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Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Declaro que o preparo e a apresentação dessa palestra NÃO tem conflito d
Infecção do trato urinário (ITU): É uma
resposta inflamatória do urotélio a invasão
bacteriana, usualmente pela via
ascendente.
UROPATÓGEN
O
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Pielonefrite
Cistite
Uretrite
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Disúria
Polaciúria
Urgência
Estrangúria
Dor BV
Hematúria
Febre
Calafrios
Astenia
Náuseas
Vômitos
Dor lombar
Agentes habituais
• E. coli (85%)
• GRAM – (Proteus mirabilus, Klebsiella
pneumoniae)
• GRAM + (Enterococos, Staphylococcus
saprophyticus)
Hospitalares: E. coli (50%), Enterobacter,
Citrobacter, Serratia, Pseudomonas,
Providencia, etc.
Outros: Anaeróbios (Bacterióides,
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Guidelines on urological infections. EAU Guideline;
2015.
• Virulência da bactéria
x
• Susceptibilidade do hospedeiro
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol.
2008;111(3):785–94.
• Susceptibilidade do hospedeiro
Defesas da vagina e da bexiga
• Fluxo urinário e micção – defesa primária
• pH baixo e osmolalidade; sais orgânicos e
uréia
• PMN, citoquinas, IL-6, IL-8
• Microflora vaginal (lactobacilos)
• Proteínas de Tamm-Horsfall (barreira
uromucóide)
• IgA do fluído vaginal e mucosa vesical
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol.
2008;111(3):785–94.
• Susceptibilidade do hospedeiro
Fatores de risco: Pré- Menopausa
• Atividade sexual recente ou frequente
• Uso de Espermicida ou Diafragma
• Anatomia
• História materna ITU
• História ITU <15 anos
• Genética- IL 8, receptor IL-8R ou CXCR1
Recurrent urinary tract infection. J Obstet Gynaecol Can.
2010;32(11):1082–90.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Susceptibilidade do hospedeiro
Fatores de risco : Pós-
Menopausa
• Deficiência de estrogênio
• Diminuição de lactobacilos vaginais,
aumento pH
• Distopias , cirurgia urogenitais
• Volume residual pós-miccional elevado
ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol.
2008;111(3):785–94.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
ITU não complicada : Cistite ou pielonefrite na
mulher não gestante, na pré-menopausa, sem
alterações anatômicas ou funcionais do trato urinário
ou comorbidades.
JAMA, 2002. 287: 2701
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents
Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder
There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or
systemic infection (refer to below)
Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest
extension of infection beyond the bladder:
Fever (>99.9°F/37.7°C)
Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or
other features of systemic illness
Flank pain
Costovertebral angle tenderness
Pelvic or perineal pain in men
Special populations with
unique management
considerations
Pregnant women
Renal transplant recipients
We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent
and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from
¶
31/05/2019 15)28Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents - UpToDate
© 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados.
Official reprint from UpToDate
www.uptodate.com
®
Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents
Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder
There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or
systemic infection (refer to below)
Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest
extension of infection beyond the bladder:
Fever (>99.9°F/37.7°C)
Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or
other features of systemic illness
Flank pain
Costovertebral angle tenderness
Pelvic or perineal pain in men
Special populations with
unique management
considerations
Pregnant women
Renal transplant recipients
We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent
and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from
other conventions. Specifically, cystitis or pyelonephritis in a nonpregnant premenopausal woman
without underlying urologic abnormalities has traditionally been termed acute uncomplicated UTI,
¶
Cistite aguda
• Metade das mulheres terá um episódio de cistite
ao longo da vida - um terço até os 24 anos
• Diagnóstico clínico – sintomas urinários típicos na
ausência de irritação ou secreção vaginal
• Exames adicionais acrescentam pequena
acurácia devido a natureza previsível das
bactérias causadoras
• Investigação somente em casos complicados /
falha do tratamento inicial
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
2015.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Urol. Int. 2014, 92, 230–236
Acute Cystitis Symptom Score (ACSS) – 6
pontos
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
1-Frequência
2- Urgência
3- Esvaziamento incompleto
4- Disúria
5- Dor BV
6- Hematúria
Urol. Int. 2014, 92, 230–236
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Acute Cystitis Symptom Score (ACSS) – 6
pontos
Scand J Prim Health Care. 2018 Dec;36(4):446-454
Predictors of Symptom Duration and Bacteriuria in
Uncomplicated Urinary Tract Infection
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• 441 ♀ 16-55 anos com sintomas de ITU confirmada com
urocultura positiva
• Sintomas mais acentuados de cistite: não relacionado à
bacteriúria significante
• Leucocitúria (2+, 3+) e nitrito +: correlação positiva com
bacteriúria
Scand J Prim Health Care. 2018 Dec;36(4):446-454
Preditores de duração dos sintomas e bacteriúria
na infecção do trato urinário não complicada
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Sumário de urina ( fita reagente +
microscopia)
– Leucocitúria/piúria (sensível)
– Nitrito (específico)
– Hemácias (40-60%)
– Bactérias
– Proteínas (rara)
Cistite aguda
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Análise da urina - microscopia
• Falso-negativo
» Limitação do microscópio
» < 30.000 bactérias/ mL
• Falso-positivo
» Lactobacilos e corynebacatérias podem
apresentar-se como Gram-negativos. Culturas
são negativas.
» Contaminação
• Pitfalls
» Numerosas células epiteliais
» Ausência de piúria
» 40/60% têm hematúria
Cistite aguda
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Urocultura
• Refrigerar amostras imediatamente e cultivar
em até 24-36 horas
• Cut off tradicional 100.000 UFC
– Falso-positivos: contaminação da pele e
mucosas em pacientes susceptíveis a ITU
X
– Falso-negativos: 20/40% de mulheres
sintomáticas têm 100-10.000 UFC
» Tempo para dobrar 30-45 minutos
» Polaciúria com esvaziamento frequente
– Recomendável: 100 UFC !
Cistite aguda
Cistite aguda
• Exames de imagem
Sintomas atípicos de doença aguda- DD
Falha à antibioticoterapia adequada ( febre após 72 horas)
USG, TC vias urinárias, UroRNM
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Brubaker et al, Fem Pelv Med Reconst, 2018
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Cistite aguda
• TRATAMENTO EMPÍRICO NOS TEMPOS DE
RESISTÊNCIA BACTERIANA....
• Aumento das infecções resistentes - cepas produtoras
de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL)
• A suscetibilidade in vitro da E. coli varia
consideravelmente por região geográfica.
• O monitoramento contínuo da prevalência local de
resistência é necessário para a otimização da terapia
empírica
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Tendência Global de Resistência
E. coli
Two Simple Rules for Improving the Accuracy of Empiric Treatment of Multidrug-
Resistant Urinary Tract Infections. Antimicrob Agents Chemother 2015; 59:7593.
• Padrão ouro : Guidelines
Recomendações para tratamento empírico
com base na susceptibilidade
antimicrobiana local
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Open Forum Infect Dis. 2018 Nov 16;5(11):ofy297
3. PCR Result s in 24 hours, NGS Result s in 3- 53. PCR Result s in 24 hours, NGS Result s in 3- 5
Read More (
4. Ta rg et ed Trea t m ent s Ba sed on DNA Gu4. Ta rg et ed Trea t m ent s Ba sed on DNA Gu
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Primeira linha
Nitrofurantoina
Fosfomicina
SMT-TMP
Quinolonas?
Segunda linha
Quinolonas
Beta-lactâmicos
Terceira linha
Amoxacilina
Quinolonas
Estado NY
• Jan/Dez 2016 - 78.078 amostras de urina
(ambulatorial)
• Mulheres: Escherichia coli 65.1%; Enterococcus
spp 11.9%; Klebsiella pneumoniae 10.0%
• Sensibilidade
Nitrofurantoína: 90,4%
Ciprofloxacino: 80,2%
SMX-TMP: 77,2%
Cefazolina: 90,4% (- Enterococcus) 68,2% (total)
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Susceptibilidade antimicrobiana
Open Forum Infect Dis. 2018 Nov 16;5(11):ofy297
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Sensibilidade antimicrobiana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Primeira linha
Fosfomicina trometamol – 3g dose única
Pivmecilinamina – 200 mg – 3x/dia – 3 a 5 dias
Nitrofurantoína – 100 mg – 2x/dia - 5 dias
• Alternativas
Sulfametoxazol-Trimetroprima- 800/160mg- 2x/dia – 3 a
5 dias
Diretrizes Associação Europeia de Urologia ( 2018)
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
0
10
20
30
40
50
60
Brasil
Total
Naber et al. Eur Urol. 2008;54(5):1164-75
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Infections
Surveillance Study in Europe and Brazil on Clinical Aspects
and Antim icrobial Resistance Epidem iology in Fem ales
w ith Cystitis (ARESC): Im plications for Em piric Therapy
Kurt G. Naber a,
*,1
, Giancarlo Schitob,1
, Henry Bottoc,1
, Juan Palou d,1
, Teresita Mazzei e,1
a
Technical University of Munich, Munich, Germany
b
Institute of Microbiology, University of Genova, Genova, Italy
c
Department of Urology, Hopital Foch, Suresnes, France
d
Fundacio´ Puigvert, Autonomous University of Barcelona, Barcelona, Spain
e
Department of Preclinical and Clinical Pharmacology, University of Florence, Florence, Italy
Article info
Article history:
Accepted May 7, 2008
Published online ahead of
print on May 21, 2008
Keywords:
Am picillin
Antim icrobial resistance
Ciprofloxacin
Cystitis
Fosfom ycin trom etanol
Nitrofurantoin
Pivm ecillinam
Treatm ent
Uncom plicated urinary tract
infection
Abstract
Background: Uncom plicated cystitis in fem ales is am ong the m ost frequent infections
in com m unity.
Objective: To determ ine clinical aspects, epidem iology, and antim icrobial susceptibil-
ity of uropathogens.
Intervention: Patients were investigated clinically and with urinalysis and urine culture.
Measurements: Thissurvey started in 2003and ended in 2006including68centresin nine
European countriesand in Brazil.Fem alepatientsbetween 18and 65yr with symptom sof
uncom plicated cystitis were consecutively enrolled and clinically evaluated. Uropatho-
gens were identified and their susceptibility tested for nine antim icrobials.
Results and limitations: Clinical data of 4264 eligible patients were analysed. A positive
urine culture was found in 74.6%. Within the 3018 pathogens, Escherichia coli (E. coli) was
m ost frequent (76.7%), followed by Enterococcus faecalis (4.0%), Staphylococcus saprophy-
ticus (3.6%), Klebsiella pneumoniae (3.5%), and Proteus mirabilis (3.5%). E. coli showed the
highest rate of susceptibility to fosfom ycin (98.1%) followed by m ecillinam (95.8%),
nitrofurantoin (95.2%), and ciprofloxacin (91.8%). The lowest rate was found for
am picillin (45.1%). For the total spectrum the order was fosfom ycin (96.4%), m ecillinam
(95.9%), ciprofloxacin (90.3%), and nitrofurantoin (87.0%). In all countries a suscept-
ibility rate to E. coli above 90% was found only for fosfom ycin, m ecillinam , and
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Infecçãodotratourinário
JorgeMilhem Haddad1
DéboraAmorim OriáFernandes2
Descritores
Infecção urinária;Infecção urináriarecorrente;Prof laxia
Comocitar?
Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 63/ Comissão
Nacional Especializadaem Ur oginecologiaeCirurgiaVaginal).
dedoençaaguda, assim como aquelasquefalham em responder à
antibioticoterapia adequada, permanecendo febris após 72 horas
detratamento, devem ser consideradascandidatasàinvestigação
diagnósticaadicional.Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono-
graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias
ouuroressonânciamagnética.(3)
Tratamentocistiteaguda
No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres,
recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em
monodoseoucurtaduração(3 dias).(5,11)
Em todososcasosdepie-
lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento
antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1)
A fos-
fomicina3 g dedoseúnicaenitrofurantoína100 mg, 4 vezes ao
dia, por 7 dias, sãoconsideradosfármacosdeprimeiraescolhaem
muitospaíses.(3)
Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra-
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
diagnósticaadicional. Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono-
graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias
ouuroressonânciamagnética.(3)
Tratamentocistiteaguda
No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres,
recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em
monodoseou curtaduração(3 dias).(5,11)
Em todososcasosdepie-
lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento
antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1)
A fos-
fomicina 3 g de dose única e nitrofurantoína 100 mg, 4 vezes ao
dia, por 7 dias, são consideradosfármacosdeprimeiraescolhaem
muitospaíses.(3)
Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra-
tamento de primeira linha das ITUs simples a f m de preservar a
suaef cáciaparaITUscomplicadas, ebetalactâmicosnãosãoreco-
mendadosparao tratamento derotinadasITUs, poisapresentam
ef cácia limitada.(1,3)
Entre os benefícios do tratamento com dose
única,podemser mencionadossimplicidade,baixocusto,boatole-
rabilidade,preferênciadospacientes,fácil adesão,baixaincidência
deefeitoscolateraisemenor riscodedesenvolvimentoderesistên-
antibioticoterapia adequada, permanecendo febris após 72 horas
detratamento, devem ser consideradascandidatasàinvestigação
diagnósticaadicional.Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono-
graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias
ouuroressonânciamagnética.(3)
Tratamentocistiteaguda
No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres,
recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em
monodoseoucurtaduração(3 dias).(5,11)
Em todososcasosdepie-
lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento
antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1)
A fos-
fomicina3 g dedoseúnicaenitrofurantoína100 mg, 4 vezes ao
dia, por 7 dias, sãoconsideradosfármacosdeprimeiraescolhaem
muitospaíses.(3)
Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra-
tamento deprimeiralinhadasITUs simples af m depreservar a
crescenteresistênciaaosantimicrobianos(C).
Quanto à antibioticoprof laxia, três estratégias podem ser
utilizadas: prof laxia pós-coito, prof laxia contínua e autotra-
tamento. A def nição da estratégia a ser adotada depende da
relação entre a atividade sexual do casal eo aparecimento da
ITU. Seriainteressantequeaescolhadoantibióticofossedire-
cionadapeloúltimoantibiogramae, depreferência, utilizando
fosfomicinaou nitrofurantoína(C).
Não há evidência suf ciente para indicar o uso de cranberry
paraprevençãodeITUr (C).
Referências
1. Haddad JM.Manual deuroginecologiaecirurgiavaginal.São Paulo:Federação Brasileira
dasAssociaçõesdeGinecologiaeObstetrícia(FEBRASGO);2015.
2. Foxman B.Epidemiology of urinary tract infections: incidence,morbidity, and economic
costs.DisMon.2003;49(2):53–70.
3. Grabe M, Bartetti R, Johansen TE, Cai T, Cek M, Koves B, et al. Guidelines on urological
infections.EAUGuideline;2015.
4. American College of Obstetricians and Gynecologists. Treatment of urinary tract
Primeira linha:
• Macrodantina (100 mg 2x/d 5 dias), SMT-TMP (160/800
mg 2x/d 3 dias) ou fosfomicina (3 g dose única)
• Se todas essas opções forem possíveis preferir
nitrofurantoína ou SMT-TMP
• Reservar a fosfomicina para suspeitas de infecções por
MDR ou quando outros agentes de primeira linha não
podem ser usados.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Tratamento Empírico
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Fosfomicina trometamol
• Mecanismo de ação sem resistência cruzada com
outras classes de antibióticos
• Uso exclusivo para ITU
• Tratamento curto ( dose única - 100% de adesão), com
níveis terapêuticos por 48h
• Nenhuma interação medicamentosa clinicamente
relevante
• Nenhum ajuste de dose para idade, disfunção renal ou
hepática
• Seguro em todos os trimestres da gravidez e lactação
• Baixa concentração tecidualZhanel et al. Can J Infect Dis and Med Micro 2016.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Nitrofurantoína
• Estudos randomizados sugerem uma taxa de cura
clínica de 79 -92% com um regime de 100mg 2x/d
5 dias, com promoção de resistência mínima
• Amplo mecanismo de ação e uso exclusivo para
ITU
• Baixo custo
• Excreção rápida na urina, mas com baixa
concentração tecidual
• Atenção: Hemólise (ictericia), pneumonia, fibrose
pulmonar, hepatopatia
Huther et al. J Antimicrob Chemother 2015; 70-2456.
Segunda linha:
• Amoxicilina-clavulanato, cefadroxila e cefalexina 7 dias.
Um curso mais curto não é adequado
• Ampicilina ou amoxicilina não devem ser usadas, pela
alta prevalência de resistência
• Fluoroquinolonas são mais eficazes que os beta-
lactâmicos . No entanto, taxas crescentes de resistência
e os efeitos adversos prejudicam a relação risco-
benefício . Devem ser reservadas para infecções mais
graves do que a cistite simples aguda.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Tratamento Empírico
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
QUINOLONAS
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
QUINOLONAS
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
QUINOLONAS
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
QUINOLONAS
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Seleção antimicrobiana dirigida
• Se esse teste foi realizado (risco de resistência ou
infecção grave), pode ser usado para seleção ou
ajuste do antibiótico.
• Se a sensibilidade permitir, a seleção antimicrobiana
segue a mesma ordem do regime empírico, com
nitrofurantoína, SMT-TMP e fosfomicina como os
agentes preferenciais, seguidos por beta-lactâmicos e
por último quinolonas.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Resposta a Antibioticoterapia
• Os sintomas da cistite simples aguda devem
responder à terapia antimicrobiana dentro de
48 horas.
• De fato, a disúria é geralmente diminuída
dentro de poucas horas após o início da terapia
antimicrobiana
Curr Med Res Opin 2005; 21:1241.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Acompanhamento
• Não fazer urocultura após o tratamento empírico
• Fazer urocultura quando os sintomas persistem após
48 a 72 horas de terapia empírica ou em caso de
recorrência dentro de algumas semanas
• O tratamento subsequente deve ser adaptado ao perfil
de suscetibilidade do organismo causador isolado.
• Se os sintomas persistirem mesmo com terapia
antimicrobiana apropriada, fazer avaliação urológica e
a imagem radiográfica
• Cistite aguda não complicada: 25% das prescrições
de ATB em clínica geral
• ITU não complicada é usualmente autolimitada (25%)
• É possível substituir o uso do antibiótico empírico
pelo tratamento com AINH ?
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Antibioticoterapia X outros tratamentos
Uncomplicated urinary tract infection. N Engl Jmed 2012;366: 1028-37.
Antibioticoterapia X AINH
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Antibioticoterapia X outros tratamentos
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• 253 mulheres 18 -70 a
Grupo diclofenaco (75 mg- 3 d) x Grupo Norfloxacino ( 400 mg-3d)
Resolução sintomas D3= 54% grupo diclofenaco x 80% grupo
norfloxacino;
Tempo médio sintomas= 4 d grupo diclofenaco x 2d grupo norfloxacino.
Pielonefrite= 6 grupo diclofenaco x 0 grupo norfloxacino.
# Diclofenaco < resolução dos sintomas e > risco de pielonefrite,
porém reduziu substancialmente o uso de antibióticos.
Antibioticoterapia X AINH
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Doença auto-limitada
Antibioticoterapia X AINH
• A substituição da terapia antimicrobiana por
antiinflamatórios depende de dados adicionais e
não pode ser recomendada como uma abordagem
inicial na cistite simples aguda sintomática.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Two Simple Rules for Improving the Accuracy of Empiric Treatment of Multidrug-
Resistant Urinary Tract Infections. Antimicrob Agents Chemother 2015; 59:7593.
Suspeita ITU por Gram negativo
MDR
Pacientes com história no ultimos 3 meses:
• Urocultura com Gram negativo MDR
• Internação em unidade de saúde
• Uso de quinolonas, SMT-TMP ou beta-lactâmicos de
terceira geração
• Viagem para lugares do mundo com altas taxas de MDR
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana31/05/2019 15)28Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents - UpToDate
© 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados.
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Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents
Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder
There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or
systemic infection (refer to below)
Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest
extension of infection beyond the bladder:
Fever (>99.9°F/37.7°C)
Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or
other features of systemic illness
Flank pain
Costovertebral angle tenderness
Pelvic or perineal pain in men
Special populations with
unique management
considerations
Pregnant women
Renal transplant recipients
We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent
and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from
other conventions. Specifically, cystitis or pyelonephritis in a nonpregnant premenopausal woman
without underlying urologic abnormalities has traditionally been termed acute uncomplicated UTI,
and complicated UTI has been defined, for the purposes of treatment trials, as cystitis or
¶
© 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados.
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Antibiotics for asymptomatic bacteriuria and cystitis in pregnancy
Antibiotic Dose Duration Notes
Nitrofurantoin 100 mg orally every 12
hours
Five to seven days Does not achieve
therapeutic levels in
the kidneys so should
not be used if
pyelonephritis is
suspected.
Avoid use during the
first trimester and at
term if other options
are available.
Amoxicillin 500 mg orally every 8
hours or
875 mg orally every 12
hours
Five to seven days Resistance may limit
its utility among gram-
negative pathogens.
Amoxicillin-clavulanate 500 mg orally every 8
hours or
875 mg orally every 12
hours
Five to seven days
Cephalexin 500 mg orally every 6
hours
Five to seven days
Cefpodoxime 100 mg orally every 12
hours
Five to seven days
Fosfomycin 3 g orally as single
dose
Does not achieve
therapeutic levels in
the kidneys so should
not be used if
pyelonephritis is
suspected.
Trimethoprim-
sulfamethoxazole
800/160 mg (one
double strength tablet)
every 12 hours
Three days Avoid during the first
trimester and at term.
The durations listed in the table are based on data from studies conducted in both nonpregnant
• 3 episódios de ITU em 1 ano ou > 2 episódios de ITU em 6
meses com uroculturas positivas
• Considerada ITU não complicada
– Não é necessária investigação aprofundada
• Deve seguir a mesma ordem de antimicrobianos da terapia
empírica inicial
• Tratar o episódio agudo e orientar o tratamento profilático
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Cistite de Repetição
Tratamento
profilático
Antibióticos
Pós coito
Longo prazo
Estrogênios
Cranberry
Imunoterapia
Outros
Ácido
hialurônico
Probióticos
Ervas
chinesas
D manose
Medidas higiênicas
Evitar espermicidas
Ingesta hidrica
Tratar constipação
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Antibioticoprofilaxia
• Escolha mais efetiva (A)
• Redução em até 90% dos episódios de ITU
• Contínua x pós coito
• Primeira linha
• nitrofurantoína
• fosfomicina
• Uso restrito
• cefalosporinas
• quinolonas
Aydin et al, Int Urogynecol J., 2015
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Esterelização da urina e
diminui a adesão
bacteriana
Estrogenioterapia
• 3345 mulheres na pós-menopausa
• 9 estudos
• Vaginal x Oral
• Diminuição dos episódios ITU 36-75%
• Ressurgimento de lactobacilos vaginais 12 semanas
Canales JP et al, Medwave., 2017
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Imunoterapia
• Lisado E coli liofilizado/cápsula – 18 cepas E. coli
• Estimula linfócitos T ativados, aumenta níveis de IgA
• Estudo multicêntrico prospectivo 42 mulheres com ITUr
• ITU pré 6 meses x pós imunoterapia 6 meses
• 4,26 x 0,35 episódios ITU (p < 0,0001)
• Quadros menos intensos de cistite
• Posologia
Kim et al. Int Urogyn J. 2010
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Ácido Hialurônico
• Ácido hialurônico intravesical – 40mg/50ml
• 70% cura após 8 meses
• Aplicação semanal por 6 semanas
• Seguida de aplicação mensal por 8 meses
• Estudos em andamento- associação com condroitin sulfato
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Zabklowski et al. Urol J. 2015; Tornero-Ruiz et al. Arch Esp Urol. 2017
Cai et al. Arch Ital Urol Andro 2017;l 31;89(1):1-6
• Cranberry
• Probióticos
• Ervas medicinais chinesas
• D-manose
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Cranberry
Fu Z et al. J Nutr., 2017
• 4473 pacientes - 7 estudos ITU repetição
• diminui ITU’s em 26%
• limitações
• padronização de doses
• altas taxas de abandono
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Probióticos
Schwenger et al, 2015. Cochrane Database Rev Syst; Cai et al, 2017
• Microorganismos viáveis, não virulentos, em
quantidade suficiente para alterar a microflora e gerar
efeito local benéfico
• Barreira contra uropatógenos
• 6 estudos pouca qualidade
• 352 mulheres – RR 0,82 95% (CI 0,60 – 1,11)
• Não são superiores ao placebo
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
D-manose
Kranjcec et al, 2014; Cai et al, 2017
• Açúcar de 6 carbonos
• Groselha, amora, cranberry, maça, pêssego, laranja...
• Inibe aderência bacteriana - fímbrias tipo I
• 1 estudo randomizado
• 98 mulheres
• D-manose é melhor que placebo
• Dados promissores
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Resis
Causas da Resistência aos Antibióticos
• Uso excessivo de antibióticos em humanos!
• Falta de protocolos
• Desenvolvimento de Bactérias super
resistentes
• Prevenção deficiente de infecções
• Uso agrícola extensivo
• Poucos novos antibióticos
• Barreiras regulatórias
• Viagens pelo mundo
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Antibiotic Resistant Infections A Global Emergency:
Problems and Solutions
George G. Zhanel
(Microbiologist/Pharmacologist)
Professor: Department of Medical Microbiology/Infectious Diseases
Max Rady College of Medicine, University of Manitoba and
Director: Canadian Antimicrobial Resistance Alliance (CARA),
Max Rady College of Medicine, University of
Manitoba, Winnipeg, Canada
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Resis
athways of Antimicrobial Resistance
Pathways of Antimicrobial Resistance
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Resis
Annual Antibiotic Use in the US (%)
EJM 2013:369:2474-2476.
Livestock
Humans
Aquaculture
Pets
Crops
78.7%
19.1
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Agricultural Antibiotic Use
Center for Disease Dynamics, Economicsand Policy - The State of the World’sAntibiotics2015
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Resis
Pathogens Driving Antibiotic Discovery
(WHO 2017)
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Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Resisence of ESBL E. coli Worldwide
RT Complicated UTI 2012)
Asia
28.4%
North America
17.0%
Latin America
29.9%
Africa
18.9%
South Pacific
14.8%
Europe
12.8%
Middle
East
49.8%
ssion from IHMA
nce of ESBL E. coli Worldwide
T Complicated UTI 2012)
Asia
28.4%
North America
17.0%
Latin America
29.9%
Europe
12.8%
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East
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bial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97.
Annual Deaths Attributable to Antimicrobial
Resistance by 2050
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Resistance by 2050
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Resis
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
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Resis
Soluções potenciais para a Resistência
Bacteriana !
• Vigilância local de patógenos resistentes
• Diretrizes de tratamento- padronização
• Diagnóstico preciso
• Novos antimicrobianos
• Vacinação
• 145 estudos
• Diretrizes para uso ATB empírico com restrição de
opções e escalonamento EV para VO, monitorização e
consultoria na prática diária
Redução do risco relativo de mortalidade: 35%
• Escalonamento com restrição maior de opções ATB
Redução do risco relativo de mortalidade: 56%
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
O QUE JÁ É CONHECIDO SOBRE ESTE ASSUNTO
- Existe um nexo causal claro entre a exposição e a resistência a antibióticos
- Estratégias para reduzir o uso de antibióticos concentram-se nas decisões para
iniciar o tratamento
- Não se sabe até que ponto a duração excessiva do tratamento contribui para o uso
excessivo de antibióticos na atenção primária.
O QUE ESTE ESTUDO ADICIONA
- Uma proporção substancial das prescrições de antibióticos tem durações que
excedem as recomendadas nas diretrizes
- Reduções substanciais no uso de antibióticos na atenção primária poderiam ser
alcançadas por uma maior conformidade com as durações de tratamento
recomendadas
Duração do tratamento
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
US/European Clinical Practice Guidelines:
Treatment of Acute Uncomplicated Cystitis (AUC)
Adapted from: Gupta K, et al. Clin Infect Dis. 2011;52(5):e103-120
ean Clinical Practice Guidelines:
of Acute Uncomplicated Cystitis (AUC)
No
Yes
Yes
No Consider alternate diagnosis (e.g.,
complicated UTI or pyelonephritis)
& treat accordingly
Fluoroquinolones
OR
β-lactams
(avoid ampicillin or amoxicillin alone)
Women with acute
uncomplicated cystitis
*The choice between these agents should be
individualized based on patient allergy, compliance
history, local practice patterns, local community
prevalence, availability, cost, and patient and provider
threshold for failure
Prescribe a recommended
antimicrobial
Can one of the recommended
antimicrobials* below be used,
considering availability, allergy history,
and tolerance:
Nitrofurantoin
100 mg BID X 5 days
OR
TMP-SMX
160/800 mg (1 DS tablet) BID X 3 days
OR
Fosfomycin
3 g single dose
Infectious Diseases Society of America (IDSA) &
European Society for Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID)
Cosponsoring organizations include:
•American Congress of Obstetricians and Gynecologists
•American Urological Association
•Association of Medical Microbiology & Infectious Diseases(AMMI)-Canada
•Society for Academic Emergency Medicine
TMP/SMX only if resistance < 20%
Antibiotic Recom m endation Sheet Accom panies All Lab Reports
Traditional Culture Labs vs Next GenerationTraditional Culture Labs vs Next Generation
Sequencing (NGS)Sequencing (NGS)
Clic k t o Lea rn MoreClic k t o Lea rn More
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Diagnóstico preciso
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
N= 44 pacientes com sintomas de cistite aguda
• 13/44- cultura positiva / 44/44- NGS positiva
• Pacientes com cultura negativa e NGS positiva tratados (D8): melhora dos sintomas
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
• Ferramenta de diagnóstico superior sobre
métodos de urocultura e detecção de PCR.
• Extrai o DNA de todos os micróbios da amostra
e combina esses códigos de seqüência com
todas as 25.000 espécies microbianas
conhecidas com uma taxa de precisão de
99,9%.
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
NGS- DNA Next-generation
Sequencing
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Novos antibióticos estão sendo aprovados :Some New Antimicrobials Are Coming
ty.org/BBND/.
ed 2016;165:363-372.
Year
# FDA Approvals
Som
IDSA. http://www.idsociety.org/BBND/.
Deak et al. Ann Intern Med 2016;165:363-372.
# FD
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Novos antibióticos estão sendo aprovados : Som
IDSA. http://www.idsociety.org/BBND/.
Deak et al. Ann Intern Med 2016;165:363-372.
# FD
New/Investigational Agents vs.
Gram-positive Pathogens (eg. MR
- Fosfomycin IV/PO
- Ceftobiprole/Ceftaroline
- Dalbavancin
- Oritavancin
- Telavancin
- Tedizolid
- Eravacycline/omadacycline
- Solithromycin
- Delafloxacin
- Lefamulin
- Iclaprim
Vacina E.coli sendo estudada:
Lopez-Martins et al; Urol Intl, 2019
• Dados Promissores
• Estudo Prospectivo Espanhol
• Vacina E. Coli Inativado
• Administração Sublingual 1,0 Mg/Ml
• 2 Sprays Diários Por 3 Meses 130 Mcl
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
26 /07/20 19 18 *0 6Ant imicrobial select ion for complicat ed UTI in out pat ient adult s - UpToDat e
© 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados.
Official reprint from UpToDate
www.uptodate.com
®
Empiric antimicrobial selection for acute complicated urinary tract infection in adults in the outpatient setting
Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
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ITU tratamento

  • 1.
  • 2. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Declaro que o preparo e a apresentação dessa palestra NÃO tem conflito d
  • 3. Infecção do trato urinário (ITU): É uma resposta inflamatória do urotélio a invasão bacteriana, usualmente pela via ascendente. UROPATÓGEN O Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 4. Pielonefrite Cistite Uretrite Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Disúria Polaciúria Urgência Estrangúria Dor BV Hematúria Febre Calafrios Astenia Náuseas Vômitos Dor lombar
  • 5. Agentes habituais • E. coli (85%) • GRAM – (Proteus mirabilus, Klebsiella pneumoniae) • GRAM + (Enterococos, Staphylococcus saprophyticus) Hospitalares: E. coli (50%), Enterobacter, Citrobacter, Serratia, Pseudomonas, Providencia, etc. Outros: Anaeróbios (Bacterióides, Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Guidelines on urological infections. EAU Guideline; 2015.
  • 6. • Virulência da bactéria x • Susceptibilidade do hospedeiro Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol. 2008;111(3):785–94.
  • 7. • Susceptibilidade do hospedeiro Defesas da vagina e da bexiga • Fluxo urinário e micção – defesa primária • pH baixo e osmolalidade; sais orgânicos e uréia • PMN, citoquinas, IL-6, IL-8 • Microflora vaginal (lactobacilos) • Proteínas de Tamm-Horsfall (barreira uromucóide) • IgA do fluído vaginal e mucosa vesical Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol. 2008;111(3):785–94.
  • 8. • Susceptibilidade do hospedeiro Fatores de risco: Pré- Menopausa • Atividade sexual recente ou frequente • Uso de Espermicida ou Diafragma • Anatomia • História materna ITU • História ITU <15 anos • Genética- IL 8, receptor IL-8R ou CXCR1 Recurrent urinary tract infection. J Obstet Gynaecol Can. 2010;32(11):1082–90. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 9. • Susceptibilidade do hospedeiro Fatores de risco : Pós- Menopausa • Deficiência de estrogênio • Diminuição de lactobacilos vaginais, aumento pH • Distopias , cirurgia urogenitais • Volume residual pós-miccional elevado ACOG Practice Bulletin No. 91, March 2008. Obstet Gynecol. 2008;111(3):785–94. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 10. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana ITU não complicada : Cistite ou pielonefrite na mulher não gestante, na pré-menopausa, sem alterações anatômicas ou funcionais do trato urinário ou comorbidades. JAMA, 2002. 287: 2701
  • 11. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or systemic infection (refer to below) Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest extension of infection beyond the bladder: Fever (>99.9°F/37.7°C) Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or other features of systemic illness Flank pain Costovertebral angle tenderness Pelvic or perineal pain in men Special populations with unique management considerations Pregnant women Renal transplant recipients We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from ¶ 31/05/2019 15)28Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents - UpToDate © 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados. Official reprint from UpToDate www.uptodate.com ® Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or systemic infection (refer to below) Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest extension of infection beyond the bladder: Fever (>99.9°F/37.7°C) Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or other features of systemic illness Flank pain Costovertebral angle tenderness Pelvic or perineal pain in men Special populations with unique management considerations Pregnant women Renal transplant recipients We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from other conventions. Specifically, cystitis or pyelonephritis in a nonpregnant premenopausal woman without underlying urologic abnormalities has traditionally been termed acute uncomplicated UTI, ¶
  • 12. Cistite aguda • Metade das mulheres terá um episódio de cistite ao longo da vida - um terço até os 24 anos • Diagnóstico clínico – sintomas urinários típicos na ausência de irritação ou secreção vaginal • Exames adicionais acrescentam pequena acurácia devido a natureza previsível das bactérias causadoras • Investigação somente em casos complicados / falha do tratamento inicial Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2015.
  • 13. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 14. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 15. Urol. Int. 2014, 92, 230–236 Acute Cystitis Symptom Score (ACSS) – 6 pontos Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana 1-Frequência 2- Urgência 3- Esvaziamento incompleto 4- Disúria 5- Dor BV 6- Hematúria
  • 16. Urol. Int. 2014, 92, 230–236 Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Acute Cystitis Symptom Score (ACSS) – 6 pontos
  • 17. Scand J Prim Health Care. 2018 Dec;36(4):446-454 Predictors of Symptom Duration and Bacteriuria in Uncomplicated Urinary Tract Infection Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 18. • 441 ♀ 16-55 anos com sintomas de ITU confirmada com urocultura positiva • Sintomas mais acentuados de cistite: não relacionado à bacteriúria significante • Leucocitúria (2+, 3+) e nitrito +: correlação positiva com bacteriúria Scand J Prim Health Care. 2018 Dec;36(4):446-454 Preditores de duração dos sintomas e bacteriúria na infecção do trato urinário não complicada Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 19. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana • Sumário de urina ( fita reagente + microscopia) – Leucocitúria/piúria (sensível) – Nitrito (específico) – Hemácias (40-60%) – Bactérias – Proteínas (rara) Cistite aguda
  • 20. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana • Análise da urina - microscopia • Falso-negativo » Limitação do microscópio » < 30.000 bactérias/ mL • Falso-positivo » Lactobacilos e corynebacatérias podem apresentar-se como Gram-negativos. Culturas são negativas. » Contaminação • Pitfalls » Numerosas células epiteliais » Ausência de piúria » 40/60% têm hematúria Cistite aguda
  • 21. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana • Urocultura • Refrigerar amostras imediatamente e cultivar em até 24-36 horas • Cut off tradicional 100.000 UFC – Falso-positivos: contaminação da pele e mucosas em pacientes susceptíveis a ITU X – Falso-negativos: 20/40% de mulheres sintomáticas têm 100-10.000 UFC » Tempo para dobrar 30-45 minutos » Polaciúria com esvaziamento frequente – Recomendável: 100 UFC ! Cistite aguda
  • 22. Cistite aguda • Exames de imagem Sintomas atípicos de doença aguda- DD Falha à antibioticoterapia adequada ( febre após 72 horas) USG, TC vias urinárias, UroRNM Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Brubaker et al, Fem Pelv Med Reconst, 2018
  • 23. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Cistite aguda • TRATAMENTO EMPÍRICO NOS TEMPOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA....
  • 24. • Aumento das infecções resistentes - cepas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) • A suscetibilidade in vitro da E. coli varia consideravelmente por região geográfica. • O monitoramento contínuo da prevalência local de resistência é necessário para a otimização da terapia empírica Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Tendência Global de Resistência E. coli Two Simple Rules for Improving the Accuracy of Empiric Treatment of Multidrug- Resistant Urinary Tract Infections. Antimicrob Agents Chemother 2015; 59:7593.
  • 25. • Padrão ouro : Guidelines Recomendações para tratamento empírico com base na susceptibilidade antimicrobiana local Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Open Forum Infect Dis. 2018 Nov 16;5(11):ofy297 3. PCR Result s in 24 hours, NGS Result s in 3- 53. PCR Result s in 24 hours, NGS Result s in 3- 5 Read More ( 4. Ta rg et ed Trea t m ent s Ba sed on DNA Gu4. Ta rg et ed Trea t m ent s Ba sed on DNA Gu
  • 26. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 27. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Primeira linha Nitrofurantoina Fosfomicina SMT-TMP Quinolonas? Segunda linha Quinolonas Beta-lactâmicos Terceira linha Amoxacilina Quinolonas
  • 28. Estado NY • Jan/Dez 2016 - 78.078 amostras de urina (ambulatorial) • Mulheres: Escherichia coli 65.1%; Enterococcus spp 11.9%; Klebsiella pneumoniae 10.0% • Sensibilidade Nitrofurantoína: 90,4% Ciprofloxacino: 80,2% SMX-TMP: 77,2% Cefazolina: 90,4% (- Enterococcus) 68,2% (total) Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Susceptibilidade antimicrobiana Open Forum Infect Dis. 2018 Nov 16;5(11):ofy297
  • 29. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Sensibilidade antimicrobiana
  • 30. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 31. • Primeira linha Fosfomicina trometamol – 3g dose única Pivmecilinamina – 200 mg – 3x/dia – 3 a 5 dias Nitrofurantoína – 100 mg – 2x/dia - 5 dias • Alternativas Sulfametoxazol-Trimetroprima- 800/160mg- 2x/dia – 3 a 5 dias Diretrizes Associação Europeia de Urologia ( 2018) Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 32. 0 10 20 30 40 50 60 Brasil Total Naber et al. Eur Urol. 2008;54(5):1164-75 Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Infections Surveillance Study in Europe and Brazil on Clinical Aspects and Antim icrobial Resistance Epidem iology in Fem ales w ith Cystitis (ARESC): Im plications for Em piric Therapy Kurt G. Naber a, *,1 , Giancarlo Schitob,1 , Henry Bottoc,1 , Juan Palou d,1 , Teresita Mazzei e,1 a Technical University of Munich, Munich, Germany b Institute of Microbiology, University of Genova, Genova, Italy c Department of Urology, Hopital Foch, Suresnes, France d Fundacio´ Puigvert, Autonomous University of Barcelona, Barcelona, Spain e Department of Preclinical and Clinical Pharmacology, University of Florence, Florence, Italy Article info Article history: Accepted May 7, 2008 Published online ahead of print on May 21, 2008 Keywords: Am picillin Antim icrobial resistance Ciprofloxacin Cystitis Fosfom ycin trom etanol Nitrofurantoin Pivm ecillinam Treatm ent Uncom plicated urinary tract infection Abstract Background: Uncom plicated cystitis in fem ales is am ong the m ost frequent infections in com m unity. Objective: To determ ine clinical aspects, epidem iology, and antim icrobial susceptibil- ity of uropathogens. Intervention: Patients were investigated clinically and with urinalysis and urine culture. Measurements: Thissurvey started in 2003and ended in 2006including68centresin nine European countriesand in Brazil.Fem alepatientsbetween 18and 65yr with symptom sof uncom plicated cystitis were consecutively enrolled and clinically evaluated. Uropatho- gens were identified and their susceptibility tested for nine antim icrobials. Results and limitations: Clinical data of 4264 eligible patients were analysed. A positive urine culture was found in 74.6%. Within the 3018 pathogens, Escherichia coli (E. coli) was m ost frequent (76.7%), followed by Enterococcus faecalis (4.0%), Staphylococcus saprophy- ticus (3.6%), Klebsiella pneumoniae (3.5%), and Proteus mirabilis (3.5%). E. coli showed the highest rate of susceptibility to fosfom ycin (98.1%) followed by m ecillinam (95.8%), nitrofurantoin (95.2%), and ciprofloxacin (91.8%). The lowest rate was found for am picillin (45.1%). For the total spectrum the order was fosfom ycin (96.4%), m ecillinam (95.9%), ciprofloxacin (90.3%), and nitrofurantoin (87.0%). In all countries a suscept- ibility rate to E. coli above 90% was found only for fosfom ycin, m ecillinam , and
  • 33. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Infecçãodotratourinário JorgeMilhem Haddad1 DéboraAmorim OriáFernandes2 Descritores Infecção urinária;Infecção urináriarecorrente;Prof laxia Comocitar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 63/ Comissão Nacional Especializadaem Ur oginecologiaeCirurgiaVaginal). dedoençaaguda, assim como aquelasquefalham em responder à antibioticoterapia adequada, permanecendo febris após 72 horas detratamento, devem ser consideradascandidatasàinvestigação diagnósticaadicional.Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono- graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias ouuroressonânciamagnética.(3) Tratamentocistiteaguda No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres, recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em monodoseoucurtaduração(3 dias).(5,11) Em todososcasosdepie- lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1) A fos- fomicina3 g dedoseúnicaenitrofurantoína100 mg, 4 vezes ao dia, por 7 dias, sãoconsideradosfármacosdeprimeiraescolhaem muitospaíses.(3) Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra-
  • 34. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana diagnósticaadicional. Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono- graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias ouuroressonânciamagnética.(3) Tratamentocistiteaguda No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres, recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em monodoseou curtaduração(3 dias).(5,11) Em todososcasosdepie- lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1) A fos- fomicina 3 g de dose única e nitrofurantoína 100 mg, 4 vezes ao dia, por 7 dias, são consideradosfármacosdeprimeiraescolhaem muitospaíses.(3) Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra- tamento de primeira linha das ITUs simples a f m de preservar a suaef cáciaparaITUscomplicadas, ebetalactâmicosnãosãoreco- mendadosparao tratamento derotinadasITUs, poisapresentam ef cácia limitada.(1,3) Entre os benefícios do tratamento com dose única,podemser mencionadossimplicidade,baixocusto,boatole- rabilidade,preferênciadospacientes,fácil adesão,baixaincidência deefeitoscolateraisemenor riscodedesenvolvimentoderesistên- antibioticoterapia adequada, permanecendo febris após 72 horas detratamento, devem ser consideradascandidatasàinvestigação diagnósticaadicional.Podendo,paratanto,valer-sedeultrassono- graf a, tomograf a computadorizada helicoidal das vias urinárias ouuroressonânciamagnética.(3) Tratamentocistiteaguda No caso decistitebacterianaagudanão complicadaem mulheres, recomenda-se, preferencialmente, tratamento antimicrobiano em monodoseoucurtaduração(3 dias).(5,11) Em todososcasosdepie- lonefrite aguda, deve ser completados 10-14 dias de tratamento antimicrobiano em regime ambulatorial e/ou hospitalar.(1) A fos- fomicina3 g dedoseúnicaenitrofurantoína100 mg, 4 vezes ao dia, por 7 dias, sãoconsideradosfármacosdeprimeiraescolhaem muitospaíses.(3) Fluorquinolonasnãosãorecomendadascomotra- tamento deprimeiralinhadasITUs simples af m depreservar a crescenteresistênciaaosantimicrobianos(C). Quanto à antibioticoprof laxia, três estratégias podem ser utilizadas: prof laxia pós-coito, prof laxia contínua e autotra- tamento. A def nição da estratégia a ser adotada depende da relação entre a atividade sexual do casal eo aparecimento da ITU. Seriainteressantequeaescolhadoantibióticofossedire- cionadapeloúltimoantibiogramae, depreferência, utilizando fosfomicinaou nitrofurantoína(C). Não há evidência suf ciente para indicar o uso de cranberry paraprevençãodeITUr (C). Referências 1. Haddad JM.Manual deuroginecologiaecirurgiavaginal.São Paulo:Federação Brasileira dasAssociaçõesdeGinecologiaeObstetrícia(FEBRASGO);2015. 2. Foxman B.Epidemiology of urinary tract infections: incidence,morbidity, and economic costs.DisMon.2003;49(2):53–70. 3. Grabe M, Bartetti R, Johansen TE, Cai T, Cek M, Koves B, et al. Guidelines on urological infections.EAUGuideline;2015. 4. American College of Obstetricians and Gynecologists. Treatment of urinary tract
  • 35. Primeira linha: • Macrodantina (100 mg 2x/d 5 dias), SMT-TMP (160/800 mg 2x/d 3 dias) ou fosfomicina (3 g dose única) • Se todas essas opções forem possíveis preferir nitrofurantoína ou SMT-TMP • Reservar a fosfomicina para suspeitas de infecções por MDR ou quando outros agentes de primeira linha não podem ser usados. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Tratamento Empírico
  • 36. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Fosfomicina trometamol • Mecanismo de ação sem resistência cruzada com outras classes de antibióticos • Uso exclusivo para ITU • Tratamento curto ( dose única - 100% de adesão), com níveis terapêuticos por 48h • Nenhuma interação medicamentosa clinicamente relevante • Nenhum ajuste de dose para idade, disfunção renal ou hepática • Seguro em todos os trimestres da gravidez e lactação • Baixa concentração tecidualZhanel et al. Can J Infect Dis and Med Micro 2016.
  • 37. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Nitrofurantoína • Estudos randomizados sugerem uma taxa de cura clínica de 79 -92% com um regime de 100mg 2x/d 5 dias, com promoção de resistência mínima • Amplo mecanismo de ação e uso exclusivo para ITU • Baixo custo • Excreção rápida na urina, mas com baixa concentração tecidual • Atenção: Hemólise (ictericia), pneumonia, fibrose pulmonar, hepatopatia Huther et al. J Antimicrob Chemother 2015; 70-2456.
  • 38. Segunda linha: • Amoxicilina-clavulanato, cefadroxila e cefalexina 7 dias. Um curso mais curto não é adequado • Ampicilina ou amoxicilina não devem ser usadas, pela alta prevalência de resistência • Fluoroquinolonas são mais eficazes que os beta- lactâmicos . No entanto, taxas crescentes de resistência e os efeitos adversos prejudicam a relação risco- benefício . Devem ser reservadas para infecções mais graves do que a cistite simples aguda. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Tratamento Empírico
  • 39. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana QUINOLONAS
  • 40. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana QUINOLONAS
  • 41. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana QUINOLONAS
  • 42. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana QUINOLONAS
  • 43. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Seleção antimicrobiana dirigida • Se esse teste foi realizado (risco de resistência ou infecção grave), pode ser usado para seleção ou ajuste do antibiótico. • Se a sensibilidade permitir, a seleção antimicrobiana segue a mesma ordem do regime empírico, com nitrofurantoína, SMT-TMP e fosfomicina como os agentes preferenciais, seguidos por beta-lactâmicos e por último quinolonas.
  • 44. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Resposta a Antibioticoterapia • Os sintomas da cistite simples aguda devem responder à terapia antimicrobiana dentro de 48 horas. • De fato, a disúria é geralmente diminuída dentro de poucas horas após o início da terapia antimicrobiana Curr Med Res Opin 2005; 21:1241.
  • 45. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 46. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Acompanhamento • Não fazer urocultura após o tratamento empírico • Fazer urocultura quando os sintomas persistem após 48 a 72 horas de terapia empírica ou em caso de recorrência dentro de algumas semanas • O tratamento subsequente deve ser adaptado ao perfil de suscetibilidade do organismo causador isolado. • Se os sintomas persistirem mesmo com terapia antimicrobiana apropriada, fazer avaliação urológica e a imagem radiográfica
  • 47. • Cistite aguda não complicada: 25% das prescrições de ATB em clínica geral • ITU não complicada é usualmente autolimitada (25%) • É possível substituir o uso do antibiótico empírico pelo tratamento com AINH ? Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Antibioticoterapia X outros tratamentos Uncomplicated urinary tract infection. N Engl Jmed 2012;366: 1028-37.
  • 48. Antibioticoterapia X AINH Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 49. Antibioticoterapia X outros tratamentos Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana • 253 mulheres 18 -70 a Grupo diclofenaco (75 mg- 3 d) x Grupo Norfloxacino ( 400 mg-3d) Resolução sintomas D3= 54% grupo diclofenaco x 80% grupo norfloxacino; Tempo médio sintomas= 4 d grupo diclofenaco x 2d grupo norfloxacino. Pielonefrite= 6 grupo diclofenaco x 0 grupo norfloxacino. # Diclofenaco < resolução dos sintomas e > risco de pielonefrite, porém reduziu substancialmente o uso de antibióticos.
  • 50. Antibioticoterapia X AINH Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 51. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Doença auto-limitada Antibioticoterapia X AINH • A substituição da terapia antimicrobiana por antiinflamatórios depende de dados adicionais e não pode ser recomendada como uma abordagem inicial na cistite simples aguda sintomática.
  • 52. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Two Simple Rules for Improving the Accuracy of Empiric Treatment of Multidrug- Resistant Urinary Tract Infections. Antimicrob Agents Chemother 2015; 59:7593. Suspeita ITU por Gram negativo MDR Pacientes com história no ultimos 3 meses: • Urocultura com Gram negativo MDR • Internação em unidade de saúde • Uso de quinolonas, SMT-TMP ou beta-lactâmicos de terceira geração • Viagem para lugares do mundo com altas taxas de MDR
  • 53. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana31/05/2019 15)28Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents - UpToDate © 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados. Official reprint from UpToDate www.uptodate.com ® Our approach to categorizing UTI in adults and adolescents Acute simple cystitis* Acute UTI that is presumed to be confined to the bladder There are no signs or symptoms that suggest an upper tract or systemic infection (refer to below) Acute complicated UTI Acute UTI accompanied by signs or symptoms that suggest extension of infection beyond the bladder: Fever (>99.9°F/37.7°C) Chills, rigors, significant fatigue or malaise beyond baseline, or other features of systemic illness Flank pain Costovertebral angle tenderness Pelvic or perineal pain in men Special populations with unique management considerations Pregnant women Renal transplant recipients We categorize UTI as either acute simple cystitis or acute complicated UTI based on the extent and severity of infection. This categorization informs management and differs somewhat from other conventions. Specifically, cystitis or pyelonephritis in a nonpregnant premenopausal woman without underlying urologic abnormalities has traditionally been termed acute uncomplicated UTI, and complicated UTI has been defined, for the purposes of treatment trials, as cystitis or ¶ © 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados. Official reprint from UpToDate www.uptodate.com ® Antibiotics for asymptomatic bacteriuria and cystitis in pregnancy Antibiotic Dose Duration Notes Nitrofurantoin 100 mg orally every 12 hours Five to seven days Does not achieve therapeutic levels in the kidneys so should not be used if pyelonephritis is suspected. Avoid use during the first trimester and at term if other options are available. Amoxicillin 500 mg orally every 8 hours or 875 mg orally every 12 hours Five to seven days Resistance may limit its utility among gram- negative pathogens. Amoxicillin-clavulanate 500 mg orally every 8 hours or 875 mg orally every 12 hours Five to seven days Cephalexin 500 mg orally every 6 hours Five to seven days Cefpodoxime 100 mg orally every 12 hours Five to seven days Fosfomycin 3 g orally as single dose Does not achieve therapeutic levels in the kidneys so should not be used if pyelonephritis is suspected. Trimethoprim- sulfamethoxazole 800/160 mg (one double strength tablet) every 12 hours Three days Avoid during the first trimester and at term. The durations listed in the table are based on data from studies conducted in both nonpregnant
  • 54. • 3 episódios de ITU em 1 ano ou > 2 episódios de ITU em 6 meses com uroculturas positivas • Considerada ITU não complicada – Não é necessária investigação aprofundada • Deve seguir a mesma ordem de antimicrobianos da terapia empírica inicial • Tratar o episódio agudo e orientar o tratamento profilático Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Cistite de Repetição
  • 55. Tratamento profilático Antibióticos Pós coito Longo prazo Estrogênios Cranberry Imunoterapia Outros Ácido hialurônico Probióticos Ervas chinesas D manose Medidas higiênicas Evitar espermicidas Ingesta hidrica Tratar constipação Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 56. Antibioticoprofilaxia • Escolha mais efetiva (A) • Redução em até 90% dos episódios de ITU • Contínua x pós coito • Primeira linha • nitrofurantoína • fosfomicina • Uso restrito • cefalosporinas • quinolonas Aydin et al, Int Urogynecol J., 2015 Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Esterelização da urina e diminui a adesão bacteriana
  • 57. Estrogenioterapia • 3345 mulheres na pós-menopausa • 9 estudos • Vaginal x Oral • Diminuição dos episódios ITU 36-75% • Ressurgimento de lactobacilos vaginais 12 semanas Canales JP et al, Medwave., 2017 Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 58. Imunoterapia • Lisado E coli liofilizado/cápsula – 18 cepas E. coli • Estimula linfócitos T ativados, aumenta níveis de IgA • Estudo multicêntrico prospectivo 42 mulheres com ITUr • ITU pré 6 meses x pós imunoterapia 6 meses • 4,26 x 0,35 episódios ITU (p < 0,0001) • Quadros menos intensos de cistite • Posologia Kim et al. Int Urogyn J. 2010 Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 59. Ácido Hialurônico • Ácido hialurônico intravesical – 40mg/50ml • 70% cura após 8 meses • Aplicação semanal por 6 semanas • Seguida de aplicação mensal por 8 meses • Estudos em andamento- associação com condroitin sulfato Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Zabklowski et al. Urol J. 2015; Tornero-Ruiz et al. Arch Esp Urol. 2017
  • 60. Cai et al. Arch Ital Urol Andro 2017;l 31;89(1):1-6 • Cranberry • Probióticos • Ervas medicinais chinesas • D-manose Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 61. Cranberry Fu Z et al. J Nutr., 2017 • 4473 pacientes - 7 estudos ITU repetição • diminui ITU’s em 26% • limitações • padronização de doses • altas taxas de abandono Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 62. Probióticos Schwenger et al, 2015. Cochrane Database Rev Syst; Cai et al, 2017 • Microorganismos viáveis, não virulentos, em quantidade suficiente para alterar a microflora e gerar efeito local benéfico • Barreira contra uropatógenos • 6 estudos pouca qualidade • 352 mulheres – RR 0,82 95% (CI 0,60 – 1,11) • Não são superiores ao placebo Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 63. D-manose Kranjcec et al, 2014; Cai et al, 2017 • Açúcar de 6 carbonos • Groselha, amora, cranberry, maça, pêssego, laranja... • Inibe aderência bacteriana - fímbrias tipo I • 1 estudo randomizado • 98 mulheres • D-manose é melhor que placebo • Dados promissores Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 64. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 65. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis Causas da Resistência aos Antibióticos • Uso excessivo de antibióticos em humanos! • Falta de protocolos • Desenvolvimento de Bactérias super resistentes • Prevenção deficiente de infecções • Uso agrícola extensivo • Poucos novos antibióticos • Barreiras regulatórias • Viagens pelo mundo
  • 66. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Antibiotic Resistant Infections A Global Emergency: Problems and Solutions George G. Zhanel (Microbiologist/Pharmacologist) Professor: Department of Medical Microbiology/Infectious Diseases Max Rady College of Medicine, University of Manitoba and Director: Canadian Antimicrobial Resistance Alliance (CARA), Max Rady College of Medicine, University of Manitoba, Winnipeg, Canada
  • 67. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis athways of Antimicrobial Resistance Pathways of Antimicrobial Resistance
  • 68. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis Annual Antibiotic Use in the US (%) EJM 2013:369:2474-2476. Livestock Humans Aquaculture Pets Crops 78.7% 19.1
  • 69. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Agricultural Antibiotic Use Center for Disease Dynamics, Economicsand Policy - The State of the World’sAntibiotics2015
  • 70. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis Pathogens Driving Antibiotic Discovery (WHO 2017)
  • 71. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resisence of ESBL E. coli Worldwide RT Complicated UTI 2012) Asia 28.4% North America 17.0% Latin America 29.9% Africa 18.9% South Pacific 14.8% Europe 12.8% Middle East 49.8% ssion from IHMA nce of ESBL E. coli Worldwide T Complicated UTI 2012) Asia 28.4% North America 17.0% Latin America 29.9% Europe 12.8% Middle East 49.8%
  • 72. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana bial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Annual Deaths Attributable to Antimicrobial Resistance by 2050 bial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Annual Deaths Attributable to Antimicrobial Resistance by 2050 Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis
  • 73. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Review on Antimicrobial Resistance. Available at: http://amr-review.org/file/97. Resis Soluções potenciais para a Resistência Bacteriana ! • Vigilância local de patógenos resistentes • Diretrizes de tratamento- padronização • Diagnóstico preciso • Novos antimicrobianos • Vacinação
  • 74. • 145 estudos • Diretrizes para uso ATB empírico com restrição de opções e escalonamento EV para VO, monitorização e consultoria na prática diária Redução do risco relativo de mortalidade: 35% • Escalonamento com restrição maior de opções ATB Redução do risco relativo de mortalidade: 56% Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 75. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana O QUE JÁ É CONHECIDO SOBRE ESTE ASSUNTO - Existe um nexo causal claro entre a exposição e a resistência a antibióticos - Estratégias para reduzir o uso de antibióticos concentram-se nas decisões para iniciar o tratamento - Não se sabe até que ponto a duração excessiva do tratamento contribui para o uso excessivo de antibióticos na atenção primária. O QUE ESTE ESTUDO ADICIONA - Uma proporção substancial das prescrições de antibióticos tem durações que excedem as recomendadas nas diretrizes - Reduções substanciais no uso de antibióticos na atenção primária poderiam ser alcançadas por uma maior conformidade com as durações de tratamento recomendadas
  • 76. Duração do tratamento Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 77. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana US/European Clinical Practice Guidelines: Treatment of Acute Uncomplicated Cystitis (AUC) Adapted from: Gupta K, et al. Clin Infect Dis. 2011;52(5):e103-120 ean Clinical Practice Guidelines: of Acute Uncomplicated Cystitis (AUC) No Yes Yes No Consider alternate diagnosis (e.g., complicated UTI or pyelonephritis) & treat accordingly Fluoroquinolones OR β-lactams (avoid ampicillin or amoxicillin alone) Women with acute uncomplicated cystitis *The choice between these agents should be individualized based on patient allergy, compliance history, local practice patterns, local community prevalence, availability, cost, and patient and provider threshold for failure Prescribe a recommended antimicrobial Can one of the recommended antimicrobials* below be used, considering availability, allergy history, and tolerance: Nitrofurantoin 100 mg BID X 5 days OR TMP-SMX 160/800 mg (1 DS tablet) BID X 3 days OR Fosfomycin 3 g single dose Infectious Diseases Society of America (IDSA) & European Society for Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID) Cosponsoring organizations include: •American Congress of Obstetricians and Gynecologists •American Urological Association •Association of Medical Microbiology & Infectious Diseases(AMMI)-Canada •Society for Academic Emergency Medicine TMP/SMX only if resistance < 20%
  • 78. Antibiotic Recom m endation Sheet Accom panies All Lab Reports Traditional Culture Labs vs Next GenerationTraditional Culture Labs vs Next Generation Sequencing (NGS)Sequencing (NGS) Clic k t o Lea rn MoreClic k t o Lea rn More Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Diagnóstico preciso
  • 79. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 80. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 81. N= 44 pacientes com sintomas de cistite aguda • 13/44- cultura positiva / 44/44- NGS positiva • Pacientes com cultura negativa e NGS positiva tratados (D8): melhora dos sintomas Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 82. • Ferramenta de diagnóstico superior sobre métodos de urocultura e detecção de PCR. • Extrai o DNA de todos os micróbios da amostra e combina esses códigos de seqüência com todas as 25.000 espécies microbianas conhecidas com uma taxa de precisão de 99,9%. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana NGS- DNA Next-generation Sequencing
  • 83. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Novos antibióticos estão sendo aprovados :Some New Antimicrobials Are Coming ty.org/BBND/. ed 2016;165:363-372. Year # FDA Approvals Som IDSA. http://www.idsociety.org/BBND/. Deak et al. Ann Intern Med 2016;165:363-372. # FD
  • 84. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Novos antibióticos estão sendo aprovados : Som IDSA. http://www.idsociety.org/BBND/. Deak et al. Ann Intern Med 2016;165:363-372. # FD New/Investigational Agents vs. Gram-positive Pathogens (eg. MR - Fosfomycin IV/PO - Ceftobiprole/Ceftaroline - Dalbavancin - Oritavancin - Telavancin - Tedizolid - Eravacycline/omadacycline - Solithromycin - Delafloxacin - Lefamulin - Iclaprim
  • 85. Vacina E.coli sendo estudada: Lopez-Martins et al; Urol Intl, 2019 • Dados Promissores • Estudo Prospectivo Espanhol • Vacina E. Coli Inativado • Administração Sublingual 1,0 Mg/Ml • 2 Sprays Diários Por 3 Meses 130 Mcl Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana
  • 86. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana 26 /07/20 19 18 *0 6Ant imicrobial select ion for complicat ed UTI in out pat ient adult s - UpToDat e © 2019 UpToDate, Inc. e/ou seus afiliados. Todos os direitos reservados. Official reprint from UpToDate www.uptodate.com ® Empiric antimicrobial selection for acute complicated urinary tract infection in adults in the outpatient setting
  • 87. Conduzindo ITUs nos Tempos de Resistência Bacteriana Empiric antimicrobial selection for acute complicated urinary tract infection in adults in the inpatient setting

Notas do Editor

  1. A ITU é uma das infeccoes mais frequentes nas mulheres e seu giagnostico e tratamento vem se modificando rapidamente. Vamos tentar passar aqui as referencias mais atuais no diagnostico e tratamento das ITUs
  2. Nas mulheres, a patogênese das infecções do trato urinário começa com a colonização do introito vaginal por uropatógenos da flora fecal, seguida de ascensão via uretra para a bexiga e, no caso de pielonefrite, para os rins através dos ureteres. E mais frequente na mulher devido uretra curta e distancia pequena entre urtra e o anus
  3. As infecções do trato urinário (ITUs) incluem cistite (infecção da bexiga / trato urinário inferior) e pielonefrite (infecção do rim / trato urinário superior). Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional e ocasional- mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença infla- matória pélvica.
  4. principal pató- geno envolvido na ITU em mulheres é a E. coli, que é responsável por cerca de 80% de todos os episódios de infecção. Outras enterobacterias gram negativas incluem incluem Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilus, tem ainda os gram positivos s. saprofphyticus cada um desses representa 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não costumam causar ITU podem ser um indicador de malformacoes ou de cálculo renal.
  5. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permite melhor aderencia e clonizacao dos microorganismos O principal fator de virulência da E coli é , o tipo de fímbrias, que promovem a ligação ao epitélio da bexiga acarretando cistite.
  6. Todos os fatores estão relacionados com aumento da colonização vaginal e uretral pela E. coli. No período pré-menopausa, os fatores comportamentais são os que predominam, como a frequência das relações sexuais, o número de parceiros, novos parceiros, o uso de espermicida e de diafragma.(6) Fatores de risco, tais como história materna de ITU recorrente, caso anterior de ITU antes dos 15 anos de idade e uma distância mais curta entre a uretra e ânus Evidências que indicam que o envolvimento genético, associado à alteração na resposta do hospedeiro pode predispor algumas mulheres a desen- volver ITU de repetição. Interleucina (IL) -8, receptor de IL-8R ou CXCR1 foram relacionados com variabilidade genética e apresen- tam expressão reduzida em crianças com tendência à pielonefrite e seus parentes.(8)
  7. Fatores que categorizam as ITUs como complicadas: comorbidades ( diabetes, neforlitiase, imusupressao, gravidez, falência renal, obstrução do tra- to urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrostomia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato uriná- rio, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, trans- plante renal, história de ITU na infância.(3)
  8. Calafrios, rigidez, fadiga significativa ou mal-estar além da linha de base, ou outras características da doença sistêmica Não consideramos automaticamente os pacientes com anormalidades urológicas subjacentes (como nefrolitíase, estenoses, stents ou desvios urinários), condições imunocomprometedoras (como neutropenia ou infecção avançada pelo HIV), ou diabetes mellitus mal controlada para ter uma ITU complicada se eles não tiverem sobre sintomas de infecção do trato superior ou sistêmica.
  9. ITU não complicada é o dia a dia do clinico e ginecologista rRecomenda-se cultura de urina somente para ITU recorrente, na presença de complicações associadas e na vigência de falha do tratamento inicial.
  10. diretrizes
  11. DEVEM SER TRATADAS MULHERES COM DISÚRIA E EXAME DE URINA (DIPSTICK, BIOQUÍMICA E SEDIMENTO, URINA I, ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTO, ROTINA) NEGATIVO? Disúria, polaciúria e urgência miccional são sintomas de ITU baixa, porém nem sempre estão associados asumarios suspeitos. A clinica eh soberana
  12. TRABALHO RECENTE CORRELACIONA ACLINICA COM A SENSIBILIDADE E SPECIFICIDADE ATRAVES DE QUESTIONARIO AINDA NAO VALIDADO
  13. CURVA ROC
  14. ESTUDO CORRELACIONA OS SINTOMAS URINARIOS COM OS EXAME DE URINA
  15. Interpretacao sumario A presenca de bact na urina transforma nitrato em nitrito- sinal indireto de bacterias na urina
  16. I
  17. Negativa qdo apos 24-72h nao houve crescimento.
  18. Calculo, ostrucao vias urinarias, Abcesso- DM
  19. A melhoria da qualidade e os esforços de manejo de antibióticos para otimizar o manejo da cistite dependem de médicos que cuidam de pacientes de maneira recomendada por especialistas e diretrizes.
  20. A melhoria da qualidade e os esforços de manejo de antibióticos para otimizar o manejo da cistite dependem de médicos que cuidam de pacientes de maneira recomendada por especialistas e diretrizes.
  21. Falta de uniformidade entre as recomendações dos Estados Unidos para diagnóstico e manejo da cistite aguda não complicada 2018 Todas as recomendações endossaram o uso de sintomas e a vareta de urina para diagnosticar a cistite. Algumas sociedades não recomendaram a medica de urina em pacientes com infecção recorrente do trato urinário (ITU), sintomas clássicos de ITU ou falta de condições subjacentes ou diagnósticos concorrentes.
  22. Todas as aprovadas nitrofurantoína, trimetoprim-sulfametoxazol e fosfomicina como agentes de primeira linha. Algumas diretrizes classificaram as fluoroquinolonas como segunda ou terceira linha, enquanto outras as consideraram como tratamento de primeira linha para ITU. Evitar o uso de amoxicilina e ampicilina, agentes antibióticos com alta prevalência de resistência nos EUA, foi recomendado por algumas sociedades. Conclusões As recomendações dos EUA diferiram em sua abordagem ao tratamento da cistite aguda, não complicada. A falta de uniformidade provavelmente contribui para a variância do manejo clínico para pacientes com ITU e dificulta a melhoria da qualidade e os esforços de manejo de antibióticos visando promover um manejo ideal. Nossos achados enfatizam a necessidade de recomendações mais consistentes para o manejo da cistite.
  23. A melhoria da qualidade e os esforços de manejo de antibióticos para otimizar o manejo da cistite dependem de médicos que cuidam de pacientes de maneira recomendada por especialistas e diretrizes.
  24. But for recommendation of first-line treatment epidemiology and local pathogens’ susceptibility to antibiotics have to be known, which depend on proper patient’s selection (diagnosis) and on time and geographic areas. Systematic studies are necessary to reassess the epidemiology and susceptibility pattern in correla- tion to clinical aspects and immediately available laboratory tests, like urinalysis.
  25. O Protocolo mais atual para tratamento de cistite: febrasgo, comissao uroginecologia- jorge Hadadm2018
  26. O Protocolo mais atual para tratamento de cistite: febrasgo, comissao uroginecologia- jorge Hadadm2018
  27. A melhoria da qualidade e os esforços de manejo de antibióticos para otimizar o manejo da cistite dependem de médicos que cuidam de pacientes de maneira recomendada por especialistas e diretrizes.
  28. Nao ha outro tipo de classe igual a mcrodantina e o uso por pequeno periodo diminui a chance de resistencia Derivado acido fosfonico, sintese da parede celular
  29. Sintese de ptn e da parede celular
  30. Para alguns pacientes com disúria grave, um analgésico urinário, como a fenazopiridina oral pode ser útil para aliviar o desconforto. Um curso de dois dias é geralmente suficiente para dar tempo à resposta sintomática à terapia antimicrobiana e minimizar a inflamação. A fenazopiridina não deve ser usada cronicamente, pois pode mascarar os sintomas clínicos que requerem avaliação clínica epla toxicidade e impregnacao da pele e olhos
  31. As infecções do trato urinário (ITUs) perdem apenas para as infecções do trato respiratório como indicações para o tratamento com antibióticos, sendo responsavel por 25% da prescricao de antibioticos. Mulheres com presumíveis ITUs mais baixas geralmente recebem antibióticos, embora essa condição geralmente seja autolimitada. Essa prescrição excessiva provavelmente contribui para a resistência aos antibióticos, representando um seria ameaça a vida. Muito se fala nos congressos atuais sobre a reducao na prescricao de antibioticos. Mas há embasamento cientifico, eh seguro?
  32. Em um estudo recente, o medicamento antiinflamatório não-esteroidal (AINE) ibuprofeno - comparado com a fosfomicina como tratamento inicial para pacientes com suspeita de ITU nao complicada - diminuiu o uso de antibióticos em dois terços e não foi associado a mais complicações (pielonefrite), mas foi associado maior carga de sintomas (NEJM JW Gen Med Mar 1 2016 e BMJ 2015; 351: h6544).
  33. As infecções do trato urinário (ITUs) perdem apenas para as infecções do trato respiratório como indicações para o tratamento com antibióticos, e essa prescrição provavelmente contribui para a resistência aos antibióticos. Mulheres com presumíveis ITUs mais baixas geralmente recebem antibióticos, embora essa condição geralmente seja autolimitada. Em um estudo recente, o medicamento antiinflamatório não-esteroidal (AINE) ibuprofeno - comparado com a fosfomicina como tratamento inicial para pacientes com suspeita de ITU - diminuiu o uso de antibióticos em dois terços e não foi associado a mais complicações (pielonefrite), mas foi associado maior carga de sintomas (NEJM JW Gen Med Mar 1 2016 e BMJ 2015; 351: h6544).
  34. mDR ( microorganismo resitente a 3 classes de antimicrobianos) Espanha, Israel, Me’xico
  35. Calafrios, rigidez, fadiga significativa ou mal-estar além da linha de base, ou outras características da doença sistêmica Não consideramos automaticamente os pacientes com anormalidades urológicas subjacentes (como nefrolitíase, estenoses, stents ou desvios urinários), condições imunocomprometedoras (como neutropenia ou infecção avançada pelo HIV), ou diabetes mellitus mal controlada para ter uma ITU complicada se eles não tiverem sobre sintomas de infecção do trato superior ou sistêmica.
  36. uso de estrógenos estimula a proliferação de lactobacilos no epitélio vaginal, reduz o pH e evita a colonização vaginal por uropatógenos.(17) A estrogenioterapia vaginal reduz a recorrência de ITUs em 36-75%, e tem mínima absorção sistêmi- ca.(18,19) a via oral não demonstra o mes- mo efeito, com maior risco de efeitos colaterais como mastalgia, sangramento vaginal e proliferação endometrial.(18,19) O ressurgi- mento de lactobacilos vaginal leva pelo menos 12 semanas ao se usar a via vaginal.(20)
  37. • Definição: organismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas conferem um benefício de saúde ao hospedeiro • Bactérias normais, saudáveis e não virulentas • Por exemplo. Lactobacillus spp., Saccharomyces boulardii, Bifidobacterium spp. • Disponível como alimentos, suplementos dietéticos ou como fármacos • Espada de dois gumes!
  38. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  39. O Professor George Zhanel eh um entusiasta do estudo da resistencia bacterina
  40. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  41. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  42. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  43. Enterobacterias= E coli e klebsiela
  44. ESBL = produtoras de beta lactamase de espectro estendido
  45. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  46. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  47. evidências atuais sobre os objetivos de manejo antimicrobiano hospitalar
  48. Para as infecções mais comuns tratadas nos cuidados primários, uma proporção substancial das prescrições de antibióticos tem durações superiores às recomendadas nas diretrizes. Isto é mais perceptível para a maioria das indicações respiratórias e cistite aguda entre as mulheres. Se todos os pacientes que receberam antibióticos para as indicações incluídas receberam tratamento para as durações recomendadas pelas diretrizes durante o período do estudo, isso equivaleria a menos 100 000 dias para a cistite aguda entre as mulheres. Nossos resultados indicam um escopo substancial para reduzir a prescrição de antibióticos através de uma melhor aderência às durações recomendadas do tratamento com antibióticos.
  49. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  50. Uso racional do antibiotico
  51. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.
  52. Aumento da expectativa de vida= uso de antibioticos, saneamoneto basico e vacinas.