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Na parte II da introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec nos
fala da autoridade da Doutrina Espírita, já que muitos opositores e
difamadores dessa doutrina questionam essa autoridade, porque não veem
nela tal condição para falar de situações que Jesus não havia abordado. Mas
nós sabemos que Ele abordou, sim. Só que de uma forma indireta, através de
parábolas, numa linguagem simbólica.
O Espiritismo é uma revelação. Ou seja, um conjunto de informações e
diretrizes de conduta transmitidas ao homem por iniciativa dos Espíritos
superiores, tendo à frente o Espírito de Verdade, confirmando a promessa do
próprio Jesus, quando se refere a um outro “Consolador” (João, XIV:15 a 17).
Conforme lemos em A Gênese, essa revelação tem um duplo caráter: divino,
porque foi de iniciativa dos Espíritos superiores, como já disse, e humano,
porque é fruto do trabalho da elaboração do homem.
Ao efetivar-se, assim, em pleno século XIX, chamado século das luzes,
principalmente na França, que era a nação mais poderosa da época, mais uma
revelação, teve ela que apresentar-se com características inteiramente novas
de racionalidade e exame das informações, impessoalidade de intermediação.
Pois, estava surgindo na Terra o materialismo, o positivismo, o racionalismo.
A Ciência se levantava se opondo aos ditames religiosos. Por isso, os
Espíritos aproveitaram o momento para trazer novos ensinamentos,
começando com a filosofia, O Livro dos Espíritos;
Depois com a ciência e a observação, O Livro dos Médiuns e, sete anos
depois, falando de Jesus, no Evangelho Segundo o Espiritismo. Se, de início,
tivesse sido trazido o aspecto religioso da Doutrina Espírita, muitas daquelas
pessoas que estavam deslumbradas pelo aspecto da ciência, talvez não dessem
mais ouvidos, achando que seria mais uma religião.
A pedra de toque do Espiritismo é a obra de Allan Kardec, O Livro dos
Espíritos. Mas, por que essa obra e não outra? É bom deixar bem esclarecido
esse porquê, pois há muitas pessoas que não entendem a razão disso e acham
que se dá preferência a Kardec por motivos emocionais e até mesmo
fanatismo.
Kardec representa um padrão, porque os estudos introduzidos por ele são
frutos de uma observação, de uma conferência rigorosa de fontes mediúnicas
múltiplas. Se a Doutrina Espírita fosse uma criação humana, não teria como
garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido. Essa obra não é
pessoal. Ele não criou uma doutrina particular. Essa obra é dos Espíritos
superiores, da falange do Consolador ou Espírito de Verdade, que Jesus
prometeu enviar à Terra, quando os homens estivessem aptos para
compreender a Sua doutrina em essência. Por esta razão, o Codificador deu ao
livro básico da doutrina o título de O Livro dos Espíritos, e à própria doutrina
o nome de Espiritismo.
A doutrina, portanto, não é de Kardec, não obstante ele ter feito a sua parte,
através da elaboração das perguntas que fazia aos Espíritos, quer, também,
através dos comentários explicativos que escreveu.
O Codificador foi o intermediário entre o mundo espiritual e o mundo
corporal, recolhendo as informações e as coordenando metodicamente. Ou
seja, seguindo uma metodologia, uma forma de proceder com rigores, com
cautela, com aferições, as inúmeras mensagens vindas de fontes diversas,
desconhecidas umas das outras, obtidas em várias partes do mundo, porque
não bastava o Espírito ensinar. Espírito ensinando sempre houve. Era preciso
se certificar de sua autenticidade.
Kardec trabalhou assessorado por uma plêiade espiritual extraordinária.
Espíritos como São Luís, São Vicente de Paulo, Platão, Sócrates, Fénelon,
Pascal, e muitos outros que, quando viveram aqui na Terra, deram
demonstrações de grande elevação espiritual e, que, efetivamente, se
adiantaram no progresso moral e intelectual, e que contribuíram para essa
grandiosa obra.
Esse grupo de Espíritos trouxe ensinamentos por vários médiuns,
desconhecidos uns dos outros, e em localidades também distantes umas das
outras, e que falavam, basicamente, a mesma coisa. Não foi apenas um único
médium a colaborar. Na Revista Espírita de 1858, Kardec afirma ter obtido
respostas concordantes de mais de cinquenta médiuns.
Como sabemos, um homem pode ser enganado e enganar-se a si mesmo: mas
quando dezenas de pessoas, em lugares distintos, ouvem e veem a mesma
coisa, torna-se impossível de todos estarem sendo enganados. Kardec teve o
cuidado de afastar as opiniões isoladas (daquele médium que trabalha
sozinho; a opinião pode ser dele ou do Espírito); adotou as do maior número
de concordâncias (ele aproveitava as que os Espíritos diziam igualmente, por
diversos médiuns); afastou todas as ideias sistemática (aquelas em que o
Espírito se torna repetitivo em várias situações); rejeitou ideias individuais (só
aquele Espírito fala do assunto); recusou os testemunhos duvidosos; descartou
as ideias excêntricas (que fogem da realidade, coisas bizarras, coisas com tom
místico); ou em contradição com os dados positivos da Ciência. Foi assim que
Kardec trabalhou
Kardec só aceitou algo como verdadeiro depois de ter passado pelo crivo da
razão. Aí, sim, foi dado como verdade. O Espiritismo passou a existir a partir
desse ensino coordenado pelo mestre lionês, a chamada codificação. A
história do Espiritismo é esse procedimento do codificador da doutrina.
Desde quando foi publicado O Livro dos Espíritos até hoje, nenhum dos
princípios do Espiritismo foi desmentido pela Ciência. Pelo contrário, todos
eles têm sido sistematicamente confirmados por ela.
Allan Kardec fundamentou a autoridade da doutrina sobre esse aspecto. Com
o estabelecimento das bases do Espiritismo, definiu-se que o trabalho
doutrinário futuro não ficaria restrito a um médium, um grupo ou instituição.
Tudo o que no futuro fosse feito, deveria ser submetido a um sistema de
controle que Kardec denominou Controle Universal dos Espíritos. Portanto, a
partir do momento em que nos considerarmos espíritas, temos que buscar essa
coerência com as fontes originais do Espiritismo, porque só elas representam
a segurança oriunda da metodologia empregada pelo Codificador,
principalmente na situação atual do movimento espírita. Não será um homem,
tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja. Será a
universalidade dos Espíritos, que se comunicam em toda a Terra, por ordem
de Deus.
Esse o caráter da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade.
A essência do Espiritismo ainda não está representada na quantidade dos seus
profitentes, mas sim, na manutenção de uma mensagem que não pode ser
deturpada ao sabor dos traiçoeiros ventos da história; cumpre, pois, que a cada
um de nós, caiba uma profunda reflexão sobre o que queremos e esperamos de
nossa doutrina.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo
o Espiritismo.

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Autoridade da Doutrina Espírita

  • 1.
  • 2. Na parte II da introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec nos fala da autoridade da Doutrina Espírita, já que muitos opositores e difamadores dessa doutrina questionam essa autoridade, porque não veem nela tal condição para falar de situações que Jesus não havia abordado. Mas nós sabemos que Ele abordou, sim. Só que de uma forma indireta, através de parábolas, numa linguagem simbólica. O Espiritismo é uma revelação. Ou seja, um conjunto de informações e diretrizes de conduta transmitidas ao homem por iniciativa dos Espíritos superiores, tendo à frente o Espírito de Verdade, confirmando a promessa do próprio Jesus, quando se refere a um outro “Consolador” (João, XIV:15 a 17).
  • 3. Conforme lemos em A Gênese, essa revelação tem um duplo caráter: divino, porque foi de iniciativa dos Espíritos superiores, como já disse, e humano, porque é fruto do trabalho da elaboração do homem. Ao efetivar-se, assim, em pleno século XIX, chamado século das luzes, principalmente na França, que era a nação mais poderosa da época, mais uma revelação, teve ela que apresentar-se com características inteiramente novas de racionalidade e exame das informações, impessoalidade de intermediação. Pois, estava surgindo na Terra o materialismo, o positivismo, o racionalismo. A Ciência se levantava se opondo aos ditames religiosos. Por isso, os Espíritos aproveitaram o momento para trazer novos ensinamentos, começando com a filosofia, O Livro dos Espíritos;
  • 4. Depois com a ciência e a observação, O Livro dos Médiuns e, sete anos depois, falando de Jesus, no Evangelho Segundo o Espiritismo. Se, de início, tivesse sido trazido o aspecto religioso da Doutrina Espírita, muitas daquelas pessoas que estavam deslumbradas pelo aspecto da ciência, talvez não dessem mais ouvidos, achando que seria mais uma religião. A pedra de toque do Espiritismo é a obra de Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. Mas, por que essa obra e não outra? É bom deixar bem esclarecido esse porquê, pois há muitas pessoas que não entendem a razão disso e acham que se dá preferência a Kardec por motivos emocionais e até mesmo fanatismo.
  • 5. Kardec representa um padrão, porque os estudos introduzidos por ele são frutos de uma observação, de uma conferência rigorosa de fontes mediúnicas múltiplas. Se a Doutrina Espírita fosse uma criação humana, não teria como garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido. Essa obra não é pessoal. Ele não criou uma doutrina particular. Essa obra é dos Espíritos superiores, da falange do Consolador ou Espírito de Verdade, que Jesus prometeu enviar à Terra, quando os homens estivessem aptos para compreender a Sua doutrina em essência. Por esta razão, o Codificador deu ao livro básico da doutrina o título de O Livro dos Espíritos, e à própria doutrina o nome de Espiritismo.
  • 6. A doutrina, portanto, não é de Kardec, não obstante ele ter feito a sua parte, através da elaboração das perguntas que fazia aos Espíritos, quer, também, através dos comentários explicativos que escreveu. O Codificador foi o intermediário entre o mundo espiritual e o mundo corporal, recolhendo as informações e as coordenando metodicamente. Ou seja, seguindo uma metodologia, uma forma de proceder com rigores, com cautela, com aferições, as inúmeras mensagens vindas de fontes diversas, desconhecidas umas das outras, obtidas em várias partes do mundo, porque não bastava o Espírito ensinar. Espírito ensinando sempre houve. Era preciso se certificar de sua autenticidade.
  • 7. Kardec trabalhou assessorado por uma plêiade espiritual extraordinária. Espíritos como São Luís, São Vicente de Paulo, Platão, Sócrates, Fénelon, Pascal, e muitos outros que, quando viveram aqui na Terra, deram demonstrações de grande elevação espiritual e, que, efetivamente, se adiantaram no progresso moral e intelectual, e que contribuíram para essa grandiosa obra. Esse grupo de Espíritos trouxe ensinamentos por vários médiuns, desconhecidos uns dos outros, e em localidades também distantes umas das outras, e que falavam, basicamente, a mesma coisa. Não foi apenas um único médium a colaborar. Na Revista Espírita de 1858, Kardec afirma ter obtido respostas concordantes de mais de cinquenta médiuns.
  • 8. Como sabemos, um homem pode ser enganado e enganar-se a si mesmo: mas quando dezenas de pessoas, em lugares distintos, ouvem e veem a mesma coisa, torna-se impossível de todos estarem sendo enganados. Kardec teve o cuidado de afastar as opiniões isoladas (daquele médium que trabalha sozinho; a opinião pode ser dele ou do Espírito); adotou as do maior número de concordâncias (ele aproveitava as que os Espíritos diziam igualmente, por diversos médiuns); afastou todas as ideias sistemática (aquelas em que o Espírito se torna repetitivo em várias situações); rejeitou ideias individuais (só aquele Espírito fala do assunto); recusou os testemunhos duvidosos; descartou as ideias excêntricas (que fogem da realidade, coisas bizarras, coisas com tom místico); ou em contradição com os dados positivos da Ciência. Foi assim que Kardec trabalhou
  • 9. Kardec só aceitou algo como verdadeiro depois de ter passado pelo crivo da razão. Aí, sim, foi dado como verdade. O Espiritismo passou a existir a partir desse ensino coordenado pelo mestre lionês, a chamada codificação. A história do Espiritismo é esse procedimento do codificador da doutrina. Desde quando foi publicado O Livro dos Espíritos até hoje, nenhum dos princípios do Espiritismo foi desmentido pela Ciência. Pelo contrário, todos eles têm sido sistematicamente confirmados por ela. Allan Kardec fundamentou a autoridade da doutrina sobre esse aspecto. Com o estabelecimento das bases do Espiritismo, definiu-se que o trabalho doutrinário futuro não ficaria restrito a um médium, um grupo ou instituição.
  • 10. Tudo o que no futuro fosse feito, deveria ser submetido a um sistema de controle que Kardec denominou Controle Universal dos Espíritos. Portanto, a partir do momento em que nos considerarmos espíritas, temos que buscar essa coerência com as fontes originais do Espiritismo, porque só elas representam a segurança oriunda da metodologia empregada pelo Codificador, principalmente na situação atual do movimento espírita. Não será um homem, tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja. Será a universalidade dos Espíritos, que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade.
  • 11. A essência do Espiritismo ainda não está representada na quantidade dos seus profitentes, mas sim, na manutenção de uma mensagem que não pode ser deturpada ao sabor dos traiçoeiros ventos da história; cumpre, pois, que a cada um de nós, caiba uma profunda reflexão sobre o que queremos e esperamos de nossa doutrina. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.