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INTRODUÇÃO
Informar as pessoas sobre os novos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como
eles se relacionam com o aleitamento materno e
a Estratégia Global para a Alimentação de
Lactentes e Criança de Primeira Infância.²
Ancorar firme o aleitamento materno como um
componente essencial para o desenvolvimento
sustentável.
Estimular uma variedade de ações quanto ao
aleitamento materno e alimentação infantil
em todos os níveis, na nova era dos ODS.
Envolver e colaborar com uma ampla gama
de atores em torno da promoção, proteção
e apoio ao aleitamento materno.
Nova evidência apresentada na revista científica Lancet da
Grã-Bretanha,confirmaqueoaleitamentomaternoótimopoderiasalvar
a vida de 823.000 crianças e adicionar US$302 bilhões na economia
mundialanualmente³. Aamamentaçãoéabaseparaumaboasaúdepara
todas as crianças tanto a curto prazo como a longo prazo, e também trás
benefícios para a saúde das mulheres que amamentam. No entanto, as
taxas de aleitamento materno no mundo permaneceram estagnadas nas
últimasduasdécadas.Alémdisso,menosde40%dascriançasabaixode
seis meses de idade são amamentadas exclusivamente no peito. Na
verdade, as mulheres enfrentam muitas barreiras para amamentar.
Muitas vezes as mulheres recebem informações incorretas por parte
dos profissionais de saúde, falta de apoio a amamentação no círculo
familiar como a dos parceiros, não têm acesso ao aconselhamento
qualificado para a amamentação, enfrentam a promoção agressiva de
alimentosparalactentesecriançadeprimeirainfânciacomotambémde
mamadeiras e bicos, ou são forçadas a voltar a trabalhar logo após o
nascimento da criança. Todas estas barreiras tormam extremamente
difícial para as mulheres, a amamentação exclusiva por seis meses (sem
líquidos e alimentos adicionais) e a continuação da amamentação por
dois anos ou mais, como recomendado pela Organização Mundial de
Saúde⁴. Na verdade nós sabemos o que precisa ser feito para apoiar e
tornar possível para que as mulheres amamentem na forma ideal, porém
temos que ser mais ativos e envolver mais pessoas para tornar isso uma
realidade. Associando a amamentação aos ODS, pode nos ajundar a
fazer isso.
O Folder de Ação para a SMAM 2016 explica como a amamentação
está associada a cada um dos ODS (veja o texto anexo) e as quatro
áreas temáticas. As áreas temáticas são interligadas com os ODS,
o qual representam as ligações mais fortes para a amamentação.
VocêvaiencontrarosODSrelevantesnotopodecadapáginadeste
Folder. Cada área temática inicia com um cenário imaginário que
mostra a associação entre a amamentação e a área temática do
ODS. Esta parte é seguida com fatos e estatísticas úteis que você
poderáusarcomoargumentosdeapoioparaacampanhadaSMAM
2016. No final de cada área temática, estão alguns exemplos de
ação que você pode tomar em qualquer nível o qual você esteja
trabalhando. Na última parte do Folder, você vai encontrar uma
sessão sobre as formas de trabalhar para alcançar os ODS através
de parcerias sustentáveis e das leis. Esperamos que você goste de
ler o Folder de Ação e que seja útil para o seu trabalho na SMAM
2016 no Brasil!
PORQUEISSOÉIMPORTANTE COMOLEROFOLDERDEAÇÃO
OBJETIVOSGLOBAIS
ParaDesenvolvimentoSustentável
Você se importa com as pessoas, o planeta, a
prosperidade e a paz? Junte-se a muitos que acreditam no
desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente
vivem de uma forma que não prejudicam as gerações
futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá
concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se
comprometeram a alcançar até 2030¹. Os ODS foram
criados a partir dos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) e cobrem uma gama de questões sobre
ecologia, economia e equidade. Os novos ODS aspiram
combater as causas da pobreza e oferecer uma visão de
desenvolvimento que funcione para todas as pessoas em
todos os lugares. A Semana Mundial da Amamentação 2016
marca um novo começo para trabalharmos juntos e mostrar
que podemos alcançar o desenvolvimento sustentável
através da promoção, proteção e apoio ao aleitamento
materno.
Objetivos da SMAM 2016
3 ESTIMULAR
4 ENVOLVER
Dimas Guedes © 2015 SMAM Ouro Preto, MG
1. Transforming our World: the 2030 Agenda for Sustainable Development. WHA Resolution, 70/1. 2015
2.Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Criança de Primeira Infância disponível em http://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-286.pdf
3.Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? Rollins, Nigel C et al., The Lancet, Volume 387, Issue 10017, 491 - 504
4.Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. Victora, Cesar G. et al., The Lancet, Volume 387, Issue 10017, 475 – 490. 2016
www.worldbreastfeedingweek.org
Referências
1 INFORMAR
2 ANCORARFIRME
WABA|SEMANAMUNDIALDAAMAMENTAÇÃO 1–7
DeAgosto
2016
ALEITAMENTOMATERNO
PRESENTESAUDÁVEL,FUTUROSUSTENTÁVEL
Em um local isolado onde a fome é comum, e as mulheres
sabem que tem que amamentar as suas crianças até ficarem
maiores. Estas mulheres que são mães sabem que a
amamentação é o sustento e a segurança alimentar para as
suas crianças pequenas. Quando há extrema excassez de
alimento, elas vêem que aquelas crianças que não são
amamentadas ficam vulneráveis, e muitas vezes são as
primeiras a morrer. Particularmente nos locais onde vivem
pessoas com baixa renda, as mulheres param de amamentar
apenas quando sentem que seu filho ou filha é grande e forte
o suficiente e não precisam mais desta proteção.
Desencorajar as mulheres a continuarem a amamentar
durante o segundo ano de vida da criança tem em potencial
consequências negativas tanto a curto prazo quanto para
toda a vida. A segurança alimentar inclui um componente
invisível – proteção para um futuro desconhecido através da
amamentação. O leite materno é uma forma acessível de
nutrição e, como tal, uma forma importante de reduzir os
efeitos da pobreza.
A desnutrição, incluindo o aleitamento materno não ideal,
anualmente acentua em 45% em todas as mortes de
crianças abaixo de 5 anos.⁵
A forma mais frequente de desnutrição, relacionada ao
déficit de altura por idade, já é prevalente ao nascimento e
continua a aumentar de forma acentuada até aos 24 meses
de idade da criança. O período oportuno para reduzir esta
forma de desnutrição são os 1000 dias que vão desde a
concepção até aos 2 anos de idade⁶ da criança.
Investimentos mais cedo para a prevenção do baixo peso
ao nascimento, a prevenção da desnutrição, com o início
precoce da amamentação e o aleitamento materno
exclusivo, contribuem para reduzir o risco da obesidade
mais tarde e de doenças crônicas.⁷
A não amamentação está associada a perdas econômicas
em cerca de US$302 bilhões por ano, ou 0.49% do produto
nacional bruto de todos os países do mundo.⁸
As famílias em todo o mundo gastam cerca de US$54
bilhões todo ano para comprar formula infantil.
Pesquisa mostra que os adultos que foram amamentados
quando criança têm melhores condições financeira do que
aqueles que não foram amamentados.⁹
Verifique as estatísticas quanto a amamentação
disponíveis no serviço de saúde local. Converse com as
mulheres que são mães sobre as suas experiências . Planeje
as ações com base em que você aprendeu sobre a situação
local.
Envolva a participação do pai nos grupos de amamentação
de “mãe apoiando mãe” e discuta a importância do pai no
apoio a alimentação infantil, e como ele pode fazer isso.
Ajude as pessoas em sua comunidade a veêm a mulher
amamentando, a alimentação complementar oportuna com
a continuação da amamentação até aos 2 anos ou mais
como normal. Por exemplo, especialmente as meninas e os
meninos precisam ver mulheres amamentando para que
possam aprender sobre isso.
Certifique que as instituições de saúde locais, as farmácias,
os supermercados bem como os patrocínios de eventos
locais aderem ao cumprimento das RDC, da “Norma
Brasileira Para Comercialização de Alimentos Para
Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas
e Mamadeiras”¹⁰ (NBCAL) e a Lei que “Regulamenta a
comercialização de alimentos para lactentes e crianças de
primeira infância e também a de produtos de puericultura
correlate”¹⁰. As denúncias quanto ao não cumprimento da
NBCAL e a Lei 11.265/06 podem ser feitas através da
ouvidoria da ANVISA¹¹ acessando
http://www.anvisa.gov.br/ouvidoria/anvisatende.htm?meto
do=inicia bem como através do kit de monitoramento da
Rede IBFAN Brasil acessando
http://www.ibfan.org.br/site/denuncia
Trabalhe com programas de extensão agrícola para garantir
apoio à amamentação para as comunidades rurais.
IMAGINEESTECENÁRIO
FATOSEESTATÍSTICAS
NUTRIÇÃO,SEGURANÇA
ALIMENTAREREDUÇÃO
DAPOBREZA
AÇÕES
1
2
3
4
5
•
•
•
•
•
•
ERRADICAÇÃO
DAPOBREZA
FOMEZERO
EAGRICULTURA
SUSTENTÁVEL
SAÚDEE
BEM-ESTAR
CONSUMO E
PRODUÇÃO
RESPONSÁVEIS
Relatório SMAM Brasil © 2011
ÁREA
TEMÁTICA
1
Referências
5. Maternal and child undernutrition and overweight in low-income and middle-income countries. Black R. E. et al., The Lancet. 2013.
6.De Onis M. et al., The World Health Organization's Global Target for Reducing Childhood Stunting by 2025: Rationale and Proposed Actions, Maternal and Child Nutrition. 2013.
7.Christian P. et al., Risk of childhood undernutrition related to small-for-gestational age and preterm birth in low- and middle-income countries. International Journal of Epidemiology. 2013
8.Victora Cesar G. et al., Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet. 2016.
9.Victora C.G., Horta B. L., de Mola C. L. et al., Association between breastfeeding and intelligence, educational attainment, and income at 30 years of age: a prospective birth cohort study from Brazil. The
Lancet. 2015.
10.NBCAL e a Lei que “Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlates” – Lei 11.265/06 estão disponíveis em
http://ibfan.org.br/legislacao/pdf/lei_11265.pdf,http://ibfan.org.br/legislacao/pdf/leis_afins.pdhttp://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_promocao_da_saude.php?conteudo=norma e
http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersecoes=28&userassunto=175
11. ANVISA – Agência Nacional de Vigiláncia Sanitária possui um sistema eletrónico para registrar denúncias pelo consumidor, pelo não cumprimento da NBCAL e Lei 11.265/06 – é um canal de comunicação
entre a ANVISA e a sociedade em www.anvisa.gov.br
Para pensar:
Qual o papel que a
amamentação tem
na promoção da boa
nutrição e segurança
alimentar na sua
comunidade?
Ana nasceu em uma área pobre da periferia. A mãe de Ana
viu o leite em pó sendo amplamente divulgado, porém ela e
sua tia sempre acreditaram que o leite materno é o melhor.
Com as semanas passando, Ana está ativa e se desenvolve
bem. As vacinas estão em dia e nunca adoeceu, por isso é
possível que a mãe de Ana trabalhe. A enfermeira da
comunidadeétreinadaparaapoiaraamamentaçãoeelogiaa
mãe de Ana, lembrando que a amamentação também ajuda a
proteger as mulheres que amamentam de câncer de mama.
As vezes, há pouco dinheiro para comprar comida mas Ana
tem reserva nutricional, pelo fato de continuar sendo
amamentada no seu segundo ano de vida e comer alimentos
da família. Os anos passam e Ana vai para a escola. A
professora de Ana notou como Ana aprende rápido e informa
isso a sua mãe. A mãe de Ana reconhece que o leite materno
ajudou Ana a desenvolver tanto o cérebro quanto os olhos, e
o fato de Ana não adoecer sobra mais energia para crescer e
aprender. Ana ainda é jovem, mas ela tem um bom futuro
pelafrenteporterumbomcomeçodevidacomoleitedasua
mãe, e este presente sera importante durante toda a sua
vida. O leite materno pode ajudar as crianças a sair da
pobreza, ajudando-as à atingir níveis mais elevados de
escolaridade e melhor renda, que significa um futuro melhor.
IMAGINEESTECENÁRIO
O custo financeiro do programa para implementar a
Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e
Criança de Primeira Infância² da OMS/UNICEF em 214
países é estimado em US$130 por nascido vivo. “O
investimentoemserviçoseficazesparaaumentaremanter
as taxas de aleitamento materno poderia proporcionar um
retorno em poucos anos , ou até mesmo em um curto
periodo de tempo como num período de um ano.”¹²
Em média, os bebês que são amamentados têm o
quociente de inteligência 2,6 pontos maior do que aqueles
bebês não amamentados, sendo que essa diferença
aumenta com a duração do aleitamento materno. ¹³
O aleitameno materno proporciona a base para a saúde e o
bem-estar para vida inteira. As crianças que não são
amamentadas têm maior risco para muitas doenças,
incluindodoençasagudasecrônicas,easmulheresquenão
amamentam tem maior risco de terem câncer de mama e
de ovário.¹⁴
823.000 crianças morrem anualmente devido a práticas de
alimentação infantil não ideal.¹⁴
20.000 mortes devido ao câncer de mama poderiam ter
sido evitadas se as mulheres amamentassem de forma
ideal. ¹⁴
Fale com políticos e outros líderes sobre o valor de
melhorarastaxasdealeitamentomaternoparaalcançaros
ODS – para manter a amamentação em destaque na
agenda.
Trabalhe para garantir que todas as mulheres da
comunidade que amamentam tenham acesso aos cuidados
qualificados quanto à amamentação.
Defenda as políticas nacionais de saúde que garantam que
os critérios globais da Iniciativa Hospital Amigo da Criança
estejam integrados aos cuidados prestados nas
maternidades em todos os serviços ligados ao parto e
nascimento.
Veja em: http://www.unicef.org/newsline/tenstps.htm
Defenda para que a amamentação seja incluida como
conteúdoteóricoemdiciplinacomopartedoscurrículosde
graduação dos cursos de medicina e enfermagem bem
como de outros cursos de graduação da área da saúde.
SOBREVIVÊNCIA,
SAÚDEEBEM-ESTAR
FATOSEESTATÍSTICAS AÇÕES
•
•
•
•
•
1
2
3
4
EDUCAÇÃODE
QUALIDADE
REDUÇÃODAS
DESIGUALDADES
CIDADESE
COMUNIDADES
SUSTENTÁVEIS
12. Renfrew M. J. et al., Preventing disease and saving resources: the potential contribution of increasing breastfeeding rates in the UK. UNICEF UK. 2012.
13. Horta B.L., de Mola C. L., Victora C. G. Breastfeeding and intelligence: systematic review and meta-analysis. Acta Paediatr Suppl 2015.
14. Victora Cesar G. et al., Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet. 2016.
SMS Porto Alegre © 2015 Mamaço Parque da Redenção, Porto Alegre, RS
2
ÁREA
TEMÁTICA
Referências
ERRADICAÇÃO
DAPOBREZA
Para pensar:
Como é a prática da amamentação em sua comunidade?
Quantos hospitais ou maternidades foram credeciados
como “Hospital Amigo da Criança”?
SAÚDEE
BEM-ESTAR
CIDADESE
COMUNIDADES
SUSTENTÁVEIS
O leite materno é “natural, um alimento renovável seguro
para o meio ambiente, que é produzido e entregue ao
consumidor sem poluição, embalagem, ou residuos”.¹⁵
A produção e o uso de leite artificial gera emissões de gases
deefeitodeestufa(GEE)queaceleraoaquecimentoglobale
também produzem poluição e emissão tóxica do lixo
eliminado. Embora ainda não quantificado os gastos,
existem os custos para o meio ambiente associados a bebês
não amamentados. ¹⁶
720.450 toneladas de leite em pó vendidos anualmente em 6
países asiáticos gerou quase 2,9 milhões de tonelada de
gases de efeito de estufa. Isto é o equivalente à cerca de
11.000 milhões de kilometros dirigidos por um veículo de
passageiro ou 1,03 milhões de toneladas de resíduos
enviados para aterros sanitários.¹⁵
Estima-se que mais de 4000 litros de água são necessarios
para produzir 1 Kg de leite em pó.¹⁵
Amamentação significa menos emissão de gases de efeito
de estufa (GEE), degradação ambiental e poluição.¹⁵
A amamentação ajuda a transição para uma economia de
baixo carbono a partir de uma base de combustíveis fósseis.
Nenhuma eletricidade é necessária para produzir o leite
materno e não precisa de combustível para o transporte, o
que resulta na redução de emissão de dioxido de carbono, o
principal gás de efeito de estufa. ¹⁵
Recomende os seus governantes para incluir melhoras nas
práticas do aleitamento materno como estratégia para
alcançar os ODS.
Incentive pesquisadores para quantificar o dioxido de
carbono que é liberado para a atmosfera, ou seja,
quantificar a pegada de carbono devido a formula infantil
no seu país.
Use esses dados para recomendar os seus governantes
para alocar um orçamento para políticas e programas a fim
de aumentar a prática da amamentação, como forma de
diminuir a poluição ambiental.
Inclua a amamentação em qualquer lista de ações para
reduzir a pegada de carbono e água, e inclua a
amamentação em publicidades sobre as alterações
climáticas.
IMAGINEESTECENÁRIO
MEIOAMBIENTE
EMUDANÇA
CLIMÁTICA
1
2
3
4
CONSUMO E
PRODUÇÃO
RESPONSÁVEIS
15. Linnecar A. et al., Formula for Disaster. IBFAN Asia/BPNI; 2014. Available at: http://ibfan.org/docs/FormulaForDisaster.pdf
16.Rollins N. C. et al., Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? The Lancet 2016.
ÁGUAPOTÁVEL
ESANEAMENTO
ENERGIALIMPA
EACESSÍVEL
AÇÃOCONTRAA
MUDANÇAGLOBAL
DOCLIMA
VIDANA
ÁGUA
VIDA
TERRESTRE
Jaime ©WBW2015
AÇÕESFATOSEESTATÍSTICAS
3
ÁREA
TEMÁTICA
Referências
•
•
•
•
•
•
Para pensar:
O que você pode falar para os jovens em sua comunidade
sobre a amamentação e o meio ambiente?
Em qualquer percurso, o primeiro passo é que conta. O
aleitamento materno é na prática o primeiro passo que
podemos tomar para proteger não só a saúde dos bebês e
das mulheres que amamentam, mas também a saúde do
nosso planeta – desde o início fornecendo um alimento
natural e sustentável para os bebês. A alimentação artificial
contribui para o aquecimento global que vem causando
mudanças climáticas, com resultados catastróficos. E são as
populações mais vulneráveis as mais afetadas pelos mais
fortes e frequentes tufões, furacões e ciclones. Em meio à
devastação causada pelos desastres naturais, a alimentação
artificial é ainda mais arriscada pelo fato que a falta de água
limpa para beber e de infra-estrutura, torna mais difícil a
preparação segura e eficiente da alimentação do bebê sem
refrigeração adequada e água potável fervida. Enquanto o
aleitamento materno não só protege a saúde infantil, como
proporciona conforto as crianças e também as mulheres que
amamentam, que podem ter perdido tudo. Profissionais de
saúde com habilidades para o aconselhamento em
aleitamento materno podem trabalhar com as famílias para
aliviar o seu sofrimento, ajudando a apoiar as mulheres
traumatizadas a ter confiança para manter a amamentação
ou fazer relactação.
O leite materno é um recurso essencial de alimento que precisa
ser protegido. Cerca de 830 milhões de mulheres, principalmente
nos países em desenvolvimento, não têm proteção social no
trabalho. As mulheres são muitas vezes forçadas a aceitarem má
remuneração, e empregos de baixa qualidade. Quando as
mulheres que amamentam retornam ao trabalho elas têm menos
tempo para cuidar dos filhos/filhas. As mulheres acabam
amamentando menos, e em consequência as crianças ficam
doentes com mais frequência, e o rendimento na escola fica ruim.
A produtividade no trabalho diminui a medida que as funcionárias
precisam de mais tempo fora do trabalho para cuidar dos
filhos/filhas não amamentados. O orçamento da família fica
comprometido devido aos gastos com comida e doença. No
entanto, em todo o mundo, os governos estão enfatizando a
participação das mulheres na força de trabalho como uma
solução para o crescimento econômico, a igualdade de gênero e a
redução da pobreza. O trabalho não pago das mulheres com as
tarefas domésticas são importantes para a saúde, o
desenvolvimento e
bem-estar de todos os
membros da família, e
precisa ser reconhecido
como estratégia para o
desenvolvimento socio
econômico. Para reduzir
as diferenças quanto ao
gênero no trabalho, as
mulheres precisam de
apoio para combinar seus
papeis produtivos e reprodutivos incluindo a amamentação,
através da licença maternidade paga, as pausas remuneradas
para amamentar, de trabalho com horários mais flexíveis e as
“Salas de Apoio a Amamentação” no local de trabalho.
•
•
•
•
•
O emprego das mulheres que amamentam resultam na
diminuição da taxa de aleitamento materno, mesmo
conhecendo todas as consequências para a saúde.¹⁷
A cada mês adicional na licença maternidade paga, resulta
na diminuição em 13% na taxa de mortalidade infantil. ¹⁸
Apenas 53% dos países atendem o padrão mínimo da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 14 meses
para a licença maternidade.¹⁹
As políticas de licença maternidade são eficazes para
aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo.²⁰
As “Salas de Apoio a Amamentação”²¹ no local do trabalho
da mulher e os intervalos pagos para amamentar podem
aumentar a amamentação aos 6 meses.²²
Fale com alguns empregadores locais sobre como eles
poderiam fazer os locais de trabalho para apoiarem o
aleitamento materno. Promova transformações para tornar os
locais de trabalho “Amigo da Família”.
Isto deve envolver:
Descubra a política de proteção à maternidade em seu país. Além
disso, descubra onde você vive, o tipo de licença maternidade e as
facilidades disponíveis pelo empregador no local de trabalho da
mulher.
Proteja em todos os níveis e entre os setores, as necessidades e os
direitos de proteção à maternidade das trabalhadoras, seja nos
setores formais ou informais de trabalho das mulheres. Estimule
os políticos e a sociedade civil em seu país para avaliar o estado
atual da proteção à maternidade e à paternidade, e identifique as
lacunas na provisão, usando ferramentas existentes como a
“Iniciativa Mundial Sobre as Tendências do Aleitamento Materno
(WBTi)”Veja as tendências no Brasil em:
http://www.ibfan.org.br/site/wp-content/uploads/2015/06/13012
015_WBTi-final.pdf
ou as tendências globais em http://worldbreastfeedingtrends.org/
Promova as políticas de proteção à licença parental remunerada
de igualdade de gênero, abrangendo a tríade de cuidado e que
apoiam a amamentação mesmo com os pais estando separados.
PRODUTIVIDADEE
EMPREGODASMULHERES
1
2
3
4
ERRADICAÇÃO
DAPOBREZA
17. Johnston ML, Esposito N. Barriers and facilitators for breastfeeding among working women in the United States. Journal of Obstetric Gynecology and Neonatal Nursing. 2007.
18. Nandi A et al. Increased Duration of Paid Maternity Leave Lowers Infant Mortality in Low- and Middle Income Countries: A Quasi-Experimental Study. PLOS Medicine. 2016
19. International Labour Organisation. Maternity and paternity at work: Law and practice across the world. 2014.
20.Hawkins SS et al. The impact of maternal employment on breast-feeding duration in the UK Millennium Cohort Study. Public Health Nutrition. 2007.
21. Informações sobre a Mulher Trabalhadora que Amamenta e material MTA, por exemplo sobre a ‘Sala de Apoio a Amamentação” / Ministério da Saúde Brasil - acesso ao site da Saúde da Criança e Aleitamento
Maternohttp://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/515-sas-raiz/dapes/saude-da-crianca-e-aleitamento-materno/l3-saude-da-crianca-e-aleitamento-materno/12878-mu
lher-trabalhadora-que-amamenta
22.Dabritz HA et al. Evaluation of lactation support in the workplace or school environment on 6-month breastfeeding outcomes in Yolo County, California. Journal of Human Lactation. 2009.
IGUALDADE
DEGÊNERO
TRABALHODECENTE
ECRESCIMENTOECONÔMICO
REDUÇÃODAS
DESIGUALDADES
SMS Bento Gonçalves © 2015 Cantinho da Amamentação
ESF Eucaliptos, RS
IMAGINEESTECENÁRIO
4
ÁREA
TEMÁTICA
Referências
FATOSEESTATÍSTICAS AÇÕES
Acesso as créches que facilita e apoia a amamentação.
Espaços no local de trabalho ou próximo ao trabalho com as
facilidades necessárias, como o “Cantinho da Amamentação”
com privacidade e higiene para que as mulheres possam
amamentar ou a “Sala de Apoio a Amamentação”²¹ onde as
mulheres possam extrair e armazenar o leite materno
durante a jornada de trabalho.
Acordos de trabalho flexíveis, pausas remuneradas para
amamentação ou redução do número de horas de trabalho
como também o teletrabalho.
Ambientes seguros com boas condições de higiene para
todas as trabalhadoras, em especial para as mulheres
gestantes e mulheres que amamentam, sendo que não
implique em desvantagens quanto ao emprego e salários.
a.
b.
c.
d.
NDÚSTRIA,INOVAÇÃO
EINFRAESTRUTURA
Para pensar:
Que tipo de apoio as mulheres em sua comunidade recebem para
amamentar quando retornam ao trabalho?
EDUCAÇÃODE
QUALIDADE
Compartilhe amplamente a evidência sobre o valor da
amamentação, principalmente entre aqueles com poder e
influência. O monitoramento das ações e resultados é crucial para
construir evidência.  
Promova uma atitude positiva para a amamentação. Quanto mais
ser falado sobre a amamentação, mais eficaz será a nossa
mensagem.
Recomende para que programas de aleitamento materno sejam
incluidos em todos os programas de saúde e que sejam ampliados.
Reforce o cumprimento de Leis afins¹⁰, como a Constituição
Federal (CF), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a
NBCAL, a lei 11.265/06 e legislação correlata, sendo que a
promoção de substitutos do leite materno prejudica a
amamentação, o primeiro melhor alimento da criança. As crianças
são incapazes de fazer uma escolha, mas os governantes têm o
dever de protegé-las.
As convenções internacionais definem normas globais. O trabalho
em parceria a nível da comunidade, a nível nacional e em níveis mais
elevados exigem que as convenções sobre os direitos da criança e
dasmulheres,comoaproteçãoàmaternidade,sejamrefletidosnas
leis de cada país e que estas sejam aplicadas.
‘É preciso uma comunidade para educar uma criança” é uma
chamada para cada um de nós fazer a nossa parte para
construir uma comunidade ideal. Precisamos de leis que
sejam justas, a qual todos têm acesso. Precisamos também
de encontrar novas e melhores formas de trabalhar em
conjunto. O ODS 16 visa promover sociedades justas,
pacíficas e inclusivas. Somos todos coletivamente
responsáveis por nossas crianças e o futuro que irão herdar.
As crianças são o futuro da humanidade. Toda criança tem
um potencial, o qual só poderá ser desenvolvido se os seus
direitos forem respeitados e as responsabilidades forem
cumpridas. A Convenção sobre os Direitos da Criança, o
“Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) / Lei 8.078/90”
protegem os direitos das crianças. As mulheres também
têm direitos caso sejam prejudicadas ou tratadas de forma
diferente pelos homens, na sociedade ou no local de
trabalho. Há muito a fazer para construir a nossa
comunidade almejada. Para melhorar as taxas de
aleitamento materno, precisamos superar muitos desafios,
como: as políticas governamentais inadequadas, a falta de
informação e aconselhamento, a falta de apoio da
comunidade e as práticas abusivas de propaganda e
comercialização de alimentos para lactentes e crianças de
primeira infância, bicos e chupetas. Precisamos de uma
parceria global para superar esses desafios. O ODS 17 nos
lembra que “Muitas mãos fazem o trabalho leve”...Temos que
trabalhar em conjunto a fim de alcançarmos a comunidade
que queremos. A SMAM 2016 liga os agentes de mudança a
nível da comunidade, país e região para a ação global.
Devemos expandir nossa aliança e trabalhar ao lado de
outros para além do atual movimento em prol da
amamentação, e juntos alcançar o desenvolvimento
sustentável e os direitos humanos. Nós só poderemos
sobreviver como espécie, reconhecendo este equilíbrio e
interdependência.
FORMASDETRABALHO
CONJUNTO:PARCERIAS
SUSTENTÁVEISEASLEIS
Infographic, A basic typology of multi-stakeholder partnerships (de Peterson et al, 2014)
Focar em um desafio sistêmico
Programa Conjunto Aliança Estratégica Impacto Coletivo
Colaboração entre um
pequeno grupo de
parceiras / parceiros para
implementar um programa
que aborde aspecto
específico de um problema
social
Plataforma de colaboração
em curso em torno de uma
ou mais questões sociais
relacionadas, unindo
parceiras / parceiros
(normalmente >5) em apoio
a uma agenda comum e
investimentos conjuntos
Iniciativa com base em
compromissos de longo
prazo para uma agenda
comum por grupo com
atuação em vários setores
necessários para realizar
ampla mudança em torno
de um problema social
Focar em determinado problema
MetaModeloDefinição
Compreenda a evidência para a importância da amamentação, e as
intervenções que são necessárias para aumentar as taxas de
aleitamento materno.
Saiba mais sobre as convenções internacionais relevantes e leis,
regulamentos e políticas de governo do seu país.
Identifique aliados em potencial, e trabalhe com eles. Crie um caso
comum e convincente para causar mudanças. Escolha de 3 a 5
prioridades e desenvolva um conjunto de ações comuns.
Fique alerto a conflitos de interesse ao escolher os aliados e
patrocinadores.
Estimule a sua campanha com pessoas que têm múltiplas
habilidades.
Reserve tempo e recursos, incluindo dinheiro. Planeje bem e
mantenha a responsabilidade.
1
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4
5
6
AÇÕESTRABALHANDOPARAASUSTENTABILIDADE
PATROCÍNIO: A WABA não aceita patrocínio de nenhuma companhia de substituto de leite materno, equipamentos relacionados e/ou alimentos complementares.
AWABA encoraja à todos os participantes da Semana Mundial da Amamentação para respeitarem e seguirem esta conduta ética.
www.worldbreastfeedingweek.org | Arquivos da SMAM: www.worldbreastfeedingweek.net
WABA SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO (SMAM) l 1-7 de Agosto 2016
A Aliança Mundial Para a Ação em Aleitamento Materno (WABA) é uma rede mundial de pessoas e organizações preocupadas com a proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo, fundamentada na
Declaração de Innocenti, nos Dez Passos Para Nutrir o Futuro e na Estratégia Global Para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância da OMS/UNICEF. Os principais associados daWABA são a Academia de
Medicina de Amamentação (ABM), a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (Rede IBFAN), a Associação Internacional de Consultores em Lactação (ILCA), a La Leche League Internacional (LLLI) e a
Wellstart Internacional. AWABA tem status consultivo com o UNICEF e como ONG com status consultivo especial com o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). AWABA na Malásia está inscrita comoWorld
Alliance for Breastfeeding Bhd (847.762-P), uma instituição sem fins lucrativos, limitada por garantia.
WABA, PO Box 1200 10850 Penang, MalaysiaTel: 60-4-658 4816 Fax: 60-4-657 2655
Email: wbw@waba.org.my |Web: www.waba.org.my |WBWArquivos: www.worldbreastfeedingweek.net
PARCERIASEMEIOS
DEIMPLEMENTAÇÃO
PAZ,JUSTIÇAE
INSTITUIÇÕESEFICAZES
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Agradecimentos
A WABA gostaria de agradecer as seguintes pessoas - Contribuição: JP Dadhich, Alison Linnecar, Julie Smith, Genevieve Becker,Ted Greiner, Jay Sharma e Satnam Kaur. Revisores:
Laurence Grummer-Strawn, Michele Griswold, Miriam Labbok, Jane Kato-Wallace, Jennifer Mourin, Arijit Nandi,Vasentha Sampasivam, Gina Yong; Anne Baerjee, David Clark, France
Begin, IrumTaqi, Maaike Arts e Prashant Gangal. Edição: Amal Omer-Salim. Acessoria: Felicity Savage. Desenho: Ammar Khalifa. Produção: Chuah Pei Ching e Derchana Devi.
Impressão: JUTAPRINT, Penang.Tradução e adaptação para Português/Brasil: Regina Da Silva. Este projeto é financiado pela Agência Sueca para o Desenvolvimento e
Cooperação Internacional (Sida).

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ODS e aleitamento materno

  • 1. INTRODUÇÃO Informar as pessoas sobre os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como eles se relacionam com o aleitamento materno e a Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Criança de Primeira Infância.² Ancorar firme o aleitamento materno como um componente essencial para o desenvolvimento sustentável. Estimular uma variedade de ações quanto ao aleitamento materno e alimentação infantil em todos os níveis, na nova era dos ODS. Envolver e colaborar com uma ampla gama de atores em torno da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Nova evidência apresentada na revista científica Lancet da Grã-Bretanha,confirmaqueoaleitamentomaternoótimopoderiasalvar a vida de 823.000 crianças e adicionar US$302 bilhões na economia mundialanualmente³. Aamamentaçãoéabaseparaumaboasaúdepara todas as crianças tanto a curto prazo como a longo prazo, e também trás benefícios para a saúde das mulheres que amamentam. No entanto, as taxas de aleitamento materno no mundo permaneceram estagnadas nas últimasduasdécadas.Alémdisso,menosde40%dascriançasabaixode seis meses de idade são amamentadas exclusivamente no peito. Na verdade, as mulheres enfrentam muitas barreiras para amamentar. Muitas vezes as mulheres recebem informações incorretas por parte dos profissionais de saúde, falta de apoio a amamentação no círculo familiar como a dos parceiros, não têm acesso ao aconselhamento qualificado para a amamentação, enfrentam a promoção agressiva de alimentosparalactentesecriançadeprimeirainfânciacomotambémde mamadeiras e bicos, ou são forçadas a voltar a trabalhar logo após o nascimento da criança. Todas estas barreiras tormam extremamente difícial para as mulheres, a amamentação exclusiva por seis meses (sem líquidos e alimentos adicionais) e a continuação da amamentação por dois anos ou mais, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde⁴. Na verdade nós sabemos o que precisa ser feito para apoiar e tornar possível para que as mulheres amamentem na forma ideal, porém temos que ser mais ativos e envolver mais pessoas para tornar isso uma realidade. Associando a amamentação aos ODS, pode nos ajundar a fazer isso. O Folder de Ação para a SMAM 2016 explica como a amamentação está associada a cada um dos ODS (veja o texto anexo) e as quatro áreas temáticas. As áreas temáticas são interligadas com os ODS, o qual representam as ligações mais fortes para a amamentação. VocêvaiencontrarosODSrelevantesnotopodecadapáginadeste Folder. Cada área temática inicia com um cenário imaginário que mostra a associação entre a amamentação e a área temática do ODS. Esta parte é seguida com fatos e estatísticas úteis que você poderáusarcomoargumentosdeapoioparaacampanhadaSMAM 2016. No final de cada área temática, estão alguns exemplos de ação que você pode tomar em qualquer nível o qual você esteja trabalhando. Na última parte do Folder, você vai encontrar uma sessão sobre as formas de trabalhar para alcançar os ODS através de parcerias sustentáveis e das leis. Esperamos que você goste de ler o Folder de Ação e que seja útil para o seu trabalho na SMAM 2016 no Brasil! PORQUEISSOÉIMPORTANTE COMOLEROFOLDERDEAÇÃO OBJETIVOSGLOBAIS ParaDesenvolvimentoSustentável Você se importa com as pessoas, o planeta, a prosperidade e a paz? Junte-se a muitos que acreditam no desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente vivem de uma forma que não prejudicam as gerações futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se comprometeram a alcançar até 2030¹. Os ODS foram criados a partir dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e cobrem uma gama de questões sobre ecologia, economia e equidade. Os novos ODS aspiram combater as causas da pobreza e oferecer uma visão de desenvolvimento que funcione para todas as pessoas em todos os lugares. A Semana Mundial da Amamentação 2016 marca um novo começo para trabalharmos juntos e mostrar que podemos alcançar o desenvolvimento sustentável através da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Objetivos da SMAM 2016 3 ESTIMULAR 4 ENVOLVER Dimas Guedes © 2015 SMAM Ouro Preto, MG 1. Transforming our World: the 2030 Agenda for Sustainable Development. WHA Resolution, 70/1. 2015 2.Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Criança de Primeira Infância disponível em http://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-286.pdf 3.Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? Rollins, Nigel C et al., The Lancet, Volume 387, Issue 10017, 491 - 504 4.Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. Victora, Cesar G. et al., The Lancet, Volume 387, Issue 10017, 475 – 490. 2016 www.worldbreastfeedingweek.org Referências 1 INFORMAR 2 ANCORARFIRME WABA|SEMANAMUNDIALDAAMAMENTAÇÃO 1–7 DeAgosto 2016 ALEITAMENTOMATERNO PRESENTESAUDÁVEL,FUTUROSUSTENTÁVEL
  • 2. Em um local isolado onde a fome é comum, e as mulheres sabem que tem que amamentar as suas crianças até ficarem maiores. Estas mulheres que são mães sabem que a amamentação é o sustento e a segurança alimentar para as suas crianças pequenas. Quando há extrema excassez de alimento, elas vêem que aquelas crianças que não são amamentadas ficam vulneráveis, e muitas vezes são as primeiras a morrer. Particularmente nos locais onde vivem pessoas com baixa renda, as mulheres param de amamentar apenas quando sentem que seu filho ou filha é grande e forte o suficiente e não precisam mais desta proteção. Desencorajar as mulheres a continuarem a amamentar durante o segundo ano de vida da criança tem em potencial consequências negativas tanto a curto prazo quanto para toda a vida. A segurança alimentar inclui um componente invisível – proteção para um futuro desconhecido através da amamentação. O leite materno é uma forma acessível de nutrição e, como tal, uma forma importante de reduzir os efeitos da pobreza. A desnutrição, incluindo o aleitamento materno não ideal, anualmente acentua em 45% em todas as mortes de crianças abaixo de 5 anos.⁵ A forma mais frequente de desnutrição, relacionada ao déficit de altura por idade, já é prevalente ao nascimento e continua a aumentar de forma acentuada até aos 24 meses de idade da criança. O período oportuno para reduzir esta forma de desnutrição são os 1000 dias que vão desde a concepção até aos 2 anos de idade⁶ da criança. Investimentos mais cedo para a prevenção do baixo peso ao nascimento, a prevenção da desnutrição, com o início precoce da amamentação e o aleitamento materno exclusivo, contribuem para reduzir o risco da obesidade mais tarde e de doenças crônicas.⁷ A não amamentação está associada a perdas econômicas em cerca de US$302 bilhões por ano, ou 0.49% do produto nacional bruto de todos os países do mundo.⁸ As famílias em todo o mundo gastam cerca de US$54 bilhões todo ano para comprar formula infantil. Pesquisa mostra que os adultos que foram amamentados quando criança têm melhores condições financeira do que aqueles que não foram amamentados.⁹ Verifique as estatísticas quanto a amamentação disponíveis no serviço de saúde local. Converse com as mulheres que são mães sobre as suas experiências . Planeje as ações com base em que você aprendeu sobre a situação local. Envolva a participação do pai nos grupos de amamentação de “mãe apoiando mãe” e discuta a importância do pai no apoio a alimentação infantil, e como ele pode fazer isso. Ajude as pessoas em sua comunidade a veêm a mulher amamentando, a alimentação complementar oportuna com a continuação da amamentação até aos 2 anos ou mais como normal. Por exemplo, especialmente as meninas e os meninos precisam ver mulheres amamentando para que possam aprender sobre isso. Certifique que as instituições de saúde locais, as farmácias, os supermercados bem como os patrocínios de eventos locais aderem ao cumprimento das RDC, da “Norma Brasileira Para Comercialização de Alimentos Para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras”¹⁰ (NBCAL) e a Lei que “Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlate”¹⁰. As denúncias quanto ao não cumprimento da NBCAL e a Lei 11.265/06 podem ser feitas através da ouvidoria da ANVISA¹¹ acessando http://www.anvisa.gov.br/ouvidoria/anvisatende.htm?meto do=inicia bem como através do kit de monitoramento da Rede IBFAN Brasil acessando http://www.ibfan.org.br/site/denuncia Trabalhe com programas de extensão agrícola para garantir apoio à amamentação para as comunidades rurais. IMAGINEESTECENÁRIO FATOSEESTATÍSTICAS NUTRIÇÃO,SEGURANÇA ALIMENTAREREDUÇÃO DAPOBREZA AÇÕES 1 2 3 4 5 • • • • • • ERRADICAÇÃO DAPOBREZA FOMEZERO EAGRICULTURA SUSTENTÁVEL SAÚDEE BEM-ESTAR CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS Relatório SMAM Brasil © 2011 ÁREA TEMÁTICA 1 Referências 5. Maternal and child undernutrition and overweight in low-income and middle-income countries. Black R. E. et al., The Lancet. 2013. 6.De Onis M. et al., The World Health Organization's Global Target for Reducing Childhood Stunting by 2025: Rationale and Proposed Actions, Maternal and Child Nutrition. 2013. 7.Christian P. et al., Risk of childhood undernutrition related to small-for-gestational age and preterm birth in low- and middle-income countries. International Journal of Epidemiology. 2013 8.Victora Cesar G. et al., Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet. 2016. 9.Victora C.G., Horta B. L., de Mola C. L. et al., Association between breastfeeding and intelligence, educational attainment, and income at 30 years of age: a prospective birth cohort study from Brazil. The Lancet. 2015. 10.NBCAL e a Lei que “Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlates” – Lei 11.265/06 estão disponíveis em http://ibfan.org.br/legislacao/pdf/lei_11265.pdf,http://ibfan.org.br/legislacao/pdf/leis_afins.pdhttp://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_promocao_da_saude.php?conteudo=norma e http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersecoes=28&userassunto=175 11. ANVISA – Agência Nacional de Vigiláncia Sanitária possui um sistema eletrónico para registrar denúncias pelo consumidor, pelo não cumprimento da NBCAL e Lei 11.265/06 – é um canal de comunicação entre a ANVISA e a sociedade em www.anvisa.gov.br Para pensar: Qual o papel que a amamentação tem na promoção da boa nutrição e segurança alimentar na sua comunidade?
  • 3. Ana nasceu em uma área pobre da periferia. A mãe de Ana viu o leite em pó sendo amplamente divulgado, porém ela e sua tia sempre acreditaram que o leite materno é o melhor. Com as semanas passando, Ana está ativa e se desenvolve bem. As vacinas estão em dia e nunca adoeceu, por isso é possível que a mãe de Ana trabalhe. A enfermeira da comunidadeétreinadaparaapoiaraamamentaçãoeelogiaa mãe de Ana, lembrando que a amamentação também ajuda a proteger as mulheres que amamentam de câncer de mama. As vezes, há pouco dinheiro para comprar comida mas Ana tem reserva nutricional, pelo fato de continuar sendo amamentada no seu segundo ano de vida e comer alimentos da família. Os anos passam e Ana vai para a escola. A professora de Ana notou como Ana aprende rápido e informa isso a sua mãe. A mãe de Ana reconhece que o leite materno ajudou Ana a desenvolver tanto o cérebro quanto os olhos, e o fato de Ana não adoecer sobra mais energia para crescer e aprender. Ana ainda é jovem, mas ela tem um bom futuro pelafrenteporterumbomcomeçodevidacomoleitedasua mãe, e este presente sera importante durante toda a sua vida. O leite materno pode ajudar as crianças a sair da pobreza, ajudando-as à atingir níveis mais elevados de escolaridade e melhor renda, que significa um futuro melhor. IMAGINEESTECENÁRIO O custo financeiro do programa para implementar a Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Criança de Primeira Infância² da OMS/UNICEF em 214 países é estimado em US$130 por nascido vivo. “O investimentoemserviçoseficazesparaaumentaremanter as taxas de aleitamento materno poderia proporcionar um retorno em poucos anos , ou até mesmo em um curto periodo de tempo como num período de um ano.”¹² Em média, os bebês que são amamentados têm o quociente de inteligência 2,6 pontos maior do que aqueles bebês não amamentados, sendo que essa diferença aumenta com a duração do aleitamento materno. ¹³ O aleitameno materno proporciona a base para a saúde e o bem-estar para vida inteira. As crianças que não são amamentadas têm maior risco para muitas doenças, incluindodoençasagudasecrônicas,easmulheresquenão amamentam tem maior risco de terem câncer de mama e de ovário.¹⁴ 823.000 crianças morrem anualmente devido a práticas de alimentação infantil não ideal.¹⁴ 20.000 mortes devido ao câncer de mama poderiam ter sido evitadas se as mulheres amamentassem de forma ideal. ¹⁴ Fale com políticos e outros líderes sobre o valor de melhorarastaxasdealeitamentomaternoparaalcançaros ODS – para manter a amamentação em destaque na agenda. Trabalhe para garantir que todas as mulheres da comunidade que amamentam tenham acesso aos cuidados qualificados quanto à amamentação. Defenda as políticas nacionais de saúde que garantam que os critérios globais da Iniciativa Hospital Amigo da Criança estejam integrados aos cuidados prestados nas maternidades em todos os serviços ligados ao parto e nascimento. Veja em: http://www.unicef.org/newsline/tenstps.htm Defenda para que a amamentação seja incluida como conteúdoteóricoemdiciplinacomopartedoscurrículosde graduação dos cursos de medicina e enfermagem bem como de outros cursos de graduação da área da saúde. SOBREVIVÊNCIA, SAÚDEEBEM-ESTAR FATOSEESTATÍSTICAS AÇÕES • • • • • 1 2 3 4 EDUCAÇÃODE QUALIDADE REDUÇÃODAS DESIGUALDADES CIDADESE COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS 12. Renfrew M. J. et al., Preventing disease and saving resources: the potential contribution of increasing breastfeeding rates in the UK. UNICEF UK. 2012. 13. Horta B.L., de Mola C. L., Victora C. G. Breastfeeding and intelligence: systematic review and meta-analysis. Acta Paediatr Suppl 2015. 14. Victora Cesar G. et al., Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet. 2016. SMS Porto Alegre © 2015 Mamaço Parque da Redenção, Porto Alegre, RS 2 ÁREA TEMÁTICA Referências ERRADICAÇÃO DAPOBREZA Para pensar: Como é a prática da amamentação em sua comunidade? Quantos hospitais ou maternidades foram credeciados como “Hospital Amigo da Criança”? SAÚDEE BEM-ESTAR
  • 4. CIDADESE COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS O leite materno é “natural, um alimento renovável seguro para o meio ambiente, que é produzido e entregue ao consumidor sem poluição, embalagem, ou residuos”.¹⁵ A produção e o uso de leite artificial gera emissões de gases deefeitodeestufa(GEE)queaceleraoaquecimentoglobale também produzem poluição e emissão tóxica do lixo eliminado. Embora ainda não quantificado os gastos, existem os custos para o meio ambiente associados a bebês não amamentados. ¹⁶ 720.450 toneladas de leite em pó vendidos anualmente em 6 países asiáticos gerou quase 2,9 milhões de tonelada de gases de efeito de estufa. Isto é o equivalente à cerca de 11.000 milhões de kilometros dirigidos por um veículo de passageiro ou 1,03 milhões de toneladas de resíduos enviados para aterros sanitários.¹⁵ Estima-se que mais de 4000 litros de água são necessarios para produzir 1 Kg de leite em pó.¹⁵ Amamentação significa menos emissão de gases de efeito de estufa (GEE), degradação ambiental e poluição.¹⁵ A amamentação ajuda a transição para uma economia de baixo carbono a partir de uma base de combustíveis fósseis. Nenhuma eletricidade é necessária para produzir o leite materno e não precisa de combustível para o transporte, o que resulta na redução de emissão de dioxido de carbono, o principal gás de efeito de estufa. ¹⁵ Recomende os seus governantes para incluir melhoras nas práticas do aleitamento materno como estratégia para alcançar os ODS. Incentive pesquisadores para quantificar o dioxido de carbono que é liberado para a atmosfera, ou seja, quantificar a pegada de carbono devido a formula infantil no seu país. Use esses dados para recomendar os seus governantes para alocar um orçamento para políticas e programas a fim de aumentar a prática da amamentação, como forma de diminuir a poluição ambiental. Inclua a amamentação em qualquer lista de ações para reduzir a pegada de carbono e água, e inclua a amamentação em publicidades sobre as alterações climáticas. IMAGINEESTECENÁRIO MEIOAMBIENTE EMUDANÇA CLIMÁTICA 1 2 3 4 CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS 15. Linnecar A. et al., Formula for Disaster. IBFAN Asia/BPNI; 2014. Available at: http://ibfan.org/docs/FormulaForDisaster.pdf 16.Rollins N. C. et al., Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? The Lancet 2016. ÁGUAPOTÁVEL ESANEAMENTO ENERGIALIMPA EACESSÍVEL AÇÃOCONTRAA MUDANÇAGLOBAL DOCLIMA VIDANA ÁGUA VIDA TERRESTRE Jaime ©WBW2015 AÇÕESFATOSEESTATÍSTICAS 3 ÁREA TEMÁTICA Referências • • • • • • Para pensar: O que você pode falar para os jovens em sua comunidade sobre a amamentação e o meio ambiente? Em qualquer percurso, o primeiro passo é que conta. O aleitamento materno é na prática o primeiro passo que podemos tomar para proteger não só a saúde dos bebês e das mulheres que amamentam, mas também a saúde do nosso planeta – desde o início fornecendo um alimento natural e sustentável para os bebês. A alimentação artificial contribui para o aquecimento global que vem causando mudanças climáticas, com resultados catastróficos. E são as populações mais vulneráveis as mais afetadas pelos mais fortes e frequentes tufões, furacões e ciclones. Em meio à devastação causada pelos desastres naturais, a alimentação artificial é ainda mais arriscada pelo fato que a falta de água limpa para beber e de infra-estrutura, torna mais difícil a preparação segura e eficiente da alimentação do bebê sem refrigeração adequada e água potável fervida. Enquanto o aleitamento materno não só protege a saúde infantil, como proporciona conforto as crianças e também as mulheres que amamentam, que podem ter perdido tudo. Profissionais de saúde com habilidades para o aconselhamento em aleitamento materno podem trabalhar com as famílias para aliviar o seu sofrimento, ajudando a apoiar as mulheres traumatizadas a ter confiança para manter a amamentação ou fazer relactação.
  • 5. O leite materno é um recurso essencial de alimento que precisa ser protegido. Cerca de 830 milhões de mulheres, principalmente nos países em desenvolvimento, não têm proteção social no trabalho. As mulheres são muitas vezes forçadas a aceitarem má remuneração, e empregos de baixa qualidade. Quando as mulheres que amamentam retornam ao trabalho elas têm menos tempo para cuidar dos filhos/filhas. As mulheres acabam amamentando menos, e em consequência as crianças ficam doentes com mais frequência, e o rendimento na escola fica ruim. A produtividade no trabalho diminui a medida que as funcionárias precisam de mais tempo fora do trabalho para cuidar dos filhos/filhas não amamentados. O orçamento da família fica comprometido devido aos gastos com comida e doença. No entanto, em todo o mundo, os governos estão enfatizando a participação das mulheres na força de trabalho como uma solução para o crescimento econômico, a igualdade de gênero e a redução da pobreza. O trabalho não pago das mulheres com as tarefas domésticas são importantes para a saúde, o desenvolvimento e bem-estar de todos os membros da família, e precisa ser reconhecido como estratégia para o desenvolvimento socio econômico. Para reduzir as diferenças quanto ao gênero no trabalho, as mulheres precisam de apoio para combinar seus papeis produtivos e reprodutivos incluindo a amamentação, através da licença maternidade paga, as pausas remuneradas para amamentar, de trabalho com horários mais flexíveis e as “Salas de Apoio a Amamentação” no local de trabalho. • • • • • O emprego das mulheres que amamentam resultam na diminuição da taxa de aleitamento materno, mesmo conhecendo todas as consequências para a saúde.¹⁷ A cada mês adicional na licença maternidade paga, resulta na diminuição em 13% na taxa de mortalidade infantil. ¹⁸ Apenas 53% dos países atendem o padrão mínimo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 14 meses para a licença maternidade.¹⁹ As políticas de licença maternidade são eficazes para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo.²⁰ As “Salas de Apoio a Amamentação”²¹ no local do trabalho da mulher e os intervalos pagos para amamentar podem aumentar a amamentação aos 6 meses.²² Fale com alguns empregadores locais sobre como eles poderiam fazer os locais de trabalho para apoiarem o aleitamento materno. Promova transformações para tornar os locais de trabalho “Amigo da Família”. Isto deve envolver: Descubra a política de proteção à maternidade em seu país. Além disso, descubra onde você vive, o tipo de licença maternidade e as facilidades disponíveis pelo empregador no local de trabalho da mulher. Proteja em todos os níveis e entre os setores, as necessidades e os direitos de proteção à maternidade das trabalhadoras, seja nos setores formais ou informais de trabalho das mulheres. Estimule os políticos e a sociedade civil em seu país para avaliar o estado atual da proteção à maternidade e à paternidade, e identifique as lacunas na provisão, usando ferramentas existentes como a “Iniciativa Mundial Sobre as Tendências do Aleitamento Materno (WBTi)”Veja as tendências no Brasil em: http://www.ibfan.org.br/site/wp-content/uploads/2015/06/13012 015_WBTi-final.pdf ou as tendências globais em http://worldbreastfeedingtrends.org/ Promova as políticas de proteção à licença parental remunerada de igualdade de gênero, abrangendo a tríade de cuidado e que apoiam a amamentação mesmo com os pais estando separados. PRODUTIVIDADEE EMPREGODASMULHERES 1 2 3 4 ERRADICAÇÃO DAPOBREZA 17. Johnston ML, Esposito N. Barriers and facilitators for breastfeeding among working women in the United States. Journal of Obstetric Gynecology and Neonatal Nursing. 2007. 18. Nandi A et al. Increased Duration of Paid Maternity Leave Lowers Infant Mortality in Low- and Middle Income Countries: A Quasi-Experimental Study. PLOS Medicine. 2016 19. International Labour Organisation. Maternity and paternity at work: Law and practice across the world. 2014. 20.Hawkins SS et al. The impact of maternal employment on breast-feeding duration in the UK Millennium Cohort Study. Public Health Nutrition. 2007. 21. Informações sobre a Mulher Trabalhadora que Amamenta e material MTA, por exemplo sobre a ‘Sala de Apoio a Amamentação” / Ministério da Saúde Brasil - acesso ao site da Saúde da Criança e Aleitamento Maternohttp://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/515-sas-raiz/dapes/saude-da-crianca-e-aleitamento-materno/l3-saude-da-crianca-e-aleitamento-materno/12878-mu lher-trabalhadora-que-amamenta 22.Dabritz HA et al. Evaluation of lactation support in the workplace or school environment on 6-month breastfeeding outcomes in Yolo County, California. Journal of Human Lactation. 2009. IGUALDADE DEGÊNERO TRABALHODECENTE ECRESCIMENTOECONÔMICO REDUÇÃODAS DESIGUALDADES SMS Bento Gonçalves © 2015 Cantinho da Amamentação ESF Eucaliptos, RS IMAGINEESTECENÁRIO 4 ÁREA TEMÁTICA Referências FATOSEESTATÍSTICAS AÇÕES Acesso as créches que facilita e apoia a amamentação. Espaços no local de trabalho ou próximo ao trabalho com as facilidades necessárias, como o “Cantinho da Amamentação” com privacidade e higiene para que as mulheres possam amamentar ou a “Sala de Apoio a Amamentação”²¹ onde as mulheres possam extrair e armazenar o leite materno durante a jornada de trabalho. Acordos de trabalho flexíveis, pausas remuneradas para amamentação ou redução do número de horas de trabalho como também o teletrabalho. Ambientes seguros com boas condições de higiene para todas as trabalhadoras, em especial para as mulheres gestantes e mulheres que amamentam, sendo que não implique em desvantagens quanto ao emprego e salários. a. b. c. d. NDÚSTRIA,INOVAÇÃO EINFRAESTRUTURA Para pensar: Que tipo de apoio as mulheres em sua comunidade recebem para amamentar quando retornam ao trabalho? EDUCAÇÃODE QUALIDADE
  • 6. Compartilhe amplamente a evidência sobre o valor da amamentação, principalmente entre aqueles com poder e influência. O monitoramento das ações e resultados é crucial para construir evidência.   Promova uma atitude positiva para a amamentação. Quanto mais ser falado sobre a amamentação, mais eficaz será a nossa mensagem. Recomende para que programas de aleitamento materno sejam incluidos em todos os programas de saúde e que sejam ampliados. Reforce o cumprimento de Leis afins¹⁰, como a Constituição Federal (CF), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a NBCAL, a lei 11.265/06 e legislação correlata, sendo que a promoção de substitutos do leite materno prejudica a amamentação, o primeiro melhor alimento da criança. As crianças são incapazes de fazer uma escolha, mas os governantes têm o dever de protegé-las. As convenções internacionais definem normas globais. O trabalho em parceria a nível da comunidade, a nível nacional e em níveis mais elevados exigem que as convenções sobre os direitos da criança e dasmulheres,comoaproteçãoàmaternidade,sejamrefletidosnas leis de cada país e que estas sejam aplicadas. ‘É preciso uma comunidade para educar uma criança” é uma chamada para cada um de nós fazer a nossa parte para construir uma comunidade ideal. Precisamos de leis que sejam justas, a qual todos têm acesso. Precisamos também de encontrar novas e melhores formas de trabalhar em conjunto. O ODS 16 visa promover sociedades justas, pacíficas e inclusivas. Somos todos coletivamente responsáveis por nossas crianças e o futuro que irão herdar. As crianças são o futuro da humanidade. Toda criança tem um potencial, o qual só poderá ser desenvolvido se os seus direitos forem respeitados e as responsabilidades forem cumpridas. A Convenção sobre os Direitos da Criança, o “Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) / Lei 8.078/90” protegem os direitos das crianças. As mulheres também têm direitos caso sejam prejudicadas ou tratadas de forma diferente pelos homens, na sociedade ou no local de trabalho. Há muito a fazer para construir a nossa comunidade almejada. Para melhorar as taxas de aleitamento materno, precisamos superar muitos desafios, como: as políticas governamentais inadequadas, a falta de informação e aconselhamento, a falta de apoio da comunidade e as práticas abusivas de propaganda e comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos e chupetas. Precisamos de uma parceria global para superar esses desafios. O ODS 17 nos lembra que “Muitas mãos fazem o trabalho leve”...Temos que trabalhar em conjunto a fim de alcançarmos a comunidade que queremos. A SMAM 2016 liga os agentes de mudança a nível da comunidade, país e região para a ação global. Devemos expandir nossa aliança e trabalhar ao lado de outros para além do atual movimento em prol da amamentação, e juntos alcançar o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos. Nós só poderemos sobreviver como espécie, reconhecendo este equilíbrio e interdependência. FORMASDETRABALHO CONJUNTO:PARCERIAS SUSTENTÁVEISEASLEIS Infographic, A basic typology of multi-stakeholder partnerships (de Peterson et al, 2014) Focar em um desafio sistêmico Programa Conjunto Aliança Estratégica Impacto Coletivo Colaboração entre um pequeno grupo de parceiras / parceiros para implementar um programa que aborde aspecto específico de um problema social Plataforma de colaboração em curso em torno de uma ou mais questões sociais relacionadas, unindo parceiras / parceiros (normalmente >5) em apoio a uma agenda comum e investimentos conjuntos Iniciativa com base em compromissos de longo prazo para uma agenda comum por grupo com atuação em vários setores necessários para realizar ampla mudança em torno de um problema social Focar em determinado problema MetaModeloDefinição Compreenda a evidência para a importância da amamentação, e as intervenções que são necessárias para aumentar as taxas de aleitamento materno. Saiba mais sobre as convenções internacionais relevantes e leis, regulamentos e políticas de governo do seu país. Identifique aliados em potencial, e trabalhe com eles. Crie um caso comum e convincente para causar mudanças. Escolha de 3 a 5 prioridades e desenvolva um conjunto de ações comuns. Fique alerto a conflitos de interesse ao escolher os aliados e patrocinadores. Estimule a sua campanha com pessoas que têm múltiplas habilidades. Reserve tempo e recursos, incluindo dinheiro. Planeje bem e mantenha a responsabilidade. 1 2 3 4 5 6 AÇÕESTRABALHANDOPARAASUSTENTABILIDADE PATROCÍNIO: A WABA não aceita patrocínio de nenhuma companhia de substituto de leite materno, equipamentos relacionados e/ou alimentos complementares. AWABA encoraja à todos os participantes da Semana Mundial da Amamentação para respeitarem e seguirem esta conduta ética. www.worldbreastfeedingweek.org | Arquivos da SMAM: www.worldbreastfeedingweek.net WABA SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO (SMAM) l 1-7 de Agosto 2016 A Aliança Mundial Para a Ação em Aleitamento Materno (WABA) é uma rede mundial de pessoas e organizações preocupadas com a proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo, fundamentada na Declaração de Innocenti, nos Dez Passos Para Nutrir o Futuro e na Estratégia Global Para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância da OMS/UNICEF. Os principais associados daWABA são a Academia de Medicina de Amamentação (ABM), a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (Rede IBFAN), a Associação Internacional de Consultores em Lactação (ILCA), a La Leche League Internacional (LLLI) e a Wellstart Internacional. AWABA tem status consultivo com o UNICEF e como ONG com status consultivo especial com o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). AWABA na Malásia está inscrita comoWorld Alliance for Breastfeeding Bhd (847.762-P), uma instituição sem fins lucrativos, limitada por garantia. WABA, PO Box 1200 10850 Penang, MalaysiaTel: 60-4-658 4816 Fax: 60-4-657 2655 Email: wbw@waba.org.my |Web: www.waba.org.my |WBWArquivos: www.worldbreastfeedingweek.net PARCERIASEMEIOS DEIMPLEMENTAÇÃO PAZ,JUSTIÇAE INSTITUIÇÕESEFICAZES • • • • • Agradecimentos A WABA gostaria de agradecer as seguintes pessoas - Contribuição: JP Dadhich, Alison Linnecar, Julie Smith, Genevieve Becker,Ted Greiner, Jay Sharma e Satnam Kaur. Revisores: Laurence Grummer-Strawn, Michele Griswold, Miriam Labbok, Jane Kato-Wallace, Jennifer Mourin, Arijit Nandi,Vasentha Sampasivam, Gina Yong; Anne Baerjee, David Clark, France Begin, IrumTaqi, Maaike Arts e Prashant Gangal. Edição: Amal Omer-Salim. Acessoria: Felicity Savage. Desenho: Ammar Khalifa. Produção: Chuah Pei Ching e Derchana Devi. Impressão: JUTAPRINT, Penang.Tradução e adaptação para Português/Brasil: Regina Da Silva. Este projeto é financiado pela Agência Sueca para o Desenvolvimento e Cooperação Internacional (Sida).