Este documento apresenta um estudo de viabilidade para a criação de uma sociedade por cota de participação para o plantio de eucalipto no norte de Santa Catarina. O estudo simula um investimento de R$3 milhões em 110 alqueires de terra e projeta um fluxo de caixa descontado de R$7,9 milhões com taxa interna de retorno de 51% e payback de 7,6 anos. O documento também discute o mercado de madeira e celulose no Brasil.
3. SUMÁRIO EXECUTIVO
Este relatório tem por objetivo apresentar um estudo de viabilidade econômica para a
criação de uma SCP - Sociedade por Cota de Participação, para plantio de eucalipto na região
norte de Santa Catarina.
Inicialmente cabe registrar, que os participantes deste estudo, conforme detalhado no item
currículo dos participantes, já detém experiência no ramo de plantio de eucalipto, através
de participação como cooperados, e em funções executivas nas cooperativas de plantio de
eucalipto COOPERLIPTO, COOPERPIEN e COOPERJOI, com áreas já plantadas conforme
pode ser avaliado nos sites www.cooperpien.com.br e www.cooperlipto.com.br.
Efetuamos a simulação considerando um investimento de 3 milhões de reais, suficientes
para aquisição de área de 110 alqueires, mais custo de plantio, manutenção e
administração do negócio, para o período de 8 anos.
Consideramos o custo de aquisição do terreno de 10 mil por alqueire, que vem a ser o
valor máximo de mercado, optando desta forma em construir um cenário bastante
conservador.
O ciclo de extração considerado foi de 3 ciclos de 8 anos, totalizando desta forma 24 anos
do projeto, lembrando que ao final, o valor do terreno deverá ser incorporado ao ganho do
projeto, pois não sofre depreciação.
As premissas de espaçamento, rendimentos, perdas, etc foram consideradas conforme
dados da Embrapa , bem como dados reais das 3 cooperativas já existentes, e detalhado
nos anexos.
As projeções econômicas e financeiras apresentam os seguintes valores:
• FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 7,9 milhões;
• TIR - Taxa Interna de Retorno de 51%;
• Payback descontado a valor presente de 7,6 anos.
Efetuamos uma simulação visando á elasticidade do projeto, e desta forma reduzimos o
preço de venda em 20%. Os valores desta simulação são:
• FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 5,7 milhões;
• TIR - Taxa Interna de Retorno de 46%
• Payback descontado a valor presente de 7,8 anos.
O prazo de retorno está associado a 1ª venda, que ocorre apenas no 8º ano.
4. CURRÍCULO DOS PARTICIPANTES
Jaison Robert Heckert
Brasileiro, casado, securitário, formado em Marketing e Administração, pós graduação em
Educação Ambiental, professor da FUNENSEG - Escola Nacional de Seguros, Coordenador do
Grupo de trabalho de Joinville do SINDSEG- Sindicato das segurados de SC, membro do Clube da
Bolinha de SC, sendo reitor em 2001, residente em Joinville - SC, Gerente de Filial da HDI seguros
desde 2001, Diretor Adm/Financeiro da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi.
Germano Alberto Holtz
Brasileiro, casado, securitário, formado em Administração, sócio da RH Brasil, presidente da
Cooperlipto e Cooperpien, residente em Joinville - SC.
Fabian Radloff
Brasileiro, casado, advogado, sócio da Radloff Advogados, cooperado da Cooperlipto e
Cooperpien, residente em Joinville - SC.
André Felipe Benazzi
Brasileiro, casado, administrador de empresas, funcionário da Merck Sharp & Done, formado em
Administração e duas pós-graduações, Diretor Secretário da Cooperlipto e Cooperpein, membro
do conselho fiscal da Cooperjoi e Rotariano, residente em Joinville - SC.
Cláudio Augusto de Souza
Brasileiro, casado, empresário e sócio da Auto Mecânica Brasil, diretor comercial da Cooperlipto e
Cooperpien, residente em Joinville - SC.
Ronaldo Doege Gaspar
Brasileiro, casado, Médico, sócio de sua clínica Médica, possuem duas pós-graduações, sócio
fundador da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Joinville - SC.
Celso Meira Junior
Brasileiro, casado, Advogado, sócio da Martinelli Advogados associados, cooperado da
Cooperpien e residente em Joinville - SC.
Adriano Luiz da Luz
Brasileiro, casado, representante comercial, funcionário da Sanoffi Aventis - Laboratório Francês,
curso superior, sócio fundador da Cooperlitpo e residente em Blumenau - SC.
Jairo Serapião Claudino dos Santos
Brasileiro, casado, engenheiro Florestal, Gerente da FATMA em SC, pós graduação em Legislação
Ambiental, diretor técnico da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Florianópolis -
SC.
Emanoel de Oliveira
Brasileiro, casado, corretor de seguros, sócio da Emanoseg Corretora d Seguros Ltda, sócio
fundador da Cooperlito, corretor de imóveis e residente em Joinville - SC.
José Antonio Martins
Brasileiro, casado, contador e sócio da Martins Assessoria Tributária Empresarial Ltda, estudante
de Direito e residente em Joinville - SC.
5. Valdir Steglich
Brasileiro, casado, médico, sócio da Clínica IOT, duas pós graduações, presidente do Balé Bolshoi
em Joinville, presidente do conselho do Joinville Esporte Clube, cooperado da Cooperpien e
Cooperjoi, residente em Joinville - SC.
Waldir Dagostin
Brasileiro, casado, Economista, pós graduado em Engenharia Econômica, sócio da Dagostin
Assessoria Empresarial e cooperado da Cooperlipto e Cooperpien e residente em Joinville – SC.
HISTÓRICO
No Brasil o eucalipto foi introduzido a partir de 1904, para suprir as necessidades de lenha, postes
e dormentes das estradas de ferro na região Sudeste, por ser uma espécie vegetal de rápido
crescimento e adaptada para as situações brasileiras.
Na década de 50 passa a ser produzido, como matéria prima para o abastecimento das
fábricas de papel e celulose e na década de 60, sua expansão foi ampliada devido ao
período dos incentivos fiscais. Esses incentivos perduraram até meados dos anos 80, um
marco na silvicultura brasileira dada os efeitos positivos que gerou no setor.
Desde 1967, quando o eucalipto começou a ser plantado em escala industrial, que as
florestas se revelaram negócio mais rentável até que a criação de rebanhos. Segundo
estudos realizados para Plantar pelo Instituto FNP, o eucalipto tem uma rentabilidade de
R$ 1 mil por hectare ao ano, enquanto a pecuária de corte oferece R$ 120; a cana rende R$
700; a soja R$ 200 e o milho R$ 130. (Embrapa) "Além disso, o eucalipto não tem
sazonalidade. Com novas tecnologias de muda, preparo de solo e de cultivo, o plantio e a
colheita acontecem 365 dias por ano", informa Marcelo Corrêa.
Dados do Censo Agropecuário de 1995/96 mostraram que principais estados produtores
de eucalipto, concentravam-se em áreas superiores a 1,0 mil hectares tais como nos estados
de Minas Gerais (83%), São Paulo (63%), Espírito Santo (79%), a exceção de Santa Catarina
e Rio Grande do Sul onde predominam em áreas inferiores a 50 hectares (52% e 46%,
respectivamente).
Segundo a SBS (2001), 70% das áreas com plantio florestais (eucalipto e pinus) pertencem
a empreendimentos verticalizados, predominantemente de papel e celulose.
MERCADO
Atualmente o setor brasileiro de celulose e papel, representado pela BRACELPA, é
composto por 220 empresas localizadas em 450 municípios, em 16 Estados, sendo que 35
empresas são exportadoras habituais.
Impostos pagos: R$ 2,1 bilhões
6. Número de empregos diretos: 110 mil
Área plantada: 1,7 milhão de hectares
Eucalipto: 75%
Pínus: 24%
Demais: 1%
Ranking Mundial: 6º Celulose de todos os tipos
1º Celulose Fibra Curta de Mercado
11º Papel
Área de florestas nativas preservadas: 2,6 milhões de hectares
Exportação: US$ 4,0 bilhões
Produção: Celulose: 11,1 milhões de toneladas
Papel: 8,8 milhões de toneladas
Saldo comercial: US$ 2,9 bilhões Participação no PIB: 1,2%
(Dados Socioeconômicos – 2006(Preliminar) Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel)
Iniciativa do setor de celulose e papel, o fomento florestal vem ganhando espaço e
importância em seus empreendimentos. Por meio dessa iniciativa, as empresas oferecem
aos pequenos e médios produtores rurais a oportunidade de plantar florestas em conjunto
com suas outras atividades. Em 2005, a área fomentada pelo setor era de 219 mil hectares e
o número de fomentados chegava a 10,4 mil propriedades.
A indústria brasileira de celulose e papel possui a maior área de florestas certificadas entre
os setores de base florestal do país. Em 2005, a área total certificada registrou 1,6 milhão de
hectares.
Décadas de pesquisa e desenvolvimento de técnicas silviculturais e de manejo florestal,
principalmente na área de biotecnologia, elevaram a produtividade das espécies
utilizadas. No caso do eucalipto, a produtividade média atinge 39 m3/hectare/ano, e no
Pínus é de 30 m3/hectare/ano.
MADEIRA PARA CELULOSE
Produtividade Média
(m³/há/ano)
1980 2005 Cresc. Potencial Cresc.
• Eucalipto 24 39 63% 50 108%
• Pínus 19 30 58% 40 111%
7. COMERCIALIZAÇÃO
Existe uma procura maior que a oferta, exigindo dos consumidores, busca de alternativas
para fornecimento, conforme informações abaixo.
As empresas mineiras que produzem mudas de eucalipto para uso próprio ou para
projetos de reflorestamento a despeito da elevada produção, não conseguem atender á
demanda. Minas responde por 70% do consumo brasileiro de eucalipto.
Na Plantar S.A., a maior empresa independente de produção de mudas do país, produzia
45 milhões anuais de plantas, deverá produzir mais 15 milhões de mudas a partir de 2006,
sendo que safra dos próximos dois anos está praticamente vendida.
Além de seus clientes tradicionais, que são basicamente as siderúrgicas e fábricas de
celulose, passa também a atender, a grandes agroindústrias como a Perdigão e Cargill, que
pretendem substituir o óleo combustível pela lenha nos fornos de secagem de grãos.
Segundo o diretor comercial da Plantar, Marcelo Corrêa, os sucessivos aumentos nos
preços internacionais fizeram do petróleo um combustível quatro vezes mais caro que a
madeira.
Indústrias de grande porte como a Cenibra ou siderúrgicas como a Belgo Mineira,
possuem florestas próprias, que alimentam em todo ou em parte os seus altos fornos.
Outros, como a Acesita, estão substituindo seus fornos movidos a carvão mineral pelo
vegetal, que é mais barato e produzidos aqui mesmo no País
Segundo informou o dirigente, com a extinção do programa de incentivo fiscal para
reflorestamento, nos anos 80, houve negligência na atividade. "Sem apoio oficial, muitas
empresas se afastaram do ramo. Agora corremos o risco de não dispor de madeira dentro
de três anos. Será o apagão florestal.
No caso do comércio de madeira serrada a posição brasileira é de 5º produtor mundial,
com uma participação relativa de 4,3%.
Da mesma forma do comércio de compensados a participação brasileira é de 2,9%
enquanto de painéis reconstituídos esse valor cresce para 3% e para 11,1% do comércio de
chapas duras.
Com relação à madeira serrada, espera-se um crescimento, no consumo, de 3% ao ano. Por
outro lado, prevê-se um aumento no consumo de eucalipto para a produção de madeira
serrada, através de um maior domínio do processo de secagem e produção de painéis
reconstituídos.
Da mesma forma, estima-se um aumento na produção de móveis em 12%, com forte
potencial técnico para incorporação de eucalipto como fonte de matéria-prima. Logo, as
perspectivas de mercado, para madeira de origem do Eucalyptus, são otimistas.
8. A produção de mudas em escala industrial é uma atividade complexa e exige um
demorado processo seletivo entre as melhores árvores, das quais são retirados clones que
por sua vez são plantadas em gigantescos viveiros. A operação entre a escolha do clone e a
entrega da muda demora mais de 60 dias e inclui até a aclimatação da planta em terreno
semelhante ao do seu comprador. Nas instalações da Plantar, em Goiás, irão trabalhar 300
funcionários, além de outras 700 pessoas que, de alguma forma estarão ligadas ao
empreendimento. O eucalipto estará pronto para o abate somente sete anos após o plantio.
Nos últimos anos, as grandes empresas estão transferindo parte da produção de eucalipto
para fazendeiros, e a iniciativa tem o objetivo de evitar grandes imobilizações patrimoniais
em terras.
Estatísticas da Secretaria Estadual da Fazenda revelam que os municípios cobertos com
eucalipto no Vale do Jequitinhonha apresentam receita fiscal superior aos dos vizinhos
que vivem exclusivamente da pecuária extensiva. Essas contas foram feitas também pelos
fazendeiros que aderiram ao programa denominado Fazendeiro Florestal, com objetivo de
criar alternativa de renda para seus vizinhos.
9. DIVERSIFICAÇÃO
Utilidades do Eucalipto:
Celulose
Papéis diversos (impressão, cadernos, revistas)
Absorvente íntimo
Papel higiênico
Guardanapo
Fralda descartável
Viscose, tencel (roupas)
Papel celofane
Filamento (pneu)
Acetato (filmes)
Ésteres (tintas)
Cápsulas para medicamentos
Espessantes para alimentos
Componentes eletrônicos
Óleos essenciais
Fármacos
Produtos de higiene
Produtos de limpeza
Alimentos
Produtos apícolas
Mel
Própolis
Geléia Real
Madeira serrada
Móveis
Construção Civil
Brinquedos
Postes e mourões
Laminados, MDF, HDF, chapa de fibra, compensados
Carvão e lenha
Outras Utilidades: o eucalipto também remove gás carbônico (CO2) da atmosfera,
contribuindo para minimizar o efeito estufa e melhorando o microclima local. Por fim, o
eucalipto protege os solos contra processos erosivos, conferindo-lhes características de
permeabilidade, aumentando a taxa de infiltração das águas pluviais e regularizando o
regime hidrológico nas áreas plantadas.
Fonte: Por Dentro do Eucalipto, da Celulose Nipo-Brasileira S.A. – Cenibra
13. FLUXO DE CAIXA (Primeiros 8 anos) (valores x 1000)
Descrição Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Saldo Inicial 3.000 1.720 965 855 718 576 587 599 615
Investimento (1.100) 0 0 0 0 0 0 0 0
Saldo operacional (180) (846) (191) (204) (197) (45) (44) (43) 19.168
Receita Financeira 0 91 81 68 55 55 57 58 64
Imposto de Renda 0 0 0 0 0 0 0 0 (566)
Distribuição de lucros 0 0 0 0 0 0 0 0 (18.000)
Saldo final 1.720 965 855 718 576 587 599 615 1.281
Para uma visão mais realista, e que a receita financeira não apresente distorção,
consideramos uma distribuição de lucro em cada ciclo de 8 anos.
Os 180 mil do saldo operacional do ano zero, refere-se ao pagamento de 6% de comissão
de taxa de administração.
CONCLUSÃO
Concluímos que os indicadores apresentam viabilidade de projeto, e mesmo considerando
uma redução de 20% do valor de venda do produto, os indicadores e resultados
continuam atraentes.
A simulação foi efetuada considerando um plantio em área total de 110 alqueires e
investimento de 3 milhões.
Joinville, 28 de abril de 2009
Dagostin Assessoria Empresarial Ltda
15. PREMISSAS
Descrição /Parâmetros
Preço do terreno alqueire 10.000
mudas ( quantidade ) alqueire 4.034
% utilização da área 80% 3.227
perdas ( replantio ) 10%
Preço de venda ( 8 anos ) 60,00
Produção normal 95%
Produto com defeito 5%
Preço com defeito 50% 30,00
Custo muda ( plantada ) 1,00
Insumos - ano 1 alqueire 1.614
Insumos - ano 2 alqueire 865
Insumos - ano 3 alqueire 865
Insumos - ano 4 865
( formicida e fertilizante )
Manutenção - ano 1 1.614
Manutenção - ano 2 692
Manutenção - ano 3 692
Manutenção - ano 4 502
( combate a formiga, adubação, capina e poda )
Obs.: Quanto ao espaçamento consideramos para efeito de cálculo a projeção da Embrapa,
que é a quantidade de 1.667 mudas por hectare ( 10.000 m2 ) que corresponde a 4.034
mudas por alqueire, resultando em utilização média de 6 m2 por árvore ou espaçamento
de 2,45 x 2,45.
Consumos conforme projeção Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Considerado 3 ciclos de 8 anos, e ao final imóvel disponível para venda
Para projeção do fluxo de caixa descontado, consideramos taxa de 12% aa
16. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Descrição Mês Ano
Administrador ( sal + encargos ) 4.000 48.000
Engenheiro responsável 2.500 30.000
Aluguel sala 400 4.800
Contabilidade 500 6.000
Despesas de viagens 1.000 12.000
Soma 8.400 100.800
ICMS - Diferimento
Artigo 4º, II, Anexo III
Artigo 4º - O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na saída, de estabelecimento
agropecuário, das seguintes mercadorias, quando destinadas a comercialização, industrialização
ou atividade agropecuária:
II - Carvão vegetal, lenha e madeira em toras, extraídos de florestas cultivadas, inclusive quando
destinados a utilização como combustível em processo industrial, desde que, além do documento
fiscal próprio, a operação esteja acobertada por Guia Florestal.
Artigo 8º, inciso IX, Anexo III
Artigo 8º - Nas seguintes operações o imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação:
IX - Na saída de madeira e produtos resultantes de sua transformação entre estabelecimentos
inscritos no CCICMS localizados na área de abrangência da Zona de Processamento Florestal -
ZPF, instituída pela Lei nº. 10.169 de 12 de julho de 1996.
Alteração 1513 - O disposto no inciso IX não se aplica quando o estabelecimento destinatário ou o
remetente for enquadrado no Simples Nacional.
Para os demais casos, que não se enquadrem no descrito acima, a tributação se faz da seguinte
forma:
De acordo com o Anexo I - Produtos com Tratamento Específico, Seção III - Lista de Produtos
Primários, item 9 - Lenha e Madeira em Toras, a tributação é realizada de acordo com o Artigo 26,
item III, letra "e":
Artigo 26 - As alíquotas do imposto, nas operações internas e interestaduais, ...... são:
III - 12% (doze por cento) nos seguintes casos:
"e" - Produtos primários em estado natural, relacionados no Anexo I, Seção III.