SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
MIELOMENINGOCELE
Acadêmicos: Gabriela
Gerson
Vanessa
Waldiclei
Setembro/2016
Boa Vista-RR
DEFINIÇÃO
A mielomeningocele constitui uma malformação congênita do
sistema nervoso que ocorre no primeiro mês de gestação, ou
seja, antes mesmo que a maioria das mulheres percebam que
estão grávidas. Ela é a expressão mais grave da chamada falha de
fechamento do tubo neural do embrião.
ETIOLOGIA
GENÉTICOS
NUTRICIONAIS
AMBIENTAIS
Histórico familiar da doença.
O ácido fólico é um importante
nutriente para o desenvolvimento
saudável de um bebê.
A deficiência deste nutriente
aumenta o risco de espinha bífida e de
outros defeitos da coluna vertebral.
Exposição radiológica
FISIOPATOLOGIA
toráxica
Cerca de 25% dos casos
Toracolombar
Cerca de 40% dos casos
Cóccix
Cerca de 10% dos casos
Cervical
Cerca de 05% dos casos
FISIOPATOLOGIA
Perda completa da função
abaixo do nível da
lesão
– Paralisia flácida;
– Perda da sensibilidade;
– Arreflexia.
Problemas ortopédicos
– Desequilíbrio entre grupos
musculares;
– Deformidades ortopédicas;
– Escoliose;
– Cifose lombar;
– Cirurgias ortopédicas.
FISIOPATOLOGIA
Osteoporose
Falta de apoio e tração muscular nos ossos;
Tecido osteóide não mineralizado;
Fraturas.
Comprometimento
plexo sacral
Bexiga neurogênica;
Disfunção intestinal.
Condições
associadas
Hidrocefalia;
Má formação de Arnold Chiari;
Meduda presa;
Siringomielina.
DIAGNÓSTICO
www.fisiosaudepc.com.br
• Concentração de alfa-fetoproteína;
• Ultra-sonografia;
• Eletromiografia;
• Tomografia computadorizada;
• Ressonância magnética.
• Radiografia
TRATAMENTO CLÍNICO
• Fechamento da bolsa cística é feito dentro
das primeiras 24 a 48 horas;
Cirurgia intra-útero:
• Realizada entre a 24ª e 30ª semana de
gestação.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Período neonatal
0 à 28 dias de vida
Período Pré escolar
3 à 5 anos de vida
Avaliar a sensibilidade, motricidade,
postura em repouso, movimentos
ativos, anormalidades, deformidades e
reflexos, para programar um programa
de reabilitação adequado.
Nessa fase, as deformidades mais
esperadas são o pé eqüino varo e a
luxação congênita de quadril.
Pesquisar os grupamentos musculares
ativos para ter conhecimentos dos
músculos que poderão utilizar para
promover a independência e de quais
recursos precisará.
As dificuldades de percepção, função
de mão e indiscriminação de lateralidade
são responsáveis também por dificultar
a deambulação.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Período Escolar
Adolescência
Fase adulta
Incontinência de reto e bexiga (drenagem
vesical);
Treinamento de evacuação;
Uso correto de cadeira de rodas e muletas
(dependendo do nível da lesão.
Nessa fase, os problemas associados à coluna
vertebral voltam a preocupar e passa a ser
necessário o uso de órteses.
Nessa fase, os profissionais que
acompanharam o paciente até aqui, passam
apenas a espectadores e realizam algumas
orientações e adaptações, quando necessárias.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
T12/L1
Todos os músculos de
MMII
Flexão e rotação externa de quadril, flexão
de joelho, cifose lombar, perda dos
movimentos de MMII.
Mobilidade apenas em cadeira
de rodas.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
S2
Bíceps femural, glúteo
médio e maximo,
musculatura intrínseca do
pé.
Flexão de quadril,
dorsoflexão, dedos em
garra, hiperlordose lombar.
Marcha livre, MAFO para
tornozelo (órtese).
REFERÊNCIAS
 Dias MS. Neurosurgical causes of scoliosis in patients with
myelomeningocele: an evidence-based literature review. J Neurosurg.
2005; 103:24-25.
 Fletcher JM, Copeland K, Frederick JA et al. Spinal lesion level in spina
bifida: a source of neural and cognitive heterogeneity. J Neurosurg.
102:268-279, 2005.
 Fisioterapia neurológica, 2ª Edição, Editora Manole.
São Paulo.
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozSemiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicojessica sanielly
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson SaJaMa Jacob
 
Lesão Medular
Lesão MedularLesão Medular
Lesão MedularFelipe M
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Cleanto Santos Vieira
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 
Síndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconialSíndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconialSamuel Benjamin
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 

Mais procurados (20)

Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozSemiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
 
Bobath
BobathBobath
Bobath
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Hidrocefalia congênita
Hidrocefalia congênitaHidrocefalia congênita
Hidrocefalia congênita
 
Síndrome piramidal
Síndrome piramidalSíndrome piramidal
Síndrome piramidal
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Enfisema Pulmonar
Enfisema PulmonarEnfisema Pulmonar
Enfisema Pulmonar
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson
 
T4 formacao reticular
T4 formacao reticularT4 formacao reticular
T4 formacao reticular
 
Lesão Medular
Lesão MedularLesão Medular
Lesão Medular
 
Sensibilidade 14
Sensibilidade 14Sensibilidade 14
Sensibilidade 14
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
 
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 
Distúrbios do movimento
Distúrbios do movimentoDistúrbios do movimento
Distúrbios do movimento
 
Nervos cranianos
Nervos cranianosNervos cranianos
Nervos cranianos
 
Síndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconialSíndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconial
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 

Semelhante a Mielomeningocele: malformação congênita do sistema nervoso

Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdf
Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdfAbordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdf
Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdfpedro199229
 
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - RevisãoAmiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - RevisãoFisioterapeuta
 
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...Van Der Häägen Brazil
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2Fisioterapeuta
 
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.pptLuanMiguelCosta
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebralNay Ribeiro
 
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido FólicoGravidez Na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido FólicoJoalmeida
 
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido FólicoA gravidez na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido FólicoJoalmeida
 
Jornal Paralisia Cerebral
 Jornal Paralisia Cerebral  Jornal Paralisia Cerebral
Jornal Paralisia Cerebral tevl
 
Mesmo crescendo você pode ter baixa estatura
Mesmo crescendo você pode ter baixa estaturaMesmo crescendo você pode ter baixa estatura
Mesmo crescendo você pode ter baixa estaturaVan Der Häägen Brazil
 
Escoliose e suas formas de tratamento
Escoliose e suas formas de tratamentoEscoliose e suas formas de tratamento
Escoliose e suas formas de tratamentoTatiana Lage
 

Semelhante a Mielomeningocele: malformação congênita do sistema nervoso (20)

Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdf
Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdfAbordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdf
Abordagem da fisioterapia na espinha bifida - Original.pdf
 
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - RevisãoAmiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
 
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...
UM CRESCIMENTO ESTATURAL, NO ENTANTO, NÃO SIGNIFICA QUE UMA CRIANÇA TENHA UM ...
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
 
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido FólicoGravidez Na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
Gravidez Na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
 
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido FólicoA gravidez na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
A gravidez na Adolescência X DNT X Ácido Fólico
 
Jornal Paralisia Cerebral
 Jornal Paralisia Cerebral  Jornal Paralisia Cerebral
Jornal Paralisia Cerebral
 
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zikaMicrocefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
 
Reabilitação na anemia falciforme
Reabilitação na anemia falciformeReabilitação na anemia falciforme
Reabilitação na anemia falciforme
 
Sequencia de Moebius
Sequencia de MoebiusSequencia de Moebius
Sequencia de Moebius
 
Deficiencia fisica pc Diane
Deficiencia fisica pc DianeDeficiencia fisica pc Diane
Deficiencia fisica pc Diane
 
Mesmo crescendo você pode ter baixa estatura
Mesmo crescendo você pode ter baixa estaturaMesmo crescendo você pode ter baixa estatura
Mesmo crescendo você pode ter baixa estatura
 
Doença de legg calvé -perthers
Doença de legg calvé -perthersDoença de legg calvé -perthers
Doença de legg calvé -perthers
 
Escoliose e suas formas de tratamento
Escoliose e suas formas de tratamentoEscoliose e suas formas de tratamento
Escoliose e suas formas de tratamento
 
Mielomeningocele
MielomeningoceleMielomeningocele
Mielomeningocele
 
Anencefalia 2.0
Anencefalia 2.0Anencefalia 2.0
Anencefalia 2.0
 
Enfermagem do idoso
Enfermagem do idosoEnfermagem do idoso
Enfermagem do idoso
 
Capsulite adesiva
Capsulite adesivaCapsulite adesiva
Capsulite adesiva
 

Último

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Último (7)

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Mielomeningocele: malformação congênita do sistema nervoso

  • 2. DEFINIÇÃO A mielomeningocele constitui uma malformação congênita do sistema nervoso que ocorre no primeiro mês de gestação, ou seja, antes mesmo que a maioria das mulheres percebam que estão grávidas. Ela é a expressão mais grave da chamada falha de fechamento do tubo neural do embrião.
  • 3. ETIOLOGIA GENÉTICOS NUTRICIONAIS AMBIENTAIS Histórico familiar da doença. O ácido fólico é um importante nutriente para o desenvolvimento saudável de um bebê. A deficiência deste nutriente aumenta o risco de espinha bífida e de outros defeitos da coluna vertebral. Exposição radiológica
  • 4. FISIOPATOLOGIA toráxica Cerca de 25% dos casos Toracolombar Cerca de 40% dos casos Cóccix Cerca de 10% dos casos Cervical Cerca de 05% dos casos
  • 5. FISIOPATOLOGIA Perda completa da função abaixo do nível da lesão – Paralisia flácida; – Perda da sensibilidade; – Arreflexia. Problemas ortopédicos – Desequilíbrio entre grupos musculares; – Deformidades ortopédicas; – Escoliose; – Cifose lombar; – Cirurgias ortopédicas.
  • 6. FISIOPATOLOGIA Osteoporose Falta de apoio e tração muscular nos ossos; Tecido osteóide não mineralizado; Fraturas. Comprometimento plexo sacral Bexiga neurogênica; Disfunção intestinal. Condições associadas Hidrocefalia; Má formação de Arnold Chiari; Meduda presa; Siringomielina.
  • 7. DIAGNÓSTICO www.fisiosaudepc.com.br • Concentração de alfa-fetoproteína; • Ultra-sonografia; • Eletromiografia; • Tomografia computadorizada; • Ressonância magnética. • Radiografia
  • 8. TRATAMENTO CLÍNICO • Fechamento da bolsa cística é feito dentro das primeiras 24 a 48 horas; Cirurgia intra-útero: • Realizada entre a 24ª e 30ª semana de gestação.
  • 9. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Período neonatal 0 à 28 dias de vida Período Pré escolar 3 à 5 anos de vida Avaliar a sensibilidade, motricidade, postura em repouso, movimentos ativos, anormalidades, deformidades e reflexos, para programar um programa de reabilitação adequado. Nessa fase, as deformidades mais esperadas são o pé eqüino varo e a luxação congênita de quadril. Pesquisar os grupamentos musculares ativos para ter conhecimentos dos músculos que poderão utilizar para promover a independência e de quais recursos precisará. As dificuldades de percepção, função de mão e indiscriminação de lateralidade são responsáveis também por dificultar a deambulação.
  • 10. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Período Escolar Adolescência Fase adulta Incontinência de reto e bexiga (drenagem vesical); Treinamento de evacuação; Uso correto de cadeira de rodas e muletas (dependendo do nível da lesão. Nessa fase, os problemas associados à coluna vertebral voltam a preocupar e passa a ser necessário o uso de órteses. Nessa fase, os profissionais que acompanharam o paciente até aqui, passam apenas a espectadores e realizam algumas orientações e adaptações, quando necessárias.
  • 11. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO T12/L1 Todos os músculos de MMII Flexão e rotação externa de quadril, flexão de joelho, cifose lombar, perda dos movimentos de MMII. Mobilidade apenas em cadeira de rodas.
  • 12. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO S2 Bíceps femural, glúteo médio e maximo, musculatura intrínseca do pé. Flexão de quadril, dorsoflexão, dedos em garra, hiperlordose lombar. Marcha livre, MAFO para tornozelo (órtese).
  • 13. REFERÊNCIAS  Dias MS. Neurosurgical causes of scoliosis in patients with myelomeningocele: an evidence-based literature review. J Neurosurg. 2005; 103:24-25.  Fletcher JM, Copeland K, Frederick JA et al. Spinal lesion level in spina bifida: a source of neural and cognitive heterogeneity. J Neurosurg. 102:268-279, 2005.  Fisioterapia neurológica, 2ª Edição, Editora Manole. São Paulo.