PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Bruna e Ana Júlia
1. Revista de História
Era Mauá X Regência Una de Feijó
Alunas: Bruna e Ana Julia
Turma: 202 – 2º ano
Marcelo Az Orates
História
2. Era Mauá
• A Era Mauá é determinada pelas ações do Barão de Mauá, político e
industrial brasileiro, no intuito de acelerar o cenário industrial do País.
• No começo do século XIX, o panorama socioeconômico nacional
apresentava-se da seguinte forma: concentração de interesses no campo,
trabalho escravo e uma aristocracia que investia somente em terras e na
própria segurança. Todos estes fatores atravancavam o crescimento do
Brasil no que se refere à industrialização e ao capitalismo. A preocupação
com o comércio e a indústria era mínima, assim como a continuidade
do escravismo, que dificultava o desenvolvimento da economia.
3. Era Mauá 1844
• Isso começa a mudar no ano de 1844, quando a produção interna do País
é favorecida com a Tarifa Alves Branco, pois as alíquotas, que são
percentuais de incidência de imposto no valor tributado, aumentaram no
que se refere aos importados. Ou seja, o mercado de produção interna
tornava-se mais competitivo com os produtos que vinham do exterior.
Outro fator que ajudou na mudança dos rumos da economia brasileira foi
o fim do tráfico de escravos (1850). Assim, uma grande quantidade de
capital incidiu sobre o setor industrial e comercial.
4. Era Mauá - 1844
• Ainda naquele ano foi criado o Código Comercial, que era uma ferramenta
de regulação em transações comerciais e para companhias capitalistas que
surgiam. Desta forma, essa combinação de fatores favoreceu a economia
brasileira e, entre os anos de 1850 e 1889, diversas pequenas fábricas de
muitos setores começaram a surgir. Entre as áreas econômicas que se
desenvolveram, destacam-se as que produziam couro, sabão, papel e bens
de consumo.
5. Visconde de Mauá (Barão de Mauá)
• Neste momento surge a figura do Visconde de Mauá, como era conhecido
Irineu Evangelista de Souza. Entre suas ações para o impulso da economia,
estão: criação de estaleiros e fundições, companhias de linhas telegráficas,
ferrovias, iluminação a gás, transporte urbano, entre outros negócios. O
Barão tinha, até mesmo, bancos no Brasil e no exterior. Porém, o
crescimento industrial brasileiro incomodava a elite rural escravista e os
países concorrentes.
6. Fim da Era Mauá
• Assim, começa um processo que levaria o Barão à falência. O mercado
interno ainda não estava completamente estabilizado, pois os escravos não
tinham participação nas trocas monetárias e as relações de mercado não se
desenvolviam de forma plena. A constante oposição dos senhores rurais
freavam o crescimento econômico, além de Mauá possuir diversos
inimigos no Brasil e no exterior. Devido a isso, as transformações na
economia tornaram-se ações isoladas de alguns empresários. O País
continuava dominado pela elite rural arcaica, o que gerou o fim da Era
Mauá.
7. Regência Una de Feijó
• Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas
eleições para que um novo governo chegasse ao poder. Superando a
concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com um total
de 2.826 votos. O baixo número de eleitores refletia a exclusão política e a
falta de representatividade das instituições políticas da época.
8. Manifestações oposicionistas
• Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi
obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até mesmo os
liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o governo de
tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam
em xeque a estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse
em se desenvolver uma estrutura fundiária cafeeira, intensificou a
participação das elites nos quadros políticos.
9. Tendências políticas
• As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre
progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de orientação
conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e
funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação
política e da centralização de poderes abriu espaço para a deflagração de
diferentes revoltas.
10. 1835
• No ano de 1835, a ocorrência da Cabanagem no Pará e da Farroupilha no
Rio Grande do Sul expressou a tensão entre os diferentes interesses
políticos da época, Ao invés de dar abertura às tendências liberais, as
conturbações do período fortaleceram as alas conservadoras que exigiam a
estabilidade sócio-política necessária para satisfazer o interesse das elites
agrárias do país.
11. Fim da Regência de Feijó
• Fisicamente incapacitado e desprovido de consistente apoio político, Feijó
decidiu renunciar ao cargo de regente, em 1837. Antes de abandonar o
cargo, ele nomeou o senador pernambucano Pedro de Araújo Lima como
titular na pasta do Império. Ao tomar essa atitude, Feijó colocou Araújo
Lima como substituto direto ao cargo de regente.