SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Baixar para ler offline
Tétano em Bovinos
Tétano é uma doença infecciosa não contagiosa. É altamente letal e acomete todos os mamíferos. Em bovinos são
mais frequentes quando, ocorrendo em consequência da castração, feridas, cortes. O Clostridium tetani é uma bactéria e é
comumente encontrado em solos contaminados por fezes do próprios animais (mangueiras, currais, bretes, salas de
alimentação salas e de espera).
A ocorrência desta enfermidade em geral é esporádica, mas surtos têm ocorrido em bovinos após práticas de
manejo como, por exemplo, aplicação de vermífugos ou vacinas com o uso de equipamentos não higienizados
devidamente ou através da contaminação da pele por poeira ou lama durante tais práticas quando esses animais
possuírem lesões que servirão de porta de entrada para a bactéria.
 EPIDEMIOLOGIA:
-Infecção Natural;
-Fonte de infecção - solo, materiais contaminados;
-Manejos de castração, cortes, feridas – são portas de entrada para o tétano;
-Todas as espécies de animais de interesse zootécnico são sensíveis;
-Período de incubação: 2 a 20 dias.
 SINAIS CLÍNICOS:
- Rigidez progressiva da musculatura esquelética;
- Agravados por estímulos externos (sons ou toque);
- Timpanismo leve a moderado;
- Prolapso de terceira pálpebra (olhos), salivação;
- Orelhas eretas;
- Quedas;
- Opistótono (posição anormal causada por fortes espasmos (rigidez) musculares);
 ACHADOS PATOLÓGICOS:
Não há lesões significativas na necropsia e nos achados histopatológicos.
 DIAGNÓSTICO:
Histórico epidemiológico e Manifestações clínicas.
 PREVENÇÃO:
O soro antitetânico pode ser utilizado quando houver suspeita de que o animal se encontra em período de incubação
ou em casos de cirurgias (castração), porém para animais que não tenham imunidade. A vacinação deverá ser feita em
duas doses intervaladas de 06-08 semanas, reforço 06 meses após, e revacinação anual.
 CUIDADO COM AS VACINAS
No momento desse cuidado sanitário é preciso estar atento a higiene para que não haja contaminação durante o
processo, principalmente pela agulha.
 Sempre confira a data de validade da vacina;
 Confira a forma adequada de armazenamento de cada uma delas (2°C a 8°C);
 Higiene no local da vacinação, agulhas devem ser trocadas no mínimo a cada 10 animais;
 A área mais adequada para aplicação é a tábua do pescoço;
 Use a pistola em ângulo de 45 graus.
Frederico Modri Neto
Méd. Veterinário
CRMV/RS 10.060

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa
Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa
Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa Rural Pecuária
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosLeonora Mello
 
Vacinação de equinos
Vacinação de equinosVacinação de equinos
Vacinação de equinosPedro Carvalho
 
Principais Zoonoses fiocruz
Principais Zoonoses  fiocruzPrincipais Zoonoses  fiocruz
Principais Zoonoses fiocruzSocorro Carneiro
 
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)Principais doenças causadas por animais(FOLDER)
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)Maira Veruska
 
Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisDoenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisgrace correa
 
Febre aftosa slide de jardson rocha
Febre aftosa slide de jardson rochaFebre aftosa slide de jardson rocha
Febre aftosa slide de jardson rochaJARDSON ROCHA
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonoseFmodri3
 
Conhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonosesConhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonosesDessa Reis
 
Programas de Desparasitação e Vacinação em Suínos
Programas de Desparasitação e Vacinação em SuínosProgramas de Desparasitação e Vacinação em Suínos
Programas de Desparasitação e Vacinação em SuínosJob Ferreira
 
Cumaio saci 4
Cumaio saci 4Cumaio saci 4
Cumaio saci 4cumaio02
 
Doenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por BactériasDoenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por BactériasRafael Serafim
 
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.Alarindo Salvador Dos Santos
 
Endoparasitas e ectoparasitas em felinos
Endoparasitas e ectoparasitas em felinosEndoparasitas e ectoparasitas em felinos
Endoparasitas e ectoparasitas em felinosEvolução Evolução
 
Doenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoáriosDoenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoáriosMarcos Santos
 

Mais procurados (20)

Febre aftosa
Febre aftosaFebre aftosa
Febre aftosa
 
Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa
Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa
Saiba como vacinar seu gado de forma correta contra febre Aftosa
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
 
Vacinação de equinos
Vacinação de equinosVacinação de equinos
Vacinação de equinos
 
Saude Animal
Saude AnimalSaude Animal
Saude Animal
 
Principais Zoonoses fiocruz
Principais Zoonoses  fiocruzPrincipais Zoonoses  fiocruz
Principais Zoonoses fiocruz
 
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)Principais doenças causadas por animais(FOLDER)
Principais doenças causadas por animais(FOLDER)
 
Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisDoenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animais
 
Slide Micotoxinas
Slide MicotoxinasSlide Micotoxinas
Slide Micotoxinas
 
Febre aftosa slide de jardson rocha
Febre aftosa slide de jardson rochaFebre aftosa slide de jardson rocha
Febre aftosa slide de jardson rocha
 
Doenças causadas por vermes
Doenças causadas por vermesDoenças causadas por vermes
Doenças causadas por vermes
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonose
 
Conhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonosesConhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonoses
 
Programas de Desparasitação e Vacinação em Suínos
Programas de Desparasitação e Vacinação em SuínosProgramas de Desparasitação e Vacinação em Suínos
Programas de Desparasitação e Vacinação em Suínos
 
Cumaio saci 4
Cumaio saci 4Cumaio saci 4
Cumaio saci 4
 
Doenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por BactériasDoenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por Bactérias
 
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 5
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 5CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 5
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 5
 
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.
Doenca de Carbúnculo Hemático e Sintomático de Animal.
 
Endoparasitas e ectoparasitas em felinos
Endoparasitas e ectoparasitas em felinosEndoparasitas e ectoparasitas em felinos
Endoparasitas e ectoparasitas em felinos
 
Doenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoáriosDoenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoários
 

Semelhante a Tetano em Bovinos: Causas, Sinais e Prevenção

Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010prevencaonline
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose3a2011
 
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docx
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docxA toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docx
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docxCidaLaignier1
 
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)leticiaradiatelove
 
Trab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-CotucaTrab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-Cotucaeld09
 
Sanidade de caprino e ovino
Sanidade de caprino e ovinoSanidade de caprino e ovino
Sanidade de caprino e ovinoadelmosantana
 
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétanoSlide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétanolucas_12
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentosrob1805
 
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018vacinacaoanimalrec
 
18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopachecoAgroTalento
 
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemJoana Darc Calado
 
Leishmaniose
Leishmaniose Leishmaniose
Leishmaniose 3a2011
 

Semelhante a Tetano em Bovinos: Causas, Sinais e Prevenção (20)

Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Toxoplasmose folder
Toxoplasmose folderToxoplasmose folder
Toxoplasmose folder
 
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docx
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docxA toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docx
A toxoplasmose é uma parasitose amplamente disseminada na natureza.docx
 
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)
Estudos de casos da faculdade 2018 (Sarna Otodécica)
 
Hepatite vírica dos patos
Hepatite vírica dos patosHepatite vírica dos patos
Hepatite vírica dos patos
 
Trab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-CotucaTrab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-Cotuca
 
Sanidade de caprino e ovino
Sanidade de caprino e ovinoSanidade de caprino e ovino
Sanidade de caprino e ovino
 
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétanoSlide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Clostridioses
ClostridiosesClostridioses
Clostridioses
 
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
Treinamento Vacinação Antirrábica - Recife // 2018
 
18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco18workshop beefpoint renatopacheco
18workshop beefpoint renatopacheco
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Tétano
TétanoTétano
Tétano
 
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
 
Toxoplamose.pptx
Toxoplamose.pptxToxoplamose.pptx
Toxoplamose.pptx
 
Leishmaniose
Leishmaniose Leishmaniose
Leishmaniose
 
Parasitoses
ParasitosesParasitoses
Parasitoses
 

Mais de Frederico Modri Neto

Tipos de processos na fabricação de rações
Tipos de processos na fabricação de raçõesTipos de processos na fabricação de rações
Tipos de processos na fabricação de raçõesFrederico Modri Neto
 
Orientação para amenizar vazio outonal
Orientação para amenizar vazio outonalOrientação para amenizar vazio outonal
Orientação para amenizar vazio outonalFrederico Modri Neto
 
Forma correta de retirar a silagem do silo
Forma correta de retirar a silagem do siloForma correta de retirar a silagem do silo
Forma correta de retirar a silagem do siloFrederico Modri Neto
 
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhos
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhosAplicação correta do brinco de identificação em rebanhos
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhosFrederico Modri Neto
 
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagem
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagemUso de antibióticos vs e selante na hora da secagem
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagemFrederico Modri Neto
 

Mais de Frederico Modri Neto (9)

Tipos de processos na fabricação de rações
Tipos de processos na fabricação de raçõesTipos de processos na fabricação de rações
Tipos de processos na fabricação de rações
 
Orientação para amenizar vazio outonal
Orientação para amenizar vazio outonalOrientação para amenizar vazio outonal
Orientação para amenizar vazio outonal
 
Queijo serrano artesanal
Queijo serrano artesanalQueijo serrano artesanal
Queijo serrano artesanal
 
Edema de úbere
Edema de úbereEdema de úbere
Edema de úbere
 
Forma correta de retirar a silagem do silo
Forma correta de retirar a silagem do siloForma correta de retirar a silagem do silo
Forma correta de retirar a silagem do silo
 
Pré dipping e pós dipping
Pré dipping e pós dippingPré dipping e pós dipping
Pré dipping e pós dipping
 
Higiene da ordenha
Higiene da ordenhaHigiene da ordenha
Higiene da ordenha
 
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhos
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhosAplicação correta do brinco de identificação em rebanhos
Aplicação correta do brinco de identificação em rebanhos
 
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagem
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagemUso de antibióticos vs e selante na hora da secagem
Uso de antibióticos vs e selante na hora da secagem
 

Último

PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Último (20)

PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

Tetano em Bovinos: Causas, Sinais e Prevenção

  • 1. Tétano em Bovinos Tétano é uma doença infecciosa não contagiosa. É altamente letal e acomete todos os mamíferos. Em bovinos são mais frequentes quando, ocorrendo em consequência da castração, feridas, cortes. O Clostridium tetani é uma bactéria e é comumente encontrado em solos contaminados por fezes do próprios animais (mangueiras, currais, bretes, salas de alimentação salas e de espera). A ocorrência desta enfermidade em geral é esporádica, mas surtos têm ocorrido em bovinos após práticas de manejo como, por exemplo, aplicação de vermífugos ou vacinas com o uso de equipamentos não higienizados devidamente ou através da contaminação da pele por poeira ou lama durante tais práticas quando esses animais possuírem lesões que servirão de porta de entrada para a bactéria.  EPIDEMIOLOGIA: -Infecção Natural; -Fonte de infecção - solo, materiais contaminados; -Manejos de castração, cortes, feridas – são portas de entrada para o tétano; -Todas as espécies de animais de interesse zootécnico são sensíveis; -Período de incubação: 2 a 20 dias.  SINAIS CLÍNICOS: - Rigidez progressiva da musculatura esquelética; - Agravados por estímulos externos (sons ou toque); - Timpanismo leve a moderado; - Prolapso de terceira pálpebra (olhos), salivação; - Orelhas eretas; - Quedas; - Opistótono (posição anormal causada por fortes espasmos (rigidez) musculares);  ACHADOS PATOLÓGICOS: Não há lesões significativas na necropsia e nos achados histopatológicos.  DIAGNÓSTICO: Histórico epidemiológico e Manifestações clínicas.  PREVENÇÃO: O soro antitetânico pode ser utilizado quando houver suspeita de que o animal se encontra em período de incubação ou em casos de cirurgias (castração), porém para animais que não tenham imunidade. A vacinação deverá ser feita em duas doses intervaladas de 06-08 semanas, reforço 06 meses após, e revacinação anual.  CUIDADO COM AS VACINAS No momento desse cuidado sanitário é preciso estar atento a higiene para que não haja contaminação durante o processo, principalmente pela agulha.  Sempre confira a data de validade da vacina;  Confira a forma adequada de armazenamento de cada uma delas (2°C a 8°C);  Higiene no local da vacinação, agulhas devem ser trocadas no mínimo a cada 10 animais;  A área mais adequada para aplicação é a tábua do pescoço;  Use a pistola em ângulo de 45 graus. Frederico Modri Neto Méd. Veterinário CRMV/RS 10.060