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FACULDADE SANTO AGOSTINHO
CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA
MINISTRANTE: PROF. ADRIANA GUIMARÃES
TURMA: 17T6A
HIPOVITAMINOSE A
Ac. Rossana Madeira Martins
TÓPICOS ABORDADOS
 Conceito
 Histórico
 Funções da Vitamina A
 Dados epidemiológicos
 Conseqüências da Deficiência
 Sinais / Exemplos
 Sintomas
 Causas
 Diagnóstico
 Medidas de Prevenção
 Recomendações dietética de Vitamina A
 Tratamento
 O Vitamina A Mais – Programa Nacional de
Suplementação de Vitamina A
 Curiosidades /Dicas
 Referências
HIPOVITAMINOSE A
 CONCEITO:
 É a deficiência de Vitamina A em nível dietético,
bioquímico ou clínico, com repercussões
sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de
diferentes órgãos, sendo os olhos os mais
atingidos. O termo mais atual, usado em
substituição a Hipovitaminose A, é deficiência de
Vitamina A.
VITAMINA A - O QUE É?
 É uma vitamina LIPOSSOLÚVEL
 São :
• Moléculas apolares, ou seja, hidrofóbicas.
• São absorvidas e transportadas junto com os lipídeos da
dieta.
• Não são facilmente excretadas na urina.
• Quantidades significantes são armazenadas no tecido
adiposo e no fígado.
• Podem apresentar toxicidade.
HISTÓRICO
 Até a segunda metade da década de 80, a deficiência da
vitamina A (DVA) causava preocupação somente pelos seus
casos clínicos (que vão de cegueira noturna até cegueira
nutricional irreversível).
 Posteriormente foi verificado que a carência sub-clínica dessa
vitamina, sem sinais de xeroftalmia, mancha de Bitot e
ceratomalácia; também pode contribuir para a morbidade de
crianças, recém-nascidos, nutrizes, etc.
 Atualmente sabe-se que devido sua atuação nos olhos e no
ciclo visual, a DVA pode tornar mortais doenças como :
 Sarampo
 Provocar quadros de imunodeficiência de origem
exclusivamente nutricional. ( VASCONCELOS, 2009).
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
 Segundo a OMS, estima-se que 190 milhões de
crianças menores de 5 anos possuam baixa
concentração de retinol sérico (< 0,70 μmol/L),
comprometendo 33,3% da população de pré-
escolares em escala mundial. No Brasil, a DVA
apresenta prevalência de 17,4% entre crianças de
6 a 59 meses de idade, predominando nas regiões
Nordeste (19%) e Sudeste (21,6%). Segundo
Ramalho et al., as piores situações são
encontradas nos estados de São Paulo, Minas
Gerais, Pernambuco, Paraíba e Amazonas.
 ( PAULA, 2014)
FUNÇÕES DA VITAMINA A
 É essencial ao crescimento e desenvolvimento do
ser humano;
 Atua na manutenção da visão;
 Funcionamento adequado do sistema imunológico;
 mantém saudáveis as mucosas que também atuam
como barreiras de proteção contra infecções.
CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA
 É uma doença nutricional grave e a causa mais
freqüente de cegueira prevenível entre crianças. Além
das alterações oculares que podem levar a cegueira, a
deficiência contribui para o aumento das mortes e
doenças infecciosas na infância. (Ministério da Saúde).
 O excesso de retinol é tóxico com sinais no fígado, no
sistema nervoso e na pele e irritabilidade;
 Já o excesso de beta-carotenos não é tóxico.
*** Acne e psoríase são tratados com ácido retinóico e
seus derivados.

SINAIS
 Cegueira noturna – quando não se consegue
enxergar em ambientes pouco iluminados;
 Mancha Bitot – é a manifestação mais acentuada
da xeroftalmia e aparece na parte exposta da
conjuntiva – membrana mucosa que reveste a
parte interna da pálpebra;
 Xerose – estágio quando a córnea já foi afetada.
Os olhos perdem o brilho e assumem um aspecto
granular;
 Ulceração Progressiva – que pode levar a necrose
e destruição do globo ocular, resultando em
cegueira irreversível.
Consequências
Oculares
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DA DVA:
Hidrocefalia
Enfraquecimento
das unhas
Má formação óssea
SINTOMAS
 Pele seca, áspera e descamativa;
 Fissuras labiais;
 Dores nos ossos e articulações;
 Cefaléia;
 Tonturas;
 Náuseas;
 Câimbras;
 Queda dos fios de cabelo;
 Redução do crescimento do indivíduo;
 Falta de apetite;
 Edema;
 Cansaço;
 Irritabilidade;
 Explenmegalia e hepatomegalia;
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
 Falta de amamentação ou desmame precoce;
 Consumo insuficiente de alimentos ricos em
vitamina A;
 Consumo insuficiente de alimentos que contêm
gordura, pois esta permite a absorção das
vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina
A;
 Infecções freqüentes, pois estas reduzem o apetite
do indivíduo, levando-o a ingerir menor quantidade
de alimento, podendo surgir uma deficiência desta
vitamina.
DIAGNÓSTICO
 Indicadores clínicos
 Cegueira noturna
 Xerose da conjuntiva
 Mancha de Bitot
 Xerose da córnea
 Ceratomalácia
 Cicatrizes na córnea
 Fundo xeroftálmico.
 Indicadores bioquímicos
 Retinol sérico
 Concentração de vitamina A no leite materno
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Promoção do aleitamento materno exclusivo até o
6º mês e complementar até 2 anos de idade;
 Garantia da suplementação periódica e regular das
crianças de 6 a 59 meses de idade;
 Garantia de suplementação com megadoses de
vitamina A para puérperas no pós-parto imediato,
antes da alta hospitalar;
 Promoção da alimentação saudável, assegurando
informações para incentivar o consumo de
alimentos ricos em vitamina A.
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS DE VITAMINA A
TRATAMENTO
 Quando a doença manifesta-se, o paciente passa
por uma adequação dietética ou ingestão de
suplementos vitamínicos. As patologias
conseqüentes da deficiência também são tratadas
de modo específico.
TRATAMENTO
TRATAMENTO -SUPLEMENTAÇÃO
FONTE: Ministério da Saúde.
O VITAMINA A MAIS – PROGRAMA NACIONAL DE
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
 É um programa do Ministério da Saúde que busca
reduzir e controlar a deficiência nutricional de
vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e
mulheres no pós-parto imediato, residentes em
regiões de risco.
 No Brasil são consideradas áreas de risco a região
Nordeste, o Estado de Minas Gerais (Região Norte)
e o Vale do Ribeira em São Paulo.
CURIOSIDADES
 Dentre as importâncias da vitamina A, os dois benefícios
mais comentados são: a melhora no sistema imunológico,
e no combate ao câncer. Quanto ao sistema imunológico,
segundo a nutróloga Sylvana Braga(Revista Saúde!é vital),
a vitamina diminui a sensibilidade do organismo perante as
infecções, "a vitamina A mantém a integridade das
mucosas e aumenta o número de linfócitos",explica.
 A vitamina A auxilia no combate ao câncer, justamente por
ser um nutriente antioxidante, e por sua resposta
imunológica às infecções.
DICA* MELHOR APROVEITAMENTO DA VITAMINA A
 O cozimento brando a vapor, ou com pequena
quantidade d'água, para alimentos com elevado
teor de beta-caroteno (precursor da vitamina A)
como cenouras, batata doce, brócolis e espinafre.
Somente 1% do beta-caroteno da cenoura é
utilizado pelo corpo, entretanto um cozimento
brando pode aumentar a absorção ao auxiliar a
digestão.
REFERÊNCIAS
PAULA, Weslla Karla Albuquerque Silva de et al . Anemia e deficiência de
vitamina A em crianças menores de cinco anos assistidas pela Estratégia
Saúde da Família no Estado de Pernambuco, Brasil. Ciênc. saúde
coletiva, Rio de Janeiro , v. 19, n. 4, Apr. 2014 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232014000401209&lng=en&nrm=iso>. access on 26 Sept. 2014.
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014194.00602013
• Revista Saúde. Online. Vide M.De Mulher [ Ed. 5209. São Paulo, 2013].
28/09/2014. Disponível em:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/vida-saudavel/vitamina-
conheca-sua-importancia-corpo-humano-753909.shtml.
MIGLIOLI, Teresa Cristina et al. Deficiência de Vitamina A em mães e filhos
no Estado de Pernambuco. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 5,
2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vitamina A Mais: Programa Nacional de
Suplementação de Vitamina A. Brasília, 2004
Vitamina A Hipovitaminose

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Vitamina A Hipovitaminose

  • 1. FACULDADE SANTO AGOSTINHO CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MINISTRANTE: PROF. ADRIANA GUIMARÃES TURMA: 17T6A HIPOVITAMINOSE A Ac. Rossana Madeira Martins
  • 2. TÓPICOS ABORDADOS  Conceito  Histórico  Funções da Vitamina A  Dados epidemiológicos  Conseqüências da Deficiência  Sinais / Exemplos  Sintomas  Causas  Diagnóstico  Medidas de Prevenção  Recomendações dietética de Vitamina A  Tratamento  O Vitamina A Mais – Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A  Curiosidades /Dicas  Referências
  • 3. HIPOVITAMINOSE A  CONCEITO:  É a deficiência de Vitamina A em nível dietético, bioquímico ou clínico, com repercussões sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. O termo mais atual, usado em substituição a Hipovitaminose A, é deficiência de Vitamina A.
  • 4. VITAMINA A - O QUE É?  É uma vitamina LIPOSSOLÚVEL  São : • Moléculas apolares, ou seja, hidrofóbicas. • São absorvidas e transportadas junto com os lipídeos da dieta. • Não são facilmente excretadas na urina. • Quantidades significantes são armazenadas no tecido adiposo e no fígado. • Podem apresentar toxicidade.
  • 5. HISTÓRICO  Até a segunda metade da década de 80, a deficiência da vitamina A (DVA) causava preocupação somente pelos seus casos clínicos (que vão de cegueira noturna até cegueira nutricional irreversível).  Posteriormente foi verificado que a carência sub-clínica dessa vitamina, sem sinais de xeroftalmia, mancha de Bitot e ceratomalácia; também pode contribuir para a morbidade de crianças, recém-nascidos, nutrizes, etc.  Atualmente sabe-se que devido sua atuação nos olhos e no ciclo visual, a DVA pode tornar mortais doenças como :  Sarampo  Provocar quadros de imunodeficiência de origem exclusivamente nutricional. ( VASCONCELOS, 2009).
  • 6. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS  Segundo a OMS, estima-se que 190 milhões de crianças menores de 5 anos possuam baixa concentração de retinol sérico (< 0,70 μmol/L), comprometendo 33,3% da população de pré- escolares em escala mundial. No Brasil, a DVA apresenta prevalência de 17,4% entre crianças de 6 a 59 meses de idade, predominando nas regiões Nordeste (19%) e Sudeste (21,6%). Segundo Ramalho et al., as piores situações são encontradas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba e Amazonas.  ( PAULA, 2014)
  • 7. FUNÇÕES DA VITAMINA A  É essencial ao crescimento e desenvolvimento do ser humano;  Atua na manutenção da visão;  Funcionamento adequado do sistema imunológico;  mantém saudáveis as mucosas que também atuam como barreiras de proteção contra infecções.
  • 8. CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA  É uma doença nutricional grave e a causa mais freqüente de cegueira prevenível entre crianças. Além das alterações oculares que podem levar a cegueira, a deficiência contribui para o aumento das mortes e doenças infecciosas na infância. (Ministério da Saúde).  O excesso de retinol é tóxico com sinais no fígado, no sistema nervoso e na pele e irritabilidade;  Já o excesso de beta-carotenos não é tóxico. *** Acne e psoríase são tratados com ácido retinóico e seus derivados. 
  • 9. SINAIS  Cegueira noturna – quando não se consegue enxergar em ambientes pouco iluminados;  Mancha Bitot – é a manifestação mais acentuada da xeroftalmia e aparece na parte exposta da conjuntiva – membrana mucosa que reveste a parte interna da pálpebra;  Xerose – estágio quando a córnea já foi afetada. Os olhos perdem o brilho e assumem um aspecto granular;  Ulceração Progressiva – que pode levar a necrose e destruição do globo ocular, resultando em cegueira irreversível.
  • 11. OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DA DVA: Hidrocefalia Enfraquecimento das unhas Má formação óssea
  • 12. SINTOMAS  Pele seca, áspera e descamativa;  Fissuras labiais;  Dores nos ossos e articulações;  Cefaléia;  Tonturas;  Náuseas;  Câimbras;  Queda dos fios de cabelo;  Redução do crescimento do indivíduo;  Falta de apetite;  Edema;  Cansaço;  Irritabilidade;  Explenmegalia e hepatomegalia;
  • 13. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA  Falta de amamentação ou desmame precoce;  Consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A;  Consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura, pois esta permite a absorção das vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina A;  Infecções freqüentes, pois estas reduzem o apetite do indivíduo, levando-o a ingerir menor quantidade de alimento, podendo surgir uma deficiência desta vitamina.
  • 14. DIAGNÓSTICO  Indicadores clínicos  Cegueira noturna  Xerose da conjuntiva  Mancha de Bitot  Xerose da córnea  Ceratomalácia  Cicatrizes na córnea  Fundo xeroftálmico.
  • 15.  Indicadores bioquímicos  Retinol sérico  Concentração de vitamina A no leite materno
  • 16. MEDIDAS DE PREVENÇÃO  Promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e complementar até 2 anos de idade;  Garantia da suplementação periódica e regular das crianças de 6 a 59 meses de idade;  Garantia de suplementação com megadoses de vitamina A para puérperas no pós-parto imediato, antes da alta hospitalar;  Promoção da alimentação saudável, assegurando informações para incentivar o consumo de alimentos ricos em vitamina A.
  • 18. TRATAMENTO  Quando a doença manifesta-se, o paciente passa por uma adequação dietética ou ingestão de suplementos vitamínicos. As patologias conseqüentes da deficiência também são tratadas de modo específico.
  • 21. O VITAMINA A MAIS – PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A  É um programa do Ministério da Saúde que busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no pós-parto imediato, residentes em regiões de risco.  No Brasil são consideradas áreas de risco a região Nordeste, o Estado de Minas Gerais (Região Norte) e o Vale do Ribeira em São Paulo.
  • 22. CURIOSIDADES  Dentre as importâncias da vitamina A, os dois benefícios mais comentados são: a melhora no sistema imunológico, e no combate ao câncer. Quanto ao sistema imunológico, segundo a nutróloga Sylvana Braga(Revista Saúde!é vital), a vitamina diminui a sensibilidade do organismo perante as infecções, "a vitamina A mantém a integridade das mucosas e aumenta o número de linfócitos",explica.  A vitamina A auxilia no combate ao câncer, justamente por ser um nutriente antioxidante, e por sua resposta imunológica às infecções.
  • 23. DICA* MELHOR APROVEITAMENTO DA VITAMINA A  O cozimento brando a vapor, ou com pequena quantidade d'água, para alimentos com elevado teor de beta-caroteno (precursor da vitamina A) como cenouras, batata doce, brócolis e espinafre. Somente 1% do beta-caroteno da cenoura é utilizado pelo corpo, entretanto um cozimento brando pode aumentar a absorção ao auxiliar a digestão.
  • 24. REFERÊNCIAS PAULA, Weslla Karla Albuquerque Silva de et al . Anemia e deficiência de vitamina A em crianças menores de cinco anos assistidas pela Estratégia Saúde da Família no Estado de Pernambuco, Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 19, n. 4, Apr. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232014000401209&lng=en&nrm=iso>. access on 26 Sept. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014194.00602013 • Revista Saúde. Online. Vide M.De Mulher [ Ed. 5209. São Paulo, 2013]. 28/09/2014. Disponível em: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/vida-saudavel/vitamina- conheca-sua-importancia-corpo-humano-753909.shtml. MIGLIOLI, Teresa Cristina et al. Deficiência de Vitamina A em mães e filhos no Estado de Pernambuco. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 5, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Vitamina A Mais: Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Brasília, 2004