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Doutorando em Ciências de Educação –AOE- UCP-FEP- PORTO Prof.Doutor José Joaquim Matias Alves <br />Philipe Perrenoud (2002). Faculté de Psychologie et dês sciences de l´éducation Université de Géneve<br />OS SISTEMAS EDUCATIVOS FACE ÀS DESIGUALDADES E AO INSUCESSO ESCOLAR: UMA INCAPACIDADE MESCLADA DE CANSAÇO <br /> <br />TESES<br />O sucesso do sistema educativo depende em grande medida das políticas educativas<br />As reformas do paradigma “ top down “ sempre encontrarão problemas se não incorporarem os principais utentes do sistema educativo.<br />PALAVRAS-CHAVE<br />Sistema educativo ; Insucesso escolar; Politicas educativas ; Reformas <br />AUTORES DA BIBLIOGRAFIA MAIS CITADOS<br />Neste artigo , o autor citou outros autores para substanciar a sua abordagem, os com maior frequência  além dele  citou Hutmacher.<br />Perrenoud (6 vezes); Hutmacher (2 vezes)<br />RESUMO<br />O autor inicia a sua abordagem dando exemplo das várias metamorfoses que o sistema educativo tem empreendido com o intuito de oferecer melhor serviço aos seus utentes, e que no entanto, os aspectos como os insucessos e os abandonos escolares, e as desigualdades sociais continuam a resistir.  <br />Com o desenvolvimento das sociedades, surgem novos desafios, pois, o que apoquenta mais hoje em dia o sistema educativo é a violência e a falta de civismo, o cepticismo em relação ao princípio de uma educação para todos, e não o insucesso escolar como era na década 1950 afirma Perrenoud citando Hutmacher e Isambert-Jamati respectivamente.<br />O artigo afirma que apesar do sistema ideológico actual ser completamente diferente da outrora,  não há motivos para o desespero, porque o insucesso escolar e as desigualdades sociais não ficaram sem efeito, exemplificando: ″ o destino escolar das raparigas e rapazes está em vias de se aproximar, até mesmo de se inverter a hierarquia.״ Portanto, há árduo trabalho em todas as frentes com vista a corresponder as crescentes necessidades da sociedade no âmbito do ensino.<br />Entretanto, afirma o autor que todas essas tentativas de melhorar o sistema educativo continuam aquém das crescentes expectativas, devido a inconstância, a incoerência e a ineficácia programada das políticas educativas. Essa impotência das politicas educativas faz com que os culpados sejam sempre os outros, (professores queixam-se dos alunos e suas famílias e vice-versa, os pais queixam-se da escola e vice versa, os políticos dos antigos governantes, assim sucessivamente) prevalecendo deste modo a “guerra dos surdos”.<br />Diz ainda o autor que as reformas das políticas educativas devem incorporar os actores sociais envolvidos ou os seus representantes e não o paradigma top down. E disse mais, enquanto a visão acerca da organização da escola oscilar entre o autoritarismo centralizador dos poderes organizativos e a vontade dos professores de fazerem o que querem sem prestar contas, é provável que qualquer reforma, por prometedora que seja no fundo, esteja votada ao fracasso, porque os jogos dos actores a reduzirão por um lado a mais algumas prescrições e, por outro, a novas artimanhas para escapar à mudança.<br />Termina Perrenoud dizendo que actualmente a tendência é mais de negociar do que outrora, na fase de génese das reformas.<br />COMENTÁRIO CRÍTICO<br />O sucesso do sistema educativo depende em grande medida das políticas educativas<br />O sistema educativo sofreu constantemente mudanças tanto parciais como radicais ao longo da história da sociedade humana. O que era grande problema na altura já não é hoje, aliás, já não tem a mesma intensidade hoje em dia. É Dinâmica sócio-científica. Quando o tempo passa as exigências do sistema educativo aumenta, as exigências da sociedade perante à escola igualmente aumentam, exige-se tudo a todos. Pelo o que se conhece até hoje, em nenhuma época se declarou que o sistema educativo imanente é o melhor e satisfaz plenamente as expectativas da sociedade. Sempre houve insatisfação, crítica e questionamento.<br />As políticas educativas têm sido o alvo principal das críticas. No dizer de Perrenoud “Talvez seja de impotência que se trata. Mas ela nada deve à “ natureza dos alunos ”. Tem antes a ver com a inconstância, a incoerência e a ineficácia programada das nossas políticas educativas”.<br />Como se pode perceber na citação do autor, as metamorfoses operadas no sistema educativo têm fracassado devido a impotência das políticas educativas. Apesar das críticas  as políticas educativas, pela sua impotência, julgo eu que em nenhuma época aparecerá uma declaração de plena satisfação; de victória; e finalmente, o fim de exigência no sistema educativo. Enquanto existir dinámica social e científica nada de plena satisfação, mas sempre questionamento, que é correcto e cientifico.  É concentâneo que as políticas educativas sejam sempre apertadas (exigidas) para não “dormirem na forma”, mas de que estão a trabalhar, estão, mesmo não tendo capacidade de satisfazer a tudo e a todos.<br />As reformas do paradigma “ top down “ sempre encontrarão problemas se não incorporarem os principais utentes do sistema educativo.<br />É importante perceber que a visão de reformas nem sempre inicia de cima para baixo. Os professores, alunos, pais e incarregados da educação, funcionários da educação, políticos e outros poderão já ter há muito tempo se apercebidos das grandes lacunas do sistema educativo e que se precisa de reformas. Deste modo as reformas devem ser partilhadas por todos, para evitar graves lacunas ao deliberar de cima para baixo (top down) sem consultas, como tem sido genericamente em Moçambique. <br />O autoritarismo centralizador dos poderes organizadores, e a falta de parceria  e egocentrismo de direcção tem redundado em fracasso no sistema educativo, o que exige de forma urgente a sua inversão.<br /> Portanto, a escola deve beneficiar-se das politicas educativas  e as pratica  dos actores, onde abunda a autoridade negociada, parceria.<br />
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