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ESTUDO DE VIABILIDADE PARA CRIAÇÃO DE


SCP - SOCIEDADE POR COTA DE PARTICIPAÇÃO




         PLANTIO DE EUCALIPTO

                 Abril/09 –(revisão 1)
Índice

  •   Sumário Executivo
  •   Currículo dos participantes
  •   Histórico
  •   Mercado
  •   Comercialização
  •   Diversificação de utilização do produto
  •   Projeções Econômicas
  •   Conclusão
  •   Anexos
        - Premissas
        - ICMS Diferimento
SUMÁRIO EXECUTIVO


Este relatório tem por objetivo apresentar um estudo de viabilidade econômica para a
criação de uma SCP - Sociedade por Cota de Participação, para plantio de eucalipto na região
norte de Santa Catarina.

Inicialmente cabe registrar, que os participantes deste estudo, conforme detalhado no item
currículo dos participantes, já detém experiência no ramo de plantio de eucalipto, através
de participação como cooperados, e em funções executivas nas cooperativas de plantio de
eucalipto COOPERLIPTO, COOPERPIEN e COOPERJOI, com áreas já plantadas conforme
pode ser avaliado nos sites www.cooperpien.com.br e www.cooperlipto.com.br.

Efetuamos a simulação considerando um investimento de 3 milhões de reais, suficientes
para aquisição de área de 110 alqueires, mais custo de plantio, manutenção e
administração do negócio, para o período de 8 anos.

Consideramos o custo de aquisição do terreno de 10 mil por alqueire, que vem a ser o
valor máximo de mercado, optando desta forma em construir um cenário bastante
conservador.

O ciclo de extração considerado foi de 3 ciclos de 8 anos, totalizando desta forma 24 anos
do projeto, lembrando que ao final, o valor do terreno deverá ser incorporado ao ganho do
projeto, pois não sofre depreciação.


As premissas de espaçamento, rendimentos, perdas, etc foram consideradas conforme
dados da Embrapa , bem como dados reais das 3 cooperativas já existentes, e detalhado
nos anexos.

As projeções econômicas e financeiras apresentam os seguintes valores:
   • FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 7,9 milhões;
   • TIR - Taxa Interna de Retorno de 51%;
   • Payback descontado a valor presente de 7,6 anos.

Efetuamos uma simulação visando á elasticidade do projeto, e desta forma reduzimos o
preço de venda em 20%. Os valores desta simulação são:
   • FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 5,7 milhões;
   • TIR - Taxa Interna de Retorno de 46%
   • Payback descontado a valor presente de 7,8 anos.



O prazo de retorno está associado a 1ª venda, que ocorre apenas no 8º ano.
CURRÍCULO DOS PARTICIPANTES

Jaison Robert Heckert
Brasileiro, casado, securitário, formado em Marketing e Administração, pós graduação em
Educação Ambiental, professor da FUNENSEG - Escola Nacional de Seguros, Coordenador do
Grupo de trabalho de Joinville do SINDSEG- Sindicato das segurados de SC, membro do Clube da
Bolinha de SC, sendo reitor em 2001, residente em Joinville - SC, Gerente de Filial da HDI seguros
desde 2001, Diretor Adm/Financeiro da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi.

Germano Alberto Holtz
Brasileiro, casado, securitário, formado em Administração, sócio da RH Brasil, presidente da
Cooperlipto e Cooperpien, residente em Joinville - SC.

Fabian Radloff
Brasileiro, casado, advogado, sócio da Radloff Advogados, cooperado da Cooperlipto e
Cooperpien, residente em Joinville - SC.

André Felipe Benazzi
Brasileiro, casado, administrador de empresas, funcionário da Merck Sharp & Done, formado em
Administração e duas pós-graduações, Diretor Secretário da Cooperlipto e Cooperpein, membro
do conselho fiscal da Cooperjoi e Rotariano, residente em Joinville - SC.

Cláudio Augusto de Souza
Brasileiro, casado, empresário e sócio da Auto Mecânica Brasil, diretor comercial da Cooperlipto e
Cooperpien, residente em Joinville - SC.

Ronaldo Doege Gaspar
Brasileiro, casado, Médico, sócio de sua clínica Médica, possuem duas pós-graduações, sócio
fundador da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Joinville - SC.

Celso Meira Junior
Brasileiro, casado, Advogado, sócio da Martinelli Advogados associados, cooperado da
Cooperpien e residente em Joinville - SC.

Adriano Luiz da Luz
Brasileiro, casado, representante comercial, funcionário da Sanoffi Aventis - Laboratório Francês,
curso superior, sócio fundador da Cooperlitpo e residente em Blumenau - SC.

Jairo Serapião Claudino dos Santos
Brasileiro, casado, engenheiro Florestal, Gerente da FATMA em SC, pós graduação em Legislação
Ambiental, diretor técnico da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Florianópolis -
SC.

Emanoel de Oliveira
Brasileiro, casado, corretor de seguros, sócio da Emanoseg Corretora d Seguros Ltda, sócio
fundador da Cooperlito, corretor de imóveis e residente em Joinville - SC.


José Antonio Martins
Brasileiro, casado, contador e sócio da Martins Assessoria Tributária Empresarial Ltda, estudante
de Direito e residente em Joinville - SC.
Valdir Steglich
Brasileiro, casado, médico, sócio da Clínica IOT, duas pós graduações, presidente do Balé Bolshoi
em Joinville, presidente do conselho do Joinville Esporte Clube, cooperado da Cooperpien e
Cooperjoi, residente em Joinville - SC.

Waldir Dagostin
Brasileiro, casado, Economista, pós graduado em Engenharia Econômica, sócio da Dagostin
Assessoria Empresarial e cooperado da Cooperlipto e Cooperpien e residente em Joinville – SC.




HISTÓRICO

No Brasil o eucalipto foi introduzido a partir de 1904, para suprir as necessidades de lenha, postes
e dormentes das estradas de ferro na região Sudeste, por ser uma espécie vegetal de rápido
crescimento e adaptada para as situações brasileiras.

Na década de 50 passa a ser produzido, como matéria prima para o abastecimento das
fábricas de papel e celulose e na década de 60, sua expansão foi ampliada devido ao
período dos incentivos fiscais. Esses incentivos perduraram até meados dos anos 80, um
marco na silvicultura brasileira dada os efeitos positivos que gerou no setor.

Desde 1967, quando o eucalipto começou a ser plantado em escala industrial, que as
florestas se revelaram negócio mais rentável até que a criação de rebanhos. Segundo
estudos realizados para Plantar pelo Instituto FNP, o eucalipto tem uma rentabilidade de
R$ 1 mil por hectare ao ano, enquanto a pecuária de corte oferece R$ 120; a cana rende R$
700; a soja R$ 200 e o milho R$ 130. (Embrapa) "Além disso, o eucalipto não tem
sazonalidade. Com novas tecnologias de muda, preparo de solo e de cultivo, o plantio e a
colheita acontecem 365 dias por ano", informa Marcelo Corrêa.

Dados do Censo Agropecuário de 1995/96 mostraram que principais estados produtores
de eucalipto, concentravam-se em áreas superiores a 1,0 mil hectares tais como nos estados
de Minas Gerais (83%), São Paulo (63%), Espírito Santo (79%), a exceção de Santa Catarina
e Rio Grande do Sul onde predominam em áreas inferiores a 50 hectares (52% e 46%,
respectivamente).

Segundo a SBS (2001), 70% das áreas com plantio florestais (eucalipto e pinus) pertencem
a empreendimentos verticalizados, predominantemente de papel e celulose.




MERCADO

Atualmente o setor brasileiro de celulose e papel, representado pela BRACELPA, é
composto por 220 empresas localizadas em 450 municípios, em 16 Estados, sendo que 35
empresas são exportadoras habituais.

Impostos pagos: R$ 2,1 bilhões
Número de empregos diretos: 110 mil


Área plantada: 1,7 milhão de hectares
              Eucalipto: 75%
              Pínus: 24%
              Demais: 1%

Ranking Mundial: 6º Celulose de todos os tipos
                 1º Celulose Fibra Curta de Mercado
                11º Papel

Área de florestas nativas preservadas: 2,6 milhões de hectares

Exportação: US$ 4,0 bilhões
Produção: Celulose: 11,1 milhões de toneladas
          Papel: 8,8 milhões de toneladas

Saldo comercial: US$ 2,9 bilhões Participação no PIB: 1,2%

(Dados Socioeconômicos – 2006(Preliminar) Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel)

Iniciativa do setor de celulose e papel, o fomento florestal vem ganhando espaço e
importância em seus empreendimentos. Por meio dessa iniciativa, as empresas oferecem
aos pequenos e médios produtores rurais a oportunidade de plantar florestas em conjunto
com suas outras atividades. Em 2005, a área fomentada pelo setor era de 219 mil hectares e
o número de fomentados chegava a 10,4 mil propriedades.
A indústria brasileira de celulose e papel possui a maior área de florestas certificadas entre
os setores de base florestal do país. Em 2005, a área total certificada registrou 1,6 milhão de
hectares.

Décadas de pesquisa e desenvolvimento de técnicas silviculturais e de manejo florestal,
principalmente na área de biotecnologia, elevaram a produtividade das espécies
utilizadas. No caso do eucalipto, a produtividade média atinge 39 m3/hectare/ano, e no
Pínus é de 30 m3/hectare/ano.




                                       MADEIRA PARA CELULOSE
                                            Produtividade Média
                                                (m³/há/ano)

                            1980            2005             Cresc.          Potencial        Cresc.
        • Eucalipto         24              39               63%             50               108%
        • Pínus             19              30               58%             40               111%
COMERCIALIZAÇÃO

Existe uma procura maior que a oferta, exigindo dos consumidores, busca de alternativas
para fornecimento, conforme informações abaixo.

As empresas mineiras que produzem mudas de eucalipto para uso próprio ou para
projetos de reflorestamento a despeito da elevada produção, não conseguem atender á
demanda. Minas responde por 70% do consumo brasileiro de eucalipto.

Na Plantar S.A., a maior empresa independente de produção de mudas do país, produzia
45 milhões anuais de plantas, deverá produzir mais 15 milhões de mudas a partir de 2006,
sendo que safra dos próximos dois anos está praticamente vendida.

Além de seus clientes tradicionais, que são basicamente as siderúrgicas e fábricas de
celulose, passa também a atender, a grandes agroindústrias como a Perdigão e Cargill, que
pretendem substituir o óleo combustível pela lenha nos fornos de secagem de grãos.

Segundo o diretor comercial da Plantar, Marcelo Corrêa, os sucessivos aumentos nos
preços internacionais fizeram do petróleo um combustível quatro vezes mais caro que a
madeira.

Indústrias de grande porte como a Cenibra ou siderúrgicas como a Belgo Mineira,
possuem florestas próprias, que alimentam em todo ou em parte os seus altos fornos.
Outros, como a Acesita, estão substituindo seus fornos movidos a carvão mineral pelo
vegetal, que é mais barato e produzidos aqui mesmo no País

Segundo informou o dirigente, com a extinção do programa de incentivo fiscal para
reflorestamento, nos anos 80, houve negligência na atividade. "Sem apoio oficial, muitas
empresas se afastaram do ramo. Agora corremos o risco de não dispor de madeira dentro
de três anos. Será o apagão florestal.

No caso do comércio de madeira serrada a posição brasileira é de 5º produtor mundial,
com uma participação relativa de 4,3%.
Da mesma forma do comércio de compensados a participação brasileira é de 2,9%
enquanto de painéis reconstituídos esse valor cresce para 3% e para 11,1% do comércio de
chapas duras.

Com relação à madeira serrada, espera-se um crescimento, no consumo, de 3% ao ano. Por
outro lado, prevê-se um aumento no consumo de eucalipto para a produção de madeira
serrada, através de um maior domínio do processo de secagem e produção de painéis
reconstituídos.

Da mesma forma, estima-se um aumento na produção de móveis em 12%, com forte
potencial técnico para incorporação de eucalipto como fonte de matéria-prima. Logo, as
perspectivas de mercado, para madeira de origem do Eucalyptus, são otimistas.
A produção de mudas em escala industrial é uma atividade complexa e exige um
demorado processo seletivo entre as melhores árvores, das quais são retirados clones que
por sua vez são plantadas em gigantescos viveiros. A operação entre a escolha do clone e a
entrega da muda demora mais de 60 dias e inclui até a aclimatação da planta em terreno
semelhante ao do seu comprador. Nas instalações da Plantar, em Goiás, irão trabalhar 300
funcionários, além de outras 700 pessoas que, de alguma forma estarão ligadas ao
empreendimento. O eucalipto estará pronto para o abate somente sete anos após o plantio.

Nos últimos anos, as grandes empresas estão transferindo parte da produção de eucalipto
para fazendeiros, e a iniciativa tem o objetivo de evitar grandes imobilizações patrimoniais
em terras.

Estatísticas da Secretaria Estadual da Fazenda revelam que os municípios cobertos com
eucalipto no Vale do Jequitinhonha apresentam receita fiscal superior aos dos vizinhos
que vivem exclusivamente da pecuária extensiva. Essas contas foram feitas também pelos
fazendeiros que aderiram ao programa denominado Fazendeiro Florestal, com objetivo de
criar alternativa de renda para seus vizinhos.
DIVERSIFICAÇÃO

Utilidades do Eucalipto:

     Celulose
Papéis diversos (impressão, cadernos, revistas)
Absorvente íntimo
Papel higiênico
Guardanapo
Fralda descartável
Viscose, tencel (roupas)
Papel celofane
Filamento (pneu)
Acetato (filmes)
Ésteres (tintas)
Cápsulas para medicamentos
Espessantes para alimentos
Componentes eletrônicos

   Óleos essenciais
Fármacos
Produtos de higiene
Produtos de limpeza
Alimentos

   Produtos apícolas
Mel
Própolis
Geléia Real

   Madeira serrada
Móveis
Construção Civil
Brinquedos

   Postes e mourões

   Laminados, MDF, HDF, chapa de fibra, compensados

   Carvão e lenha

Outras Utilidades: o eucalipto também remove gás carbônico (CO2) da atmosfera,
contribuindo para minimizar o efeito estufa e melhorando o microclima local. Por fim, o
eucalipto protege os solos contra processos erosivos, conferindo-lhes características de
permeabilidade, aumentando a taxa de infiltração das águas pluviais e regularizando o
regime hidrológico nas áreas plantadas.

Fonte: Por Dentro do Eucalipto, da Celulose Nipo-Brasileira S.A. – Cenibra
PROJEÇÕES ECONÔMICAS



    Descrição                  Unid    Ano 1       Ano 2       Ano 3       Ano 4       Ano 5        Ano 6        Ano 7          Ano 8

    Faturamento                             -           -           -           -           -            -            -       20.767.753
    Árvore normal               95%                                                                                           20.235.246
    Árvore com defeito           5%                                                                                              532.506
    Variáveis de Venda         3,65%        -           -           -           -           -            -            -         758.023
    Pis / Cofins               3,65%        -           -           -           -           -            -            -         758.023
    ICMS (diferido)             0,0%        -           -           -           -           -            -            -             -
    Custos Variáveis                   745.509     171.300     171.300     150.363          -            -            -         745.509
    Muda                               390.505         -           -           -            -            -            -         390.505
    Insumos                            177.502      95.167      95.167      95.167          -            -            -         177.502
    Manutenção                         177.502      76.133      76.133      55.197          -            -            -         177.502
    Margem de Contribuição             (745.509)   (171.300)   (171.300)   (150.363)            0            0            0   19.264.221
    Custo / Despesas Fixas             100.800     100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800        100.800
    Despesas administrativas           100.800     100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800        100.800
    Resultado Operacional              (846.309)   (272.100)   (272.100)   (251.163)   (100.800)    (100.800)    (100.800)    19.163.421
    Rec/Desp Financeiras                91.301      80.857      67.975      54.531      55.495       56.684       58.150          5.039
    Resultado antes IR                 (755.008)   (191.243)   (204.124)   (196.632)    (45.305)     (44.116)     (42.650)    19.168.460
    IR / CSLL                  2,28%        -           -           -           -           -            -            -         566.389
    Resultado líquido                  (755.008)   (191.243)   (204.124)   (196.632)    (45.305)     (44.116)     (42.650)    18.602.071
PROJEÇÕES ECONÔMICAS



    Descrição                  Ano 9       Ano 10      Ano 11      Ano 12       Ano 13       Ano 14       Ano 15        Ano 16

    Faturamento                     -           -           -           -            -            -            -       20.767.753
    Árvore normal                                                                                                      20.235.246
    Árvore com defeito                                                                                                    532.506
    Variáveis de Venda              -           -           -           -            -            -            -         758.023
    Pis / Cofins                    -           -           -           -            -            -            -         758.023
    ICMS (diferido)                 -           -           -           -            -            -            -             -
    Custos Variáveis           171.300     171.300     150.363          -            -            -            -         745.509
    Muda                           -           -           -            -            -            -            -         390.505
    Insumos                     95.167      95.167      95.167          -            -            -            -         177.502
    Manutenção                  76.133      76.133      55.197          -            -            -            -         177.502
    Margem de Contribuição (171.300)       (171.300)   (150.363)            0            0            0            0   19.264.221
    Custo / Despesas Fixas     100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800      100.800        100.800
    Despesas administrativas   100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800      100.800        100.800
    Resultado Operacional      (272.100)   (272.100)   (251.163)   (100.800)    (100.800)    (100.800)    (100.800)    19.163.421
    Rec/Desp Financeiras       110.816     104.926     100.106     111.706      126.015      143.662      165.429        116.687
    Resultado antes IR         (161.284)   (167.173)   (151.057)    10.906       25.215       42.862       64.629      19.280.107
    IR / CSLL                                                                                                            569.827
    Resultado líquido          (161.284)   (167.173)   (151.057)    10.906       25.215       42.862       64.629      18.710.280
PROJEÇÕES ECONÔMICAS



    Descrição                  Ano 17      Ano 18      Ano 19      Ano 20       Ano 21       Ano 22       Ano 23        Ano 24

    Faturamento                     -           -           -           -            -            -            -       20.767.753
    Árvore normal                                                                                                      20.235.246
    Árvore com defeito                                                                                                    532.506
    Variáveis de Venda              -           -           -           -            -            -            -         758.023
    Pis / Cofins                    -           -           -           -            -            -            -         758.023
    ICMS (diferido)                 -           -           -           -            -            -            -             -
    Custos Variáveis           171.300     171.300     150.363          -            -            -            -              -
    Muda                           -           -           -            -            -            -            -              -
    Insumos                     95.167      95.167      95.167          -            -            -            -              -
    Manutenção                  76.133      76.133      55.197          -            -            -            -              -
    Margem de Contribuição (171.300)       (171.300)   (150.363)            0            0            0            0   20.009.730
    Custo / Despesas Fixas     100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800      100.800        100.800
    Despesas administrativas   100.800     100.800     100.800     100.800      100.800      100.800      100.800        100.800
    Resultado Operacional      (272.100)   (272.100)   (251.163)   (100.800)    (100.800)    (100.800)    (100.800)    19.908.930
    Rec/Desp Financeiras       152.094     155.838     162.899     189.156      221.540      261.482      310.746        266.013
    Resultado antes IR         (120.006)   (116.262)    (88.264)    88.356      120.740      160.682      209.946      20.174.943
    IR / CSLL                                                                                                            597.388
    Resultado líquido          (120.006)   (116.262)    (88.264)    88.356      120.740      160.682      209.946      19.577.555
FLUXO DE CAIXA (Primeiros 8 anos) (valores x 1000)



Descrição                Ano 0     Ano 1    Ano 2    Ano 3    Ano 4    Ano 5    Ano 6    Ano 7   Ano 8

Saldo Inicial            3.000     1.720      965      855      718      576      587      599     615

Investimento             (1.100)       0        0        0        0        0        0        0       0

Saldo operacional         (180)     (846)    (191)    (204)    (197)     (45)     (44)     (43) 19.168

Receita Financeira            0       91       81       68       55       55       57       58      64

Imposto de Renda              0        0        0        0        0        0        0        0    (566)

Distribuição de lucros        0        0        0        0        0        0        0        0 (18.000)

Saldo final              1.720       965      855      718      576      587      599      615   1.281



Para uma visão mais realista, e que a receita financeira não apresente distorção,
consideramos uma distribuição de lucro em cada ciclo de 8 anos.

Os 180 mil do saldo operacional do ano zero, refere-se ao pagamento de 6% de comissão
de taxa de administração.




CONCLUSÃO

Concluímos que os indicadores apresentam viabilidade de projeto, e mesmo considerando
uma redução de 20% do valor de venda do produto, os indicadores e resultados
continuam atraentes.

A simulação foi efetuada considerando um plantio em área total de 110 alqueires e
investimento de 3 milhões.



Joinville, 28 de abril de 2009




Dagostin Assessoria Empresarial Ltda
Waldir Dagostin –sócio gerente




                                 ANEXOS
PREMISSAS

           Descrição /Parâmetros
           Preço do terreno                   alqueire                    10.000
           mudas ( quantidade )               alqueire                     4.034
           % utilização da área                             80%            3.227
           perdas ( replantio )                                             10%
           Preço de venda ( 8 anos )                                       60,00
           Produção normal                                                   95%
           Produto com defeito                                                5%
           Preço com defeito                                50%            30,00
           Custo muda ( plantada )                                          1,00
           Insumos - ano 1                    alqueire                     1.614
           Insumos - ano 2                    alqueire                       865
           Insumos - ano 3                    alqueire                       865
           Insumos - ano 4                                                   865
           ( formicida e fertilizante )

           Manutenção - ano 1                                              1.614
           Manutenção - ano 2                                                692
           Manutenção - ano 3                                                692
           Manutenção - ano 4                                                502
           ( combate a formiga, adubação, capina e poda )



Obs.: Quanto ao espaçamento consideramos para efeito de cálculo a projeção da Embrapa,
que é a quantidade de 1.667 mudas por hectare ( 10.000 m2 ) que corresponde a 4.034
mudas por alqueire, resultando em utilização média de 6 m2 por árvore ou espaçamento
de 2,45 x 2,45.

Consumos conforme projeção Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Considerado 3 ciclos de 8 anos, e ao final imóvel disponível para venda

Para projeção do fluxo de caixa descontado, consideramos taxa de 12% aa
DESPESAS ADMINISTRATIVAS

              Descrição                                           Mês           Ano
              Administrador ( sal + encargos )                      4.000         48.000
              Engenheiro responsável                                2.500         30.000
              Aluguel sala                                            400          4.800
              Contabilidade                                           500          6.000
              Despesas de viagens                                   1.000         12.000
              Soma                                                  8.400        100.800

ICMS - Diferimento
Artigo 4º, II, Anexo III

Artigo 4º - O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na saída, de estabelecimento
agropecuário, das seguintes mercadorias, quando destinadas a comercialização, industrialização
ou atividade agropecuária:

II - Carvão vegetal, lenha e madeira em toras, extraídos de florestas cultivadas, inclusive quando
destinados a utilização como combustível em processo industrial, desde que, além do documento
fiscal próprio, a operação esteja acobertada por Guia Florestal.


Artigo 8º, inciso IX, Anexo III

Artigo 8º - Nas seguintes operações o imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação:

IX - Na saída de madeira e produtos resultantes de sua transformação entre estabelecimentos
inscritos no CCICMS localizados na área de abrangência da Zona de Processamento Florestal -
ZPF, instituída pela Lei nº. 10.169 de 12 de julho de 1996.

Alteração 1513 - O disposto no inciso IX não se aplica quando o estabelecimento destinatário ou o
remetente for enquadrado no Simples Nacional.

Para os demais casos, que não se enquadrem no descrito acima, a tributação se faz da seguinte
forma:

De acordo com o Anexo I - Produtos com Tratamento Específico, Seção III - Lista de Produtos
Primários, item 9 - Lenha e Madeira em Toras, a tributação é realizada de acordo com o Artigo 26,
item III, letra "e":

Artigo 26 - As alíquotas do imposto, nas operações internas e interestaduais, ...... são:

III - 12% (doze por cento) nos seguintes casos:

"e" - Produtos primários em estado natural, relacionados no Anexo I, Seção III.

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  • 1. ESTUDO DE VIABILIDADE PARA CRIAÇÃO DE SCP - SOCIEDADE POR COTA DE PARTICIPAÇÃO PLANTIO DE EUCALIPTO Abril/09 –(revisão 1)
  • 2. Índice • Sumário Executivo • Currículo dos participantes • Histórico • Mercado • Comercialização • Diversificação de utilização do produto • Projeções Econômicas • Conclusão • Anexos - Premissas - ICMS Diferimento
  • 3. SUMÁRIO EXECUTIVO Este relatório tem por objetivo apresentar um estudo de viabilidade econômica para a criação de uma SCP - Sociedade por Cota de Participação, para plantio de eucalipto na região norte de Santa Catarina. Inicialmente cabe registrar, que os participantes deste estudo, conforme detalhado no item currículo dos participantes, já detém experiência no ramo de plantio de eucalipto, através de participação como cooperados, e em funções executivas nas cooperativas de plantio de eucalipto COOPERLIPTO, COOPERPIEN e COOPERJOI, com áreas já plantadas conforme pode ser avaliado nos sites www.cooperpien.com.br e www.cooperlipto.com.br. Efetuamos a simulação considerando um investimento de 3 milhões de reais, suficientes para aquisição de área de 110 alqueires, mais custo de plantio, manutenção e administração do negócio, para o período de 8 anos. Consideramos o custo de aquisição do terreno de 10 mil por alqueire, que vem a ser o valor máximo de mercado, optando desta forma em construir um cenário bastante conservador. O ciclo de extração considerado foi de 3 ciclos de 8 anos, totalizando desta forma 24 anos do projeto, lembrando que ao final, o valor do terreno deverá ser incorporado ao ganho do projeto, pois não sofre depreciação. As premissas de espaçamento, rendimentos, perdas, etc foram consideradas conforme dados da Embrapa , bem como dados reais das 3 cooperativas já existentes, e detalhado nos anexos. As projeções econômicas e financeiras apresentam os seguintes valores: • FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 7,9 milhões; • TIR - Taxa Interna de Retorno de 51%; • Payback descontado a valor presente de 7,6 anos. Efetuamos uma simulação visando á elasticidade do projeto, e desta forma reduzimos o preço de venda em 20%. Os valores desta simulação são: • FCD - Fluxo de Caixa descontado a valor Presente de 5,7 milhões; • TIR - Taxa Interna de Retorno de 46% • Payback descontado a valor presente de 7,8 anos. O prazo de retorno está associado a 1ª venda, que ocorre apenas no 8º ano.
  • 4. CURRÍCULO DOS PARTICIPANTES Jaison Robert Heckert Brasileiro, casado, securitário, formado em Marketing e Administração, pós graduação em Educação Ambiental, professor da FUNENSEG - Escola Nacional de Seguros, Coordenador do Grupo de trabalho de Joinville do SINDSEG- Sindicato das segurados de SC, membro do Clube da Bolinha de SC, sendo reitor em 2001, residente em Joinville - SC, Gerente de Filial da HDI seguros desde 2001, Diretor Adm/Financeiro da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi. Germano Alberto Holtz Brasileiro, casado, securitário, formado em Administração, sócio da RH Brasil, presidente da Cooperlipto e Cooperpien, residente em Joinville - SC. Fabian Radloff Brasileiro, casado, advogado, sócio da Radloff Advogados, cooperado da Cooperlipto e Cooperpien, residente em Joinville - SC. André Felipe Benazzi Brasileiro, casado, administrador de empresas, funcionário da Merck Sharp & Done, formado em Administração e duas pós-graduações, Diretor Secretário da Cooperlipto e Cooperpein, membro do conselho fiscal da Cooperjoi e Rotariano, residente em Joinville - SC. Cláudio Augusto de Souza Brasileiro, casado, empresário e sócio da Auto Mecânica Brasil, diretor comercial da Cooperlipto e Cooperpien, residente em Joinville - SC. Ronaldo Doege Gaspar Brasileiro, casado, Médico, sócio de sua clínica Médica, possuem duas pós-graduações, sócio fundador da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Joinville - SC. Celso Meira Junior Brasileiro, casado, Advogado, sócio da Martinelli Advogados associados, cooperado da Cooperpien e residente em Joinville - SC. Adriano Luiz da Luz Brasileiro, casado, representante comercial, funcionário da Sanoffi Aventis - Laboratório Francês, curso superior, sócio fundador da Cooperlitpo e residente em Blumenau - SC. Jairo Serapião Claudino dos Santos Brasileiro, casado, engenheiro Florestal, Gerente da FATMA em SC, pós graduação em Legislação Ambiental, diretor técnico da Cooperlipto, Cooperpien e Cooperjoi, residente em Florianópolis - SC. Emanoel de Oliveira Brasileiro, casado, corretor de seguros, sócio da Emanoseg Corretora d Seguros Ltda, sócio fundador da Cooperlito, corretor de imóveis e residente em Joinville - SC. José Antonio Martins Brasileiro, casado, contador e sócio da Martins Assessoria Tributária Empresarial Ltda, estudante de Direito e residente em Joinville - SC.
  • 5. Valdir Steglich Brasileiro, casado, médico, sócio da Clínica IOT, duas pós graduações, presidente do Balé Bolshoi em Joinville, presidente do conselho do Joinville Esporte Clube, cooperado da Cooperpien e Cooperjoi, residente em Joinville - SC. Waldir Dagostin Brasileiro, casado, Economista, pós graduado em Engenharia Econômica, sócio da Dagostin Assessoria Empresarial e cooperado da Cooperlipto e Cooperpien e residente em Joinville – SC. HISTÓRICO No Brasil o eucalipto foi introduzido a partir de 1904, para suprir as necessidades de lenha, postes e dormentes das estradas de ferro na região Sudeste, por ser uma espécie vegetal de rápido crescimento e adaptada para as situações brasileiras. Na década de 50 passa a ser produzido, como matéria prima para o abastecimento das fábricas de papel e celulose e na década de 60, sua expansão foi ampliada devido ao período dos incentivos fiscais. Esses incentivos perduraram até meados dos anos 80, um marco na silvicultura brasileira dada os efeitos positivos que gerou no setor. Desde 1967, quando o eucalipto começou a ser plantado em escala industrial, que as florestas se revelaram negócio mais rentável até que a criação de rebanhos. Segundo estudos realizados para Plantar pelo Instituto FNP, o eucalipto tem uma rentabilidade de R$ 1 mil por hectare ao ano, enquanto a pecuária de corte oferece R$ 120; a cana rende R$ 700; a soja R$ 200 e o milho R$ 130. (Embrapa) "Além disso, o eucalipto não tem sazonalidade. Com novas tecnologias de muda, preparo de solo e de cultivo, o plantio e a colheita acontecem 365 dias por ano", informa Marcelo Corrêa. Dados do Censo Agropecuário de 1995/96 mostraram que principais estados produtores de eucalipto, concentravam-se em áreas superiores a 1,0 mil hectares tais como nos estados de Minas Gerais (83%), São Paulo (63%), Espírito Santo (79%), a exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul onde predominam em áreas inferiores a 50 hectares (52% e 46%, respectivamente). Segundo a SBS (2001), 70% das áreas com plantio florestais (eucalipto e pinus) pertencem a empreendimentos verticalizados, predominantemente de papel e celulose. MERCADO Atualmente o setor brasileiro de celulose e papel, representado pela BRACELPA, é composto por 220 empresas localizadas em 450 municípios, em 16 Estados, sendo que 35 empresas são exportadoras habituais. Impostos pagos: R$ 2,1 bilhões
  • 6. Número de empregos diretos: 110 mil Área plantada: 1,7 milhão de hectares Eucalipto: 75% Pínus: 24% Demais: 1% Ranking Mundial: 6º Celulose de todos os tipos 1º Celulose Fibra Curta de Mercado 11º Papel Área de florestas nativas preservadas: 2,6 milhões de hectares Exportação: US$ 4,0 bilhões Produção: Celulose: 11,1 milhões de toneladas Papel: 8,8 milhões de toneladas Saldo comercial: US$ 2,9 bilhões Participação no PIB: 1,2% (Dados Socioeconômicos – 2006(Preliminar) Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel) Iniciativa do setor de celulose e papel, o fomento florestal vem ganhando espaço e importância em seus empreendimentos. Por meio dessa iniciativa, as empresas oferecem aos pequenos e médios produtores rurais a oportunidade de plantar florestas em conjunto com suas outras atividades. Em 2005, a área fomentada pelo setor era de 219 mil hectares e o número de fomentados chegava a 10,4 mil propriedades. A indústria brasileira de celulose e papel possui a maior área de florestas certificadas entre os setores de base florestal do país. Em 2005, a área total certificada registrou 1,6 milhão de hectares. Décadas de pesquisa e desenvolvimento de técnicas silviculturais e de manejo florestal, principalmente na área de biotecnologia, elevaram a produtividade das espécies utilizadas. No caso do eucalipto, a produtividade média atinge 39 m3/hectare/ano, e no Pínus é de 30 m3/hectare/ano. MADEIRA PARA CELULOSE Produtividade Média (m³/há/ano) 1980 2005 Cresc. Potencial Cresc. • Eucalipto 24 39 63% 50 108% • Pínus 19 30 58% 40 111%
  • 7. COMERCIALIZAÇÃO Existe uma procura maior que a oferta, exigindo dos consumidores, busca de alternativas para fornecimento, conforme informações abaixo. As empresas mineiras que produzem mudas de eucalipto para uso próprio ou para projetos de reflorestamento a despeito da elevada produção, não conseguem atender á demanda. Minas responde por 70% do consumo brasileiro de eucalipto. Na Plantar S.A., a maior empresa independente de produção de mudas do país, produzia 45 milhões anuais de plantas, deverá produzir mais 15 milhões de mudas a partir de 2006, sendo que safra dos próximos dois anos está praticamente vendida. Além de seus clientes tradicionais, que são basicamente as siderúrgicas e fábricas de celulose, passa também a atender, a grandes agroindústrias como a Perdigão e Cargill, que pretendem substituir o óleo combustível pela lenha nos fornos de secagem de grãos. Segundo o diretor comercial da Plantar, Marcelo Corrêa, os sucessivos aumentos nos preços internacionais fizeram do petróleo um combustível quatro vezes mais caro que a madeira. Indústrias de grande porte como a Cenibra ou siderúrgicas como a Belgo Mineira, possuem florestas próprias, que alimentam em todo ou em parte os seus altos fornos. Outros, como a Acesita, estão substituindo seus fornos movidos a carvão mineral pelo vegetal, que é mais barato e produzidos aqui mesmo no País Segundo informou o dirigente, com a extinção do programa de incentivo fiscal para reflorestamento, nos anos 80, houve negligência na atividade. "Sem apoio oficial, muitas empresas se afastaram do ramo. Agora corremos o risco de não dispor de madeira dentro de três anos. Será o apagão florestal. No caso do comércio de madeira serrada a posição brasileira é de 5º produtor mundial, com uma participação relativa de 4,3%. Da mesma forma do comércio de compensados a participação brasileira é de 2,9% enquanto de painéis reconstituídos esse valor cresce para 3% e para 11,1% do comércio de chapas duras. Com relação à madeira serrada, espera-se um crescimento, no consumo, de 3% ao ano. Por outro lado, prevê-se um aumento no consumo de eucalipto para a produção de madeira serrada, através de um maior domínio do processo de secagem e produção de painéis reconstituídos. Da mesma forma, estima-se um aumento na produção de móveis em 12%, com forte potencial técnico para incorporação de eucalipto como fonte de matéria-prima. Logo, as perspectivas de mercado, para madeira de origem do Eucalyptus, são otimistas.
  • 8. A produção de mudas em escala industrial é uma atividade complexa e exige um demorado processo seletivo entre as melhores árvores, das quais são retirados clones que por sua vez são plantadas em gigantescos viveiros. A operação entre a escolha do clone e a entrega da muda demora mais de 60 dias e inclui até a aclimatação da planta em terreno semelhante ao do seu comprador. Nas instalações da Plantar, em Goiás, irão trabalhar 300 funcionários, além de outras 700 pessoas que, de alguma forma estarão ligadas ao empreendimento. O eucalipto estará pronto para o abate somente sete anos após o plantio. Nos últimos anos, as grandes empresas estão transferindo parte da produção de eucalipto para fazendeiros, e a iniciativa tem o objetivo de evitar grandes imobilizações patrimoniais em terras. Estatísticas da Secretaria Estadual da Fazenda revelam que os municípios cobertos com eucalipto no Vale do Jequitinhonha apresentam receita fiscal superior aos dos vizinhos que vivem exclusivamente da pecuária extensiva. Essas contas foram feitas também pelos fazendeiros que aderiram ao programa denominado Fazendeiro Florestal, com objetivo de criar alternativa de renda para seus vizinhos.
  • 9. DIVERSIFICAÇÃO Utilidades do Eucalipto: Celulose Papéis diversos (impressão, cadernos, revistas) Absorvente íntimo Papel higiênico Guardanapo Fralda descartável Viscose, tencel (roupas) Papel celofane Filamento (pneu) Acetato (filmes) Ésteres (tintas) Cápsulas para medicamentos Espessantes para alimentos Componentes eletrônicos Óleos essenciais Fármacos Produtos de higiene Produtos de limpeza Alimentos Produtos apícolas Mel Própolis Geléia Real Madeira serrada Móveis Construção Civil Brinquedos Postes e mourões Laminados, MDF, HDF, chapa de fibra, compensados Carvão e lenha Outras Utilidades: o eucalipto também remove gás carbônico (CO2) da atmosfera, contribuindo para minimizar o efeito estufa e melhorando o microclima local. Por fim, o eucalipto protege os solos contra processos erosivos, conferindo-lhes características de permeabilidade, aumentando a taxa de infiltração das águas pluviais e regularizando o regime hidrológico nas áreas plantadas. Fonte: Por Dentro do Eucalipto, da Celulose Nipo-Brasileira S.A. – Cenibra
  • 10. PROJEÇÕES ECONÔMICAS Descrição Unid Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Faturamento - - - - - - - 20.767.753 Árvore normal 95% 20.235.246 Árvore com defeito 5% 532.506 Variáveis de Venda 3,65% - - - - - - - 758.023 Pis / Cofins 3,65% - - - - - - - 758.023 ICMS (diferido) 0,0% - - - - - - - - Custos Variáveis 745.509 171.300 171.300 150.363 - - - 745.509 Muda 390.505 - - - - - - 390.505 Insumos 177.502 95.167 95.167 95.167 - - - 177.502 Manutenção 177.502 76.133 76.133 55.197 - - - 177.502 Margem de Contribuição (745.509) (171.300) (171.300) (150.363) 0 0 0 19.264.221 Custo / Despesas Fixas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Despesas administrativas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Resultado Operacional (846.309) (272.100) (272.100) (251.163) (100.800) (100.800) (100.800) 19.163.421 Rec/Desp Financeiras 91.301 80.857 67.975 54.531 55.495 56.684 58.150 5.039 Resultado antes IR (755.008) (191.243) (204.124) (196.632) (45.305) (44.116) (42.650) 19.168.460 IR / CSLL 2,28% - - - - - - - 566.389 Resultado líquido (755.008) (191.243) (204.124) (196.632) (45.305) (44.116) (42.650) 18.602.071
  • 11. PROJEÇÕES ECONÔMICAS Descrição Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Faturamento - - - - - - - 20.767.753 Árvore normal 20.235.246 Árvore com defeito 532.506 Variáveis de Venda - - - - - - - 758.023 Pis / Cofins - - - - - - - 758.023 ICMS (diferido) - - - - - - - - Custos Variáveis 171.300 171.300 150.363 - - - - 745.509 Muda - - - - - - - 390.505 Insumos 95.167 95.167 95.167 - - - - 177.502 Manutenção 76.133 76.133 55.197 - - - - 177.502 Margem de Contribuição (171.300) (171.300) (150.363) 0 0 0 0 19.264.221 Custo / Despesas Fixas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Despesas administrativas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Resultado Operacional (272.100) (272.100) (251.163) (100.800) (100.800) (100.800) (100.800) 19.163.421 Rec/Desp Financeiras 110.816 104.926 100.106 111.706 126.015 143.662 165.429 116.687 Resultado antes IR (161.284) (167.173) (151.057) 10.906 25.215 42.862 64.629 19.280.107 IR / CSLL 569.827 Resultado líquido (161.284) (167.173) (151.057) 10.906 25.215 42.862 64.629 18.710.280
  • 12. PROJEÇÕES ECONÔMICAS Descrição Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Faturamento - - - - - - - 20.767.753 Árvore normal 20.235.246 Árvore com defeito 532.506 Variáveis de Venda - - - - - - - 758.023 Pis / Cofins - - - - - - - 758.023 ICMS (diferido) - - - - - - - - Custos Variáveis 171.300 171.300 150.363 - - - - - Muda - - - - - - - - Insumos 95.167 95.167 95.167 - - - - - Manutenção 76.133 76.133 55.197 - - - - - Margem de Contribuição (171.300) (171.300) (150.363) 0 0 0 0 20.009.730 Custo / Despesas Fixas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Despesas administrativas 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 100.800 Resultado Operacional (272.100) (272.100) (251.163) (100.800) (100.800) (100.800) (100.800) 19.908.930 Rec/Desp Financeiras 152.094 155.838 162.899 189.156 221.540 261.482 310.746 266.013 Resultado antes IR (120.006) (116.262) (88.264) 88.356 120.740 160.682 209.946 20.174.943 IR / CSLL 597.388 Resultado líquido (120.006) (116.262) (88.264) 88.356 120.740 160.682 209.946 19.577.555
  • 13. FLUXO DE CAIXA (Primeiros 8 anos) (valores x 1000) Descrição Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Saldo Inicial 3.000 1.720 965 855 718 576 587 599 615 Investimento (1.100) 0 0 0 0 0 0 0 0 Saldo operacional (180) (846) (191) (204) (197) (45) (44) (43) 19.168 Receita Financeira 0 91 81 68 55 55 57 58 64 Imposto de Renda 0 0 0 0 0 0 0 0 (566) Distribuição de lucros 0 0 0 0 0 0 0 0 (18.000) Saldo final 1.720 965 855 718 576 587 599 615 1.281 Para uma visão mais realista, e que a receita financeira não apresente distorção, consideramos uma distribuição de lucro em cada ciclo de 8 anos. Os 180 mil do saldo operacional do ano zero, refere-se ao pagamento de 6% de comissão de taxa de administração. CONCLUSÃO Concluímos que os indicadores apresentam viabilidade de projeto, e mesmo considerando uma redução de 20% do valor de venda do produto, os indicadores e resultados continuam atraentes. A simulação foi efetuada considerando um plantio em área total de 110 alqueires e investimento de 3 milhões. Joinville, 28 de abril de 2009 Dagostin Assessoria Empresarial Ltda
  • 14. Waldir Dagostin –sócio gerente ANEXOS
  • 15. PREMISSAS Descrição /Parâmetros Preço do terreno alqueire 10.000 mudas ( quantidade ) alqueire 4.034 % utilização da área 80% 3.227 perdas ( replantio ) 10% Preço de venda ( 8 anos ) 60,00 Produção normal 95% Produto com defeito 5% Preço com defeito 50% 30,00 Custo muda ( plantada ) 1,00 Insumos - ano 1 alqueire 1.614 Insumos - ano 2 alqueire 865 Insumos - ano 3 alqueire 865 Insumos - ano 4 865 ( formicida e fertilizante ) Manutenção - ano 1 1.614 Manutenção - ano 2 692 Manutenção - ano 3 692 Manutenção - ano 4 502 ( combate a formiga, adubação, capina e poda ) Obs.: Quanto ao espaçamento consideramos para efeito de cálculo a projeção da Embrapa, que é a quantidade de 1.667 mudas por hectare ( 10.000 m2 ) que corresponde a 4.034 mudas por alqueire, resultando em utilização média de 6 m2 por árvore ou espaçamento de 2,45 x 2,45. Consumos conforme projeção Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Considerado 3 ciclos de 8 anos, e ao final imóvel disponível para venda Para projeção do fluxo de caixa descontado, consideramos taxa de 12% aa
  • 16. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Descrição Mês Ano Administrador ( sal + encargos ) 4.000 48.000 Engenheiro responsável 2.500 30.000 Aluguel sala 400 4.800 Contabilidade 500 6.000 Despesas de viagens 1.000 12.000 Soma 8.400 100.800 ICMS - Diferimento Artigo 4º, II, Anexo III Artigo 4º - O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na saída, de estabelecimento agropecuário, das seguintes mercadorias, quando destinadas a comercialização, industrialização ou atividade agropecuária: II - Carvão vegetal, lenha e madeira em toras, extraídos de florestas cultivadas, inclusive quando destinados a utilização como combustível em processo industrial, desde que, além do documento fiscal próprio, a operação esteja acobertada por Guia Florestal. Artigo 8º, inciso IX, Anexo III Artigo 8º - Nas seguintes operações o imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação: IX - Na saída de madeira e produtos resultantes de sua transformação entre estabelecimentos inscritos no CCICMS localizados na área de abrangência da Zona de Processamento Florestal - ZPF, instituída pela Lei nº. 10.169 de 12 de julho de 1996. Alteração 1513 - O disposto no inciso IX não se aplica quando o estabelecimento destinatário ou o remetente for enquadrado no Simples Nacional. Para os demais casos, que não se enquadrem no descrito acima, a tributação se faz da seguinte forma: De acordo com o Anexo I - Produtos com Tratamento Específico, Seção III - Lista de Produtos Primários, item 9 - Lenha e Madeira em Toras, a tributação é realizada de acordo com o Artigo 26, item III, letra "e": Artigo 26 - As alíquotas do imposto, nas operações internas e interestaduais, ...... são: III - 12% (doze por cento) nos seguintes casos: "e" - Produtos primários em estado natural, relacionados no Anexo I, Seção III.