SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Mecanismos de transferência de calor:
• Condução
• Convecção
• Radiação
Transferência de calor através de um sólido: Condução
Transferência de calor através de um líquido ou um gás:
Em movimento - convecção
Sem movimento - condução
Semelhantes
 Classificação da convecção:
• Convecção forçada: O fluido é forçado a escoar sobre a superfície ou
dentro de um tubo por meios externos, como um ventilador ou uma
bomba.
• Convecção Natural: Qualquer movimento do fluido é causado por
meios naturais como o efeito do empuxo, que se manifesta com
fluidos quentes subindo e fluidos frios descendo.
• Convecção Externa: O fluido escoa sobre uma superfície.
• Convecção interna: O fluido escoa dentro de um tubo.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Sem movimento:
• Temperatura da placa e do fluido no ponto
de contato são as mesmas;
• A energia das moléculas mais quentes
perto da placa quente é transferida para as
moléculas adjacentes ao fluido mais frio.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
• A energia, é então, transferida para a próxima camada de
moléculas do fluido mais frio e, assim, sucessivamente, até ser
transferida para outra placa
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 A T. de calor por convecção depende fortemente das:
 Propriedades do Fluido.
 Viscosidade dinâmica;
 Condutividade térmica;
 Massa específica;
 Calor específico;
 Da velocidade do fluido.
 Da geometria e rugosidade do sólido.
 Do tipo de escoamento do fluido.
 Laminar;
 Turbulento
 Proporcional a diferença de temperatura;
 Lei de resfriamento:
𝑞 = ℎ 𝑇𝑠 − 𝑇∞ (W/m2) (1)
𝑄 = ℎ𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞ (W) (2)
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 A propriedade do fluido responsável pela condição de não deslizamento
e pelo desenvolvimento da camada limite é a viscosidade.
 Outra condição de não deslizamento é o arrasto na superfície.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 A implicação da condição de não deslizamento é que a transferência de
calor a partir de uma superfície sólida para a camada de fluido adjacente
à superfície ocorre por condução pura.
𝑞 𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝑞 𝑐𝑜𝑛𝑑 = −𝐾𝐹𝑙𝑢𝑖
𝑑𝑇
𝑑𝑦
y=0
(W/m2) (2)
 Igualando Eq. (1) e (2):
ℎ =
−𝐾 𝑓𝑙𝑢𝑖 𝑑𝑇 𝑑𝑦 𝑦=0
𝑇𝑠−𝑇∞
(W/m2.K) (3)
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
onde, Lc é o comprimento característico e k a
condutividade térmica do fluido.
(4)𝑁𝑢 =
ℎ𝐿 𝑐
𝐾
𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ∆𝑇
𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝐾
∆𝑇
𝐿
(5)
(6)
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Número de Nusselt
 O n° de Nusselt representa o aumento da transferência de calor através da
camada de fluido como resultado da convecção em relação à condução
do mesmo fluido em toda camada.
 Quanto maior o n° de Nulsselt, mais eficaz será a convecção. Para Nu=1
a transferência de calor é por condução pura.
𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑣
𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑑
=
ℎ∆𝑇
𝑘∆𝑇/𝐿
=
ℎ𝐿
𝐾
= 𝑁𝑢 (7)
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
Exemplo: Durante um fluxo de ar
𝑇∞ = 20 °𝐶 sobre a superfície de uma
placa mantida a uma temperatura de
𝑇𝑠 = 160 °𝐶, o perfil de temperatura
adimensional dentro da camada de ar
sobre a placa está determinado para
ser:
𝑇(𝑦) − 𝑇∞
𝑇𝑠 − 𝑇∞
= 𝑒−𝑎𝑦
Na qual a = 3200 m-1 e y é a distância vertical medida a partir da superfície
da placa em m. determine o fluxo de calor na superfície da placa e o
coeficiente de transferência de calor por convecção.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Classificação do escoamento dos fluidos:
 Viscosidade: É a resistência que um fluido sofre ao escoar;
 Não existe fluido com viscosidade nula
 Escoamento com efeitos
significativos de atrito: Escoamentos
viscosos.
 Escoamento com forças viscosas
desprezíveis (invíscido): Escoamento
não viscoso
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamento interno e Externo
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Compressível: Há variação da massa específica ao longo do
escoamento, é muito comum com gases.
 Incompressível: Não Há variação da massa específica, ocorre
com a maioria dos líquidos
 Escoamento Compressível e Incompressível
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamento Laminar e turbulento
 Laminar: Quando as partículas fluidas escoam em camadas lisas ou em
lâminas.
 Turbulento: Quando as partículas fluidas misturam-se rapidamente
enquanto se movimentam ao longo do escoamento.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamento Laminar e turbulento
 O regime de escoamento, se laminar ou turbulento, é determinado pela
seguinte quantidade adimensional, chamada de número de Reynolds:
𝑅 𝑒 =
𝜌𝑣 𝑑
𝜇
Onde:
𝜇 = viscosidade
d = diâmetro
v = velocidade
Re < 2300 (R. Laminar)
2000 < Re < 2300 (Transição)
Re > 2300 (R. Turbulento)
* Verificar no livro
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamento Natural e forçado
 Escoamento forçado utiliza bombas
 Escoamento natural, ocorre por meios naturais. Como por exemplo
correntes convectivas.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamento Regime permanente e Regime não-permanente
 Regime permanente: as propriedade do escoamento não variam com o
tempo.
 Regime não permanente: as propriedades do escoamento variam com o
tempo.
𝑑𝑛
𝑑𝑡
= 0
𝑑𝑛
𝑑𝑡
≠ 0
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Escoamentos uni, bi e tridimensionais
 Escoamento uni, bi e tridimensional varia a velocidade em um, duas e
três dimensões respectivamente.
 V (x, y, z): Coordenadas cartesianas
 V(r,𝜃, z): Coordenadas cilíndricas
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 Escoamento paralelo de um fluido ao longo de uma placa plana
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 As velocidades das partículas do fluido da primeira camada adjacente à
placa torna-se nula em virtude da condição de não deslizamento
 A presença da placa é sentida até alguma distância normal δ a partir da
placa.
 O componente x da velocidade U varia de 0 em y=0 para quase v em
y= δ
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 A região de escoamento acima da placa delimitada por δ, em que os
efeitos das forças de cisalhamento viscoso causado pela viscosidade do
fluido são sentidos é chamado de: CAMADA LIMITE
HIDRODINÂMICA.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 A região de escoamento acima da placa delimitada por δ, em que os
efeitos das forças de cisalhamento viscoso causado pela viscosidade do
fluido são sentidos é chamado de: CAMADA LIMITE
HIDRODINÂMICA.
 Região da camada limite: onde as mudanças de velocidades e efeitos
viscosos são significativos.
 Região de escoamento irrotacional: Onde os efeitos do atrito são
desprezíveis e a velocidade permanece essencialmente constante.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 Tensão de cisalhamento na parede:
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite hidrodinâmica
 Tensão de cisalhamento na parede:
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Camada limite Térmica
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Número de Prandtl :
A espessura relativa das camadas limite hidrodinâmica e térmica é mais
bem descrita pelo parâmetro adimensional número de Prandtl
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Número de Prandtl :
O número de Pr para gases é cerca de 1, o que indica que tanto a
quantidade de movimento quanto o calor dissipam-se através do fluido
mais ou menos na mesma taxa.
O calor se difunde muito rapidamente em metais líquidos (Pr ≪ 1) e
muito lentamente em óleos (Pr ≫1) em relação a quantidade de
movimento.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento
turbulento
Os escoamentos permanentes são caracterizados por flutuações caóticas
e rápidas nas regiões de redemoinhos do fluido ao longo do escoamento,
chamadas turbilhões.
Mesmo quando o escoamento médio é permanente, o movimento dos
turbilhões em escoamentos turbulentos causam flutuações significativas
nos valores de V, T, P, e ate mesmo na μ (quando escoamento
compressível).
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento
turbulento
A força de cisalhamento por unidade
de área por causa do movimento do
turbilhão das partículas do fluido
𝛿𝐹
𝐴
=− −𝜌𝑢′ 𝑣′
Pode ser vista como tensão de
cisalhamento turbulenta instantânea.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento
turbulento
A tensão de cisalhamento turbulento é definida como:
𝜏 𝑡𝑢𝑟 = −𝜌𝑢′ 𝑣′ = 𝜇 𝑡
𝑑𝑢
𝑑𝑦
e 𝑞𝑡𝑢𝑟 = 𝜌𝐶 𝑝 𝑣𝑇 = −𝐾𝑡
𝑑𝑇
𝑑𝑌
Onde : 𝜇 𝑡 é chamada viscosidade turbulenta, 𝐾𝑡 é chamada
condutividade térmica turbulenta.
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento
turbulento
Assim a tensão de cisalhamento e fluxo total de calor pode ser expresso
como:
Onde: 𝑣 𝑡 = 𝜇 𝑡/𝜌 é a viscosidade cinemática de turbilhão, e 𝛼 𝑡 = 𝐾𝑡/𝜌 é
a difusividade térmica do turbilhão.
𝜏 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑘 = 𝜇 − 𝜇 𝑡
𝑑𝑢
𝑑𝑦
= ρ(𝑣 − 𝑣 𝑡)
𝑑𝑢
𝑑𝑦
𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = − 𝐾 + 𝐾𝑡
𝑑𝑇
𝑑𝑌
= −𝜌𝐶 𝑝(𝛼 − 𝛼 𝑡) = −𝐾𝑡
𝑑𝑇
𝑑𝑌
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Equação da continuidade:
Essa é a conservação da massa em forma diferencial, que também é
conhecida como equação da continuidade ou balanço de massa para
escoamento permanente bidimensional de fluido com densidade
constante
Taxa defluxo de massa
entrando no volume de
controle
Taxa de fluxo de massa
saindo do volume de
controle
𝑑𝑢
𝑑𝑥
+
𝑑𝑣
𝑑𝑦
= 0
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Equação da continuidade de movimento:
Este é o balanço da quantidade de movimento na direção de x, e é
conhecido como equação da quantidade de movimento em x.
Aceleração na
velocidade
especificada
Força líquida (corpo e
superfície) atuando na
mesma direção
𝜌 𝑢
𝑑𝑢
𝑑𝑥
+ 𝑢
𝑑𝑣
𝑑𝑦
= 𝜇
𝑑2
𝑢
𝑑𝑦2 +
𝑑𝑃
𝑑𝑥
Massa
FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
 Equação de conservação da energia:
Estabelece que a energia líquida transportada por convecção pelo fluido
fora do volume de controle é igual à energia líquida transferida para o
volume de controle por condução de calor.
𝜌𝐶 𝑝 𝑢
𝑑𝑇
𝑑𝑥
+ 𝑢
𝑑𝑇
𝑑𝑦
= 𝜇
𝑑2
𝑇
𝑑𝑥2 +
𝑑2
𝑇
𝑑𝑦2
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Liquidos e sólidos
Liquidos e sólidosLiquidos e sólidos
Liquidos e sólidos
 
Slides de Transferência de Calor.pdf
Slides de Transferência de Calor.pdfSlides de Transferência de Calor.pdf
Slides de Transferência de Calor.pdf
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
2 fluxo bidimensional novo
2   fluxo bidimensional novo2   fluxo bidimensional novo
2 fluxo bidimensional novo
 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Escoamento laminar e turbulento
Escoamento laminar e turbulentoEscoamento laminar e turbulento
Escoamento laminar e turbulento
 
Transferencia de massa livro
Transferencia de massa livroTransferencia de massa livro
Transferencia de massa livro
 
Diagrama de fases
Diagrama de fasesDiagrama de fases
Diagrama de fases
 
DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICADILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICA
 
Física II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosFísica II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de Fluidos
 
Estatica dos solidos
Estatica dos solidosEstatica dos solidos
Estatica dos solidos
 
Relatório viscosidade
Relatório viscosidade Relatório viscosidade
Relatório viscosidade
 
Capítulo 5
Capítulo 5Capítulo 5
Capítulo 5
 
1 ¬ lei da termodinâmica
1 ¬ lei da termodinâmica1 ¬ lei da termodinâmica
1 ¬ lei da termodinâmica
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
 
4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios
 
Aula 05 introduçao as operaçoes unitarias
Aula 05   introduçao as operaçoes unitariasAula 05   introduçao as operaçoes unitarias
Aula 05 introduçao as operaçoes unitarias
 
Tcm 04
Tcm 04Tcm 04
Tcm 04
 
mecanica dos fluidos
mecanica dos fluidosmecanica dos fluidos
mecanica dos fluidos
 

Semelhante a Fundamentos da convecção: tipos, camadas limite e equações

Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfSlides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfWelkenGoncalvesCharl
 
4. convecção e condução.pptx
4. convecção e condução.pptx4. convecção e condução.pptx
4. convecção e condução.pptxPedroBorgesSilva2
 
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Luis Follegatti
 
Hidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaHidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaMoises Souza
 
Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosAdriano Azevedo
 
Vazao pressão fluídos
Vazao pressão fluídosVazao pressão fluídos
Vazao pressão fluídosCleber Costa
 
Apostila transcal mecfluidos
Apostila transcal mecfluidosApostila transcal mecfluidos
Apostila transcal mecfluidosDaniele Souza
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete ociam
 
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Ana Bezerra
 
Aula 02 ENG 4281 C01_2020.1.pdf
Aula 02  ENG 4281 C01_2020.1.pdfAula 02  ENG 4281 C01_2020.1.pdf
Aula 02 ENG 4281 C01_2020.1.pdfEmperorTwice
 
Mec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedadesMec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedadesLafaiete Dantas
 
Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3Marcio Versuti
 

Semelhante a Fundamentos da convecção: tipos, camadas limite e equações (20)

Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdfSlides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
Slides-Aula_01-Conceitos_fundamentais-PME3238.pdf
 
4. convecção e condução.pptx
4. convecção e condução.pptx4. convecção e condução.pptx
4. convecção e condução.pptx
 
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
Capítulo 7
Capítulo 7Capítulo 7
Capítulo 7
 
Hidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaHidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmica
 
Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidos
 
Vazao pressão fluídos
Vazao pressão fluídosVazao pressão fluídos
Vazao pressão fluídos
 
Cortez aula 01
Cortez   aula 01Cortez   aula 01
Cortez aula 01
 
Apostila transcal mecfluidos
Apostila transcal mecfluidosApostila transcal mecfluidos
Apostila transcal mecfluidos
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete
 
Instrumentos vazao
Instrumentos vazaoInstrumentos vazao
Instrumentos vazao
 
Unidade i física 12
Unidade i física 12Unidade i física 12
Unidade i física 12
 
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
 
Aula 02 ENG 4281 C01_2020.1.pdf
Aula 02  ENG 4281 C01_2020.1.pdfAula 02  ENG 4281 C01_2020.1.pdf
Aula 02 ENG 4281 C01_2020.1.pdf
 
Mec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedadesMec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedades
 
01 canais
01 canais01 canais
01 canais
 
Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3
 
Fluidos geofísicos em Meteorologia
Fluidos geofísicos em MeteorologiaFluidos geofísicos em Meteorologia
Fluidos geofísicos em Meteorologia
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Fundamentos da convecção: tipos, camadas limite e equações

  • 2. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Mecanismos de transferência de calor: • Condução • Convecção • Radiação Transferência de calor através de um sólido: Condução Transferência de calor através de um líquido ou um gás: Em movimento - convecção Sem movimento - condução Semelhantes
  • 3.  Classificação da convecção: • Convecção forçada: O fluido é forçado a escoar sobre a superfície ou dentro de um tubo por meios externos, como um ventilador ou uma bomba. • Convecção Natural: Qualquer movimento do fluido é causado por meios naturais como o efeito do empuxo, que se manifesta com fluidos quentes subindo e fluidos frios descendo. • Convecção Externa: O fluido escoa sobre uma superfície. • Convecção interna: O fluido escoa dentro de um tubo. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
  • 4.  Sem movimento: • Temperatura da placa e do fluido no ponto de contato são as mesmas; • A energia das moléculas mais quentes perto da placa quente é transferida para as moléculas adjacentes ao fluido mais frio. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO • A energia, é então, transferida para a próxima camada de moléculas do fluido mais frio e, assim, sucessivamente, até ser transferida para outra placa
  • 5. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  A T. de calor por convecção depende fortemente das:  Propriedades do Fluido.  Viscosidade dinâmica;  Condutividade térmica;  Massa específica;  Calor específico;  Da velocidade do fluido.  Da geometria e rugosidade do sólido.  Do tipo de escoamento do fluido.  Laminar;  Turbulento
  • 6.  Proporcional a diferença de temperatura;  Lei de resfriamento: 𝑞 = ℎ 𝑇𝑠 − 𝑇∞ (W/m2) (1) 𝑄 = ℎ𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞ (W) (2) FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
  • 7.  A propriedade do fluido responsável pela condição de não deslizamento e pelo desenvolvimento da camada limite é a viscosidade.  Outra condição de não deslizamento é o arrasto na superfície. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
  • 8.  A implicação da condição de não deslizamento é que a transferência de calor a partir de uma superfície sólida para a camada de fluido adjacente à superfície ocorre por condução pura. 𝑞 𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝑞 𝑐𝑜𝑛𝑑 = −𝐾𝐹𝑙𝑢𝑖 𝑑𝑇 𝑑𝑦 y=0 (W/m2) (2)  Igualando Eq. (1) e (2): ℎ = −𝐾 𝑓𝑙𝑢𝑖 𝑑𝑇 𝑑𝑦 𝑦=0 𝑇𝑠−𝑇∞ (W/m2.K) (3) FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
  • 9. onde, Lc é o comprimento característico e k a condutividade térmica do fluido. (4)𝑁𝑢 = ℎ𝐿 𝑐 𝐾 𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ∆𝑇 𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝐾 ∆𝑇 𝐿 (5) (6) FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Número de Nusselt
  • 10.  O n° de Nusselt representa o aumento da transferência de calor através da camada de fluido como resultado da convecção em relação à condução do mesmo fluido em toda camada.  Quanto maior o n° de Nulsselt, mais eficaz será a convecção. Para Nu=1 a transferência de calor é por condução pura. 𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑞" 𝑐𝑜𝑛𝑑 = ℎ∆𝑇 𝑘∆𝑇/𝐿 = ℎ𝐿 𝐾 = 𝑁𝑢 (7) FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO
  • 11. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO Exemplo: Durante um fluxo de ar 𝑇∞ = 20 °𝐶 sobre a superfície de uma placa mantida a uma temperatura de 𝑇𝑠 = 160 °𝐶, o perfil de temperatura adimensional dentro da camada de ar sobre a placa está determinado para ser: 𝑇(𝑦) − 𝑇∞ 𝑇𝑠 − 𝑇∞ = 𝑒−𝑎𝑦 Na qual a = 3200 m-1 e y é a distância vertical medida a partir da superfície da placa em m. determine o fluxo de calor na superfície da placa e o coeficiente de transferência de calor por convecção.
  • 12. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Classificação do escoamento dos fluidos:  Viscosidade: É a resistência que um fluido sofre ao escoar;  Não existe fluido com viscosidade nula  Escoamento com efeitos significativos de atrito: Escoamentos viscosos.  Escoamento com forças viscosas desprezíveis (invíscido): Escoamento não viscoso
  • 13. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamento interno e Externo
  • 14. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Compressível: Há variação da massa específica ao longo do escoamento, é muito comum com gases.  Incompressível: Não Há variação da massa específica, ocorre com a maioria dos líquidos  Escoamento Compressível e Incompressível
  • 15. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamento Laminar e turbulento  Laminar: Quando as partículas fluidas escoam em camadas lisas ou em lâminas.  Turbulento: Quando as partículas fluidas misturam-se rapidamente enquanto se movimentam ao longo do escoamento.
  • 16. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamento Laminar e turbulento  O regime de escoamento, se laminar ou turbulento, é determinado pela seguinte quantidade adimensional, chamada de número de Reynolds: 𝑅 𝑒 = 𝜌𝑣 𝑑 𝜇 Onde: 𝜇 = viscosidade d = diâmetro v = velocidade Re < 2300 (R. Laminar) 2000 < Re < 2300 (Transição) Re > 2300 (R. Turbulento) * Verificar no livro
  • 17. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamento Natural e forçado  Escoamento forçado utiliza bombas  Escoamento natural, ocorre por meios naturais. Como por exemplo correntes convectivas.
  • 18. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamento Regime permanente e Regime não-permanente  Regime permanente: as propriedade do escoamento não variam com o tempo.  Regime não permanente: as propriedades do escoamento variam com o tempo. 𝑑𝑛 𝑑𝑡 = 0 𝑑𝑛 𝑑𝑡 ≠ 0
  • 19. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Escoamentos uni, bi e tridimensionais  Escoamento uni, bi e tridimensional varia a velocidade em um, duas e três dimensões respectivamente.  V (x, y, z): Coordenadas cartesianas  V(r,𝜃, z): Coordenadas cilíndricas
  • 20. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  Escoamento paralelo de um fluido ao longo de uma placa plana
  • 21. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  As velocidades das partículas do fluido da primeira camada adjacente à placa torna-se nula em virtude da condição de não deslizamento  A presença da placa é sentida até alguma distância normal δ a partir da placa.  O componente x da velocidade U varia de 0 em y=0 para quase v em y= δ
  • 22. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  A região de escoamento acima da placa delimitada por δ, em que os efeitos das forças de cisalhamento viscoso causado pela viscosidade do fluido são sentidos é chamado de: CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA.
  • 23. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  A região de escoamento acima da placa delimitada por δ, em que os efeitos das forças de cisalhamento viscoso causado pela viscosidade do fluido são sentidos é chamado de: CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA.  Região da camada limite: onde as mudanças de velocidades e efeitos viscosos são significativos.  Região de escoamento irrotacional: Onde os efeitos do atrito são desprezíveis e a velocidade permanece essencialmente constante.
  • 24. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  Tensão de cisalhamento na parede:
  • 25. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite hidrodinâmica  Tensão de cisalhamento na parede:
  • 26. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Camada limite Térmica
  • 27. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Número de Prandtl : A espessura relativa das camadas limite hidrodinâmica e térmica é mais bem descrita pelo parâmetro adimensional número de Prandtl
  • 28. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Número de Prandtl : O número de Pr para gases é cerca de 1, o que indica que tanto a quantidade de movimento quanto o calor dissipam-se através do fluido mais ou menos na mesma taxa. O calor se difunde muito rapidamente em metais líquidos (Pr ≪ 1) e muito lentamente em óleos (Pr ≫1) em relação a quantidade de movimento.
  • 29. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento turbulento Os escoamentos permanentes são caracterizados por flutuações caóticas e rápidas nas regiões de redemoinhos do fluido ao longo do escoamento, chamadas turbilhões. Mesmo quando o escoamento médio é permanente, o movimento dos turbilhões em escoamentos turbulentos causam flutuações significativas nos valores de V, T, P, e ate mesmo na μ (quando escoamento compressível).
  • 30. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento turbulento A força de cisalhamento por unidade de área por causa do movimento do turbilhão das partículas do fluido 𝛿𝐹 𝐴 =− −𝜌𝑢′ 𝑣′ Pode ser vista como tensão de cisalhamento turbulenta instantânea.
  • 31. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento turbulento A tensão de cisalhamento turbulento é definida como: 𝜏 𝑡𝑢𝑟 = −𝜌𝑢′ 𝑣′ = 𝜇 𝑡 𝑑𝑢 𝑑𝑦 e 𝑞𝑡𝑢𝑟 = 𝜌𝐶 𝑝 𝑣𝑇 = −𝐾𝑡 𝑑𝑇 𝑑𝑌 Onde : 𝜇 𝑡 é chamada viscosidade turbulenta, 𝐾𝑡 é chamada condutividade térmica turbulenta.
  • 32. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Transferência de calor e quantidade de movimento em escoamento turbulento Assim a tensão de cisalhamento e fluxo total de calor pode ser expresso como: Onde: 𝑣 𝑡 = 𝜇 𝑡/𝜌 é a viscosidade cinemática de turbilhão, e 𝛼 𝑡 = 𝐾𝑡/𝜌 é a difusividade térmica do turbilhão. 𝜏 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑘 = 𝜇 − 𝜇 𝑡 𝑑𝑢 𝑑𝑦 = ρ(𝑣 − 𝑣 𝑡) 𝑑𝑢 𝑑𝑦 𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = − 𝐾 + 𝐾𝑡 𝑑𝑇 𝑑𝑌 = −𝜌𝐶 𝑝(𝛼 − 𝛼 𝑡) = −𝐾𝑡 𝑑𝑇 𝑑𝑌
  • 33. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Equação da continuidade: Essa é a conservação da massa em forma diferencial, que também é conhecida como equação da continuidade ou balanço de massa para escoamento permanente bidimensional de fluido com densidade constante Taxa defluxo de massa entrando no volume de controle Taxa de fluxo de massa saindo do volume de controle 𝑑𝑢 𝑑𝑥 + 𝑑𝑣 𝑑𝑦 = 0
  • 34. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Equação da continuidade de movimento: Este é o balanço da quantidade de movimento na direção de x, e é conhecido como equação da quantidade de movimento em x. Aceleração na velocidade especificada Força líquida (corpo e superfície) atuando na mesma direção 𝜌 𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝑥 + 𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑦 = 𝜇 𝑑2 𝑢 𝑑𝑦2 + 𝑑𝑃 𝑑𝑥 Massa
  • 35. FUNDAMENTOS DA CONVECÇÃO  Equação de conservação da energia: Estabelece que a energia líquida transportada por convecção pelo fluido fora do volume de controle é igual à energia líquida transferida para o volume de controle por condução de calor. 𝜌𝐶 𝑝 𝑢 𝑑𝑇 𝑑𝑥 + 𝑢 𝑑𝑇 𝑑𝑦 = 𝜇 𝑑2 𝑇 𝑑𝑥2 + 𝑑2 𝑇 𝑑𝑦2 𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎