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Introdução



O Artigo trata da questão de como é composto o campo
do design. A partir da teoria social de Pierre Bourdieu,
sobre a produção de bens simbólicos, trazendo um
novo olhar sobre os limites, a atuação dos designers e
a consagração dos produtos de design.
Em busca de um limite
Em busca de um limite territorial


Designers criam com metodologia projetual própria e,
acredita-se que quanto maior o domínio dessa
metodologia, mais científico e fundamentado é um
projeto.
Para ser aceito no âmbito do design um profissional
deve:
 ter graduação em design;
 ter clientes de “peso” em seu portfólio;
 ter produtos que configurem “bom design”
  (premiados, melhor ainda);
 utilizar em sua prática profissional métodos
  projetuais em design.
O que falar sobre pessoas de outras áreas
que fazem design? Sem as qualificações
acima, são ou não designers?
Para entender essa problemática, deve-se remeter
à origem do design como profissão autônoma...

No cio do c. XX. Surgido da        o da arte,
tecnologia, e atendimento s necessidades sociais...
E em sua        o interfaceando com cada vez mais
 reas de conhecimento,

O design encontra-se ainda em processo de conquista
de seus territórios

Grande parte da sociedade enxerga o design como
arte, ou como técnica, e não puramente design
O design tem
dificuldade em
     conseguir
  delimitar seu
      território.
O design, sendo inter e multidisciplinar, pode fazer com
que não haja clareza sobre os limites de seu campo.


Cipiniuk (2007) afirma que, é preciso desassociar todas
as outras áreas do conhecimento vinculadas ao design
que geram uma crise de identidade, e passar a
considera apenas design, sem limites, concentrando-se
em apenas uma ou outra área do saber perde-se a
riqueza e a essência do design
O campo do design pela teoria de
Pierre Bourdieu

Bourdieu (2006) discorre sobre a amplitude da estrutura
social, que partes constituem uma sociedade, e se
estas partes mantêm entre si outras      es   m da
            o. No campo do design, de acordo com esse
modelo, encontramos diversos veis de produtores
que se estabelecem de acordo com a           o
      lica que os envolve.
No mercado de bens        licos encontramos duas
forças que se encontram:

 Os produtores eruditos, classe que dita marcas de
        o que o percebidas e aceitas pela      pria
classe,    m de produzir suas obras para seus
pares, que       m determinam o seu reconhecimento;

Ea      stria cultural que produz e atende ao grande
 blico.
Quais seriam as regras do campo do design que
implicam em             o do grupo erudito e outras
classes?

No caso do design, podemos considerar um grupo
erudito composto por    ricos da rea, dentre os quais,
professores e pesquisadores; uma elite de designers,
que o legitimados por seus pares;             es fortes
como a ADG e a ADP;      m de poucos       dicos que
    m a credibilidade deste grupo
Esta classe dita os valores   licos que o adotados
pela mesma e que passam a orientar todo o campo do
design em seus diversos veis.

Segundo Bourdieu (2006), as obras do campo erudito o
obras que exigem do receptor uma                o      tica,
enfoques          ficos, e detêm uma estrutura complexa, que
       m exige o conhecimento          rico da estrutura anterior
e, por isso, tornam-se          veis aos detentores do digo
refinado.
 Relação entre as categorias

 Depedem da posição que ocupam

Esta       o, seja por sua vontade ou de forma
inconsciente, comanda sua ideologia e sua      tica e se
manifesta em esforços para transgredi-la e subir na
escala      rquica.
Em um campo de               o cultural existe um blico
que consome as obras, os produtores de bens
culturais, diferentes instâncias de             o que
competem pela legitimidade (              es, academias,
  dia), e a categoria profissional
Analisando a escala       rquica, podemos sugerir que
       m haja veis de projetos em design. Como já
salientado, existe no topo desta escala os designers
“eruditos”, com produtos premiados e reconhecidos.

De acordo com a                 o de Bourdieu, Almeida
(2006, p.106) sugere, em sua pesquisa de mestrado,
um campo de design         logo ao campo da arte e
identifica como o processo de           o de projetos
ocorre:
 Cria-se um “acordo”
 Marginaliza ou censura os desviantes
 luta de forças na sociedade
Em        o a suas     ticas

            -las “ o parte de uma             o
      lica do campo do design para justificar o controle
sobre a          o destes elementos        licos”.
O autor constata que os conceitos propostos pelos
designers para seus projetos, no caso pesquisado – de
marcas e imagens – o o corroborados pelos
aspectos de funcionamento de uma imagem, uma vez
que a          o desta imagem, sendo             da pelos
      pios da gestalt, seria suficiente para isso.
Entretanto,    m das          es funcionais,       o as
       es sociais, tanto de          o e entendimento do
projeto de design por um determinado grupo
consumidor, quanto pela             oe               o por
seus pares.
Um novo olhar sobre o campo
do design

Passamos a identificar        sticas da nossa
essência               design e seus pontos mais
importantes, entender como se processa a
           o de seu campo.

Desta forma, o podemos mais alegar que o design
   o conhecido e nem compreendido pela sociedade
porque o
feito e legitimado para e pelos designers.

A massa da          o consome as         es
        ditado pelos “eruditos” do design.
Um novo olhar sobre o campo
do design

A Partir da teoria de Bourdieu, metodologia projetual unida
ao talento, não bastaria para o sucesso de um projeto.
Deve-se somar a estes fatores questões como; se o projeto
se enquadra nas regras estabelecidas pelo vel erudito do
design a         o do designer na escala     rquica.

Acreditamos que o esclarecimento dado pelo modelo de
    lise do campo de           o       lica de Bourdieu nos
auxilia a compreender nossa       pria atividade e seus limites,
a romper com velhas crenças e a fortalecer a identidade,
criando a unidade entre     tica e essência. A leitura deste
autor deveria fazer parte da          o de todo designer.
http://fiqueligado.com.br/noticias/index/noticia/4477_Assista-novo-spot-
televisivo-do-filme-com-Robert-De-Niro-e-Bradley-Cooper

           http://publicacoesemdesign.files.wordpress.com/2010/08/areas-do-design.png

           http://www.convergencia.jor.br/impressao/janeladeideias/historia.html

           http://goutsdelux.files.wordpress.com/2009/03/617px-manneken_pis_crop.jpg

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Limites do campodo design

  • 1.
  • 2. Introdução O Artigo trata da questão de como é composto o campo do design. A partir da teoria social de Pierre Bourdieu, sobre a produção de bens simbólicos, trazendo um novo olhar sobre os limites, a atuação dos designers e a consagração dos produtos de design.
  • 3. Em busca de um limite
  • 4. Em busca de um limite territorial Designers criam com metodologia projetual própria e, acredita-se que quanto maior o domínio dessa metodologia, mais científico e fundamentado é um projeto.
  • 5. Para ser aceito no âmbito do design um profissional deve:  ter graduação em design;  ter clientes de “peso” em seu portfólio;  ter produtos que configurem “bom design” (premiados, melhor ainda);  utilizar em sua prática profissional métodos projetuais em design.
  • 6. O que falar sobre pessoas de outras áreas que fazem design? Sem as qualificações acima, são ou não designers?
  • 7.
  • 8. Para entender essa problemática, deve-se remeter à origem do design como profissão autônoma... No cio do c. XX. Surgido da o da arte, tecnologia, e atendimento s necessidades sociais...
  • 9. E em sua o interfaceando com cada vez mais reas de conhecimento, O design encontra-se ainda em processo de conquista de seus territórios Grande parte da sociedade enxerga o design como arte, ou como técnica, e não puramente design
  • 10. O design tem dificuldade em conseguir delimitar seu território.
  • 11. O design, sendo inter e multidisciplinar, pode fazer com que não haja clareza sobre os limites de seu campo. Cipiniuk (2007) afirma que, é preciso desassociar todas as outras áreas do conhecimento vinculadas ao design que geram uma crise de identidade, e passar a considera apenas design, sem limites, concentrando-se em apenas uma ou outra área do saber perde-se a riqueza e a essência do design
  • 12.
  • 13. O campo do design pela teoria de Pierre Bourdieu Bourdieu (2006) discorre sobre a amplitude da estrutura social, que partes constituem uma sociedade, e se estas partes mantêm entre si outras es m da o. No campo do design, de acordo com esse modelo, encontramos diversos veis de produtores que se estabelecem de acordo com a o lica que os envolve.
  • 14. No mercado de bens licos encontramos duas forças que se encontram: Os produtores eruditos, classe que dita marcas de o que o percebidas e aceitas pela pria classe, m de produzir suas obras para seus pares, que m determinam o seu reconhecimento; Ea stria cultural que produz e atende ao grande blico.
  • 15. Quais seriam as regras do campo do design que implicam em o do grupo erudito e outras classes? No caso do design, podemos considerar um grupo erudito composto por ricos da rea, dentre os quais, professores e pesquisadores; uma elite de designers, que o legitimados por seus pares; es fortes como a ADG e a ADP; m de poucos dicos que m a credibilidade deste grupo
  • 16. Esta classe dita os valores licos que o adotados pela mesma e que passam a orientar todo o campo do design em seus diversos veis. Segundo Bourdieu (2006), as obras do campo erudito o obras que exigem do receptor uma o tica, enfoques ficos, e detêm uma estrutura complexa, que m exige o conhecimento rico da estrutura anterior e, por isso, tornam-se veis aos detentores do digo refinado.
  • 17.  Relação entre as categorias  Depedem da posição que ocupam Esta o, seja por sua vontade ou de forma inconsciente, comanda sua ideologia e sua tica e se manifesta em esforços para transgredi-la e subir na escala rquica.
  • 18. Em um campo de o cultural existe um blico que consome as obras, os produtores de bens culturais, diferentes instâncias de o que competem pela legitimidade ( es, academias, dia), e a categoria profissional
  • 19. Analisando a escala rquica, podemos sugerir que m haja veis de projetos em design. Como já salientado, existe no topo desta escala os designers “eruditos”, com produtos premiados e reconhecidos. De acordo com a o de Bourdieu, Almeida (2006, p.106) sugere, em sua pesquisa de mestrado, um campo de design logo ao campo da arte e identifica como o processo de o de projetos ocorre:
  • 20.  Cria-se um “acordo”  Marginaliza ou censura os desviantes  luta de forças na sociedade Em o a suas ticas -las “ o parte de uma o lica do campo do design para justificar o controle sobre a o destes elementos licos”.
  • 21. O autor constata que os conceitos propostos pelos designers para seus projetos, no caso pesquisado – de marcas e imagens – o o corroborados pelos aspectos de funcionamento de uma imagem, uma vez que a o desta imagem, sendo da pelos pios da gestalt, seria suficiente para isso. Entretanto, m das es funcionais, o as es sociais, tanto de o e entendimento do projeto de design por um determinado grupo consumidor, quanto pela oe o por seus pares.
  • 22. Um novo olhar sobre o campo do design Passamos a identificar sticas da nossa essência design e seus pontos mais importantes, entender como se processa a o de seu campo. Desta forma, o podemos mais alegar que o design o conhecido e nem compreendido pela sociedade porque o feito e legitimado para e pelos designers. A massa da o consome as es ditado pelos “eruditos” do design.
  • 23. Um novo olhar sobre o campo do design A Partir da teoria de Bourdieu, metodologia projetual unida ao talento, não bastaria para o sucesso de um projeto. Deve-se somar a estes fatores questões como; se o projeto se enquadra nas regras estabelecidas pelo vel erudito do design a o do designer na escala rquica. Acreditamos que o esclarecimento dado pelo modelo de lise do campo de o lica de Bourdieu nos auxilia a compreender nossa pria atividade e seus limites, a romper com velhas crenças e a fortalecer a identidade, criando a unidade entre tica e essência. A leitura deste autor deveria fazer parte da o de todo designer.
  • 24. http://fiqueligado.com.br/noticias/index/noticia/4477_Assista-novo-spot- televisivo-do-filme-com-Robert-De-Niro-e-Bradley-Cooper http://publicacoesemdesign.files.wordpress.com/2010/08/areas-do-design.png http://www.convergencia.jor.br/impressao/janeladeideias/historia.html http://goutsdelux.files.wordpress.com/2009/03/617px-manneken_pis_crop.jpg