidos solução.pdfAula 02 - Propriedade dos Fluidos solução.pdf
Aula 02 - Propriedade dos Fluidos solução.pdf
 
Capítulo 6
Capítulo 6Capítulo 6
Capítulo 6
 
Hidrostática resumo
Hidrostática resumoHidrostática resumo
Hidrostática resumo
 
Capitulo2
Capitulo2Capitulo2
Capitulo2
 
Aulas cap1 - Fenômenos de Transporte
Aulas cap1 - Fenômenos de TransporteAulas cap1 - Fenômenos de Transporte
Aulas cap1 - Fenômenos de Transporte
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 

Último (7)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

Propriedades dos Fluidos

  • 2. Propriedade do fluido que oferece resistência ao movimento relativo das partículas. VISCOSIDADE
  • 3. EXPERIÊNCIA DE NEWTON Fluido entre uma placa móvel e outra fixa O Fluido em contato com a placa tem a mesma velocidade desta u = x - direção da componente de velocidade u=V Placa Móvel Placa Fixa y x V u=0 B y B V yu =)( Fluido
  • 4. Deformacão do Fluido •  Fluxo entre uma placa fixa e outra em movimento •  Força faz com que a placa se mova com velocidade V e o fluido de deforma continuamente. u=V Placa Móvel Placa fixa y x u=0 Fluido t0 t1 t2
  • 5. UPlaca Móvel Placa Fixa y x u=0 Fluido Deformacão do Fluido t t+δt δx δy δα δL tδ δα τ ∝ Tensão de cisalhamento na placa é proporcional a taxa de deformação do fluido V L t δ δ δ = y L δ δ δα = y V t δ δ δ δα = ! ! "V "y
  • 6. Classificação do fluido em função do comportamento de µ •  Fluidos newtonianos: relação linear •  Inclinação da linha (coeficiente de proporcionalidade) define a viscosidade do fluido dy dV dy dV µτ τ = ∝ Tensão de cisalhamento, τ Tensão de escoamento Fluido ideal Fluido newtoniano Pseudoplástico Plástico ideal Velocidade de deformação angular, du/dy Fluido não newtoniano t AU F µ =
  • 7. Viscosidade •  Lei de Newton da Viscosidade Viscosidade Unidades Água (a 20oC) µ = 1x10-3 N-s/m2 Ar (a 20oC) µ = 1.8x10-5 N-s/m2 Viscosidade Cinemática dydV / τ µ = 2 2 // / m sN msm mN ⋅ = ρ µ ν = dy dV µτ = t AU F µ =ou
  • 8. Fluxo entre duas placas u=V Placa Móvel Placa Fixa y x V u=0 B y B V yu =)( Fluido A inclinação do perfil de velocidade é constante
  • 9. Fluxo entre duas placas u=V Placa Móvel Placa Fixa y x V u=0 B y B V yu =)( B V dy du µµτ ==Tensão de cisalhamento no fluido τ τ Tensão de Cisalhamento No fluido mB smV CSAEmsN o 02.0 /3 )38@30(/1.0 2 = = ⋅=µ 2 2 /15 ) 02.0 /3 )(/1.0( mN m sm msN = ⋅=τ
  • 10. Fluxo entre duas placas Fixas r x B ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ −= 2 1)( B r Vru V y x
  • 11. Propriedades dos Fluidos •  Massa específica ! = M /Vol Onde: M - massa da substância (kg) Vol – volume (m3)
  • 12. Propriedades dos Fluidos •  Peso específico gργ = Onde: g-gravidade local (9,806 m/s2); ρ-massa especifica (kg/m3); γ-peso específico (N/m3)
  • 13. Propriedades dos Fluidos •  Densidade águaágua d γ γ ρ ρ == Temperatura de referência 40C
  • 14. Variação de com a temperatura ! ( ) 180 4 1000 2 2 − −= T OHρ
  • 15. Massa específica(ρ): É a massa por unidade de volume ρ = m/V Unidades: SI: Kg/m3 Inglês usual: slug/ft3 CGS: g/cm3 Volume específico(vs): é o inverso da massa específica “ρ“; ou seja é o volume ocupado pela unidade de massa vs = 1/ρ Unidades : SI = m3/Kg Inglês usual = ft3/slug Pressão (p): A pressão é definida como uma força normal agindo numa superfície, dividida pela área dessa superfície. P = F/A Unidades: Pa(Pascal) = N/m2 Psf = lb/ft2 Psi = lb/in2
  • 16. Gás perfeito: Um gás perfeito é definido como uma substância que satisfaz a lei dos gases perfeitos. P vs = R.T , onde: P = Pressão absoluta vs = Volume específico R = Constante do gás T = Temperatura absoluta A constante do gás “R” tem as seguintes unidades: SI: R = N.m/Kg.K Inglesa usual: R = ft. lb/slug. K Para ρ= lbm/ft3 ⇒ R= ft.lb/lbm.K
  • 17. Massa Especifica (kg/m3) Peso Especifico (N/m3) Densidade Ar 1,23 12,1 0,00123 Água 1000 9810 1 Em condições Normais
  • 18. Massa Específica 992.0 993.0 994.0 995.0 996.0 997.0 998.0 999.0 1000.0 1001.0 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Temperatura ( 0 C) Massaespecifica(kg/m 3 ) Massa Especifica (H2O) ( ) 180 4 1000 2 2 − −= T OHρ
  • 19. 9720.0 9730.0 9740.0 9750.0 9760.0 9770.0 9780.0 9790.0 9800.0 9810.0 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Temperatura (0 C) Massaespecifica(kg/m3 ) Peso Especifico (H2O) Peso Específico ( ) 18 4 9800 2 2 − −= T OHγ
  • 20. Tensão Superficial e Capilaridade •  Capilaridade é importante (na medição de fluidos) quando usamos tubos com diâmetros inferiores a 10 mm. •  A subida ou descida de um líquido num tubo capilar é provocada pela Tensão Superficial, γ, e depende da magnitude relativa das forças de coesão do líquido e nas forças de adesão do líquido às paredes do recipiente. •  Também é responsável pelo fato de uma agulha colocada cuidadosamente sobre a água “flutuar”. Nesse caso a força necessária para retirar a agulha será dada por mgLF += 2γ
  • 21. Pressão de Vapor •  Quando a pressão atinge a pv, o fluido entra em ebulição, com a formação de bolhas. •  A pv de um líquido depende da sua Temperatura. •  Exemplo: Panela de pressão - aumenta a T da água por causa do aumento da pressão. •  Em sistema de bombeamento, em pontos de baixa pressão, as bolhas podem causar danos à Bomba e afetar o desempenho.
  • 22. A T.S. Provoca a subida do líquido dentro de um pequeno tubo vertical. Se o líquido não molha o sólido, a T.S. tende a rebaixar o menisco. h – altura da subida (ou descida) capilar r – raio do tubo •  Força de coesão necessária para formar uma película na superfície do líquido. Varia com a T do líquido. •  O efeito da T.S. é aumentar a pressão dentro de uma gota. Tensão Superficial e Capilaridade h = 2! cos" #r água mercúrio
  • 23. •  Fluidos molham alguns sólidos e não molham outros. •  A Fig.(a) representa o caso de um líquido que molha bem uma superfície sólida, e.g. água numa superfície de cobre muito polida. O ângulo θ corresponde ao ângulo entre o limite da superfície líquida e a superfície sólida, medido dentro do líquido. Este ângulo chama-se ângulo de contacto e é uma medida da qualidade do líquido para molhar uma superfície. No caso de uma qualidade ideal, este ângulo seria 0, e o líquido espalhar-se-ia sobre a superfície como um filme fino. •  A Fig.(c) representa o caso de um líquido que não molha a superfície sólida. No limite a ângulo de contacto deveria ser 180º. Contudo, a força da gravidade achata a gota o que impede a ocorrência de ângulos de 180º. Esta situação pode representar água sobre teflon ou mercúrio sobre um vidro limpo. Tensão Superficial e Capilaridade