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SEMIÓTICA
Ms. Laércio Torres de Góes
Semiótica
 Teoria Geral dos Signos
 É a ciência da
significação e de todos
os tipos de signos
(SANTAELLA, 2004).
 Semeion, do grego
signo.
Signo
 Tudo aquilo que represente ou substitua
alguma coisa, em certa medida e para certos
efeitos (PIGNATARI, 2004).
Signo
 Representação/Substituição
 É algo que representa, que substitui o
objeto original para um interpretante
do objeto.
 Mediado pelo nosso modo de perceber
o mundo (quem somos, história de
vida, etc.).
Signo
 O signo
semiótico
representa
alguma coisa
para alguém em
determinado
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"Ceci n’est pas une pipe" (Isto não é um cachimbo)
René Magritte (1929)
“A traição das imagens”
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 É o que somos capazes de
produzir para nos
comunicarmos uns com os
outros, utilizando o idioma
ou não.
 Linguagem não verbal
(gestos, imagens, aromas,
gráficos, sinais, sons e
expressões diversas, como a
dança).
Linguagem
 Formas sociais de comunicação e de
significação.
 Incluem outros sistemas de códigos que
somos capazes de produzir para nos
comunicar
 A moda, a culinária, a pintura, a escultura, o
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Charles Sanders Peirce (1839-1914)
 Filósofo matemático
americano.
 Buscou entender a
dinâmica que transforma a
informação em
comunicação.
 As mensagens não apenas
têm sentido, elas são
sentidas.
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 Investiga os modos como aprendemos
qualquer coisa que aparece à nossa mente,
qualquer coisa de qualquer tipo.
 Trata de descrever, compreender e
interpretar os fenômenos que se
apresentam à percepção.
 Fenômeno é tudo aquilo, qualquer coisa,
que aparece à percepção e à mente,
corresponda a algo real ou não.
Tríade Semiótica Peirceana
 Primeiridade: campo de todas as
possibilidades (qualidade).
 Secundidade: campo de reação a uma
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 Terceiridade: campo da aceitação e
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Tríade Semiótica Peirceana
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Tríade Semiótica Peirceana
Tríade Semiótica Peirceana
Tríade Semiótica Peirceana
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Classificação dos signos
 Ícone (primeiridade): representa o objeto
pela força da semelhança (um objeto, um
desenho, um som);
 Índice (secundidade): indica ou sugere
algo, mantém uma relação direta com seu
objeto (pegadas na areia, perfuração de
bala);
 Símbolo (terceiridade): mantém uma
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geral, as leis e as convenções).
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Correntes semióticas
 Ferdinand de Saussure (1857-1913):
linguista suíço.
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 Significante: Componente mediador entre a
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 Significado: Representação psíquica de algo
real em forma lingüística.
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 Ferdinand de Saussure (1857-1913):
linguista suíço.
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 Estruturalismo:
 Roland Barthes (1915-1980): mitologias
 Umberto Eco (1932-2016): cultura de massa
 Christian Metz (1931-1993): cinema
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 Mito: Sistema de comunicação, uma
mensagem.
 Modo de significação, uma forma.
 Tudo pode constituir um mito, desde que
possa ser julgado por um discurso.
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 Esquema tridimensional do mito:
 O significante
 O significado
 O signo
Roland Barthes
Roland Barthes
 Sistema semiológico: Um jovem negro, vestido com o
uniforme francês faz a saudação militar, com os olhos
erguidos, fixados certamente na bandeira da França (sentido
da imagem).
 Significado: a França é um vasto Império, que todos os
seus filhos, sem distinção de cor, servem fielmente sob a
sua bandeira (colonialismo).
 Significante: um soldado negro faz a saudação militar
francesa.
 Significado: mistura intencional de francesismo e de
militarismo.
 Significado através do significante: submissão ao
colonialismo francês.
Christian Metz
 O cinema é uma
linguagem, não uma
língua.
 Exige uma decupagem e
uma montagem.
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uma estória.
Christian Metz
 De um filme só se guarda o enredo, quando
muito, algumas imagens.
 Passar de uma imagem a duas imagens, é
passar da imagem à linguagem.
Christian Metz
 A noção de linguagem
cinematográfica é uma
abstração metodológica.
 União de várias formas de
expressão (a imagem, a
palavra, a música, os
ruídos).
 A dita linguagem nunca
aparece sozinha, mas
sempre vinculada a outros
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culturais, sociais,
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 A imagem é definida como uma palavra, a
seqüência como uma frase.
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Christian Metz
Fontes
BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
LOURENÇO, Denise. Teorias da
comunicação. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional, 2016.
METZ, Christian. A significação
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2006.

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Semiótica

  • 2. Semiótica  Teoria Geral dos Signos  É a ciência da significação e de todos os tipos de signos (SANTAELLA, 2004).  Semeion, do grego signo.
  • 3. Signo  Tudo aquilo que represente ou substitua alguma coisa, em certa medida e para certos efeitos (PIGNATARI, 2004).
  • 4. Signo  Representação/Substituição  É algo que representa, que substitui o objeto original para um interpretante do objeto.  Mediado pelo nosso modo de perceber o mundo (quem somos, história de vida, etc.).
  • 5. Signo  O signo semiótico representa alguma coisa para alguém em determinado contexto.
  • 6. Signo "Ceci n’est pas une pipe" (Isto não é um cachimbo) René Magritte (1929) “A traição das imagens”
  • 7. Linguagem  É o que somos capazes de produzir para nos comunicarmos uns com os outros, utilizando o idioma ou não.  Linguagem não verbal (gestos, imagens, aromas, gráficos, sinais, sons e expressões diversas, como a dança).
  • 8. Linguagem  Formas sociais de comunicação e de significação.  Incluem outros sistemas de códigos que somos capazes de produzir para nos comunicar  A moda, a culinária, a pintura, a escultura, o silêncio, etc.
  • 10. Charles Sanders Peirce (1839-1914)  Filósofo matemático americano.  Buscou entender a dinâmica que transforma a informação em comunicação.  As mensagens não apenas têm sentido, elas são sentidas.
  • 11. Fenomenologia  Investiga os modos como aprendemos qualquer coisa que aparece à nossa mente, qualquer coisa de qualquer tipo.  Trata de descrever, compreender e interpretar os fenômenos que se apresentam à percepção.  Fenômeno é tudo aquilo, qualquer coisa, que aparece à percepção e à mente, corresponda a algo real ou não.
  • 12. Tríade Semiótica Peirceana  Primeiridade: campo de todas as possibilidades (qualidade).  Secundidade: campo de reação a uma informação – choque (relação).  Terceiridade: campo da aceitação e da generalização (representação).
  • 21. Classificação dos signos  Ícone (primeiridade): representa o objeto pela força da semelhança (um objeto, um desenho, um som);  Índice (secundidade): indica ou sugere algo, mantém uma relação direta com seu objeto (pegadas na areia, perfuração de bala);  Símbolo (terceiridade): mantém uma relação de convenção com o objeto, representa algo abstrato (as palavras, em geral, as leis e as convenções).
  • 26. Correntes semióticas  Ferdinand de Saussure (1857-1913): linguista suíço.
  • 27. Correntes semióticas  Significante: Componente mediador entre a coisa em si e sua representação psíquica;  Significado: Representação psíquica de algo real em forma lingüística.
  • 28. Correntes semióticas  Ferdinand de Saussure (1857-1913): linguista suíço.
  • 29. Correntes semióticas  Estruturalismo:  Roland Barthes (1915-1980): mitologias  Umberto Eco (1932-2016): cultura de massa  Christian Metz (1931-1993): cinema
  • 30. Roland Barthes  Mito: Sistema de comunicação, uma mensagem.  Modo de significação, uma forma.  Tudo pode constituir um mito, desde que possa ser julgado por um discurso.
  • 31. Roland Barthes  Esquema tridimensional do mito:  O significante  O significado  O signo
  • 33. Roland Barthes  Sistema semiológico: Um jovem negro, vestido com o uniforme francês faz a saudação militar, com os olhos erguidos, fixados certamente na bandeira da França (sentido da imagem).  Significado: a França é um vasto Império, que todos os seus filhos, sem distinção de cor, servem fielmente sob a sua bandeira (colonialismo).  Significante: um soldado negro faz a saudação militar francesa.  Significado: mistura intencional de francesismo e de militarismo.  Significado através do significante: submissão ao colonialismo francês.
  • 34. Christian Metz  O cinema é uma linguagem, não uma língua.  Exige uma decupagem e uma montagem.  O ´filme` é uma grande unidade que nos conta uma estória.
  • 35. Christian Metz  De um filme só se guarda o enredo, quando muito, algumas imagens.  Passar de uma imagem a duas imagens, é passar da imagem à linguagem.
  • 36. Christian Metz  A noção de linguagem cinematográfica é uma abstração metodológica.  União de várias formas de expressão (a imagem, a palavra, a música, os ruídos).  A dita linguagem nunca aparece sozinha, mas sempre vinculada a outros sistemas de significação culturais, sociais, estilísticos, perceptivos.
  • 37. Christian Metz  A imagem é definida como uma palavra, a seqüência como uma frase.  A imagem equivale a uma frase ou mais frases  A seqüência é um segmento complexo de discurso.  A semiologia do cinema pode ser concebida como uma semiologia da conotação ou semiologia da denotação.
  • 39. Fontes BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. LOURENÇO, Denise. Teorias da comunicação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2016. METZ, Christian. A significação no Cinema. São Paulo: Perspectiva, 2006.