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CONSORCIAÇÃO E
CONSERVAÇÃO DE PLANTAS
FORRAGEIRAS
Kalliany Kellzer da Silva
Médica Veterinária
Consorciação de Plantas Forrageiras
Plantio simultâneo de gramínea (capim) e leguminosa, que crescem juntas
e são consumidas sob pastejo ao mesmo tempo.
Cultivo de soja consorciada com braquiária.
Justificativa
• A quase totalidade das pastagens brasileiras é
formada exclusivamente por Gramíneas
 Produzem folhagem em abundância
 Possuem um vasto sistema radicular ávido por
nutrientes, principalmente pelo Nitrogênio
Consorciação de Plantas Forrageiras
Consorciação de Plantas Forrageiras
Estação das Águas
• Alta produção de gramíneas
Seca
• O capim paralisa seu
crescimento
• Torna-se fibroso e pouco
proteico.
– Devido a ausência de
umidade no solo
Capim Tifton - (Cynodon nlemfuensis)
Consorciação de Plantas Forrageiras
As leguminosas possuem um sistema radicular do tipo pivotante,
que atinge maior profundidades busca a umidade das camadas mais
profundas, conservando-se verde por um período mais longo.
Se a gramínea é consorciada a uma leguminosa:
Consorciação de Plantas Forrageiras
 Fixação de nitrogênio
 Maior retenção de
umidade no solo
 Auxílio contra a entrada
de plantas invasoras
 Enriquecimento nutritivo
da massa verde a ser
pastejada
As leguminosas proporcionam ainda muitas outras
vantagens:
Consorciação de Plantas Forrageiras
• Espécies mais compatíveis
Para obter o balanço adequado das espécies
consorciadas é necessário:
 A seleção por espécies compatíveis
 Aplicação de fertilizantes, visando favorecer a
proporção de leguminosas na pastagem
consorciada.
Consorciação
Tabela 1 – Algumas leguminosas e gramíneas recomendadas para cultivo em
consorciação
Fonte: Paulino, 2003- Revista Científica Eletrônica de Agronomia, disponível em: http://www.revista.inf.br/agro03/artigos/artigo08.pdf
Consorciação de Plantas Forrageiras
Andropogon gayanus Calopogonium mucunoides
Consorciação de Plantas Forrageiras
BRACHIARIA BRIZANTHA c.V
marandú SOJA
Consorciação de Plantas Forrageiras
Pensacola Soja perene
Consorciação de Plantas Forrageiras
BRACHIARIA BRIZANTHA
c.v LA LIBERTAD (MG-4)
Calopogonium mucunoides
Consorciação de Plantas Forrageiras
Aspectos Positivos
 Pasto de melhor qualidade
 Maior ganho de peso
animal
 Economia nos gastos com
adubação nitrogenada
 Recuperação de áreas
degradadas
 Maior cobertura de solo e
melhor proteção
 Processo não poluente e
Ambientalmente correto.
Consorciação de Plantas Forrageiras
• O nitrogênio é um elemento que quase sempre falta
no solo
 Deve ser fornecido ao solo obrigatoriamente
A falta de N afetar seriamente a produção, qualidade e
estabilidade dos pastos e a produtividade animal.
 A forma mais rápida de fornecer nitrogênio ao solo é via
aplicação de fertilizantes químicos nitrogenados
Consorciação de Plantas Forrageiras
• Fertilizantes químicos nitrogenados
 São caros
 Produzidos a partir do petróleo
 Em grande quantidade, podem causar problemas
ambientais
Contaminam os lençóis freáticos do subsolo.
Consorciação de Plantas Forrageiras
Por meio de nódulos que se formam nas suas raízes (sob a ação da bactéria
Rhizobium), o nitrogênio atmosférico é fixado pelas leguminosas.
Consorciação de Plantas Forrageiras
Aspectos Negativos – (Limitações)
• Muitas leguminosas exigem solos de alta fertilidade
• Certas variedades são susceptíveis a doenças
• Não se adaptarem às regiões de implantação
As leguminosas não resistem às baixas temperaturas
Consorciação de Plantas Forrageiras
• Apesar das limitações as
leguminosas são
utilizadas, por exemplo:
 A leucena em solos
profundos e sem
problemas de excesso de
alumínio;
 O guandu em Mato
Grosso do Sul;
 O calopogônio no Norte
do País
Conservação de Forragem
Conservação de Forragem
Ensilagem Fenação
Conservação de Forragem
Estacionalidade de Produção de Forragens
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Por que conservar forragens ?
• Períodos de escassez de alimentos
• Maior número de animais por unidade de terra
• Prática de confinamento
• Armazenamento de grande quantidade de
alimento em pouco espaço
Ensilagem
Introdução
 Conceitos
• Ensilagem: Processo
• Silagem: Produto
• Silo: Estruturas de Armazenagem
Ensilagem
• Conceito:
 Produto resultante do processo de fermentação do
material vegetal pela ação de microrganismos
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• Fatores envolvidos:
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 Espécie
 Idade da planta
 Umidade
⇒ Processamento do material
 Pré-emurchecimento
 Tamanho de partícula
 Tipo de corte
Silagem
Qualidade da Silagem
⇒ Manejo na ensilagem
 Enchimento
 Compactação
 Fechamento
⇒ Perfil de fermentação
 Umidade
 Carboidratos solúveis
 Poder tampão
 Microrganismos presentes
 Utilização de aditivos
Silagem
Consiste em:
• Corte da planta na época ideal
• Enchimento do silo
• Compactação da massa verde picada
• E vedação do silo.
Ensilagem
ÉPOCA IDEAL DO CORTE
Teoricamente
• Quando a planta oferece alto rendimento de matéria seca,
alto nível de proteína e baixo teor de fibra
 porém neste estágio a planta apresenta muita umidade
Na prática,
• Quando o teor de matéria seca está ao redor de 28% a 35%
Um fator a ser considerado é o tamanho dos pedaços que a
forragem recebe pela ensiladeira.
 Recomenda-se que a regulagem permita picagem em pedaços de
0,5 a 1,5 centímetros
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Enchimento do silo
• Deve ser feito o mais rápido possível
• Não é recomendado proceder o Enchimento e
vedação em único dia
 Entretanto, não deve-se interromper o enchimento
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Ensilagem
Ensilagem
Compactação
• Deverá ser feita através de passagens
consecutivas com o trator sobre a massa
distribuída.
• O objetivo da compactação é a expulsão do ar
– controla a respiração
– eleva a temperatura
– favorece a ação das bactérias lácticas
Ensilagem
Compactação
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Vedação
• Consiste em não permitir a entrada de ar
• É feita através da cobertura do silo
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Ensilagem
Vedação
Ensilagem
Manejo da Silagem
• O processo fermentativo se estabiliza a partir
dos 21 a 27 dias.
 A estabilidade:
ph fica ao redor de 4,2
concentração do ácido láctico em torno de 1% a 2%
Ensilagem
Manejo da Silagem
• Uma vez aberto o silo deve-se sempre tomar o
cuidado de eliminar:
 possíveis bolores, partes com cheiro semelhante ao
álcool e partes escuras.
• Deve-se proceder o corte em toda camada de
maneira uniforme, na quantidade necessária.
• Após a abertura do silo
 Obrigatório o corte uniforme de uma camada de pelo
menos 15 centímetros
Manejo de Retirada de Silagem
Manejo de Retirada de Silagem
Plantas Utilizadas
Figura: Milho, Sorgo, Cana, Brachiaria, Cynodon e Panicum
Plantas Utilizadas
Figura: Leguminosas- Soja, Alfafa, Leucena, Siratro
Silagem de Milho e Sorgo
• As melhores culturas para ensilagem
 Adequado teor de MS e carboidratos solúveis
Ponto de colheita
 Quando a planta atinge 30 a 35% de matéria
seca
Ponto de Ensilagem para o Milho
Silagem de Gramíneas Tropicais
• Utilização vem ganhando espaço nos últimos
anos
Avanços nas pesquisas de validação de sua
qualidade nutricional
• Recente oferta no mercado de máquinas
apropriadas para o corte
Tamanhos de partícula: 2 a 3cm – Facilita a
fermentação e compactação
Vantagens da silagem de capim
• Elevada produtividade
das gramíneas
 Elefante, Tanzânia,
Mombaça e Tobiatã
→ 30 a 60t MS/ha
• Milho e sorgo
→ 15 a 20t MS/ha
Silagem de Gramíneas Tropicais
Desvantagens da silagem de capim
• Valor nutritivo é inferior ao das silagens de milho
e sorgo
 Processo fermentativo inadequado em função:
 Alto teor de umidade da planta
 →Elevada perda por efluentes
 Pré-emurchecimento ???
 Baixa concentração de carboidratos solúveis
Desvantagens podem ser minimizadas
Utilização de aditivos que:
 ↑ MS da massa (16 a 25% para 30 a 35%)
→ Polpa cítrica, milho triturado, farelo de trigo, feno
 Aumentar concentração de carboidratos
solúveis
→ Melaço
Silagem de Cana de Açúcar
• Utilização da cana em
qualquer época do ano
• Condições propícias
para o processo de
fermentação:
 Alta concentração de
carboidratos solúveis
 Adequado valor de MS
Silagem de Cana de Açúcar
• Problema:
 Alta produção de etanol
® Ação de leveduras
 Perdas de MS e redução
no consumo
 Pesquisas com aditivos
para redução da
concentração de etanol
Silagem de leguminosas
Possuem características indesejáveis ao processo de ensilagem
Alto poder tampão
Baixo teor de carboidratos solúveis
Baixo teor de matéria seca
Baixa produção de MS por área
Equipamentos inadequados para
corte da forragem
Silagem de leguminosas
• Prática pode ser
viabilizada pela
utilização de Aditivos
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 Açúcares
 Melaço
 Cereais
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Tipos de Silos
• Silos Horizontais
 Silo de superfície
 Silo trincheira
 Silo Bunker
 Silo Bag ou Tubo
• Silos Verticais
 Silo poço
 Silo aéreo
 Silo de encosta
Silos de Superfície
Tipos de Silos
Silo Trincheira
Tipos de Silos
Silo Bunker
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Silo Bag ou Tubo
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Silos Verticais: Silo Poço
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Silos Verticais: Silo Aéreo
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Sequência de Fases no Silo para uma
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• Fermentação de
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• Perdas no processo
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Fenação
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• Feno :
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 Remoção da umidade
original da forragem para
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Fenação
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• Produção da Forrageira
• Corte ou Seiva
• Secagem ou Desidratação
• Recolhimento e Armazenamento
• Fornecimento ou Alimentação
Fenação
Produção da Forrageira – (Manejo Agrícola)
• Escolha da planta forrageira
• Formação adequada do estande
• Manutenção da fertilidade do solo
• Controle de plantas daninhas
• Uso adequado do período de carência de herbicidas
• Identificação do estágio de maturação ideal para corte
• Previsão climática
• Planejamento e dimensionamento das áreas de corte
Fenação
Corte ou Seiva
• O corte pode ser manual
ou mecânico (segadora)
Fenação
SEGADORA
Fenação
Secagem ou Desidratação
• São utilizados ancinhos, afofadores e enleiradores
• Pode ser dividida em três etapas
 1 - Água de superfície
 Fácil desidratação (80 - 85% ® 65%)
 2 - Difícil desidratação
Fechamento dos estômatos (65% ® 30%)
 3 - Difícil desidratação
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Fenação
Fenação
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Fenação
Enleiradores
Fenação
Secagem ou Desidratação
Fenação
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• Feno produzido pode ser armazenado a granel
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Recolhimento e Armazenamento
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Fornecimento ou
Alimentação
• Perdas nessa fase
podem ser consideráveis
• Podem ser fornecidos
íntegros ou picados /
moídos
Fenação
Como produzir feno de alta qualidade?
 Manutenção da fertilidade do solo
 Condições climáticas
 Apropriadas para secagem no período do corte
 Colheita da forragem buscando produção e valor nutritivo
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Fenação
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Fenação
Aquecimento do feno
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Fenação
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Silagem em relação ao processo de
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Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras

  • 1. CONSORCIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Kalliany Kellzer da Silva Médica Veterinária
  • 2. Consorciação de Plantas Forrageiras Plantio simultâneo de gramínea (capim) e leguminosa, que crescem juntas e são consumidas sob pastejo ao mesmo tempo. Cultivo de soja consorciada com braquiária.
  • 3. Justificativa • A quase totalidade das pastagens brasileiras é formada exclusivamente por Gramíneas  Produzem folhagem em abundância  Possuem um vasto sistema radicular ávido por nutrientes, principalmente pelo Nitrogênio Consorciação de Plantas Forrageiras
  • 4. Consorciação de Plantas Forrageiras Estação das Águas • Alta produção de gramíneas Seca • O capim paralisa seu crescimento • Torna-se fibroso e pouco proteico. – Devido a ausência de umidade no solo Capim Tifton - (Cynodon nlemfuensis)
  • 5. Consorciação de Plantas Forrageiras As leguminosas possuem um sistema radicular do tipo pivotante, que atinge maior profundidades busca a umidade das camadas mais profundas, conservando-se verde por um período mais longo. Se a gramínea é consorciada a uma leguminosa:
  • 6. Consorciação de Plantas Forrageiras  Fixação de nitrogênio  Maior retenção de umidade no solo  Auxílio contra a entrada de plantas invasoras  Enriquecimento nutritivo da massa verde a ser pastejada As leguminosas proporcionam ainda muitas outras vantagens:
  • 7. Consorciação de Plantas Forrageiras • Espécies mais compatíveis Para obter o balanço adequado das espécies consorciadas é necessário:  A seleção por espécies compatíveis  Aplicação de fertilizantes, visando favorecer a proporção de leguminosas na pastagem consorciada.
  • 8. Consorciação Tabela 1 – Algumas leguminosas e gramíneas recomendadas para cultivo em consorciação Fonte: Paulino, 2003- Revista Científica Eletrônica de Agronomia, disponível em: http://www.revista.inf.br/agro03/artigos/artigo08.pdf
  • 9. Consorciação de Plantas Forrageiras Andropogon gayanus Calopogonium mucunoides
  • 10. Consorciação de Plantas Forrageiras BRACHIARIA BRIZANTHA c.V marandú SOJA
  • 11. Consorciação de Plantas Forrageiras Pensacola Soja perene
  • 12. Consorciação de Plantas Forrageiras BRACHIARIA BRIZANTHA c.v LA LIBERTAD (MG-4) Calopogonium mucunoides
  • 13. Consorciação de Plantas Forrageiras Aspectos Positivos  Pasto de melhor qualidade  Maior ganho de peso animal  Economia nos gastos com adubação nitrogenada  Recuperação de áreas degradadas  Maior cobertura de solo e melhor proteção  Processo não poluente e Ambientalmente correto.
  • 14. Consorciação de Plantas Forrageiras • O nitrogênio é um elemento que quase sempre falta no solo  Deve ser fornecido ao solo obrigatoriamente A falta de N afetar seriamente a produção, qualidade e estabilidade dos pastos e a produtividade animal.  A forma mais rápida de fornecer nitrogênio ao solo é via aplicação de fertilizantes químicos nitrogenados
  • 15. Consorciação de Plantas Forrageiras • Fertilizantes químicos nitrogenados  São caros  Produzidos a partir do petróleo  Em grande quantidade, podem causar problemas ambientais Contaminam os lençóis freáticos do subsolo.
  • 16. Consorciação de Plantas Forrageiras Por meio de nódulos que se formam nas suas raízes (sob a ação da bactéria Rhizobium), o nitrogênio atmosférico é fixado pelas leguminosas.
  • 17. Consorciação de Plantas Forrageiras Aspectos Negativos – (Limitações) • Muitas leguminosas exigem solos de alta fertilidade • Certas variedades são susceptíveis a doenças • Não se adaptarem às regiões de implantação As leguminosas não resistem às baixas temperaturas
  • 18. Consorciação de Plantas Forrageiras • Apesar das limitações as leguminosas são utilizadas, por exemplo:  A leucena em solos profundos e sem problemas de excesso de alumínio;  O guandu em Mato Grosso do Sul;  O calopogônio no Norte do País
  • 21. Conservação de Forragem Estacionalidade de Produção de Forragens
  • 22. Conservação de Forragem Por que conservar forragens ? • Períodos de escassez de alimentos • Maior número de animais por unidade de terra • Prática de confinamento • Armazenamento de grande quantidade de alimento em pouco espaço
  • 24. Introdução  Conceitos • Ensilagem: Processo • Silagem: Produto • Silo: Estruturas de Armazenagem Ensilagem
  • 25. • Conceito:  Produto resultante do processo de fermentação do material vegetal pela ação de microrganismos Silagem
  • 26. Qualidade da Silagem • Fatores envolvidos: ⇒ Material de origem  Espécie  Idade da planta  Umidade ⇒ Processamento do material  Pré-emurchecimento  Tamanho de partícula  Tipo de corte Silagem
  • 27. Qualidade da Silagem ⇒ Manejo na ensilagem  Enchimento  Compactação  Fechamento ⇒ Perfil de fermentação  Umidade  Carboidratos solúveis  Poder tampão  Microrganismos presentes  Utilização de aditivos Silagem
  • 28. Consiste em: • Corte da planta na época ideal • Enchimento do silo • Compactação da massa verde picada • E vedação do silo. Ensilagem
  • 29. ÉPOCA IDEAL DO CORTE Teoricamente • Quando a planta oferece alto rendimento de matéria seca, alto nível de proteína e baixo teor de fibra  porém neste estágio a planta apresenta muita umidade Na prática, • Quando o teor de matéria seca está ao redor de 28% a 35% Um fator a ser considerado é o tamanho dos pedaços que a forragem recebe pela ensiladeira.  Recomenda-se que a regulagem permita picagem em pedaços de 0,5 a 1,5 centímetros Ensilagem
  • 30. Enchimento do silo • Deve ser feito o mais rápido possível • Não é recomendado proceder o Enchimento e vedação em único dia  Entretanto, não deve-se interromper o enchimento do silo por um período superior a 24 horas. Ensilagem
  • 31. Ensilagem Compactação • Deverá ser feita através de passagens consecutivas com o trator sobre a massa distribuída. • O objetivo da compactação é a expulsão do ar – controla a respiração – eleva a temperatura – favorece a ação das bactérias lácticas
  • 33. Ensilagem Vedação • Consiste em não permitir a entrada de ar • É feita através da cobertura do silo – por uma lona – e posterior colocação de uma camada de terra
  • 35. Ensilagem Manejo da Silagem • O processo fermentativo se estabiliza a partir dos 21 a 27 dias.  A estabilidade: ph fica ao redor de 4,2 concentração do ácido láctico em torno de 1% a 2%
  • 36. Ensilagem Manejo da Silagem • Uma vez aberto o silo deve-se sempre tomar o cuidado de eliminar:  possíveis bolores, partes com cheiro semelhante ao álcool e partes escuras. • Deve-se proceder o corte em toda camada de maneira uniforme, na quantidade necessária. • Após a abertura do silo  Obrigatório o corte uniforme de uma camada de pelo menos 15 centímetros
  • 37. Manejo de Retirada de Silagem
  • 38. Manejo de Retirada de Silagem
  • 39. Plantas Utilizadas Figura: Milho, Sorgo, Cana, Brachiaria, Cynodon e Panicum
  • 40. Plantas Utilizadas Figura: Leguminosas- Soja, Alfafa, Leucena, Siratro
  • 41. Silagem de Milho e Sorgo • As melhores culturas para ensilagem  Adequado teor de MS e carboidratos solúveis Ponto de colheita  Quando a planta atinge 30 a 35% de matéria seca
  • 42. Ponto de Ensilagem para o Milho
  • 43. Silagem de Gramíneas Tropicais • Utilização vem ganhando espaço nos últimos anos Avanços nas pesquisas de validação de sua qualidade nutricional • Recente oferta no mercado de máquinas apropriadas para o corte Tamanhos de partícula: 2 a 3cm – Facilita a fermentação e compactação
  • 44. Vantagens da silagem de capim • Elevada produtividade das gramíneas  Elefante, Tanzânia, Mombaça e Tobiatã → 30 a 60t MS/ha • Milho e sorgo → 15 a 20t MS/ha Silagem de Gramíneas Tropicais
  • 45. Desvantagens da silagem de capim • Valor nutritivo é inferior ao das silagens de milho e sorgo  Processo fermentativo inadequado em função:  Alto teor de umidade da planta  →Elevada perda por efluentes  Pré-emurchecimento ???  Baixa concentração de carboidratos solúveis
  • 46. Desvantagens podem ser minimizadas Utilização de aditivos que:  ↑ MS da massa (16 a 25% para 30 a 35%) → Polpa cítrica, milho triturado, farelo de trigo, feno  Aumentar concentração de carboidratos solúveis → Melaço
  • 47. Silagem de Cana de Açúcar • Utilização da cana em qualquer época do ano • Condições propícias para o processo de fermentação:  Alta concentração de carboidratos solúveis  Adequado valor de MS
  • 48. Silagem de Cana de Açúcar • Problema:  Alta produção de etanol ® Ação de leveduras  Perdas de MS e redução no consumo  Pesquisas com aditivos para redução da concentração de etanol
  • 49. Silagem de leguminosas Possuem características indesejáveis ao processo de ensilagem Alto poder tampão Baixo teor de carboidratos solúveis Baixo teor de matéria seca Baixa produção de MS por área Equipamentos inadequados para corte da forragem
  • 50. Silagem de leguminosas • Prática pode ser viabilizada pela utilização de Aditivos • Fontes de carboidratos  Açúcares  Melaço  Cereais  Polpa de citros
  • 51. Tipos de Silos • Silos Horizontais  Silo de superfície  Silo trincheira  Silo Bunker  Silo Bag ou Tubo • Silos Verticais  Silo poço  Silo aéreo  Silo de encosta
  • 55. Silo Bag ou Tubo Tipos de Silos
  • 56. Silos Verticais: Silo Poço Tipos de Silos
  • 57. Silos Verticais: Silo Aéreo Tipos de Silos
  • 58. Silos Verticais: Silo Encosta Tipos de Silos
  • 59. Sequência de Fases no Silo para uma Boa Fermentação
  • 60. Sequência de Fases no Silo para uma Boa Fermentação
  • 61. Sequência de Fases no Silo para uma Boa Fermentação
  • 62. Sequência de Fases no Silo para uma Boa Fermentação
  • 63. Sequência de Fases no Silo para uma Boa Fermentação
  • 64. Produto Final :Silagem • Fermentação de carboidratos  Solúveis  Estruturais • Degradação de proteína  Microbiana  Enzimas da planta
  • 65. Silagem • Perdas no processo  Inevitáveis • Causas:  Respiração  Fermentação  Efluentes  Abertura do silo  Formação de mofo
  • 68. Fenação Introdução Conceitos • Feno :  Alimento obtido após a desidratação da forragem • Fenação:  Remoção da umidade original da forragem para 15 a 20%
  • 69. Fenação Operações envolvidas na fenação • Produção da Forrageira • Corte ou Seiva • Secagem ou Desidratação • Recolhimento e Armazenamento • Fornecimento ou Alimentação
  • 70. Fenação Produção da Forrageira – (Manejo Agrícola) • Escolha da planta forrageira • Formação adequada do estande • Manutenção da fertilidade do solo • Controle de plantas daninhas • Uso adequado do período de carência de herbicidas • Identificação do estágio de maturação ideal para corte • Previsão climática • Planejamento e dimensionamento das áreas de corte
  • 71. Fenação Corte ou Seiva • O corte pode ser manual ou mecânico (segadora)
  • 73. Fenação Secagem ou Desidratação • São utilizados ancinhos, afofadores e enleiradores • Pode ser dividida em três etapas  1 - Água de superfície  Fácil desidratação (80 - 85% ® 65%)  2 - Difícil desidratação Fechamento dos estômatos (65% ® 30%)  3 - Difícil desidratação  30% ® 10 a 15%
  • 78. Fenação Recolhimento e Armazenamento • Feno produzido pode ser armazenado a granel ou ser enfardado  Fardos retangulares ou cilíndricos de diversos tamanhos • Vantagem do enfardamento:  Facilidade de manuseio e redução drástica do volume  Perdas nessa fase são menores
  • 80. Fenação Enfardadora de Fenos Redondos Pequenos
  • 81. Fenação Enfardadora de Fenos Redondos Grandes
  • 83. Fenação Fornecimento ou Alimentação • Perdas nessa fase podem ser consideráveis • Podem ser fornecidos íntegros ou picados / moídos
  • 84. Fenação Como produzir feno de alta qualidade?  Manutenção da fertilidade do solo  Condições climáticas  Apropriadas para secagem no período do corte  Colheita da forragem buscando produção e valor nutritivo  Controle de plantas invasoras  Uso de equipamentos apropriados para o corte e manuseio da forragem  Enfardar o feno quando a umidade atingir 18%  Armazenar em local apropriado
  • 85. Fenação Momento do corte para fenação: • Início da fase de crescimento vegetativo  Menor rendimento forrageiro e alto teor de umidade da forrageira • Cortes durante a fase de crescimento reprodutivo  Maior lignificação e menor digestibilidade de proteína e CHO • Partes da planta diferem quanto a resposta à perda de água  Folhas de leguminosas secam mais rápido do que o caule  Propicia maior perda de folhas
  • 86. Fenação Aquecimento do feno Forragem enfardada com umidade elevada (acima de 20%) Atividade microbiológica Produção de calor
  • 87. Fenação Quando calor é excessivo ( 55 ºC + umidade) • Induz à reações não enzimáticas • Reações normalmente provocam:  Escurecimento da forragem  Odor desagradável e redução da palatabilidade  Perda na digestibilidade de carboidratos e proteínas • Fardos grandes (redondos ou retangulares)  Maior susceptibilidade aos danos causados pelo aquecimento
  • 88. Fenação Perdas no processo de fenação • Perdas no corte  Devido à altura do resíduo • Perdas por respiração e fermentação decorrentes • Perdas por lixiviação • Perda de folhas  Em decorrência do manuseio excessivo da forragem • Perdas por deficiência no recolhimento da forragem • Perdas no armazenamento  Continuação da respiração celular  Desenvolvimento de bactérias, fungos e leveduras
  • 90. Vantagens • Tecnicamente versátil • Facilidade de transporte e manuseio • Versátil do ponto de vista de armazenamento • Não depende de processos fermentativos • Comercializável • Produto estável em contato com o oxigênio Fenação
  • 91. Silagem em relação ao processo de Fenação • Vantagens  Maior facilidade de armazenagem  Menor dependência de condições climáticas  Menor custo e envolvimento de equipamentos  Menor espaço de armazenagem, por unidade de MS, do que o feno • Desvantagens  Maior perdas de nutrientes  Determinados compostos podem inibir consumo