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Lógica filosófica

Professor de Filosofia em Colégio Deoclécio Ferro; Efivest; Habilidades
1 de Apr de 2014
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Lógica filosófica

  1. P R O F . Í T A L O C O L A R E S LÓGICA
  2. Na charge abaixo há duas formas de poder: o poder da força e o poder das ideias...
  3. I. O QUE É LÓGICA? • Lógica vem do grego “palavra”, “expressão”, “pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”. • ARISTÓTELES, é o filósofo que ampliou o estudo sobre a lógica. • A obra de Aristóteles dedicada à lógica chama-se ÓRGANON, que significa “instrumento”, e no caso, INSTRUMENTO PARA SE PROCEDER CORRETAMENTO NO PENSAR.
  4. • O estudo dos métodos e princípios da argumentação. • A investigação das condições em que a conclusão de um argumento se segue necessariamente de enunciados iniciais, chamados premissas; • o estudo que estabelece as regras da forma correta das operações do pensamento e identifica as argumentações não válidas. Vejamos o que significa a LÓGICA, como instrumento do pensar...
  5. Segundo Aristóteles a LÓGICA se divide em: • FORMAL OU SIMBÓLICA: que estabelece a forma correta das operações do pensamento. • MATERIAL: trata-se da aplicação das operações do pensando segundo a matéria ou a natureza dos objetos a conhecer.
  6. II. TERMOS, PROPOSIÇÃO E ARGUMENTOS. • ARGUMENTO – em psicologia é chamada de raciocínio, é uma sequência de proposições. Em que existe uma relação entre as PREMISSAS e a CONCLUSÃO. • INFERÊNCIAS – É a passagem das premissas para a conclusão. • PROPOSIÇÃO – É um enunciado no qual afirmamos ou negamos um TERMO de outro. Ou seja, é aquilo que é proposto ou declarado, podendo ser verdadeira ou falsa.
  7. • Quanto à qualidade, são afirmativas ou negativas. • Quanto à quantidade são gerais – universais ou totais - ou particulares. Estas últimas podem ser singulares caso se refiram a um só indivíduo: As proposições podem ser distinguidas pela QUALIDADE e pela QUANTIDADE:
  8. Exemplificando... • “Todo cão é mamífero”. •  Proposição universal afirmativa. • “Nenhum animal é mineral”. •  Universal negativa. • “Algum metal não é sólido”. •  Particular negativa. • “Sócrates é mortal”. •  Singular afirmativa.
  9. QUADRADO LÓGICO.
  10. Cada proposição tem dois TERMOS. • É preciso também observar a EXTENSÃO dos termos. • A extensão é a amplitude de um termo, isto é, a coleção de todos os seres que o termo designa no contexto da proposição. É fácil identificar a extensão do sujeito, mas a do predicado exige maior atenção. • Observe os seguintes exemplos:
  11. • É preciso também observar a EXTENSÃO dos termos. • A extensão é a amplitude de um termo, isto é, a coleção de todos os seres que o termo designa no contexto da proposição. É fácil identificar a extensão do sujeito, mas a do predicado exige maior atenção. • Observe os seguintes exemplos:
  12. • TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO • TODO PAULISTA É BRASILEIRO •  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO ***** • NENHUM BRASILEIRO É ARGENTINO. • ALGUM BRASILEIRO É SUL-AMERICANO. •  LOGO, ALGUM SUL-AMERICANO NÃO É ARGENTINO.
  13. • O termo BRASILEIRO é total na primeira premissa (todo brasileiro). E particular na segunda premissa, porque é como se estivéssemos dizendo: TODO PAULISTA É (algum) BRASILEIRO. • Já no segundo exemplo (NENHUM BRASILEIRO É ARGENTINO), tanto o termo BRASILEIRO como o termo ARGENTINO são totais, porque o conjunto de todos os BRASILEIROS é excluído do conjunto de todos os ARGENTINOS.
  14. O SILOGISMO, por sua vez, compõem-se de três termos... • TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO • TODO PAULISTA É BRASILEIRO •  LOGO, TODO PAULISTA É SUL-AMERICANO. TERMO MÉDIO TERMO MÉDIO TERMO MAIOR TERMO MENOR
  15. III. VERDADE E VALIDADE • É PRECISO MUITA ATENÇÃO NO USO DE VERDADEIRO/FALSO, VÁLIDO/INVÁLIDO. • As proposições podem ser verdadeiras ou falsas: uma proposição é verdadeira quando corresponde ao fato que expressa. • Os argumentos são válidos ou inválidos (e não verdadeiros ou falsos): um argumento é válido quando sua conclusão é consequência lógica de suas premissas.
  16. Para entendermos isso melhor, precisamos das REGRAS DO SILOGISMO. • 1) Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio e menor; • 2) Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; • 3) O termo médio não pode entrar na conclusão; • 4) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; • 5) De duas premissas negativas, nada se conclui; • 6) De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; • 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; • 8) De duas premissas particulares, nada se conclui.
  17. III.TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO • Tradicionalmente dividimos os argumentos em dois tipos, os DEDUTIVOS e os INDUTIVOS, sendo que a ANALOGIA constitui um tipo de indução.
  18. DEDUÇÃO • Em um argumento dedutivo correto, a conclusão é inferida necessariamente das premissas. Ou seja, o que está dito na conclusão é extraído das premissas, pois na verdade está implícito nelas. Como já vimos, na dedução lógica o enunciado da conclusão não excede o conteúdo das premissas, isto é, não se diz mais na conclusão do que já tinha sido dito nas premissas.
  19. INDUÇÃO • Enquanto na dedução as premissas constituem razão suficiente para se derivar a conclusão, na indução, ao contrário, chega-se à conclusão a partir de evidências parciais. • A indução por enumeração é uma argumentação pela qual, a partir de diversos dados singulares constatados, chegamos a proposições universais. Nesse tipo de argumento ocorre uma generalização indutiva.
  20. ANALOGIA • É uma indução parcial ou imperfeita, na qual passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, mas a uma outra enunciação singular ou particular. • Da comparação entre objetos ou fenômenos diferentes, inferimos pontos de semelhança.
  21. IV. FALÁCIAS • É um tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correção. É conhecida também como sofisma, embora alguns estudiosos façam urna distinção, pela qual o sofisma teria a intenção de enganar o interlocutor, diferentemente da falácia, que seria um engano involuntário. • São inúmeros os tipos de falácia, e por isso vamos nos restringir a alguns poucos.
  22. • As falácias formais ocorrem quando as regras do raciocínio correto são contrariadas ou não se atende às regras da inferência válida. • Exemplo: FALÁCIAS FORMAIS • TODOS OS HOMENS SÃO CALVOS. • ORA, EU SOU HOMEM •  LOGO, EU SOU CALVO.
  23. • São diversos os tipos de falácias não formais: muitas decorrem da irrelevância das premissas, que não estabelecem a conclusão; outras são generalizações apressadas, que partem de falsas causas ou se baseiam em preconceitos; e assim por diante. Geralmente exercem a função psicológica de convencer, ao mobilizar emoções como entusiasmo, medo, hostilidade ou reverência. • Vejamos algumas delas. FALÁCIAS NÃO FORMAIS
  24. • ARGUMENTO DE AUTORIDADE; • ARGUMENTO CONTRA O HOMEM; • FALÁCIA DE ACIDENTE OU GENERALIZAÇÃO APRESSADA; • FALÁCIA DE CONCLUSÃO IRRELEVANTE; • FALÁCIA DE PETIÇÃO DE PRINCÍPIO, OU CÍRCULO VICIOSO; • FALÁCIA DE AMBIGUIDADE; • FALÁCIA DE FALSA CAUSA;
  25. V. PRINCÍPIOS DA LÓGICA • Para compreender as relações que se estabelecem entre as proposições, foram definidos os primeiros princípios da lógica, assim chamados por serem anteriores a qualquer raciocínio e servirem de base a todos os argumentos. Por serem princípios, são de conhecimento imediato e, portanto, indemonstráveis.
  26. • O princípio de identidade, se um enunciado é verdadeiro, então ele é verdadeiro. • O princípio de não contradição, afirma que não é o caso de um enunciado e de sua negação. • O princípio do terceiro excluído, afirma que nenhum enunciado é verdadeiro nem falso
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