2. • Crônica infecciosa
• Ferimento entre as unhas e deslocamento do
casco
• Caracterizada pela formação de abscessos
Dichelobacter nodosus (estrito de cascos)
Fusobacterium necrophorum (trato digestivo)
Actinomyces pyogenes (mucosa)
• Maior ocorrência no período chuvoso - calor e
umidade
• Solos com pH ácido
3. A enfermidade se inicia com a colonização
do espaço interdigital pelo Fusobacterium
necrophorum, que em condições de
anaerobiose, desencadeia lesões sobre o
tecido interdigital, propiciando desta
maneira um ambiente propício para a
instalação do Dichelobacter nodosus, que
produz a doença, e Actinomyces pyogenes,
que causa infecções secundarias em outros
animais
4. • Pode ocorrer em suínos, equinos, gado, veados e
possivelmente em outros ruminantes, embora a
severidade dos sinais clínicos nessas espécies seja
muito menor do que nos ovinos
5.
6. Importância econômica e epidemiologia
• Redução de peso de 11%
• Redução de lã em 8%
• Mais suscetibilidade a verminose e miíase
• Gasto significativo no tratamento
• Calor e umidade
• Grande quantidade de animais em curto
período de tempo
• Raça Merino
7. Sinais clínicos
• Apatia e perda de peso
• Claudicação
• Dificuldades reprodutivas
• Queda na produção
• Descolamento do estojo córneo
• Necrose do tecido
• Casos graves - pastejo ajoelhado
• Perda do casco
8. • Graus de classificação:
0: ausência da doença
1: lesão inicial no espaço interdigital
2: início de envolvimento com a sola
3: envolvimento da sola e parede abaxial do
casco com presença de exsudato fétido
9. Tratamento
• Evitar pastos encharcados e contaminados
• Limpar e lavar o casco, retirando todos os
tecidos necrosados
• Curativos diários com pomada antibiótica ou
solução de sulfato de zinco ou cobre 5% a 10 %
• Antibioticoterapia: penicilina G,
ceftiofur, procaína e estreptomicina
10. • Curadermite driado pela Embrapa
• Prevenção e tratamento
• Barato
• Aplicação a cada 2 dias para cura
• Aplicação para prevenção num intervalo de 1 a 8
semanas
11. Controle e Profilaxia
• Observar o crescimento dos cascos
• Apará-los duas vezes ao ano
• Adquirir animais sem problema de casco
• Evitar excesso de lotação e manter as
Instalações limpas
• Descartar animais com doença crônica
• Isolar os animais doentes até a cura
completa
• Usar pedilúvios: cal virgem ou sulfato
de zinco e de cobre (1 vez por semana
por 4 meses)
• Almofadas absorventes
12.
13. Vacinação
• Aumenta a resistência
• Estratégia de tratamento
• Sorotipos da D. nodosus: A, B, D, E e F
• 2ml intramuscular no pescoço
• A partir de 3 meses de idade
• Após 21 a 42 dias, uma dose de reforço
• Agulha fina de 13 a 15mm e pistola de PVC