SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 
A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de1831, em favor de seu filho D. Pedro de 
Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e 
uma série de disputas em Portugal e oferecimentos dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa. 
Contexto histórico 
Segundo Emília Viotti da Costa a estrutura construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema 
político que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder central; e ainda "adotaram um 
sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário), excluindo a maior parte da população do 
processo eleitoral. Disputaram avidamente títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no 
Conselho de Estado e nos Ministérios". 
Tal "Conselho de Estado", implementava o Poder Moderador instituído por Pedro I, quando dissolvera a Constituinte: 
formado por membros vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por função ser 
ouvidos "em todos os negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre a declaração 
de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras, assim como em todas as ocasiões em que o 
imperador se propunha exercer qualquer das atribuições do Poder Moderador" - e ao qual se opunham fortemente 
os liberais. 
Ocorrera em 1830 em França uma revolta liberal que depusera o rei Carlos X, e influenciara os demais países com as 
ideias liberais. No Brasil surgem jornais como o Aurora Fluminense, no Rio, que fazem forte oposição ao ministério 
conservador imposto por Pedro I. 
Evaristo da Veiga escrevera, no Aurora: "Se a vontade do povo for dominada pelo terror, a nossa liberdade será 
reduzida, necessariamente, a uma mera sombra". Em São Paulo Libero Badaró comandava o periódico Observador 
Constitucional, onde protestava contra autoridades, muitas delas ainda portuguesas. Badaró, um jornalista ital iano 
radicado no Brasil, é assassinado numa emboscada, causando tal crime profunda impressão na opinião pública. 
Procurando minimizar os ânimos liberais, empreende o imperador uma viagem a Minas Gerais, com intuito de 
minimizar as agitações liberais que eram capitaneadas por Bernardo Pereira de Vasconcelos; mas lá o recebem 
friamente.[3] 
Quando retorna à Corte, teria já o imperador pensado na abdicação. Os portugueses locais realizam uma 
manifestação em seu apoio, com luminárias, entrando em conflito com os nacionais, naquela que passou à história 
com o nome de Noite das Garrafadas.[3] 
A inabilidade de Pedro I faz com que, a um Ministério moderado, nomeie um absolutista, em substituição. O povo 
exige a volta da equipe anterior, ajuntando-se no Campo da Aclamação. O Imperador, sendo comunicado da 
exigência popular, responde que "Tudo farei para o povo, nada, porém, pelo povo". 
As tropas aderem ao movimento, deixando o monarca sem o apoio das armas. Numa última tentativa de compor um 
novo ministério, desta feita de acordo com os anseios populares, procura o Senador Vergueiro. Mas este não é 
encontrado. 
Introdução 
O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e 
terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o 
herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, 
não podia assumir o poder. 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 1
Contexto histórico (instabilidade política e social) 
Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos 
pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte da 
população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz 
de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável. 
No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom 
Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados 
(defendiam a monarquia e o governo centralizado). 
Regência Trina Provisória – abril a junho de 1831 
Primeiro governo que sucedeu a queda do imperador Dom Pedro I, o período regencial iniciou-se com a 
formação de dois governos trinos. O primeiro deles ficou conhecido como Regência Trina Provisória, onde 
o calor das transformações políticas deu margem para a formação improvisada de um novo governo. 
Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da época. Inicialmente, 
o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima 
e Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos. A Câmara dos 
Deputados tiveram seus poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do governo regencial. 
Atuando por breves dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um novo governo 
fosse escolhido. Em 17 de junho de 1831, a assembléia promoveu um processo de escolha da chamada 
Regência Trina Permanente, que governou entre os anos de 1831 e 1835. 
Regência Trina Permanente - 1831 a 1835 
Nesse novo governo – agora formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa 
Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador. Essa medida visava conter os movimentos 
populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I. O Ministério da Justiça foi delegado ao padre 
Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da tarefa de retaliar quaisquer revoltas que ameaçassem a ordem 
nacional ou não reconhecessem os poderes da nova administração. 
Para tal Feijó instituiu-se a Guarda Nacional, uma espécie de milícia que seria controlada por 
representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que compravam junto 
ao governo o título de coronel. È nesse momento em que observamos a ascensão dos poderes políticos 
regionais dos latifundiários brasileiros. Essa concessão de poder, ao mesmo tempo em que fazia dos 
coronéis representantes do Estado, também se transformava em instrumento para que as elites locais 
assegurassem seus interesses particulares. 
Logo no primeiro ano, observaram-se revoltas incitadas por militares. O 26º Batalhão de Infantaria e o 
Batalhão de Polícia, ambos localizados no Rio de Janeiro, foram palco de revoltas contra a ação regencial. 
Dois meses depois, em julho de 1831, um motim ocorreu no Teatro Municipal Fluminense. Em 7 de 
outubro de 1832, o Batalhão de Artilharia da Ilha das Cobras também organizou uma agitação anti - 
regencial. Enxergando o Exército como um reduto de manifestações antigoverninstas, Feijó resolveu tomar 
novas medidas. 
Entre outras ações, a regência determinou a renovação dos quadros militares. A partir de então, os novos 
integrantes das forças armadas deveriam dar provas de que eram fiéis ao conservadorismo político e à 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 2
centralização dos poderes. O efetivo de homens foi diminuído com a dispensa do serviço e ofereceram 
maiores facilidades àqueles oficiais que desejassem sair do Exército. 
Gradativamente, Feijó buscou ampliar seu raio de atuação política. Dessa maneira, ele buscou criar 
condições pelas quais ele tramaria um golpe político e assim tornar-se-ia único regente. Não tendo 
condições para assegurar tal manobra, Feijó e o governo trino foram obrigados a conceder algumas 
exigências liberais. Em 1834, o Ato Adicional promoveu algumas reformas que visavam atender algumas 
exigências liberais. 
Segundo seu texto, a províncias agora poderiam criar suas próprias Assembléias Legislativas, a cidade do 
Rio de Janeiro tornou-se uma região politicamente autônoma, o poder Moderador foi extinto e o próximo 
governo regencial deveria ser comandado por um único regente. Nesse conjunto de ações as regências 
trinas tiveram fim e deram abertura para o governo regencial de Diogo Antônio Feijó. 
Regência Uma de Feijó – 1835 a 1837 
Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo 
governo chegasse ao poder. Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com 
um total de 2.826 votos. O baixo número de eleitores refletia a exclusão política e a falta de 
representatividade das instituições políticas da época. 
Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi obrigado a resistir a diversas 
manifestações oposicionistas. Até mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o 
governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam em xeque a 
estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse em s e desenvolver uma estrutura fundiária 
cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros políticos. 
As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre progressistas, de tendência liberal, e os 
regressistas, partido de orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e 
funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação política e da centralização de 
poderes abriu espaço para a deflagração de diferentes revoltas. 
No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha no Rio Grande do Sul expressou a 
tensão entre os diferentes interesses políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências liberais, as 
conturbações do período fortaleceram as alas conservadoras que exigiam a estabilidade sócio-política 
necessária para satisfazer o interesse das elites agrárias do país. 
Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, Feijó decidiu renunciar ao cargo de 
regente, em 1837. Antes de abandonar o cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de Araújo 
Lima como titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, Feijó colocou Araújo Lima como substituto 
direto ao cargo de regente. 
Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840 
Após a abdicação do regente Feijó, uma nova eleição foi realizada em abril de 1838. Entre os principais 
concorrentes ao cargo de regente estavam o liberal Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti e o 
fazendeiro pernambucano Araújo Lima. Em um período em que as primeiras revoltas contra o governo 
explodiam a vitória do conservador Araújo Lima consolidou-se sem maiores problemas. 
Compondo um gabinete de formação estritamente conservadora, a regência de Araújo Lima representou o 
retrocesso das conquistas liberais alcançado com a aprovação do Ato Adicional de 1834. Em seu governo, 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 3
as primeiras revoltas eram consideradas uma conseqüência das liberdades oferecidas pelo Ato Adicional. 
Dessa forma, foi homologado, em maio de 1840, a chamada Lei Interpretativa do Ato Adicional, que 
revisou alguns pontos da reforma de 1834. 
Com a reforma, as províncias perderam parte de suas atribuições político-admininstrativas. De acordo com 
a nova lei, o governo central teria o direito de nomear funcionários públicos e funcionários de polícia e 
justiça. Em meio às revoltas e grandes derrotas políticas, os liberais se uniram em torno do projeto de 
antecipação do coroamento de Dom Pedro II. 
Reunidos no chamado Clube da Maioridade, os representantes liberais argumentavam que a chegada de 
Dom Pedro II ao trono ofereceria condições para que os problemas políticos e as revoltas fossem 
finalmente contornados. Na medida em que os conservadores não tinham habilidade para resolver os 
problemas vigentes, a campanha em prol da antecipação do Segundo Reinado ganhava cada vez mais 
força. 
Em julho de 1840, não mais resistindo às pressões liberais, o governo regencial chegou ao seu fim com a 
coroação do jovem Dom Pedro II. Tal episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Mesmo o 
golpe representando um avanço das alas liberais, o início do Segundo Reinado não configurou uma 
reforma estrutural das práticas políticas da época. 
Vinculados à elite latifundiária, tanto liberais quanto conservadores, se uniram em torno de um mesmo 
projeto político no Segundo Reinado. Dessa forma, o fim da regência em nada remodelou os privilégios e 
direitos garantidos aos antigos grupos sociais que controlavam o país. 
Golpe da Maioridade (1840) 
Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam Dom Pedro II no poder mesmo sem ele 
ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria 
capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Assim, 
os liberais conseguiram, através do Golpe da Maioridade, levar ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos 
de idade. Era o fim do período das regências na História do Brasil. 
Revoltas ocorridas durante as Regências no Brasil 
As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período 
Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um 
governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período. 
Principais revoltas regenciais: 
Cabanagem (1835 a 1840) 
- Local: Província do Grão-Pará 
A Cabanagem ocorreu na província do Pará, de 1835 a 1840. Seu nome deriva das cabanas construídas às 
margens dos rios, onde vivia a maior parte da população. 
- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios). 
- Causas: As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo 
regencial e a situação de miséria dos cabanos. A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano 
e lutas no interior do Pará. Além disso, acarretou a morte de 40% da população da província. 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 4
- Os principais líderes foram Félix Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. 
Balaiada (1838 a 1841) 
- Local: A Balaiada ocorreu na província do Maranhão, de 1838 a 1841. Seu nome deriva do fato que parte 
dos revoltosos eram fabricantes de balaios. Os principais líderes foram Manuel “Balaio”, Raimundo Gomes 
e Cosme. 
- Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas). 
- Causas: As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as 
precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. A revolta resultou na conquista 
da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos. 
Sabinada (1837 a 1838) 
- Local: A Sabinada ocorreu na província da Bahia, de 1837 a 1838. Seu nome se originou do líder do 
movimento, o médico Francisco Sabino. 
- Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas. 
- Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que 
queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam 
mais poder e participação política. A revolta resultou na organização da República Bahiense. 
Guerra dos Farrapos (1835 a 1845) 
- Local: A Revolução Farroupilha ocorreu na província do Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845. Seu nome se 
originou dos precários trajes dos revoltosos. Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe 
Garibaldi. 
- Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. 
- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, 
charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias. A revolta resultou na criação da 
República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos 
foram anistiados. 
Revolta dos Malês (1835) 
- Local: A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) 
entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. 
- Revoltosos: Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades 
livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpintei ros). 
Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função 
destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. 
- Causas: Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição 
do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação 
dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o 
momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma 
república islâmica. 
Outras revoltas regenciais: 
- Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835. 
- Revolta do Guanais, na Bahia, 1832-1833. 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 5
- Insurreição do Crato, no Ceará, 1832. 
- Abrilada, em Pernambuco, 1832. 
- Setembrada, em Pernambuco, em 1831. 
- Novembrada, em Pernambuco, em 1831. 
- Revolta de Carrancas, em Minas Gerais, em 1833. 
- Revolta de Manuel Congo, no Rio de Janeiro. 
- Rusgas, no Mato Grosso, 1834. 
- Setembrada, no Maranhão, em 1831. 
FONTE 
... http://pt.wikipedia.org/wiki/Abdica%C3%A7%C3%A3o_de_Dom_Pedro_I?veaction=edit 
... http://www.brasilescola.com/historiab/regencia-una-araujo-lima.htm 
... 
HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A República da Espada
A República da EspadaA República da Espada
A República da Espadadayanbotelho2
 
Brasil república
Brasil repúblicaBrasil república
Brasil repúblicaide2011
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilLucas Degiovani
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da repúblicaFabiana Tonsis
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaRodrigo Luiz
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espadahistoriando
 
Da monarquia à república
Da monarquia à repúblicaDa monarquia à república
Da monarquia à repúblicaProfessora
 
Perãodo regencial -_ok[1]
Perãodo regencial -_ok[1]Perãodo regencial -_ok[1]
Perãodo regencial -_ok[1]Evanilde Chuva
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espadahistoriando
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO carlosbidu
 
História geral - Período regêncial
História geral - Período regêncialHistória geral - Período regêncial
História geral - Período regêncialMatheus Alves
 
Crise do Império - Proclamação da Republica
Crise do Império - Proclamação da RepublicaCrise do Império - Proclamação da Republica
Crise do Império - Proclamação da RepublicaRicardo Laub
 
O início da república no brasil
O início da república no brasilO início da república no brasil
O início da república no brasilhistoriando
 

Mais procurados (20)

A República da Espada
A República da EspadaA República da Espada
A República da Espada
 
Brasil república
Brasil repúblicaBrasil república
Brasil república
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasil
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da república
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da república
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
República da espada
República da espadaRepública da espada
República da espada
 
Da monarquia à república
Da monarquia à repúblicaDa monarquia à república
Da monarquia à república
 
República da Espada
República da EspadaRepública da Espada
República da Espada
 
Perãodo regencial -_ok[1]
Perãodo regencial -_ok[1]Perãodo regencial -_ok[1]
Perãodo regencial -_ok[1]
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
 
História geral - Período regêncial
História geral - Período regêncialHistória geral - Período regêncial
História geral - Período regêncial
 
15 de novembro
15 de novembro15 de novembro
15 de novembro
 
A crise no impér io e o 15 de novembro
A crise no impér io e o 15 de novembroA crise no impér io e o 15 de novembro
A crise no impér io e o 15 de novembro
 
Crise do Império - Proclamação da Republica
Crise do Império - Proclamação da RepublicaCrise do Império - Proclamação da Republica
Crise do Império - Proclamação da Republica
 
A República Velha
A República VelhaA República Velha
A República Velha
 
A República da Espada
A República da EspadaA República da Espada
A República da Espada
 
O início da república no brasil
O início da república no brasilO início da república no brasil
O início da república no brasil
 

Destaque

História – brasil império período regencial 01 – 2014
História – brasil império período regencial 01 – 2014História – brasil império período regencial 01 – 2014
História – brasil império período regencial 01 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014História – brasil colônia período joanino 01 – 2014
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014História – brasil império segundo reinado 03 – 2014
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15Alisson Aguiar
 
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxi
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxiResenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxi
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxiRicardo Jorge
 

Destaque (20)

Português – colocação pronominal 01 – 2014
Português – colocação pronominal 01 – 2014Português – colocação pronominal 01 – 2014
Português – colocação pronominal 01 – 2014
 
História – brasil império período regencial 01 – 2014
História – brasil império período regencial 01 – 2014História – brasil império período regencial 01 – 2014
História – brasil império período regencial 01 – 2014
 
Química – estudo dos gases 02 – 2014
Química – estudo dos gases 02 – 2014Química – estudo dos gases 02 – 2014
Química – estudo dos gases 02 – 2014
 
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 02 – 2014
 
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo força magnética 01 – 2014
 
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014História – brasil colônia período joanino 01 – 2014
História – brasil colônia período joanino 01 – 2014
 
Matemática – função segundo grau 01
Matemática – função segundo grau 01Matemática – função segundo grau 01
Matemática – função segundo grau 01
 
Histórias..
Histórias..Histórias..
Histórias..
 
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014
Geografia – brasil meio rural e meio urbano 01 – 2014
 
Química – sólidos e diagramas de fases 01 2014
Química – sólidos e diagramas de fases 01   2014Química – sólidos e diagramas de fases 01   2014
Química – sólidos e diagramas de fases 01 2014
 
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014História – brasil império segundo reinado 03 – 2014
História – brasil império segundo reinado 03 – 2014
 
Geografia – brasil rede urbana 01 – 2014
Geografia – brasil rede urbana 01 – 2014Geografia – brasil rede urbana 01 – 2014
Geografia – brasil rede urbana 01 – 2014
 
Matemática – função logarítmica 01 – 2014
Matemática – função logarítmica 01 – 2014Matemática – função logarítmica 01 – 2014
Matemática – função logarítmica 01 – 2014
 
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014
Física – eletromagnetísmo indução magnética 01 – 2014
 
História – brasil primeiro reinado 01 – 2014
História – brasil primeiro reinado 01 – 2014História – brasil primeiro reinado 01 – 2014
História – brasil primeiro reinado 01 – 2014
 
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15
Promoções pmce bmce publicada no d.o.de 27-05-15
 
Geografia bnb
Geografia bnbGeografia bnb
Geografia bnb
 
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxi
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxiResenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxi
Resenha do livro a historia dos eua das origens ao sec xxi
 
Matemática – função primeiro grau 01
Matemática – função primeiro grau 01Matemática – função primeiro grau 01
Matemática – função primeiro grau 01
 
Hist ceara
Hist cearaHist ceara
Hist ceara
 

Semelhante a Período Regencial no Brasil Império

Semelhante a Período Regencial no Brasil Império (20)

8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
 
Brasil Regência
Brasil RegênciaBrasil Regência
Brasil Regência
 
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptxbrasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
 
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptxbrasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
brasil-primeirarepblica-130223132953-phpapp02.pptx
 
Brasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período RegencialBrasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período Regencial
 
Brasil - Primeira república
Brasil - Primeira repúblicaBrasil - Primeira república
Brasil - Primeira república
 
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdfAULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
 
Aula 6 história do brasil
Aula 6   história do brasilAula 6   história do brasil
Aula 6 história do brasil
 
imperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.pptimperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.ppt
 
1º reinado
1º reinado1º reinado
1º reinado
 
história ?
história ?história ?
história ?
 
brasil imperio
brasil imperiobrasil imperio
brasil imperio
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
Aula 18 república velha
Aula 18   república velhaAula 18   república velha
Aula 18 república velha
 
9 Brasil República
9 Brasil República9 Brasil República
9 Brasil República
 
D. Pedro II e a Crise (1).ppt
D. Pedro II e a Crise (1).pptD. Pedro II e a Crise (1).ppt
D. Pedro II e a Crise (1).ppt
 

Mais de Jakson Raphael Pereira Barbosa

Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Jakson Raphael Pereira Barbosa
 

Mais de Jakson Raphael Pereira Barbosa (20)

Cpm geo - bacias hidrográficas 00
Cpm   geo - bacias hidrográficas 00Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Cpm geo - bacias hidrográficas 00
 
Csc geo - áfrica socioeconômico
Csc   geo - áfrica socioeconômicoCsc   geo - áfrica socioeconômico
Csc geo - áfrica socioeconômico
 
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc   geo - áfrica aspectos físicos e naturaisCsc   geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
 
Cpm geo - minérios
Cpm   geo - minériosCpm   geo - minérios
Cpm geo - minérios
 
Cpm geo - 2 ano - fontes de energia 03
Cpm   geo -  2 ano - fontes de energia 03Cpm   geo -  2 ano - fontes de energia 03
Cpm geo - 2 ano - fontes de energia 03
 
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
 
Biomas mundo e brasil
Biomas    mundo e brasilBiomas    mundo e brasil
Biomas mundo e brasil
 
Csc 4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
Csc   4 bim - geo - oriente médio - texto de apoioCsc   4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
Csc 4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
 
Geografia mundial
Geografia mundialGeografia mundial
Geografia mundial
 
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
 
Cpm his 1 ano - antiguidade oriental 01
Cpm   his 1 ano - antiguidade oriental 01Cpm   his 1 ano - antiguidade oriental 01
Cpm his 1 ano - antiguidade oriental 01
 
Cpm his 2 ano - colonização da américa espanhola
Cpm   his 2 ano - colonização da américa espanholaCpm   his 2 ano - colonização da américa espanhola
Cpm his 2 ano - colonização da américa espanhola
 
Geografia cartografia
Geografia   cartografiaGeografia   cartografia
Geografia cartografia
 
Csc geo - industrialização jap aus
Csc   geo - industrialização jap ausCsc   geo - industrialização jap aus
Csc geo - industrialização jap aus
 
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm   his 2 ano - reforma e contra reformaCpm   his 2 ano - reforma e contra reforma
Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma
 
Cpm his 2 ano - grandes navegações
Cpm   his 2 ano - grandes navegaçõesCpm   his 2 ano - grandes navegações
Cpm his 2 ano - grandes navegações
 
Csc geo - industrialização eur eua-can - final
Csc   geo - industrialização eur eua-can - finalCsc   geo - industrialização eur eua-can - final
Csc geo - industrialização eur eua-can - final
 
Cpm his - 2 an0 - av grandes navegações
Cpm   his - 2 an0 - av grandes navegaçõesCpm   his - 2 an0 - av grandes navegações
Cpm his - 2 an0 - av grandes navegações
 
CSC - geo - industrialização eur_eua
CSC - geo - industrialização eur_euaCSC - geo - industrialização eur_eua
CSC - geo - industrialização eur_eua
 
Obj geo - socialismo e capitalismo
Obj   geo - socialismo e capitalismoObj   geo - socialismo e capitalismo
Obj geo - socialismo e capitalismo
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 

Período Regencial no Brasil Império

  • 1. HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e uma série de disputas em Portugal e oferecimentos dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa. Contexto histórico Segundo Emília Viotti da Costa a estrutura construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema político que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder central; e ainda "adotaram um sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário), excluindo a maior parte da população do processo eleitoral. Disputaram avidamente títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no Conselho de Estado e nos Ministérios". Tal "Conselho de Estado", implementava o Poder Moderador instituído por Pedro I, quando dissolvera a Constituinte: formado por membros vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por função ser ouvidos "em todos os negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre a declaração de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras, assim como em todas as ocasiões em que o imperador se propunha exercer qualquer das atribuições do Poder Moderador" - e ao qual se opunham fortemente os liberais. Ocorrera em 1830 em França uma revolta liberal que depusera o rei Carlos X, e influenciara os demais países com as ideias liberais. No Brasil surgem jornais como o Aurora Fluminense, no Rio, que fazem forte oposição ao ministério conservador imposto por Pedro I. Evaristo da Veiga escrevera, no Aurora: "Se a vontade do povo for dominada pelo terror, a nossa liberdade será reduzida, necessariamente, a uma mera sombra". Em São Paulo Libero Badaró comandava o periódico Observador Constitucional, onde protestava contra autoridades, muitas delas ainda portuguesas. Badaró, um jornalista ital iano radicado no Brasil, é assassinado numa emboscada, causando tal crime profunda impressão na opinião pública. Procurando minimizar os ânimos liberais, empreende o imperador uma viagem a Minas Gerais, com intuito de minimizar as agitações liberais que eram capitaneadas por Bernardo Pereira de Vasconcelos; mas lá o recebem friamente.[3] Quando retorna à Corte, teria já o imperador pensado na abdicação. Os portugueses locais realizam uma manifestação em seu apoio, com luminárias, entrando em conflito com os nacionais, naquela que passou à história com o nome de Noite das Garrafadas.[3] A inabilidade de Pedro I faz com que, a um Ministério moderado, nomeie um absolutista, em substituição. O povo exige a volta da equipe anterior, ajuntando-se no Campo da Aclamação. O Imperador, sendo comunicado da exigência popular, responde que "Tudo farei para o povo, nada, porém, pelo povo". As tropas aderem ao movimento, deixando o monarca sem o apoio das armas. Numa última tentativa de compor um novo ministério, desta feita de acordo com os anseios populares, procura o Senador Vergueiro. Mas este não é encontrado. Introdução O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder. HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 1
  • 2. Contexto histórico (instabilidade política e social) Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte da população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável. No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado). Regência Trina Provisória – abril a junho de 1831 Primeiro governo que sucedeu a queda do imperador Dom Pedro I, o período regencial iniciou-se com a formação de dois governos trinos. O primeiro deles ficou conhecido como Regência Trina Provisória, onde o calor das transformações políticas deu margem para a formação improvisada de um novo governo. Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos. A Câmara dos Deputados tiveram seus poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do governo regencial. Atuando por breves dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Em 17 de junho de 1831, a assembléia promoveu um processo de escolha da chamada Regência Trina Permanente, que governou entre os anos de 1831 e 1835. Regência Trina Permanente - 1831 a 1835 Nesse novo governo – agora formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador. Essa medida visava conter os movimentos populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I. O Ministério da Justiça foi delegado ao padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da tarefa de retaliar quaisquer revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não reconhecessem os poderes da nova administração. Para tal Feijó instituiu-se a Guarda Nacional, uma espécie de milícia que seria controlada por representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que compravam junto ao governo o título de coronel. È nesse momento em que observamos a ascensão dos poderes políticos regionais dos latifundiários brasileiros. Essa concessão de poder, ao mesmo tempo em que fazia dos coronéis representantes do Estado, também se transformava em instrumento para que as elites locais assegurassem seus interesses particulares. Logo no primeiro ano, observaram-se revoltas incitadas por militares. O 26º Batalhão de Infantaria e o Batalhão de Polícia, ambos localizados no Rio de Janeiro, foram palco de revoltas contra a ação regencial. Dois meses depois, em julho de 1831, um motim ocorreu no Teatro Municipal Fluminense. Em 7 de outubro de 1832, o Batalhão de Artilharia da Ilha das Cobras também organizou uma agitação anti - regencial. Enxergando o Exército como um reduto de manifestações antigoverninstas, Feijó resolveu tomar novas medidas. Entre outras ações, a regência determinou a renovação dos quadros militares. A partir de então, os novos integrantes das forças armadas deveriam dar provas de que eram fiéis ao conservadorismo político e à HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 2
  • 3. centralização dos poderes. O efetivo de homens foi diminuído com a dispensa do serviço e ofereceram maiores facilidades àqueles oficiais que desejassem sair do Exército. Gradativamente, Feijó buscou ampliar seu raio de atuação política. Dessa maneira, ele buscou criar condições pelas quais ele tramaria um golpe político e assim tornar-se-ia único regente. Não tendo condições para assegurar tal manobra, Feijó e o governo trino foram obrigados a conceder algumas exigências liberais. Em 1834, o Ato Adicional promoveu algumas reformas que visavam atender algumas exigências liberais. Segundo seu texto, a províncias agora poderiam criar suas próprias Assembléias Legislativas, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se uma região politicamente autônoma, o poder Moderador foi extinto e o próximo governo regencial deveria ser comandado por um único regente. Nesse conjunto de ações as regências trinas tiveram fim e deram abertura para o governo regencial de Diogo Antônio Feijó. Regência Uma de Feijó – 1835 a 1837 Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo governo chegasse ao poder. Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com um total de 2.826 votos. O baixo número de eleitores refletia a exclusão política e a falta de representatividade das instituições políticas da época. Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam em xeque a estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse em s e desenvolver uma estrutura fundiária cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros políticos. As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação política e da centralização de poderes abriu espaço para a deflagração de diferentes revoltas. No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha no Rio Grande do Sul expressou a tensão entre os diferentes interesses políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências liberais, as conturbações do período fortaleceram as alas conservadoras que exigiam a estabilidade sócio-política necessária para satisfazer o interesse das elites agrárias do país. Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente, em 1837. Antes de abandonar o cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de Araújo Lima como titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, Feijó colocou Araújo Lima como substituto direto ao cargo de regente. Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840 Após a abdicação do regente Feijó, uma nova eleição foi realizada em abril de 1838. Entre os principais concorrentes ao cargo de regente estavam o liberal Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti e o fazendeiro pernambucano Araújo Lima. Em um período em que as primeiras revoltas contra o governo explodiam a vitória do conservador Araújo Lima consolidou-se sem maiores problemas. Compondo um gabinete de formação estritamente conservadora, a regência de Araújo Lima representou o retrocesso das conquistas liberais alcançado com a aprovação do Ato Adicional de 1834. Em seu governo, HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 3
  • 4. as primeiras revoltas eram consideradas uma conseqüência das liberdades oferecidas pelo Ato Adicional. Dessa forma, foi homologado, em maio de 1840, a chamada Lei Interpretativa do Ato Adicional, que revisou alguns pontos da reforma de 1834. Com a reforma, as províncias perderam parte de suas atribuições político-admininstrativas. De acordo com a nova lei, o governo central teria o direito de nomear funcionários públicos e funcionários de polícia e justiça. Em meio às revoltas e grandes derrotas políticas, os liberais se uniram em torno do projeto de antecipação do coroamento de Dom Pedro II. Reunidos no chamado Clube da Maioridade, os representantes liberais argumentavam que a chegada de Dom Pedro II ao trono ofereceria condições para que os problemas políticos e as revoltas fossem finalmente contornados. Na medida em que os conservadores não tinham habilidade para resolver os problemas vigentes, a campanha em prol da antecipação do Segundo Reinado ganhava cada vez mais força. Em julho de 1840, não mais resistindo às pressões liberais, o governo regencial chegou ao seu fim com a coroação do jovem Dom Pedro II. Tal episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Mesmo o golpe representando um avanço das alas liberais, o início do Segundo Reinado não configurou uma reforma estrutural das práticas políticas da época. Vinculados à elite latifundiária, tanto liberais quanto conservadores, se uniram em torno de um mesmo projeto político no Segundo Reinado. Dessa forma, o fim da regência em nada remodelou os privilégios e direitos garantidos aos antigos grupos sociais que controlavam o país. Golpe da Maioridade (1840) Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam Dom Pedro II no poder mesmo sem ele ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Assim, os liberais conseguiram, através do Golpe da Maioridade, levar ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade. Era o fim do período das regências na História do Brasil. Revoltas ocorridas durante as Regências no Brasil As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período. Principais revoltas regenciais: Cabanagem (1835 a 1840) - Local: Província do Grão-Pará A Cabanagem ocorreu na província do Pará, de 1835 a 1840. Seu nome deriva das cabanas construídas às margens dos rios, onde vivia a maior parte da população. - Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios). - Causas: As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial e a situação de miséria dos cabanos. A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do Pará. Além disso, acarretou a morte de 40% da população da província. HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 4
  • 5. - Os principais líderes foram Félix Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. Balaiada (1838 a 1841) - Local: A Balaiada ocorreu na província do Maranhão, de 1838 a 1841. Seu nome deriva do fato que parte dos revoltosos eram fabricantes de balaios. Os principais líderes foram Manuel “Balaio”, Raimundo Gomes e Cosme. - Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas). - Causas: As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. A revolta resultou na conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos. Sabinada (1837 a 1838) - Local: A Sabinada ocorreu na província da Bahia, de 1837 a 1838. Seu nome se originou do líder do movimento, o médico Francisco Sabino. - Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas. - Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política. A revolta resultou na organização da República Bahiense. Guerra dos Farrapos (1835 a 1845) - Local: A Revolução Farroupilha ocorreu na província do Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845. Seu nome se originou dos precários trajes dos revoltosos. Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi. - Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. - Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias. A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos foram anistiados. Revolta dos Malês (1835) - Local: A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. - Revoltosos: Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpintei ros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. - Causas: Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. Outras revoltas regenciais: - Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835. - Revolta do Guanais, na Bahia, 1832-1833. HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 5
  • 6. - Insurreição do Crato, no Ceará, 1832. - Abrilada, em Pernambuco, 1832. - Setembrada, em Pernambuco, em 1831. - Novembrada, em Pernambuco, em 1831. - Revolta de Carrancas, em Minas Gerais, em 1833. - Revolta de Manuel Congo, no Rio de Janeiro. - Rusgas, no Mato Grosso, 1834. - Setembrada, no Maranhão, em 1831. FONTE ... http://pt.wikipedia.org/wiki/Abdica%C3%A7%C3%A3o_de_Dom_Pedro_I?veaction=edit ... http://www.brasilescola.com/historiab/regencia-una-araujo-lima.htm ... HISTÓRIA – BRASIL_IMPÉRIO_PERÍODO REGENCIAL 04 – 2014 Página 6