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REVISTA DE HISTÓRIA 
Alunas: Lívia Lara e Luiza Alves 
Turma: 202 
Professor: Marcelo
Regências No Brasil 
• O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com 
a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da 
Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o 
herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 
anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder.
Contexto histórico 
• Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de 
caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e 
revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande 
parte da população do país). Esta instabilidade foi provocada, 
principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as 
forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população 
pobre e miserável.
• No campo político, houve uma disputa entre três grupos: 
restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados 
(defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) 
e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado).
Padre Diogo Feijó: regente no período das Regências no Brasil
Regência Una de Feijó 
• Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram 
feitas eleições para que um novo governo chegasse ao poder. 
Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se 
regente com um total de 2.826 votos. O baixo número de eleitores 
refletia a exclusão política e a falta de representatividade das 
instituições políticas da época.
• Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi 
obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até 
mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o 
governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde 
de Feijó colocavam em xeque a estabilidade governamental. Nesse 
mesmo período, o interesse em se desenvolver uma estrutura 
fundiária cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros 
políticos.
• As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre 
progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de 
orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, 
comerciantes e funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema 
da representação política e da centralização de poderes abriu espaço 
para a deflagração de diferentes revoltas
• No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha 
no Rio Grande do Sul expressou a tensão entre os diferentes 
interesses políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências 
liberais, as conturbações do período fortaleceram as alas 
conservadoras que exigiam a estabilidade sócio-política necessária 
para satisfazer o interesse das elites agrárias do país.
• Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, 
Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente, em 1837. Antes de 
abandonar o cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de 
Araújo Lima como titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, 
Feijó colocou Araújo Lima como substituto direto ao cargo de regente.

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Lívia e Luiza

  • 1. REVISTA DE HISTÓRIA Alunas: Lívia Lara e Luiza Alves Turma: 202 Professor: Marcelo
  • 2. Regências No Brasil • O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder.
  • 3. Contexto histórico • Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte da população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável.
  • 4. • No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado).
  • 5. Padre Diogo Feijó: regente no período das Regências no Brasil
  • 6. Regência Una de Feijó • Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo governo chegasse ao poder. Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com um total de 2.826 votos. O baixo número de eleitores refletia a exclusão política e a falta de representatividade das instituições políticas da época.
  • 7. • Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam em xeque a estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse em se desenvolver uma estrutura fundiária cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros políticos.
  • 8. • As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação política e da centralização de poderes abriu espaço para a deflagração de diferentes revoltas
  • 9. • No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha no Rio Grande do Sul expressou a tensão entre os diferentes interesses políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências liberais, as conturbações do período fortaleceram as alas conservadoras que exigiam a estabilidade sócio-política necessária para satisfazer o interesse das elites agrárias do país.
  • 10. • Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente, em 1837. Antes de abandonar o cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de Araújo Lima como titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, Feijó colocou Araújo Lima como substituto direto ao cargo de regente.