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Efeitos da Massagem
     Hugo Pedrosa


      Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

A influência da Massagem sobre
o organismo é poderosa. Estes
efeitos      baseiam-se    em
processos que se influenciam
reciprocamente.


Estes efeitos diferenciam-se
em mecanismos mecânicos,
bioquímicos,   reflexos    e
imunitários.

          Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

1 - Efeitos mecânicos
Os efeitos que surgem por meio do movimento das mãos sobre a pele
são denominados efeitos mecânicos.

Efeito de Mobilização (baseia-se em dois passos)
a) Dissolução de aglutinações – por exemplo, da sedimentação de ácido
hialurónico e gordura – entre as várias camadas de tecido.

b) São dissolvidas ligações cruzadas (crosslink) patológicas entre as fibras
de colagénio por meio da libertação da enzima colagenase.

Crosslink – Entende-se por ligações cruzadas as alterações estruturais
insolúveis em água, condicionadas pela adaptação e formadas no caso
períodos de imobilização, que limitam nitidamente a dimensão do movimento.


                                              Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

2 - Efeitos bioquímicos
 2.1 Libertação de mediadores da inflamação

 A utilização de diferentes técnicas de massagem provoca a libertação
 de diversas proteínas.

Os estímulos mecânicos da massagem levam à activação de mastócitos
que em sequência provocam a produção em maior quantidade de histamina.

Este mediador da inflamação actua sobre a parede dos capilares e arteríolas,
dilatando e aumentando a sua permeabilidade. O rubor (visível) dura cerca de
20 a 30 minutos e é um sinal de que a libertação de histamina é um efeito a
curto prazo.


                                Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

2 - Efeitos bioquímicos
 2.2 Libertação de substâncias mediadoras que inibem a dor

 As endorfinas são substâncias semelhantes aos opiáceos do próprio
 corpo. São libertadas pelo sistema nervoso, de forma aumentada, não
 apenas nos tratamentos de massagem, mas também na actividade
 física. As endorfinas são conhecidas, entre outras coisas, pelo seu
 efeito inibidor da dor.

 A presença de maiores quantidades de serotonina também tem efeito
 sobre a dor. O efeito inibidor da dor baseia-se no facto da serotonina
 interromper a transmissão de estímulos de dor para o córtex.



                                Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

3 - Efeitos reflexos
 O estímulo mecânico da massagem estimula receptores e terminações
 nervosas livres nas diferentes camadas de tecido. Desta forma,
 o estímulo é passado para o SNC, onde finalmente é elaborado.
 O resultado final é o desencadear de efeitos reflexos.

 3.1 Caminhos e zonas reflexas
 São conhecidas as relações entre disfunções de órgãos internos e os tecidos
 somáticos como a pele, músculos, etc.
 Reflexo viscerocutâneo – Se um órgão interno entra em disfunção,
 a dor pode ser projectada para determinada zona da pele, produzindo
 uma hipersensibilidade na forma de dor.


                                 Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

3 - Efeitos reflexos
 3.1 Caminhos e zonas reflexas

 Reflexo cutaneovisceral – Por outro lado, as manipulações no sistema
 somático têm uma influência directa sobre os órgãos internos.

 Exemplo prático – uma alteração na região do estômago pode desencadear
 uma hiperalgesia, ou seja, um aumento da sensação de dor sobre a superfície
 da pele do lado esquerdo anterior do tronco, do peito até abaixo do arco costal
 (reflexo viscerocutâneo).

 Do mesmo modo, um tratamento de massagem na superfície do corpo pode ter
 um efeito harmonizante sobre este órgão (reflexo cutaneovisceral).


                                 Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

4 - Efeitos sobre a dor
 4.1 Estimulação de nociceptores

 Receptores de dor (nociceptores) na pele e noutros tecidos reconhecem
 distúrbios por estímulos mecânicos, térmicos ou químicos e medeiam o
 impulso através de neurónios aferentes para o SNC (onde estímulo é percebido
 como dor).

 Se um ponto de dor for “acariciado” ou pressionado, os impulsos são
 transmitidos através das fibras A-beta. Estas, ao serem mais rápidas do
 que as A-delta e C, dominam o estímulo mais lento e ganham, por assim
 dizer, aos concorrentes. A consequência é que a dor já não é percebida da
 mesma forma, os impulsos de dor já não chegam ao cérebro por meio
 do tálamo. Este fenómeno chama-se inibição pré-sináptica.

                               Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

5 – Aumento da irrigação sanguínea local
 Se uma região do corpo que apresenta dor é massajada, produz-se
 um aumento da irrigação sanguínea local. Desta maneira, são reduzidos
 ou eliminados produtos finais do metabolismo, desde que eles existam na
 região prejudicada.


6 – Efeitos inibidores do sistema simpático
 Como já foi mencionado, os reflexos somatoviscerais e viscerocutâneos
 ocorrem através do sistema nervoso simpático (através da redução da
 sua actividade).




                               Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

7 – Efeitos reguladores do tónus
 Dependendo da técnica de massagem que está a ser realizada, o tónus
 muscular pode ser aumentado ou diminuído por meio de processos reflexos.

 A massagem produz um estímulo mecânico no músculo, a partir do qual
 é desencadeado o chamado reflexo regulador do tónus.

 Elementos contrácteis do fuso muscular percebem o estímulo e conduzem-no
 como aferência sensível para a medula espinal. Na espinal medula ocorrem
 interrupções polissinápticas, que influenciam novamente o fuso muscular, e por
 fim, começa o efeito regulador do tónus.




                               Hugo Pedrosa 2010
Efeitos da Massagem

8 – Efeitos sobre o sistema imunitário
 A massagem tem comprovadamente uma influência sobre o sistema
 imunitário. Fazem parte destes efeitos o aumento da defesa
 inespecífica do corpo (aumento ou activação de leucócitos, monócitos,
 trombócitos e mastócitos), bem como a diminuição da defesa específica.

 Um estudo realizado em pessoas HIV-positivas mostrou que, com a
 massagem, os parâmetros imunológicos dos pacientes com HIV são
 influenciados de forma positiva. Em comparação com um grupo de
 controle, o número de killer cells naturais estava multiplicado e a sua
 toxicidade, aumentada. Além disso, registaram-se níveis mais
 reduzidos de adrenalina e cortisol (associadas ao stresse), o que
 ainda fortaleceu mais o sistema imunitário.


                                Hugo Pedrosa 2010
Resumo
• Efeitos mecânicos são a dissolução de aglutinações entre camadas
  de tecido e de ligações cruzadas (crosslink) patológicas (efeitos de
  mobilização).
• Fazem parte dos efeitos bioquímicos a libertação de substâncias
  mediadoras como histamina, prostaglandinas e leucotrienos
  (mediadores da inflamação), endorfinas e serotonina, que agem na
  irrigação sanguínea, na cicatrização e na percepção de dor.
• Efeitos reflexos são a inibição da dor, a inibição do sistema
  simpático e a regulação do tónus.
• Efeitos imunomoduladores dizem respeito à diminuição das
  hormonas de stresse, ao aumento da defesa inespecífica e à
  diminuição de reacções de hipersensibilidade, bem como à
  melhoria da cicatrização de feridas.

                             Hugo Pedrosa 2010

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Efeitos da Massagem

  • 1. Efeitos da Massagem Hugo Pedrosa Hugo Pedrosa 2010
  • 2. Efeitos da Massagem A influência da Massagem sobre o organismo é poderosa. Estes efeitos baseiam-se em processos que se influenciam reciprocamente. Estes efeitos diferenciam-se em mecanismos mecânicos, bioquímicos, reflexos e imunitários. Hugo Pedrosa 2010
  • 3. Efeitos da Massagem 1 - Efeitos mecânicos Os efeitos que surgem por meio do movimento das mãos sobre a pele são denominados efeitos mecânicos. Efeito de Mobilização (baseia-se em dois passos) a) Dissolução de aglutinações – por exemplo, da sedimentação de ácido hialurónico e gordura – entre as várias camadas de tecido. b) São dissolvidas ligações cruzadas (crosslink) patológicas entre as fibras de colagénio por meio da libertação da enzima colagenase. Crosslink – Entende-se por ligações cruzadas as alterações estruturais insolúveis em água, condicionadas pela adaptação e formadas no caso períodos de imobilização, que limitam nitidamente a dimensão do movimento. Hugo Pedrosa 2010
  • 4. Efeitos da Massagem 2 - Efeitos bioquímicos 2.1 Libertação de mediadores da inflamação A utilização de diferentes técnicas de massagem provoca a libertação de diversas proteínas. Os estímulos mecânicos da massagem levam à activação de mastócitos que em sequência provocam a produção em maior quantidade de histamina. Este mediador da inflamação actua sobre a parede dos capilares e arteríolas, dilatando e aumentando a sua permeabilidade. O rubor (visível) dura cerca de 20 a 30 minutos e é um sinal de que a libertação de histamina é um efeito a curto prazo. Hugo Pedrosa 2010
  • 5. Efeitos da Massagem 2 - Efeitos bioquímicos 2.2 Libertação de substâncias mediadoras que inibem a dor As endorfinas são substâncias semelhantes aos opiáceos do próprio corpo. São libertadas pelo sistema nervoso, de forma aumentada, não apenas nos tratamentos de massagem, mas também na actividade física. As endorfinas são conhecidas, entre outras coisas, pelo seu efeito inibidor da dor. A presença de maiores quantidades de serotonina também tem efeito sobre a dor. O efeito inibidor da dor baseia-se no facto da serotonina interromper a transmissão de estímulos de dor para o córtex. Hugo Pedrosa 2010
  • 6. Efeitos da Massagem 3 - Efeitos reflexos O estímulo mecânico da massagem estimula receptores e terminações nervosas livres nas diferentes camadas de tecido. Desta forma, o estímulo é passado para o SNC, onde finalmente é elaborado. O resultado final é o desencadear de efeitos reflexos. 3.1 Caminhos e zonas reflexas São conhecidas as relações entre disfunções de órgãos internos e os tecidos somáticos como a pele, músculos, etc. Reflexo viscerocutâneo – Se um órgão interno entra em disfunção, a dor pode ser projectada para determinada zona da pele, produzindo uma hipersensibilidade na forma de dor. Hugo Pedrosa 2010
  • 7. Efeitos da Massagem 3 - Efeitos reflexos 3.1 Caminhos e zonas reflexas Reflexo cutaneovisceral – Por outro lado, as manipulações no sistema somático têm uma influência directa sobre os órgãos internos. Exemplo prático – uma alteração na região do estômago pode desencadear uma hiperalgesia, ou seja, um aumento da sensação de dor sobre a superfície da pele do lado esquerdo anterior do tronco, do peito até abaixo do arco costal (reflexo viscerocutâneo). Do mesmo modo, um tratamento de massagem na superfície do corpo pode ter um efeito harmonizante sobre este órgão (reflexo cutaneovisceral). Hugo Pedrosa 2010
  • 8. Efeitos da Massagem 4 - Efeitos sobre a dor 4.1 Estimulação de nociceptores Receptores de dor (nociceptores) na pele e noutros tecidos reconhecem distúrbios por estímulos mecânicos, térmicos ou químicos e medeiam o impulso através de neurónios aferentes para o SNC (onde estímulo é percebido como dor). Se um ponto de dor for “acariciado” ou pressionado, os impulsos são transmitidos através das fibras A-beta. Estas, ao serem mais rápidas do que as A-delta e C, dominam o estímulo mais lento e ganham, por assim dizer, aos concorrentes. A consequência é que a dor já não é percebida da mesma forma, os impulsos de dor já não chegam ao cérebro por meio do tálamo. Este fenómeno chama-se inibição pré-sináptica. Hugo Pedrosa 2010
  • 9. Efeitos da Massagem 5 – Aumento da irrigação sanguínea local Se uma região do corpo que apresenta dor é massajada, produz-se um aumento da irrigação sanguínea local. Desta maneira, são reduzidos ou eliminados produtos finais do metabolismo, desde que eles existam na região prejudicada. 6 – Efeitos inibidores do sistema simpático Como já foi mencionado, os reflexos somatoviscerais e viscerocutâneos ocorrem através do sistema nervoso simpático (através da redução da sua actividade). Hugo Pedrosa 2010
  • 10. Efeitos da Massagem 7 – Efeitos reguladores do tónus Dependendo da técnica de massagem que está a ser realizada, o tónus muscular pode ser aumentado ou diminuído por meio de processos reflexos. A massagem produz um estímulo mecânico no músculo, a partir do qual é desencadeado o chamado reflexo regulador do tónus. Elementos contrácteis do fuso muscular percebem o estímulo e conduzem-no como aferência sensível para a medula espinal. Na espinal medula ocorrem interrupções polissinápticas, que influenciam novamente o fuso muscular, e por fim, começa o efeito regulador do tónus. Hugo Pedrosa 2010
  • 11. Efeitos da Massagem 8 – Efeitos sobre o sistema imunitário A massagem tem comprovadamente uma influência sobre o sistema imunitário. Fazem parte destes efeitos o aumento da defesa inespecífica do corpo (aumento ou activação de leucócitos, monócitos, trombócitos e mastócitos), bem como a diminuição da defesa específica. Um estudo realizado em pessoas HIV-positivas mostrou que, com a massagem, os parâmetros imunológicos dos pacientes com HIV são influenciados de forma positiva. Em comparação com um grupo de controle, o número de killer cells naturais estava multiplicado e a sua toxicidade, aumentada. Além disso, registaram-se níveis mais reduzidos de adrenalina e cortisol (associadas ao stresse), o que ainda fortaleceu mais o sistema imunitário. Hugo Pedrosa 2010
  • 12. Resumo • Efeitos mecânicos são a dissolução de aglutinações entre camadas de tecido e de ligações cruzadas (crosslink) patológicas (efeitos de mobilização). • Fazem parte dos efeitos bioquímicos a libertação de substâncias mediadoras como histamina, prostaglandinas e leucotrienos (mediadores da inflamação), endorfinas e serotonina, que agem na irrigação sanguínea, na cicatrização e na percepção de dor. • Efeitos reflexos são a inibição da dor, a inibição do sistema simpático e a regulação do tónus. • Efeitos imunomoduladores dizem respeito à diminuição das hormonas de stresse, ao aumento da defesa inespecífica e à diminuição de reacções de hipersensibilidade, bem como à melhoria da cicatrização de feridas. Hugo Pedrosa 2010