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Ciências Humanas e suas
Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 8º Ano
D. Pedro II e a Crise do Império
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A Independência do Brasil é um dos
fatos históricos mais importantes de
nosso país, pois marca o fim do
domínio português e a conquista da
autonomia política.
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi
declarado imperador do Brasil.
Imagem: John Simpson (1782-1847)/ Portrait
of Dom Pedro, Duke of Braganza, former
Pedro I of Brazil and Pedro IV of Portugal/
Public Domain
A consolidação da Independência
• Os Estados Unidos reconheceram a
independência em maio de 1824.
• Informalmente a independência já era
reconhecida pela Inglaterra.
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2
milhões de libras esterlinas para reconhecer a
independência – a Inglaterra emprestou o
dinheiro.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
O povo mais pobre sequer acompanhou ou
entendeu o significado da independência. A
estrutura agrária continuou a mesma,
a escravidão se manteve e a distribuição de
renda continuou desigual. A elite agrária, que
deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais
se beneficiou.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Primeiro Reinado
• O primeiro reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831,
ano de sua abdicação.
• O governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorrem muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Primeira Constituição Brasileira
O debate político nos primeiros anos se concentrou em
torno da aprovação de uma Constituição. A Assembleia
Constituinte se reuniu em no Rio de Janeiro em maio de
1823. Os constituintes tentaram limitar os poderes do
imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento
da Assembleia e a prisão de alguns deputados
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 79-80.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
D. Pedro I escolheu dez
pessoas de sua confiança para
elaborar a nova Constituição.
Esta foi outorgada em 25 de
março de 1824 e apresentou
todos os interesses autoritários
do imperador. Além de definir os
três poderes (legislativo,
executivo e judiciário), criou o
poder Moderador, exclusivo do
imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Gianni/ Alegoria ao juramento da
Constituição brasileira de 1824/ Public
Domain.
O que estabelecia a Constituição de 1824?
Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário),
criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo
com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do
sexo masculino e com mais de 25 anos.
Para ser candidato também, era necessário comprovar alta renda
(400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para
senador).
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
• Sugestão de atividade: fomentar um debate
acerca do conhecimento dos estudantes do 8º
ano sobre os direitos políticos dos brasileiros
atualmente – quem pode votar, quem pode
ser candidato, a idade mínima do eleitor e o
que pensam a respeito das limitações que a
CF de 1824 determinava.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A reação contra o autoritarismo de D. Pedro I
• Inconformados com o caráter elitista da
Constituição de 1824 e com o uso de um
poder centralizador por parte de D. Pedro I,
representantes de algumas províncias do
nordeste defendiam a federação de algumas
províncias do nordeste e a separação destas
do Brasil. O movimento foi sufocado com
extrema violência pela tropa imperial.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824.
O governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro
I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutasse
contra os revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a dura
reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram
acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca
teve como pena a morte por fuzilamento.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Autor desconhecido/ Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824./ Public Domain
A Guerra da Cisplatina - 1825
• O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da
província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a
sua incorporação à República Argentina. D. Pedro
declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes
gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra
interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina
a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina
declarou sua independência desses dois países, tornando-
se a República do Uruguai.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A crise – decadência
• No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro
começou a desagradar a elite brasileira, pois
criou uma Constituição que iria atender a seus
interesses autoritários. Além disso, a
Confederação do Equador e a Guerra da
Cisplatina causaram grandes gastos para a
economia brasileira e muitas mortes.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
1831 – A abdicação
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de
1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto
pela tentativa de assegurar os direitos de sua
filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D.
João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português
em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se
encontrava então com cinco (5) anos de idade.
Assim terminava o Primeiro Reinado.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
REGÊNCIA
• O período posterior à abdicação de Dom Pedro
I é chamado de Regência porque nele o país
foi regido por figuras políticas em nome do
Imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três,
passando a existir um único regente a partir de
1834.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 85-86
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: André Koehne/ Public Domain
As revoltas no período regencial
• O agravamento da
situação econômica e
o anseio das camadas
popular e média, por
uma maior
participação política,
vão gerar revoltas em
vários pontos do país,
sempre esmagadas
com rigor pelas forças
governistas.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A CABANAGEM
No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços
e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem
condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em
suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com
relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita
revolta.
A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada
ao Rio de Janeiro. A estrutura social não tinha aí
estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe
de proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo
de índios, trabalhadores escravos ou dependente, e de
uma minoria branca, formada por comerciantes
portugueses e uns poucos ingleses e franceses.
Boris Fausto
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 88-89
• Contando com o apoio inclusive de tropas de
mercenários europeus, o governo central
brasileiro usou toda a força para reprimir a
revolta que ganhava cada vez mais força.
Após cinco anos de sangrentos combates, o
governo regencial conseguiu reprimir a revolta.
Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou
mortos em combates. A revolta terminou sem que
os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.htm
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A SABINADA
A Sabinada foi uma revolta feita por militares,
integrantes da classe média e rica da Bahia. A
revolta se estendeu entre os anos de 1837 e
1838.
Os revoltosos eram contrários às imposições
políticas e administrativas impostas pelo governo
regencial. Estavam profundamente insatisfeitos
com as nomeações de autoridades para o
governo da Bahia, realizadas pelo governo
regencial.
Queriam mais autonomia política e defendiam a
instituição do federalismo republicano, sistema
que daria mais autonomia política e
administrativa às províncias.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Quijav/ GNU
FreeDocumentation License
• O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou
tropas para a região e reprimiu o movimento com força total.
A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência
foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos
foram queimadas pelas forças militares do governo.
Entre revoltosos e integrantes das forças do uma rebelião do
período regencial ocorreram mais de 2 mil mortes durante a
revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em
março de 1838, terminava mais uma revolta no período
regencial.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/sabinada.htm
Ainda na Bahia, eclode a Revolta dos Malês
• A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade
de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de
janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta
foram os negros islâmicos.
• Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem
negros e seguidores do islamismo.
• Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com
a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar
com o catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos
e a implantação de uma república islâmica.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de
Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a
revolta.
Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos
na região da Água dos Meninos. Violentos combates
aconteceram.
No conflito, morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca
de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais.
Todos foram julgados pelos tribunais.
Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros
revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e
degredo (enviados para a África).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis
proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem
como a prática de suas cerimônias religiosas.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
BALAIADA
Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os
anos de 1838 e 1841.
Grande parte da população pobre do estado era
contra o domínio econômico de um grupo de
fazendeiros da região. Estes fazendeiros
comandavam a região e usavam a força e a
violência para atingirem seus objetivos.
O governo maranhense organizou suas forças
militares passou a combater fortemente os
balaios. Com a participação de muitos escravos
fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da
região, os balaios conseguiram obter algumas
vitórias no início dos conflitos.
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
• O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo
Império como governador da província do Maranhão
com o objetivo de pacificar a revolta.
• Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos
balaios, Raimundo Gomes, se entregou às tropas
oficiais.
• Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos
balaios resolveram se render, aproveitando a anistia
concedida pelo governo.
• Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e
enforcado. Era o fim da revolta.
http://www.historiadobrasil.net/balaiada/
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
GUERRA DOS FARRAPOS
Também conhecida como Revolução Farroupilha, a
Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário
ao governo imperial brasileiro e com caráter
republicano. Ocorreu na província de São Pedro do
Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1
de março de 1845.
Não se pode afirmar com segurança que os farrapos
desejavam separar-se do Brasil, formando um novo país
com o Uruguai e as províncias do Prata. Seja como for,
um ponto comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio
Grande do Sul, pelo menos, uma província autônoma , com
rendas próprias, livre da centralização de poder imposta
pelo Rio de Janeiro.
Boris Fausto
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 92-93
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
• Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais
tentavam instituir a repressão ao movimento.
• A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram
fim ao movimento separatista.
• Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de
Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à
capital federal para dar início às negociações de paz. Após
várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do
Ponche Verde, em março de 1845.
• Com a assinatura do acordo, foi concedida anistia geral aos
revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos
revolucionários e a libertação dos escravos que participaram
da revolução.
http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-farroupilha.htm
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
• Devido as crescentes agitações políticas do período, além
das revoltas que ocorriam em algumas províncias, a
unidade territorial e política do Brasil estava abalada.
Este temor, claro, era observado com maior vivacidade
pela ala conservadora da política brasileira, formada por
pessoas ligadas à corte.
• O clima era bem instável e já havia, desde 1835, vontade
de que D. Pedro II ocupasse o trono, mesmo sem idade
para tal.
• Com o tempo foi crescendo a ideia de que a figura do
jovem Pedro II, ocupando o trono e ditando os rumos do
país, seria a única salvação para os problemas do Brasil
http://www.historiazine.com/2011/10/periodo-regencial-o-golpe-da-maioridade.html
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Golpe da maioridade
• De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade
quando completasse 18 anos de idade.
• Foi fundado o Clube da Maioridade que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo
do Brasil.
• O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da
maioridade do Imperador, declarando Pedro II como maior de idade, mas
as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais que, por
sua vez, foram às ruas fazer manifestações, e recebendo o apoio do povo.
E com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi
considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao
Segundo Reinado (1840 – 1889).
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da
foto
link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
2 John Simpson (1782-1847)/ Portrait of Dom
Pedro, Duke of Braganza, former Pedro I of
Brazil and Pedro IV of Portugal/ Public
Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dom_Ped
ro_Duke_of_Braganza.png
14/09/2012
7 Gianni/ Alegoria ao juramento da
Constituição brasileira de 1824/ Public
Domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alegoria_
juramento_constitui%C3%A7%C3%A3o_1824.jpg
14/09/2012
11 Autor desconhecido/ Exército Imperial do
Brasil ataca as forças confederadas no
Recife, 1824./ Public Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AConfe
deracao_equador_1824_exercito_imperial.jpg
14/09/2012
16 André Koehne/ Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3APerio
do_Regencial_rebeli%C3%B5es.svg
14/09/2012
17 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ACaban
agem-1835.png
14/09/2012
19 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ASabin
ada-1837.png
14/09/2012
23 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaia
da-1838.png
14/09/2012
25 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AGuerr
aDosFarrapos-1835.png
14/09/2012

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  • 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias - História Ensino Fundamental, 8º Ano D. Pedro II e a Crise do Império
  • 2. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. Imagem: John Simpson (1782-1847)/ Portrait of Dom Pedro, Duke of Braganza, former Pedro I of Brazil and Pedro IV of Portugal/ Public Domain
  • 3. A consolidação da Independência • Os Estados Unidos reconheceram a independência em maio de 1824. • Informalmente a independência já era reconhecida pela Inglaterra. • Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência – a Inglaterra emprestou o dinheiro. http://www.suapesquisa.com/independencia/ História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 4. O povo mais pobre sequer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou. http://www.suapesquisa.com/independencia/ História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 5. Primeiro Reinado • O primeiro reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, ano de sua abdicação. • O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 6. Primeira Constituição Brasileira O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno da aprovação de uma Constituição. A Assembleia Constituinte se reuniu em no Rio de Janeiro em maio de 1823. Os constituintes tentaram limitar os poderes do imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento da Assembleia e a prisão de alguns deputados FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 79-80. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 7. D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Gianni/ Alegoria ao juramento da Constituição brasileira de 1824/ Public Domain.
  • 8. O que estabelecia a Constituição de 1824? Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. Também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também, era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador). História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 9. • Sugestão de atividade: fomentar um debate acerca do conhecimento dos estudantes do 8º ano sobre os direitos políticos dos brasileiros atualmente – quem pode votar, quem pode ser candidato, a idade mínima do eleitor e o que pensam a respeito das limitações que a CF de 1824 determinava. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 10. A reação contra o autoritarismo de D. Pedro I • Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 e com o uso de um poder centralizador por parte de D. Pedro I, representantes de algumas províncias do nordeste defendiam a federação de algumas províncias do nordeste e a separação destas do Brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa imperial. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 11. Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824. O governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutasse contra os revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a dura reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca teve como pena a morte por fuzilamento. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Autor desconhecido/ Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824./ Public Domain
  • 12. A Guerra da Cisplatina - 1825 • O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a sua incorporação à República Argentina. D. Pedro declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina declarou sua independência desses dois países, tornando- se a República do Uruguai. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 13. A crise – decadência • No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro começou a desagradar a elite brasileira, pois criou uma Constituição que iria atender a seus interesses autoritários. Além disso, a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas mortes. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 14. 1831 – A abdicação A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de 1831, tanto pela pressão política que o imperador sofria da elite e populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D. João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D. Pedro I, que preferiu abdicar o trono português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara, que se encontrava então com cinco (5) anos de idade. Assim terminava o Primeiro Reinado. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 15. REGÊNCIA • O período posterior à abdicação de Dom Pedro I é chamado de Regência porque nele o país foi regido por figuras políticas em nome do Imperador até a maioridade antecipada deste, em 1840. A princípio os regentes eram três, passando a existir um único regente a partir de 1834. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 85-86 História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 16. Imagem: André Koehne/ Public Domain As revoltas no período regencial • O agravamento da situação econômica e o anseio das camadas popular e média, por uma maior participação política, vão gerar revoltas em vários pontos do país, sempre esmagadas com rigor pelas forças governistas. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 17. A CABANAGEM No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta. A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de Janeiro. A estrutura social não tinha aí estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo de índios, trabalhadores escravos ou dependente, e de uma minoria branca, formada por comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses. Boris Fausto História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Quijav/ GNU Free Documentation License FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 88-89
  • 18. • Contando com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força. Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos. http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.htm História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 19. A SABINADA A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média e rica da Bahia. A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial. Queriam mais autonomia política e defendiam a instituição do federalismo republicano, sistema que daria mais autonomia política e administrativa às províncias. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Quijav/ GNU FreeDocumentation License
  • 20. • O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo. Entre revoltosos e integrantes das forças do uma rebelião do período regencial ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma revolta no período regencial. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/sabinada.htm
  • 21. Ainda na Bahia, eclode a Revolta dos Malês • A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos. • Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. • Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 22. Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito, morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África). O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
  • 23. BALAIADA Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841. Grande parte da população pobre do estado era contra o domínio econômico de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e a violência para atingirem seus objetivos. O governo maranhense organizou suas forças militares passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos. História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Quijav/ GNU Free Documentation License
  • 24. • O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. • Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, se entregou às tropas oficiais. • Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolveram se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo. • Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta. http://www.historiadobrasil.net/balaiada/ História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 25. GUERRA DOS FARRAPOS Também conhecida como Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845. Não se pode afirmar com segurança que os farrapos desejavam separar-se do Brasil, formando um novo país com o Uruguai e as províncias do Prata. Seja como for, um ponto comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio Grande do Sul, pelo menos, uma província autônoma , com rendas próprias, livre da centralização de poder imposta pelo Rio de Janeiro. Boris Fausto FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 92-93 História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências Imagem: Quijav/ GNU Free Documentation License
  • 26. • Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais tentavam instituir a repressão ao movimento. • A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram fim ao movimento separatista. • Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à capital federal para dar início às negociações de paz. Após várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do Ponche Verde, em março de 1845. • Com a assinatura do acordo, foi concedida anistia geral aos revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos revolucionários e a libertação dos escravos que participaram da revolução. http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-farroupilha.htm História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 27. • Devido as crescentes agitações políticas do período, além das revoltas que ocorriam em algumas províncias, a unidade territorial e política do Brasil estava abalada. Este temor, claro, era observado com maior vivacidade pela ala conservadora da política brasileira, formada por pessoas ligadas à corte. • O clima era bem instável e já havia, desde 1835, vontade de que D. Pedro II ocupasse o trono, mesmo sem idade para tal. • Com o tempo foi crescendo a ideia de que a figura do jovem Pedro II, ocupando o trono e ditando os rumos do país, seria a única salvação para os problemas do Brasil http://www.historiazine.com/2011/10/periodo-regencial-o-golpe-da-maioridade.html História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 28. Golpe da maioridade • De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade quando completasse 18 anos de idade. • Foi fundado o Clube da Maioridade que acionou a Campanha da Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II, mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo do Brasil. • O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade do Imperador, declarando Pedro II como maior de idade, mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais que, por sua vez, foram às ruas fazer manifestações, e recebendo o apoio do povo. E com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao Segundo Reinado (1840 – 1889). História, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 29. Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 2 John Simpson (1782-1847)/ Portrait of Dom Pedro, Duke of Braganza, former Pedro I of Brazil and Pedro IV of Portugal/ Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dom_Ped ro_Duke_of_Braganza.png 14/09/2012 7 Gianni/ Alegoria ao juramento da Constituição brasileira de 1824/ Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alegoria_ juramento_constitui%C3%A7%C3%A3o_1824.jpg 14/09/2012 11 Autor desconhecido/ Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824./ Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AConfe deracao_equador_1824_exercito_imperial.jpg 14/09/2012 16 André Koehne/ Public Domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3APerio do_Regencial_rebeli%C3%B5es.svg 14/09/2012 17 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ACaban agem-1835.png 14/09/2012 19 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ASabin ada-1837.png 14/09/2012 23 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaia da-1838.png 14/09/2012 25 Quijav/ GNU Free Documentation License http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AGuerr aDosFarrapos-1835.png 14/09/2012