Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Guerra Junqueiro
1.
2.
3. Freixo de Espada à Cinta - setembro de 1850
Lisboa - julho de 1923
Formou- se em Direito na Universidade de
Coimbra.
4. Foi funcionário público e deputado.
Começou uma escrita poética intensiva com o
objetivo, através da crítica, de renovar a
sociedade portuguesa.
Mais tarde, regressou à política com a
implantação da República, sendo nomeado
Ministro de Portugal em Berna.
7. in “Poesias Dispersas”
(Vendo-a dormir)
Que alma intacta e delicada!
Que argila pura e mimosa!
É a estrela d’alvorada
Dentro dum botão de rosa!
E, enquanto dormes tranquila,
Vejo o divino esplendor
Da alma a sair da argila,
Da estrela a sair da flor!
Anjos, no azul inocente,
Sobre o teu hálito leve
Desdobram candidamente,
Em pálido, asas de neve…
E eu, urze má das encostas,
Eu sinto o dever sagrado
De te beijar – de mãos postas!
De te abençoar – ajoelhado!
11. Que alma intacta e delicada!
Que argila pura e mimosa!
É a estrela d’alvorada
Dentro dum botão de rosa!
a
a
b
b
E, enquanto dormes tranquila,
Vejo o divino esplendor
Da alma a sair da argila,
Da estrela a sair da flor!
c
c
d
d
ABAB/CDCD/EFEF/GIGI
Cruzada
Cruzada
Cruzada
Cruzada
12. Este poema refere-se ao sorriso e alegria da filha do sujeito que
provoca no mesmo um mar de sensações.
15. Filha, quando sorris, iluminas a casa
Dum celeste esplendor.
A alegria é na infância o que na ave é asa
E perfume na flor.
a
a
b
b
Ó doirada alegria, ó virgindade santa
Do sorriso infantil!
Quando o teu lábio ri, filha, a minha alma canta
Todo o poema de Abril.
c
c
d
d
ABAB/CDCD/EFEF/GIGI
Cruzada
Cruzada
Cruzada
Cruzada